“A minha independência não pode ser posta em causa por ninguém”, diz Centeno, in LUSA e TVI Notícias, 25-07-2025

O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, diz respeitar a decisão do Governo de não ser reconduzido, garante que sai sem “desilusões” e responde às críticas sobre a sua atuação dizendo que a independência do banco não mudou.

Numa entrevista à RTP, esta sexta-feira, o atual governador disse que sempre foi independente na sua atuação.

“A minha independência não pode ser posta em causa por ninguém, eu sempre usei aquilo que é a massa crítica do banco para os trabalhos que foram divulgados. O banco não mudou de atitude”, defendeu-se, numa resposta às críticas de que tem sido alvo de não ter liderado a instituição com independência.

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Dia da Bandeira, 25 de Julho de 2025, por Frederico Duarte Carvalho, in Facebook

(Hoje é o dia da bandeira. Olhem para as cinco quinas dentro dos cinco escudos. 5×5 dá 25. Hoje é o dia 25. Olhem depois, à volta das quinas e dos escudos os 7 castelos. Estamos em Julho, o mês 7.

Hoje, dia 25 de Julho faz anos que, em 1109, nasceu o primeiro rei de Portugal. Dia de Santiago. A 25 de Julho de 1139, no dia em que D. Afonso Henriques fez 30 anos, venceu a Batalha de Ourique e sagrou-se rei de Portugal.

Rei do País que tem hoje esta bandeira, com os mesmos cinco escudos das cinco quinas e dos sete castelos. 25 de Julho é a data inscrita na nossa bandeira, que mesmo verde e vermelha, tem o azul e branco da primeira bandeira, a de D. Afonso Henriques.

Hoje, 25 de Julho, não podendo ser Dia de Portugal, ao menos que se diga que é o Dia da Bandeira)

Comentador (major-general Carlos Branco) “passa-se” com Pedro Bello Moraes e abandona a CNN Portugal, in A Televisão

O major-general Carlos Branco está de saída da CNN Portugal, depois de uma discussão em direto com o pivô Pedro Bello Moraes.

Não me restava outra alternativa que não fosse a de cessar a minha colaboração“, anunciou o comentador nas redes sociais, citado pelo jornal Correio da Manhã, acusando ainda Bello Moraes de ter um “desempenho medíocre e desastrado” e de ser um exemplo de como os jornalistas não se devem comportar.

A discussão entre ambos aconteceu no dia 10 de julho, durante uma entrevista no programa CNN Meio-Dia, e deveu-se a uma discórdia em relação à situação geopolítica da Ucrânia e da Rússia.

Eu tenho de fazer o contraditório do que vai dizer“, disse na altura Pedro Bello Moraes.

Não, não tem de fazer o contraditório. Nesse caso vamos entrar num debate e eu começo a fazer-lhe perguntas“, respondeu o major-general.

Sempre que eu ouço – isto é factual – qualquer iniciativa que haja para a Ucrânia, o senhor general esvazia como ausente de sentido, inconsequente, precipitada. Sempre. É a sua linha de raciocínio e de abordagem“, insistiu o pivô.

Isto que está a dizer não é correto“, defendeu-se Carlos Branco. “Eu estou aqui para ser entrevistado. Não estamos aqui para ouvir a sua opinião (…) O senhor tem de fazer contraditório, mas utilizando coisas verdadeiras. Não vem dizer aqui que a Rússia está isolada, quando a Rússia não está isolada internacionalmente. Isto que está a dizer é absolutamente incorreto“, referiu.

Com os ânimos completamente exaltados, o major-general disse ainda que a noção das relações internacionais por parte de Pedro Bello Moraes “está absolutamente inquinada“.

POÈME LIBERTÉ | Paul Eluard | Tradução de Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira

 

Sur mes cahiers d’écolier
Sur mon pupitre et les arbres
Sur le sable de neige
J’écris ton nom

Sur toutes les pages lues
Sur toutes les pages blanches
Pierre sang papier ou cendre
J’écris ton nom

Sur les images dorées
Sur les armes des guerriers
Sur la couronne des rois
J’écris ton nom

Sur la jungle et le désert
Sur les nids sur les genêts
Sur l’écho de mon enfance
J’écris ton nom

Sur les merveilles des nuits
Sur le pain blanc des journées
Sur les saisons fiancées
J’écris ton nom

Sur tous mes chiffons d’azur
Sur l’étang soleil moisi
Sur le lac lune vivante
J’écris ton nom

Sur les champs sur l’horizon
Sur les ailes des oiseaux
Et sur le moulin des ombres
J’écris ton nom

Sur chaque bouffées d’aurore
Sur la mer sur les bateaux
Sur la montagne démente
J’écris ton nom

Sur la mousse des nuages
Sur les sueurs de l’orage
Sur la pluie épaisse et fade
J’écris ton nom

Sur les formes scintillantes
Sur les cloches des couleurs
Sur la vérité physique
J’écris ton nom

Sur les sentiers éveillés
Sur les routes déployées
Sur les places qui débordent
J’écris ton nom

Sur la lampe qui s’allume
Sur la lampe qui s’éteint
Sur mes raisons réunies
J’écris ton nom

Sur le fruit coupé en deux
Du miroir et de ma chambre
Sur mon lit coquille vide
J’écris ton nom

Sur mon chien gourmand et tendre
Sur ses oreilles dressées
Sur sa patte maladroite
J’écris ton nom

Sur le tremplin de ma porte
Sur les objets familiers
Sur le flot du feu béni
J’écris ton nom

Sur toute chair accordée
Sur le front de mes amis
Sur chaque main qui se tend
J’écris ton nom

Sur la vitre des surprises
Sur les lèvres attendries
Bien au-dessus du silence
J’écris ton nom

Sur mes refuges détruits
Sur mes phares écroulés
Sur les murs de mon ennui
J’écris ton nom

Sur l’absence sans désir
Sur la solitude nue
Sur les marches de la mort
J’écris ton nom

Sur la santé revenue
Sur le risque disparu
Sur l’espoir sans souvenir
J’écris ton nom

Et par le pouvoir d’un mot
Je recommence ma vie
Je suis né pour te connaître
Pour te nommer

Liberté

(Continua)

Paul Éluard
Tradução de Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira
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