Desfiles, festas populares e manifestações marcaram as comemorações do 51.º aniversário do 25 Abril de 1974 que decorreram em todo o País, através de uma forte participação popular, com destaque para o grande desfile na Avenida da Liberdade, em Lisboa.
Este vasto conjunto de iniciativas comemorativas da Revolução de Abril, promovido maioritariamente por autarquias locais e estruturas do movimento associativo, teve uma forte participação popular, demonstrando que o espírito do 25 de Abril continua bem enraizado na sociedade portuguesa.
Finished today’s travel and arrived to find the locals setting up to celebrate Liberation Day. In a saner nation than mine, that means the day they overthrew fascism, not the day they imposed crazy tariffs.
I first visited Portugal almost 50 years ago, working at the Banco de Portugal for three months. Back then many people wondered whether their two-year-old democracy would survive. It has. And these days I, like millions of others, wonder whether democracy will survive in America.
“Em abril de 1974 eu era professora, militante do PCP, ativista da CDE, dirigente dos Grupos de Estudo do Pessoal Docente (fundadores dos sindicatos de professores) e, então, casada com o dirigente político da CDE José Tengarrinha, libertado de Caxias pela Revolução. Neste testemunho não posso prescindir de uma breve referência ao período histórico imediatamente anterior. Porque me confronto, diariamente, com uma espécie de manto de silêncio sobre as atrocidades da ditadura, a troco da exibição da festa dos cravos; e porque, em meu entender, o 25 de Abril não teria passado de um golpe militar, nem chegado ao Largo do Carmo, já com uma revolução em marcha, se não houvesse uma predisposição dos portugueses para o derrube de um regime, cujas políticas vinham tendo crescentes e expressivas respostas populares e das forças da oposição. Como chegámos ao 25 de Abril? Exauridos.
Como as palavras contam, impõe-se que agradeça à Dr.ª Maria João Baptista o grato convite para abrir a sessão evocativa do 25 de Abril, realizada pela Assembleia Municipal, que decorreu, hoje, na Sala de Sessões, nos Paços do Concelho de Cabeceiras de Basto, a terra da minha alma.
Recordar Abril de 74 nunca se revelou tão premente, agora que os ecos da dominação, da escravatura, da mentira descarada transvertida de bonomia se infiltraram entre nós e fazem pose nos lugares mais insuspeitos. Assim, ninguém está desobrigado de denunciar alto os nomes dos que de bom grado esquecem os direitos humanos para servir o superior interesse da sua ganância e ambição. Usando as palavras claras da Clara Ferreira Alves “não ponho flores nesse cemitério”. Com a voz que me resta, lembrei o excecional texto de Manuel Alegre “Rosas Vermelhas”, como ele “nunca pude suportar a sujeição”.
A Revolução dos Cravos foi a mais profunda revolução social da Europa do pós-guerra até aos dias de hoje. O incrível tornou-se quotidiano. Portugal foi então, a par do Vietname, o centro do mundo. Naqueles 19 meses, de tantas lutas políticas – e sim a luta política é feita de embates, acalorados, dissensos frontais, programas abertamente distintos -, o traço claro deste novo país foi a participação de milhões de pessoas na vida política, social e cultural do país. Nunca tanta gente na história de Portugal decidiu tanto e nunca a política foi tão democrática.
Podemos elencar aqui o fim da guerra colonial, o fim da ditadura, da censura, das prisões políticas, do partido único, centenas de fábricas ocupadas em autogestãos, as cooperativas, as nacionalizações de bancos, as greves de solidariedade, o ensino unificado, o serviço nacional de saúde, a segurança social… De repente havia um país.
Como era a Ditadura Salazarista. Convém relembrar os “esquecidos”. VIVA O 25 DE ABRIL, SEMPRE! (vcs)
“Anda por aí gente com saudades da velha portugalidade. Saudades do nacionalismo, da fronteira, da ditadura, da guerra, da PIDE, de Caxias e do Tarrafal, das cheias do Tejo e do Douro, da tuberculose infantil, das mulheres mortas no parto, dos soldados com madrinhas de guerra, da guerra com padrinhos políticos, dos caramelos espanhóis, do telefone e da televisão como privilégio, do serviço militar obrigatório, do queres fiado toma, dos denunciantes e informadores e, claro, dessa relíquia estimada que é um aparelho de segurança.
Às quatro da manhã, quando a promessa de um novo dia ainda vinha por terras da França, levantava-se da cama e ia para o campo, levando até a erva meia dúzia de porcas cuja fertilidade ele e a mulher se alimentavam.
Viviam desta escassez meus avós maternos, da pequena criação de porcos que depois do desmame eram vendidos aos vizinhos da aldeia. Azinhaga era o seu nome, na província do Ribatejo.
Eles se chamavam Jerónimo Melrinho e Josefa Caixinha esses avós, e eram analfabetos um e outro. No inverno, quando o frio da noite apertava ao ponto de a água dos cântaros gelar dentro de casa, eles recolhiam os leitões mais fracos das pocilgas e os levavam para a sua cama.
A Colónia Penal do Tarrafal foi criada pelo Governo de Salazar ao abrigo do Decreto-Lei n.º 26. 539, de 23 de Abril de 1936.
Seis meses depois, em 18 de Outubro, os primeiros presos saíram de Lisboa, no paquete Luanda, com destino ao que viria a ser o «Campo da Morte Lenta», na ilha de Santiago, em Cabo Verde. Aquele navio era normalmente usado para transporte de gado proveniente das colónias e os porões utilizados para esse efeito foram transformados em camaratas. Depois de uma escala no Funchal e de uma outra em Angra do Heroísmo, para recolher mais alguns detidos e / ou largar os menos perigosos, e no fim de uma viagem em condições degradantes, foram 152 os que desembarcaram, no dia 29, em fila indiana, antes de percorrerem os 2,5 quilómetros que os separavam do destino final.
Depois, foi o que se sabe: histórias de terror, 32 pessoas por lá morreram e o Campo durou até 1954. Foi reactivado em 1961 quando começou a Guerra Colonial, como «Campo de Trabalho do Chão Bom», para receber prisioneiros oriundos das colónias. Durou até 1974.
Gostei dele à primeira, mas foi um sentimento que se foi aprofundando ao sabor de todas as coisas corajosas que o ouvi dizer ou que escreveu e que tive oportunidade de ler. Falo, por exemplo, de textos em que o papa Francisco defendeu princípios e valores que os partidos, a que chamam de extrema-esquerda, já não se atrevem a defender. Porque já ninguém tem espaço para verdadeiramente pôr em causa o mercado ou o liberalismo. Estamos todos enfiados até ao pescoço nele e já não concebemos um mundo de igualdade e de autêntica distribuição de riqueza. Seria uma vertigem para a qual pouquíssimos estão preparados. Mas Francisco defendeu isso mesmo e usando todas as palavras que agora são proibidas e tidas como extremistas.
Indignamente, o parlamento alemão excluiu a Rússia e a Bielorrússia das celebrações em Berlim da importantíssima efeméride do octogésimo aniversário da derrota do nazi-fascismo, a 9 de maio de 1945 (ver artigo sobre o tema aqui).
Já antes a Rússia fora, da mesma indigna forma, excluída da celebração do “Dia D” no norte de França. Nunca tive pulsões germanófobas. Do que pude ir aprendendo sobre o assunto, relacionei sempre a tragédia alemã da primeira metade do século muito mais com as recomposições imperiais do capitalismo do que com qualquer vocação “nazista” intrínseca ao povo alemão. Não creio, aliás, que existam vocações intrínsecas a qualquer povo – expressão já de si tão complexa (esta de “povo”) que não precisamos de complicá-la ainda mais.
John Maynard Keynes, barão de Keynes (Cambridge, 5 de junho de 1883 — Tilton, East Sussex, 21 de abril de 1946) foi um economistabritânico e membro do Partido Liberal cujas ideias mudaram fundamentalmente a teoria e prática da macroeconomia, bem como as políticas económicas instituídas pelos governos. Ele fundamentou as suas teorias noutros trabalhos anteriores que analisavam as causas dos ciclos econômicos, refinando-as enormemente e tornando-se amplamente reconhecido como um dos economistas mais influentes do século XX e o fundador da macroeconomia moderna.[1][2][3][4]O trabalho de Keynes é a base para a escola de pensamento conhecida como keynesianismo, bem como suas diversas ramificações.
O coronel Carlos Matos Gomes combateu nas três frentes da guerra colonial e ganhou duas Cruzes de Guerra. Foi Capitão de Abril. Nesta entrevista, falou do livro autobiográfico ‘Geração D’.
Carlos Matos Gomes faleceu hoje, 13-04-2025, no Hospital Cuf-Tejo.
Chega a Moçambique como militar com 20 anos. Qual era a experiência de África para um miúdo nascido em Vila Nova da Barquinha?
A experiência de África que eu tinha era a de ter muitos colegas oriundos da África portuguesa que estudaram comigo no Colégio de Tomar.
De toda a África portuguesa?
De toda. De Moçambique, de Angola, da Guiné, de Cabo Verde. Até de fora de África, pois também de Timor havia. De maneira que não tinha nenhuma noção de racismo. Tinha a ideia de que éramos portugueses, todos iguais.
No Colégio de Tomar havia essa camaradagem entre os miúdos?
Havia, sim. Toda a gente se praxava uns aos outros e convivíamos de manhã à noite. Havia negros que estavam no grupo de forcados, havia outros que representavam figuras históricas portuguesas, como o Gualdim Pais. E, portanto, é um choque tremendo quando chego a África e vejo aquilo que era a exploração e a violência do racismo contra os africanos que não eram cidadãos portugueses, porque não tinham direitos. Eram recrutados para fazer trabalhos de obras públicas e não eram pagos. Eram explorados nos seus coletivos agrícolas. Eram agredidos…
É um choque, mas, como conta no livro, não chegou a África com aquele ideal de que ia defender Portugal, defender a pátria.
A minha geração chega a África e já não tem a noção de que a pátria era do Minho a Timor e nem tem a noção da defesa do regime. Tem a noção de pertencemos a uma nação e a um povo que é europeu e que está inserido na história da Europa. Portanto, aquilo que vai ser a guerra para a minha geração é uma questão política. O regime que existe aqui neste país tem que resolver este problema, que é o problema de uma guerra, como todos os outros regimes tinham resolvido, como a República tinha resolvido na Grande Guerra. Mal, a vários títulos, mas mantendo Portugal no seio da Europa e das políticas europeias. O que não aconteceu com a recusa de integrar o movimento descolonizador. (continua)
La ciudad de Valencia llegó a ser la segunda población con más habitantes de la península, unos 75.000 habitantes, sólo superada por la ciudad nazarí de Granada, por lo que este siglo XV es conocido como el Siglo de Oro valenciano. La convivencia de las diferentes culturas, el carácter comercial y abierto de la ciudad, la explosión cultural y humanista de su cultura… hicieron de Valencia una de las ciudades más permisivas de Europa.
António de Jesus e Silva , Augusto Porfírio Fragoso , Cid Manata Pires , Dr.Miguel Coelho dos Reis , José António de Carvalho , Prof. Abílio Madeira Martins , Tiago Madeira Martins , Vítor Manuel Coelho da Silva, 06-09-2013
CALÃO MINDERICO – PORTUGUÊS
Letra A
Abecê – Poucos ( são muito abecê = são muito poucos ) Abobrar – Descansar Abrilense – Cuco Achega – Funcionário dos Correios ( mulher ) Migança ( homem ) nota : do apelido da primeira-chefe do Correio de Minde Adegueira – Vasilha ; pipa ( vid. Tavares ) Adueiro – Castanheiro ( vid. Tavares ; por dar uma das madeiras mais usadas em aduelas Agadanhar . Apanhar ; colher ; furtar Agoirento – Mocho Aguentas(Os…) – Os ombros Albertinas – Bolachas Aldeia Grande – Ourém Aleluia – Pedra de grande peso ; tudo o que represente peso Alentejas – Azinhas Alexandre – Coxo Alexandrino – Fotógrafo Alexandrinas – Fotografias( do nome de um fotógrafo que durante anos tirou fotos ” à la minuta ” na Feira de Sant’Ana Alhandra(O de …) – O lume ; o fósforo ; uma fogueira – O de Alhandra preto=carvão Alhoa – Praga ( Jordou pela d’el rei na piação da Alhoa = seguiu pela estrada a rogar pragas ) Alqueire ancho – Moio ; o equivalente a sessenta alqueires
Quando Vincent Van Gogh deixou este mundo em 1890, considerava-se um fracasso. Vendera apenas três quadros em toda a sua vida e o mundo via-o como um perdedor sem talento.
Mas a sua cunhada, Johanna Van Gogh, recusou-se a deixar o seu trabalho desaparecer.
Primeiro perdeu o marido Theo, o único que acreditou em Vincent. Viúva e com um filho pequeno herdou 400 quadros de um artista desconhecido e um apartamento em Paris. O que é que ela fez? Vendeu tudo e apostou no Van Gogh.
Transformou sua casa em uma pensão para sobreviver, mas no seu tempo livre escreveu cartas, organizou exposições e publicou a correspondência entre Vincent e Theo.
Em 1905, conseguiu o impensável: organizou uma grande exposição de Van Gogh em Amsterdã. O mundo finalmente viu o que Vincent deixou para trás.
Se hoje conhecemos Van Gogh, é graças a uma mulher que se recusou a esquecer.
Après cinquante ans de mariage, je me suis un jour penché sur ma femme et, d’un regard pensif, je lui ai dit : « Il y a cinquante ans, nous vivions dans une petite maison modeste, conduisions une vieille voiture, nous couchions sur un canapé-lit et regardions un téléviseur noir et blanc de 10 pouces. Mais chaque nuit, je m’endormais auprès d’une jeune femme de 23 ans pleine de vie et de beauté.
Aujourd’hui, nous vivons dans une maison de 500 000 dollars, je conduis une voiture de 45 000 dollars, j’ai un grand lit et une télévision à écran large. Mais je dors maintenant avec une femme de 69 ans. Il me semble que tu ne tiens plus ta part de notre pacte. »
Parece não restarem muitas dúvidas de que os líderes europeus não têm nas suas mentes uma estratégia de dissuasão, mas sim outra mais exigente em meios, para além de ser mais perigosa.
O debate em redor do rearmamento da Europa passou a dominar as manchetes dos jornais e a abertura de telejornais. A Europa está desarmada, qual capuchinho vermelho prestes a ser triturado pelos dentes afiados do lobo mau, que um dia virá de leste. Mas a realidade dos factos é que nem a Europa está desarmada nem a psicose de massas artificialmente fabricada se justifica com uma ameaça russa em aproximação, desprovendo de sentido a urgente corrida armamentista que se anuncia como inevitável e em que a Europa se prepara para embarcar.
Historiador José Manuel Garcia vai dar segunda-feira uma conferência na Vidigueira sobre o descobridor do caminho marítimo para a Índia. Iniciativa é da Câmara Municipal e do Ministério da Cultura.
Vasco da Gama é associado a Sines, mas também à Vidigueira. Qual o papel destas duas terras alentejanas na vida do grande navegador português?
Sines e Vidigueira tiveram a maior relevância na vida de Vasco da Gama. Sines porque foi a sua terra natal, pois nasceu no castelo provavelmente em 1466. Foi essa mesma vila que em 1499 ele pediu ao rei como recompensa do feito extraordinário de ter descoberto o caminho marítimo para a Índia. D. Manuel I prometeu doar-lhe Sines em 24 de dezembro de 1499, mas infelizmente ele não pode ficar com a vila porque D. Jorge, governador da Ordem de Santiago, se opôs a tal doação.
Retirado do Facebook | Mural de “Amigos depois dos 60”
É um processo de despedidas constantes—de quem você era, de como caminhava, de quem um dia amou. A cada aniversário, um novo rosto no espelho, um corpo que carrega marcas do tempo e um coração que precisa se libertar dos medos, das culpas e das amarras do passado.
Envelhecer exige coragem. É aprender a caminhar sozinho, a acordar sem esperar nada de ninguém. É se olhar no espelho e não se reconhecer, mas ainda assim se aceitar.
É entender que algumas partidas são definitivas e que, para seguir adiante, é preciso chorar até secar por dentro—esvaziar-se de tudo o que foi, para dar espaço ao que ainda pode ser.
Porque, no fim, a vida não é apenas sobre perder.
É também sobre deixar novos sorrisos brotarem, permitir que novas esperanças nasçam e encontrar beleza no que ainda está por vir.
Uma das mais dolorosas aprendizagens durante estes mais de três anos de guerra na Ucrânia tem sido a de confrontar-me com o trágico declínio da honorabilidade académica e do brio intelectual, tanto nas instituições universitárias como nos meios de comunicação social.
É com tristeza que tenho acompanhado o modo como professores, investigadores e jornalistas têm violado o imperativo de “imparcialidade homérica”, expressão cunhada por Hannah Arendt para definir uma virtude específica da tradição espiritual do Ocidente: a capacidade de analisar com objetividade a realidade, a natureza das situações, e os motivos dos agentes coletivos e individuais, mesmo no quadro de conflitos violentos.
O escritor brasileiro Machado de Assis rompe com o idealismo romântico de toda uma geração de escritores (por exemplo José de Alencar) e inagura uma outra escola literária: o realismo.
Mas, além desse mérito, ele também é conhecido como o mestre da ironia, recurso do qual usa e abusa na maioria de suas histórias.
Um prémio próximo de um milhão de euros para quem conseguir decifrar a escrita da civilização do Vale do rio Indo, que habitou uma área que corresponde atualmente ao noroeste da Índia e ao sul do Paquistão durante a Idade do Bronze. Foi esse o desafio lançado no estado indiano de Tamil Nadu.
“Para incentivar a investigação, o Governo vai oferecer um milhão de dólares”, anunciou o governador do estado, MK Stalin, nas cerimónias do centenário da descoberta desta civilização, em janeiro deste ano.
Para melhorarem a sua situação estratégica e colocarem os opositores numa posição desvantajosa, as grandes potências provocam crises deliberadamente, de risco calculado, com o intuito de explorar as vulnerabilidades dos rivais. Isso exige uma definição clara e cuidadosa dos objetivos políticos a atingir. A potência desafiadora procura criar ao opositor uma situação insustentável que o leve a empenhar-se, normalmente contrariado. Isso foi evidente quando os EUA apoiaram militarmente os mujahidins, levando à intervenção soviética no Afeganistão, em 1979. O então Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA durante a presidência de Jimmy Carter, Zbigniew Brzeziński nunca escondeu essa intenção.
Trump não tem medo do “imperialismo russo” e pretende negociar um Acordo de Paz para o conflito ucraniano que poderia ter sido obtido em 2022.
A UE e os dirigentes europeus, em maioria, mostraram ao longo de três anos completos a sua incapacidade de tentar resolver um conflito baseados na constante mentira propalada de que “a Rússia quer atacar a Europa”, porque Putin tem uma política de ambições imperialistas.
É o padrão natural do impulso de toda forma e da trajetória do movimento da vida.
“A sutileza humana jamais engendrará invenção mais bela, mais simples ou mais direta do que a Natureza porque nas invenções dela nada é faltante, nada é supérfluo.” ~ Leonardo da Vinci
Sócrates foi acusado de ser ateu e de se associar aos sofistas, ensinando os jovens a serem selvagens e desrespeitosos e, com isso, corrompendo a juventude.
O filósofo também foi acusado de ser contra a democracia, por estimular as pessoas a pensar, questionar as regras e desenvolver o lado intelectual.
O Conselho dos Quinhentos, órgão político democrático ateniense, condenou Sócrates à morte por ele não ter acreditado nos deuses da cidade. Porém, ele poderia ter outra opção de pena. O pensador disse que preferia a morte do que desmerecer toda a sua capacidade filosófica. Após sua condenação, Sócrates foi levado para a prisão ateniense, onde passou seus últimos dias calmo, acompanhado pelos seus discípulos mais próximos. Diferente do que muitos esperavam, ele não tentou fugir nem pediu clemência. Sua firmeza perante a morte surpreendeu até seus inimigos, pois ele via seu destino não como um castigo, mas como a consequência natural do seu compromisso com a verdade e a virtude.
Os Beatles, compostos por John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e Geoger Harrison, marcaram uma era da história mundial da música;
A banda britânica tem vários êxitos no currículo com músicas como “Hey Jude”, “Strawberry Fields Forever”, “Lucy In the Sky with Diamonds”, entre outras”;
“A Day in the Life” é considerada a melhor música da banda segundo a ciência, estudada por vários musicólogos.
Os Beatles, o icónico quarteto de Liverpool que moldou a música pop e a cultura mundial, continuam a desafiar análises convencionais devido ao impacto sem precedentes da sua obra.
Caros antigos alunos, estimados antigos professores, caros Irmãos de La Salle, antigos funcionários e bons amigos de La Salle:
Remetemos hoje a edição on line do Boletim Nº 18 da Associação de Antigos Alunos La Salle de Portugal. Nele damos especial enfoque à missão La Salle em Moçambique.
A vinda do Director do Colégio La Salle da Beira, Irmão Sebastião Lopes Pereira, aos Centros La Salle de Portugal, e à ONG lassalista SOPRO, e à nossa Associação de Antigos Alunos foi acontecimento de grande alegria para todos nós, porque representou a fraternidade e universalidade lassalista e os valores que nos são comuns: nos processos de educação, no amor às crianças (a exemplo do Senhor de La Salle que deixou tudo para se dedicar às crianças mais desfavorecidas dos bas-fonds parisienses e de França), nos compromissos cívicos, na partilha com as dores e progressos da humanidade. Parafraseando Fernando Pessoa: ” tenho em mim todas as dores do mundo” e “tenho em mim todos os progressos do mundo”.
Lisboa, 4 de fevereiro de 2025 | Maria Teresa Horta, a última das «Três Marias». Patrícia Reis, biógrafa da escritora, diz que «Maria Teresa é para sempre».
A Contraponto Editores manifesta publicamente a mais profunda tristeza pela morte de Maria Teresa Horta, aos 87 anos, uma das personalidades mais influentes e inspiradoras do nosso tempo. Defensora incansável da liberdade e dos direitos das mulheres, numa altura em que assumir essa luta exigia uma determinação inabalável, Maria Teresa Horta deixa uma obra marcante que merece continuar a ser lida e admirada por várias gerações.
“Pandora é uma figura central na mitologia grega, famosa por protagonizar o mito da “Caixa de Pandora”, uma narrativa que busca explicar a origem dos males no mundo. De acordo com os antigos gregos, Pandora foi a primeira mulher criada por Zeus, o rei dos deuses, como parte de um plano para punir a humanidade devido ao roubo do fogo celestial por Prometeu.
Zeus ordenou a Hefesto, o deus da forja, que moldasse Pandora a partir do barro. Ela foi dotada de uma beleza extraordinária e recebeu dons especiais dos outros deuses do Olimpo. Afrodite concedeu-lhe encanto e graça, Atena deu-lhe habilidades manuais e Hermes, astúcia e a habilidade da persuasão. Seu nome, Pandora, significa “a que possui todos os dons”, refletindo os presentes divinos que ela recebeu.
(Escrevi este texto há anos. Agora, que se comemora o centenário do nascimento do grande Carlos Paredes, ocorreu-me que talvez não fosse má ideia republicá-lo).
Era o início da década de 60. Estávamos no casino da Figueira da Foz – então chamado Casino Peninsular -, num camarim do Salão Nobre. Os meus companheiros afinavam as guitarras; o Zeca tratava ternamente a sua Fender Stratocaster recém-adquirida, o meu irmão ensaiava acordes com a energia habitual, eu fazia exercícios de aquecimento. Era então um garoto, que tocava em público com uma autorização especial que me qualificava com o patusco título de “ajudante de músico”. Nada de profissionalismos, que a família, como mandava a prudência do tempo, impunha estudos para um emprego “a sério”.
O Presidente da República felicitou este sábado o antigo chefe de Estado António Ramalho Eanes pelo seu 90.º aniversário, destacando que “serviu Portugal”, e ainda o faz, em várias dimensões, colocando “o interesse nacional sempre em primeiro lugar”.
Numa mensagem publicada em texto, áudio e vídeo no ‘site’ da Presidência, Marcelo deixa “duas palavras muito sentidas, embora muito breves, para felicitar o senhor Presidente António Ramalho Eanes pelos seus 90 anos, que são, larguissimamente, anos vividos ao serviço de Portugal”.
Leonardo di Ser Piero da Vinci , mais conhecido como Leonardo da Vinci, foi um polímata florentino do Renascimento italiano. Foi ao mesmo tempo pintor, anatomista, arquiteto, paleontólogo, botânico, escritor, escultor, filósofo, engenheiro, inventor, músico, poeta e urbanista.
Marcello Mastroianni and Nastassja Kinski were two of the most captivating figures in European cinema during the 1960s and 1970s, and their pairing exuded a level of sophistication and timeless elegance that became emblematic of the era.
Mastroianni, already a well-established icon of Italian cinema, had become synonymous with a style that blended effortless charm and understated refinement. His roles in La Dolce Vita (1960) and 8½ (1963) solidified his status as one of the most recognizable faces in international cinema. Kinski, known for her striking beauty and versatility, rose to prominence in the 1970s, gaining recognition with roles in films such as Paris, Texas (1984) and Tess (1979), where her presence radiated both innocence and sensuality. Their collaboration in The Amorous Adventures of Moll Flanders (1965) captured their natural on-screen chemistry, epitomizing the romantic yet intellectual allure of European cinema.
David Lodge (1935-2025) foi um mestre do romance satírico britânico e a sua obra encerra uma análise plena de ironia da sociedade em que vivemos, desmascarando a vaidade, a hipocrisia e a mesquinhez que a cada passo encontramos. Discípulo de Jonathan Swift ou de Henry Fielding, seguiu as pisadas de Evelyn Waugh, de Graham Greene ou até de Chesterton, fazendo chegar até nós o saudável espírito de um cristão inconformista, empenhado em distinguir o essencial e o acessório, pondo em primeiro lugar o sentido crítico e o respeito mútuo.
👉-O latim é uma língua antiga que se originou na região do Lácio, na Itália, por volta do século VII a.C. Os romanos expandiram o uso do latim pela Europa Ocidental e Oriental durante o Império Romano, que durou de 27 a.C. a 476 d.C. O latim era a língua da política, da cultura, da religião e da ciência nesse período.
O latim clássico era a forma padrão e culta do latim, usada pelos escritores, filósofos e oradores mais famosos, como Cícero, Virgílio, Horácio e Ovídio. O latim clássico tinha uma gramática complexa, com cinco declinações, seis casos, três gêneros, três números, quatro conjugações e seis tempos verbais. O latim clássico era escrito em um alfabeto de 23 letras, derivado do alfabeto etrusco, que por sua vez era derivado do alfabeto grego.
A cidadã nascida Mnesarete, em Téspias, Beócia, depois conhecida, em Atenas e em toda Grécia como Frinéia, foi uma rica cortesã, muito conhecida em sua época, por volta do séc. IV.
Uma das mais belas mulheres, usou de tamanha inteligência seus talentos culturais e corporais ao ponto de oferecer-se para patrocinar a reconstrução dos muros de Tebas, com a condição de que escrevessem nos muros novos:
“Destruído por Alexandre e restaurado por Frinéia”. Obviamente não aceitaram …
As termas romanas eram recintos públicos destinados a banhos típicos da civilização romana.
Nas antigas vilas romanas, os banhos eram chamados de balnea ou balneum.
Eram banhos públicos com salas reservadas para atividades ginásticas e recreativas.
Eles também eram considerados locais de encontro e eram frequentados por pessoas que não tinham condições de ter um em sua casa, como plebeus ou escravos.
Mário Soares desempenhou um papel decisivo na política portuguesa da segunda metade do século XX. Por formação, cultura, carisma, senso, interveio na definição do regime em que vivemos. Desempenhou o papel que escolheu desempenhar e essa é uma demonstração da sua personalidade, apenas está ao alcance dos talentosos. Demonstrou uma qualidade pouco comum: o da coragem histórica. É uma das grandes figuras da nossa História sem ser, nem ter querido ser santo ou herói.
Um provérbio africano ensina que a cabra come onde está amarrada. A transposição desta sabedoria para a grande política tomou o nome de realpolitik. Que é uma outra forma de designar o pragmatismo.
Mário Soares é o exemplar mais sofisticado do político português pragmático, juntamente com Melo Antunes e o processo político português a partir de 25 de Abril de 1974 desenrolou-se subordinado ao pragmatismo, ao anti-idealismo desses dois homens que perceberam onde a “cabra” estava amarrada, onde tinha que comer e viver e da cerca de onde não podia sair. Ou, na afirmação de Gil Vicente na Farsa de Inês Pereira, representada pela primeira vez no Convento de Cristo em Tomar: Antes quero asno que me leve do que cavalo que me derrube.
Ao ver chegar o 25 de Abril de 1974, Mário Soares, que recebera a herança política da República e vivera as tensões da política do Estado Novo na Guerra Civil de Espanha, da tensão entre as fações pró-Aliados e pró-Eixo na Segunda Guerra, os jogos que levaram os Aliados a preferirem manter Salazar e a ditadura no governo em vez do risco de um regime mais ou menos democrático trazer comunistas para a zona do poder, que assistira à troca dos Açores pela entrada na NATO; o apoio dos Estados Unidos pós Kennedy à guerra colonial, não tinha dúvidas que o novo regime e os novos políticos iriam ser sujeitos a um exame de admissão a um clube reservado a sócios credenciados.
Rodrigo de Sousa e Castro, subscritor do Documento dos Nove, foi um dos “vencedores” do 25 de novembro, tal como Vasco Lourenço, presidente da “Associação 25 de Abril”, organização que não vai estar presente na cerimónia que a Assembleia da República vai fazer no próximo dia 25.
Com a indiscutível autoridade que a sua posição em 1975 lhe concede, escreveu no Twitter esta síntese brilhante, que vale a pena ler :
“O VI governo, que vigorou antes (desde setembro de 1975) e após o 25 de novembro até ao I governo constitucional (julho de 1976), tinha elementos do PS, PPD/PSD e PCP e ainda militares e independentes.
A Constituinte manteve-se exactamente na mesma, antes e depois do 25N.
Lisboa, 15 nov 2024 (Lusa) – A Associação 25 de Abril recusou o convite do presidente da Assembleia da República para assistir à sessão comemorativa do 25 de Novembro no parlamento por considerar que representa uma “clara deturpação dos acontecimentos vividos” na caminhada do MFA.
“A História não pode ser deturpada. Nós, os principais responsáveis pela consumação do 25 de Abril, com a aprovação da Constituição da República, não o permitiremos!”, salienta-se numa nota da Associação 25 de Abril, com data de quinta-feira, assinada pelo seu presidente, Vasco Lourenço.
Para a associação, a decisão dos deputados de comemorar apenas o 25 de Novembro, além da Revolução dos Cravos, “provoca uma enorme e clara deturpação dos acontecimentos vividos na caminhada para o cumprimento do Programa do MFA”.
Celeste Caeiro foi a mulher que, a dia 25 de Abril de 1974, distribuiu cravos pelos militares que davam o passo derradeiro da Revolução. Morreu hoje aos 91 anos de idade.
Morreu esta sexta-feira, aos 91 anos de idade, Celeste Caeiro, a mulher que se eternizou no dia 25 de Abril de 1974 ao distribuir cravos pelos militares – um ato que acabou por se tornar símbolo da Revolução.
Découvrez l’allégorie qui défie notre perception du monde.
Dans le livre VII de “La République”, Platon présente l’une des allégories les plus célèbres et les plus profondes de la philosophie occidentale : le mythe de la grotte.
Ce récit n’est pas seulement un récit fascinant, mais aussi un outil puissant pour comprendre la théorie de la connaissance et la perception de la réalité, concepts centraux dans la pensée platonique.
“Querer ser livre é também querer livres os outros.”
“O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos.”
“Nada, portanto, nos limitava, nada nos definia, nada nos sujeitava, nossa ligação com o mundo, nós é que as criávamos, a liberdade era nossa própria substância.”
“Era-me mais fácil imaginar um mundo sem criador do que um criador carregado com todas as contradições do mundo.”
A humanidade é masculina e o homem define a mulher não em si, mas relativamente a ele: ela não é considerada um ser autônomo.”
“É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta.”
“Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância.”
As cosmogonias na Antiguidade refletem profundamente as identidades culturais de cada civilização, com cada povo construindo suas próprias narrativas de criação baseadas em seu contexto cultural, social e religioso. A maneira como o mundo era compreendido e explicado por cada civilização servia não só para dar sentido à existência, mas também para afirmar o papel e a identidade únicos de cada cultura no mundo.
Nathalie apareceu pela primeira vez em telas francesas em 1988 no filme Drole D’endroit Pour Une Rencontre ao lado de Gérard Depardieu e Catherine Deneuve. Mas foi apenas com um pequeno papel no filme La Petite Voleuse que sua carreira tomou força.
Produziu vários top singles: Popular, Mon Ange e a mais famosa de todas, Hasta Siempre, uma música cubana homenageando o revolucionário Che Guevara.
A Fontana di Trevi, situada em Roma, é um dos monumentos mais icônicos e fascinantes do mundo. Não é apenas uma fonte de água qualquer, mas uma representação grandiosa de mitologia e arte barroca. O monumento foi concluído em 1762, sob a supervisão do arquiteto Nicola Salvi, mas sua construção começou décadas antes, em 1732, por ordem do Papa Clemente XII.
Físicamente, rápido como una gacela y fuerte y potente como una pantera. Técnicamente, poseía un magnífico manejo ambidiestro y tenía magia en ambas piernas. Y en cuanto a juego, era tan versátil, que era capaz de desempeñarse prácticamente en cualquier posición del campo, llegando a jugar hasta de arquero.
Velocidad, potencia, explosión, fortaleza física, definición, gol, pases, asistencias, regate, desborde, desequilibrio, conducción, distribución, visión, generación de juego, remate, disparo de media y larga distancia, dominio ambidiestro, juego aéreo, tiros libres, malabates, acrobacias, versatilidad, polivalencia, además de carácter y fortaleza mental, y a todas esas virtudes sumenle que era un jugador sumamente determinante, que aparecía siempre en los momentos más importantes.
A Ponte Arkadiko, também conhecida como Ponte de Kazarma, é uma ponte micênica em arco de pedras que se localiza na Grécia, na região de Argólida. Estima-se que tenha sido construída por volta de 1.300 a.C., na Idade do Bronze.
A ponte é feita de matacões calcários e pedras menores encaixadas sem argamassa. Tem 22 metros de comprimento, 5,6 metros de largura e 4 metros de altura.
A Ponte Arkadiko é uma das pontes em arco mais antigas ainda em uso e pode ser atravessada regularmente, embora principalmente por turistas.
Uma história nova e essencial da Europa Central, os territórios dos Reinos do Meio cujas desavenças tantas vezes estiveram no centro da história mundial.
Martyn Rady escreveu a história definitiva da Europa Central, mostrando que esta região foi sempre mais do que a zona divisória entre o Ocidente e o Oriente. Aos centro-europeus devemos a Reforma e o Romantismo, o desenvolvimento da filosofia do Renascimento e do Iluminismo e a criação de alguns dos movimentos artísticos mais importantes do século XX. Baseada em toda uma vida de investigação e estudo, esta obra narra como nenhuma outra a história impressionante da Europa Central ao longo de dois mil anos e explica-nos o porquê da sua importância extraordinária para os assuntos globais.
“Guerra e Paz”, uma das obras mais monumentais da literatura mundial, escrita por Liev Tolstói entre 1865 e 1869, é um retrato épico da sociedade russa durante as guerras napoleônicas, mas vai muito além de uma narrativa de eventos históricos. O romance oferece uma profunda meditação sobre a natureza humana, a guerra, o destino e o papel do indivíduo na história.
Estrutura e Narrativa
Tolstói não se limita a uma estrutura convencional. Ao contrário, “Guerra e Paz” mescla elementos de romance, ensaio filosófico e historiografia. Os capítulos alternam-se entre descrições minuciosas de batalhas e a vida íntima de diversas famílias aristocráticas russas. A vasta gama de personagens — como o introspectivo Pierre Bezukhov, o idealista Príncipe André Bolkonsky, e a complexa Natasha Rostova — representa uma rica tapeçaria de emoções e perspectivas.
As grandes catástrofes sempre inquietaram e suscitaram a curiosidade do ser humano. O debate em torno do Terramoto de 1755 tem razões para não se esgotar. No dia 1 de Novembro de 2005 comemorou-se o seu 250.º aniversário.
Para além disso, acresce nas nossas consciências o panorama de turbulência política, religiosa e civilizacional que tem dominado a história recente. O Grande Terramoto, à semelhança de outras catástrofes, esteve na origem de uma vasta produção cultural e intelectual, colocando em destaque os modos de pensamento e as polémicas dominantes de então. Evocar esta história significa colocar na ribalta as controvérsias setecentistas, abrindo novas perspectivas sobre as implicações da efeméride, mas também sobre os paralelismos que é possível estabelecer com a actualidade.
29/09/2023 • MÉXICO | Hola, en este video voy a tratar de explicar cuál fue la situación política, social y religiosa en el Imperio Romano del siglo 4 que es cuando se realiza el que quizá sea el Concilio Cristiano más importante de toda la historia del Cristianismo: El Concilio de Nicea.
Vamos a echarle un vistazo a lo que era la situación del Imperio Romano que sufrió, por así decirlo, una serie de calamidades y dramáticas transformaciones fruto de sus propias contradicciones internas, crisis en el modo de producción esclavista, la propagación del colonato y su inevitable decadencia, así como la corrupción imperante en el poderoso ejército.
El sectarismo y luchas violentas entre cristianos, invasiones bárbaras, revueltas palaciegas, entre otros muchos factores, contribuyeron a la rápida degradación del Imperio. Y en medio de este desorden, de este, digamos, desmoronamiento de las bases del Imperio, emerge la figura de Constantino I “El Grande”, que, en un intento por detener el desmoronamiento del Imperio, convoca a un Concilio como un modo desesperado para conservarlo unido.
¿Qué sucedió realmente en este importante Concilio? ¿Cuál fue su resultado?
Estamos a viver um período em que a retórica do império conhece poucas limitações. Numa matéria especial sobre “A América e o império”, o número de Agosto da revista londrina Economist perguntou se os Estados Unidos estariam, na eventualidade de “mudanças de regime…efectuadas pacificamente” no Irão e na Síria, “realmente preparados para arcar com o fardo do homem branco em todo o Médio Oriente”. A resposta dada foi que isto era “improvável” — o compromisso americano para com o império não ia tão longe. O que é significativo, entretanto, é que a questão tenha chegado a ser perguntada.
Le couloir menant à la chambre funéraire de Ramsès VI, située dans la Vallée des Rois, est un passage solennel et majestueux, creusé dans la roche vivante à plus de 90 mètres de profondeur.
Les murs sont décorés de bas-reliefs complexes et de peintures vives représentant des scènes tirées de textes sacrés, tels que le Livre des morts et l’Amduat, qui décrivent le voyage du pharaon dans l’au-delà. Les inscriptions invoquent la protection et garantissent sa renaissance éternelle. Le plafond étoilé représente le ciel nocturne, symbole du cycle de la vie, de la mort et de la résurrection. Le couloir aboutit à la grande salle funéraire, où se trouve son imposant tombeau.
Ramsès VI était un pharaon de la 20e dynastie, fils de l’important pharaon Ramsès III et de la grande épouse royale Isis Ta-Hemdjert, il régna de 1145 à 1136 av.
Sa sépulture, dans la Vallée des Rois, se trouve à côté de celle de Toutânkhamon.
19/06/2022 • ALGÉRIE – La KABYLIE: une région phare dans le monde BERBÈRE, située dans le Nord de l’Algérie. Terre de montagnes densément peuplées, elle est entourée de plaines littorales à l’ouest et à l’est, au nord par la Méditerranée et au sud par les Hauts Plateaux. Une région historique, riche d’un patrimoine matériel et immatériel unique dans l’Afrique du nord. Voyage Vidéo.
21/07/2023 • DJEMILA – Roaming between the ruins of five ancient Roman cities in Algeria. Three of these cities are listed as UNESCO World Heritage Sites: Timgad, Djémila, Tipasa.
Life In Algeria: History, Culture, Tradition, Cuisines and More