– escreve Pierre Lellouche, ex-secretário de Estado francês para Assuntos Europeus e ex-presidente da Assembleia Parlamentar da OTAN, em entrevista ao Le Figaro.
Contos marcados pela melancolia Novo livro de Lourenço Cazarré reúne trabalhos publicados entre 1984 e 2022
I Forjado no dia a dia do jornalismo, em estilo direto, permeado por imagens poéticas e, às vezes, bem-humoradas, embora um tanto niilistas, mas quase sempre marcadas pela melancolia, o livro Contospelotenses (Florianópolis, Editora Insular, 2025), do gaúcho Lourenço Cazarré (1953), nascido em Pelotas, reúne 16 trabalhos publicados em obras anteriores do autor, entre 1984 e 2022. Para o crítico e ensaísta André Seffrin, igualmente gaúcho, mas de Júlio de Castilhos, a obra reúne “histórias de solidão, melancolia, medo, morte; de perseguições e cercos, de encontros e desencontros, de desesperos e crimes de paixão, crimes bárbaros e demais encrencas da humana liça. E nelas o suspense campeia sob o teto de uma áspera poesia”, diz no prefácio.
EUA, CIA e o 25 de Novembro 1975 Este texto é baseado apenas em documentos desclassificados e revelam programas clandestinos de apoio a forças anti-comunistas na instablidade após o golpe de Estado de 25 de Abril de 1974.
Os Estados Unidos prepararam um programa de apoio militar clandestino a sectores anti-comunistas do exército e outras forças em Portugal quando se falava na possibilidade de uma guerra civil em 1975, na sequência do golpe de Estado de 25 de Abril de 1974, revelam documentos tornados públicos pelo Departamento de Estado americano.
Transcrições de reuniões, memorandos e propostas de acção ao mais alto nível do Governo americano tornam claro que o major Melo Antunes, um dos dirigentes da facção moderada das Forças Armadas portuguesas conhecida então por “Grupo dos Nove”, estava ciente do plano, tendo estabelecido um canal de comunicação “privado” com os Estados Unidos pouco antes de 25 de Novembro de 1975, data em que acções armadas eliminaram forças de esquerda ou ligadas ao Partido Comunista.
Elle avait un QI de 228, le plus haut jamais enregistré officiellement selon le Guinness World Records — plus qu’Einstein, plus que Hawking, plus que n’importe qui.
Elle s’appelait Marilyn vos Savant — un nom qui semblait déjà annoncer son destin.
À 10 ans, elle avait déjàlu les 24 volumes de l’Encyclopædia Britannica.
Et pas seulement lus — elle les avait compris et mémorisés.
On imagine souvent les génies suivant le même chemin : grandes universités, laboratoires, recherche scientifique.
A empatia é ensinada nas escolas da Dinamarca desde o início da década de 1990. É uma disciplina obrigatória, na qual todos são incentivados a partilhar, a colocarem-se no lugar do outro. Ali aprende-se a lidar com as emoções, a enfrentar a vida em sociedade de modo positivo e a construir com segurança o caminho para a felicidade. Autora do livro “Educar à Maneira Dinamarquesa”, publicado recentemente em Portugal, Jessica Joelle Alexander partilha com a SIC Notícias os temas centrais deste “guia prático para educar crianças confiantes e autónomas, à semelhança das pessoas mais felizes do mundo”.
Lavrov fala sobre os contactos com os EUA acerca do diálogo sobre os pontos de atrito bilaterais
Existem muitos pontos de atrito nas relações russo-americanas, que herdamos da administração anterior dos EUA. Teremos de limpar os destroços durante muito tempo. Com a chegada da nova administração, sentimos a disponibilidade da sua parte para retomar o diálogo. Ele está a decorrer, mas não tão rapidamente como gostaríamos.
A parte americana recebeu as nossas propostas, tanto sobre a diplomacia imobiliária como sobre a aviação. Presentemente, estão em curso contactos de trabalho sobre a possibilidade de dar continuidade ao diálogo. Nós, com o Secretário de Estado Marco Rubio, compreendemos a necessidade de uma comunicação regular. Isto é importante para discutir a questão ucraniana e para avançar na agenda bilateral. Por isso, estamos a comunicar por telefone, e estamos também prontos para realizar encontros pessoais, quando necessário.
Consideramos que a conclusão do conflito é impossível sem ter em conta os interesses russos e sem erradicar as suas causas primárias. A questão da pertença da Crimeia está encerrada para a parte russa.
Moscovo, 08 nov 2025 (Lusa) – O governo russo lamentou hoje ainda não ter recebido explicações dos Estados Unidos da América sobre o anúncio feito no final do mês passado pelo Presidente norte-americano sobre a retoma de testes de armas nucleares.
“Ainda não recebemos nenhuma explicação por vias diplomáticas sobre o que quis dizer Donald Trump ao anunciar a retoma de testes nucleares”, disse Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, citado pela agência EuropaPress.
Se Bruxelas se apropriar dos ativos russos congelados, não será apenas um crime, mas o golpe final na ordem financeira do pós-guerra. O pretexto legal é risível. A cobertura moral desapareceu. O que resta é roubo — puro e simples, político, irreversível, disfarçado de papel timbrado da Comissão Europeia.
De Wever, o primeiro-ministro belga, recebeu o detonador. Se ele aprovar a apropriação dos ativos, a Euroclear se tornará um cenário de crime. E a Europa, outrora um continente construído sobre tratados e confiança, se tornará a guardiã de capital mais perigosa do mundo. O Fundo para a Ucrânia, criado para financiar Kiev até 2027, já está se esgotando. Dos € 50 bilhões prometidos inicialmente, restam apenas € 18 bilhões.
O Senado norte-americano aprovou, por 51 votos contra 47, uma resolução para anular as tarifas generalizadas impostas por Trump a mais de uma centena de países. A decisão – apoiada inclusive por quatro senadores republicanos – representa um claro desafio ao atual presidente e à sua política económica fortemente protecionista.
Embora a medida ainda precise de aprovação na Câmara dos Representantes e possa ser vetada por Trump, o voto no Senado envia um sinal político poderoso: há crescente resistência dentro dos EUA à guerra comercial global e ao aumento de custos para consumidores e indústrias.
Eduardo Barroso, médico, sobrinho de Mário Soares e mandatário de Mendes por Lisboa, diz que vai procurar convencer muitos “fiéis eleitores do PS” de que não estarão a “trair” a sua ideologia por votarem no candidato que o PSD apoia: “É um democrata e cumpridor da Constituição, isso basta”. Marques Mendes diz que um PR não serve para demitir ministros, mas para exigir resultados
Oh, que famintos beijos na floresta, E que mimoso choro que soava! Que afagos tão suaves! Que ira honesta, Que em risinhos alegres se tornava! O que mais passam na manhã e na sesta, Que Vénus com prazeres inflamava, Melhor é exprimentá-lo que julgá-lo, Mas julgue-o quem não pode exprimentá-lo.
A pianista Maria João Pires, de 81 anos, está a vender a propriedade de Belgais, nas proximidades de Castelo Branco, onde fundou o emblemático Belgais Center for Arts. O espaço, criado em 1999, foi durante mais de duas décadas um símbolo da sua visão humanista da arte e da educação, promovendo o encontro entre música, natureza e comunidade. Agora, a artista prepara-se para encerrar esse capítulo da sua vida.
Em entrevista à Renascença, a pianista explicou que encara a venda como uma mudança natural. “As coisas têm de continuar. Não significa que seja igual, mas que haja um aproveitamento positivo”, afirmou. A pianista acredita que Belgais deve manter-se fiel à sua vocação artística e pedagógica, e não ser transformado numa simples residência privada. “É importante que as coisas continuem para o que foram feitas”, sublinhou.
O cabo-verdiano Moisés Rodrigues venceu, na terça-feira, as eleições para presidente da Câmara de Brockton, Massachusetts, Estados Unidos, e prometeu unir a comunidade, numa primeira declaração de vitória.
“É ótimo que eu seja cabo-verdiano, mas seremos uma só cidade. Há apenas uma comunidade e essa comunidade é a cidade de Brockton”, disse, citado pela edição eletrónica do jornal Enterprise.
O portal de informação local abre o artigo indicando que “Brockton elegeu o seu primeiro presidente da câmara negro na história da cidade, numa eleição histórica”.
O adversário Jean Bradley Derenoncourt reconheceu a derrota, “por 271 votos”, informou.
Há vitórias que valem mais do que o cargo conquistado. A eleição de Zohran Mamdani como primeiro muçulmano a liderar Nova Iorque é uma dessas. Não é apenas a escolha de um prefeito – é um símbolo político e cultural que ecoa muito além das fronteiras da cidade.
Num país que, durante décadas, olhou com desconfiança para a comunidade islâmica, sobretudo após o “esquema” do 11 de Setembro, ver um homem com raízes em Uganda e na Índia, filho de imigrantes, ocupar o cargo máximo da cidade mais emblemática dos Estados Unidos é um marco histórico e moral. Nova Iorque, tantas vezes espelho das contradições americanas, mostra agora o seu rosto mais cosmopolita e maduro.
20/05/2025 |In this never-before-heard interview, Albert Einstein reveals a theory he never published — not about gravity or relativity, but about your soul. This cinematic exploration dives into Einstein’s hidden reflections on life after death, the unified field, consciousness beyond the brain, and why your soul doesn’t live in your head… but in the field of energy and memory that surrounds all life. Combining science with spirituality, this interview guides you through profound truths about reincarnation, love beyond death, and the reason you’ve never truly been alone. Discover what Einstein could not say in textbooks — the truth your soul has always known.
Em 2025, a extrema-direita ganhou ou consolidou poder em sete países e registou resultados históricos noutros cinco, marcando a maior vaga autoritária desde os anos 1930
Inoculação informativa, políticas sociais e contacto estruturado reduzem significativamente o apoio à extrema-direita.
Finlândia reverteu uma vaga de direita radical; captura institucional torna reversão quase impossível.
O padrão fatal repete-se: conservadores aliam-se com extremistas pensando controlá-los, são purgados em dois anos, abrindo o terreno para décadas de ditadura
Os “cordões sanitários” na Europa Ocidental ainda resistem, mas a pressão aumenta quando 20% dos eleitores são sistematicamente excluídos do poder
É urgente aplicar políticas redistributivas e comunicação unitária antes que a janela se feche.
Eu e dois modelos, ChatGPT e Claude, passámos semanas (na escala da inteligência humana; horas na escala da inteligência artificial) a analisar centenas de estudos, dezenas de programas de prevenção e os casos mais recentes de resistência democrática. A conclusão dá esperança — e urgência. Existem soluções com evidência para travar a extrema-direita, mas a janela de oportunidade fecha rápido.
Os canais oficiais dizem que o 25 de Abril representou a libertação da ditadura, mas que só após o 25 de Novembro o «regime democrático» ficou consagrado. Será verdade? Que ideologia se afirmou e que classes comemoram, no 25 de Novembro, a contrarrevolução?
No livro Do 25 de Novembro aos Nossos Dias, a historiadora Raquel Varela e o investigador Adriano Zilhão propõem-nos uma análise histórica da revolução e da contrarrevolução do ponto de vista dos trabalhadores que fizeram a primeira – e sofreram a segunda.
A Associação Portuguesa de Urbanistas (APU) tem vindo a apresentar ao Governo e à Assembleia da República uma série de medidas estratégicas no sentido de reforçar a eficácia do planeamento territorial e solucionar a crise da habitação. Entre elas estão, por exemplo, melhorar a articulação da política de solos com a fiscalidade e aumentar a capacidade de produção de habitação.
As propostas, apresentadas no documento conjunto “Território com Futuro” e que é subscrito por várias associações profissionais, incluem:
Há 508 anos, Martinho Lutero enviou as famosas 95 Teses anexadas a uma carta a Alberto de Mainz, Arcebispo de Mainz, tornando-se este monge agostiniano na principal referência da Reforma Protestante.
Ter posto em causa dogmas da Igreja católica e, sobretudo, a autoridade do Papa, foi a heresia que fez mais pelo progresso e pela emancipação do pensamento do que todas as verdades aceites até aí.
Guerra nuclear – Há quem prefira a morte dos que odeia à vida dos que ama. E só uma insurreição mundial impedirá a competição nuclear! Normalizados os ensaios da Coreia do Norte, o regresso da Rússia e dos EUA, está a encontrar abúlica a opinião pública.
Palestina – Há, nas democracias que resistem, quem rejeite os dois Estados e sustente a guerra, que só terminará com a eliminação de Israel ou o genocídio dos Palestinos. Não há ali bons e maus, só maus. E quem recusa o direito internacional e a ONU.
EUA –Trump, enquanto aguarda o Nobel da Paz/2026, apoia Netanyahu na invasão de Gaza, vai afundando barcos e tripulantes da Venezuela, por suspeita de transportarem droga, prepara a invasão militar do País e lança o caos nas relações internacionais.
31/10/2025 Fidias Podcast In this episode of the Fidias Podcast, Member of the European Parliament Fidias Panayiotou sits down with world-renowned economist and professor Jeffrey Sachs for a deep and eye-opening conversation about global politics, economics, and the future of humanity. Sachs breaks down how power, education, and economic development have shaped today’s world — from the rise of China and India to the challenges facing Europe and the United States. He also shares candid insights on U.S. foreign policy, the Ukraine war, global inequality, and the urgent need for diplomacy in an age of nuclear danger.
A amizade vive do idêntico e do contrário, sustenta a claridade dos dias. A qualquer momento, perto ou longe, liga a memória e os afectos. Povoa a solidão. Fortalece. Suspensos pelos seus laços conseguimos saltar sobre o fundo dos abismos. ANTÓNIO BORGES COELHO
Redação, 01 nov 2025 (Lusa) – O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo considerou hoje “curioso” que o acusem de ser de esquerda quando já o posicionaram à direita, criticando “maniqueísmos” e “velhos rótulos” de quem apenas quer “alimentar a intriga”.
“Há quem me acuse de ser de esquerda. Curioso: outros, antes, acusavam-me de ser de direita, por ser militar”, argumentou o almirante na reserva, durante uma intervenção esta noite na 5.ª edição da Festa Portuguesa 2025, que decorre em Thônex, na Suíça.
O candidato a Belém – que já recebeu esta crítica do adversário e líder do Chega, André Ventura – manifestou-se orgulhoso do seu passado e “das suas origens”, e considerou que essas classificações revelam apenas ideias presas “no tempo”.
Uma sondagem para as eleições presidenciais coloca Henrique Gouveia e Melo fora da liderança. O estudo da Intercampus para o Correio da Manhã mostra Luís Marques Mendes na frente, com 16,6% das intenções de voto, seguido de perto por André Ventura, com 15,8%, e Gouveia e Melo, com 15,4%.