A VERDADE EXPOSTA: Como os líderes americanos TRAÍRAM o mundo – Jeffrey Sachs

01/08/2025O | Economista de renome mundial Jeffrey Sachs apresenta uma exposição contundente sobre como a política externa dos EUA, impulsionada por suas próprias elites políticas e complexo militar-industrial, traiu a paz global, a estabilidade econômica e a cooperação multilateral. Nesta análise reveladora, Sachs explica como o expansionismo agressivo de Washington, as guerras intermináveis e a manipulação de instituições globais como a OTAN e o FMI levaram o mundo ao caos.

⚠️ Sachs argumenta que a liderança dos EUA está entrando em colapso internamente, desencadeando uma nova ordem multipolar liderada por nações como China, Rússia e o Sul Global. Com a ascensão dos BRICS, a transição de uma economia unipolar dominada pelos EUA para um sistema financeiro global desdolarizado está se acelerando. 👉 Se você quer entender:

  • Por que a hegemonia dos EUA está entrando em colapso
  • Como a expansão da OTAN alimentou a instabilidade global
  • A crescente influência da Iniciativa Cinturão e Rota (BRI) da China
  • Por que a Europa está perdendo sua soberania ao se alinhar cegamente aos interesses dos EUA
  • Como seria um mundo pós-dólar

…então esta é uma análise imperdível de um dos principais intelectuais públicos do mundo. 🎯 Sachs não mede palavras ao dissecar a fragmentação geoeconômica, a crise do imperialismo neoliberal e como a política externa americana, impulsionada pela elite, isolou o Ocidente da ordem mundial multipolar em rápida ascensão.

Na calçada de Copacabana, Rio de Janeiro

Retirado do Facebook | Mural de “Carioca sem Filtro”

Não sei ao certo se essa foto foi tirada nos anos 60 ou já no comecinho dos 70. Mas também… será que faz tanta diferença assim? Porque o que ela carrega não é apenas um registro de tempo — é um jeito de viver que parece cada vez mais distante. A calçada de Copacabana, com suas ondas em preto e branco, ainda está lá. Mas as pessoas… ah, as pessoas já não andam assim.

A moça que caminha no primeiro plano não está fazendo pose. Ela só está vivendo. Não tem preenchimento labial, nem lente nos dentes, nem celular na mão. O cabelo está preso com simplicidade, a bolsa balança leve, o short de cintura alta abraça a silhueta sem exageros. Não tem nada gritando por atenção — e, talvez por isso mesmo, tudo nela se destaca. A beleza não está na tentativa. Está na naturalidade.

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A Rapariga Alta | Manuel S. Fonseca

Publicada há uma semana no Weekend (Jornal de Negócios) aqui está uma crónica que é uma sentida homenagem a raparigas altas.

A Rapariga Alta

Não se deixem enganar. No mais recatado, sóbrio e sereno dos seres humanos pode esconder-se um vulcão fremente, labaredas e lava incandescente.
Vejam o poeta T. S. Eliot. Epítome da modernidade, era um verde vale de conservadorismo, quase timidez, vestido com a elegância de um fatinho de quatro peças, como o descrevia Virginia Wolf: chapéu redondo, abotoadíssimos casaco, colete e calças.


O erotismo era um cavalo alado que jamais pensaria visitá-lo. Eliot casara virgem e tão mal, com Vivienne Haigh-Wood, que não só a noite de núpcias, conta a lenda, foi dormida num cadeirão do convés do barco da lua de mel, como depois, em 1928, convertido ao anglicanismo, essa forma pela qual os ingleses nacionalizaram o catolicismo, o poeta fez voto de castidade.
Vivienne não escondeu sequer a infidelidade ao poeta de «Waste Land». Bertrand Russell era visita da casa e, no que filosoficamente entendia como uma contribuição para a terapia do casal, proporcionava penetrantes favores à dama com que Eliot não tinha, lá por baixo, a mínima química.

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Henrique Neto | Imigração e Economia

O tema da imigração, em grande crescimento entre nós, tem sido ultimamente muito debatido e com boas razões no que toca ao seu crescimento sem controlo, mas de forma menos inteligente e até algo primária naquilo que se relaciona com a economia. Nomeadamente através da ideia muito defendida de que as empresas precisam de mais trabalhadores o que, infelizmente, é afirmado sem levar em conta os desafios do nosso modelo económico. Por exemplo, se basearmos a nossa economia numa esmagadora maioria de pequenas empresas comerciais, como restaurantes, cafés e pastelarias, ou no turismo, em salários baixos e baixa produtividade, os imigrantes são uma necessidade. Mas se pensarmos que o futuro da economia estará no progresso tecnológico, na automação e robotização industrial e na verdadeira reforma da administração ´pública, então os novos imigrantes, com menos formação do que a média dos portugueses, servem apenas para perpetuar os níveis de pobreza que já temos.

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