«Numa notável crónica, Daniel Deusdado demonstrou de modo fundamentado e convincente a insensatez da insistência em construir na Margem Sul qualquer aeroporto complementar ao da Portela (DN, 07 03 2021). Mesmo antes da pandemia, todo este processo – que agora ainda fica mais desfocado com o ressuscitar da falsa opção entre Montijo e Alcochete – estava à partida programado para dar um resultado favorável, independentemente dos fortíssimos factores contrários: as irregularidades no processo de avaliação ambiental (tanto na vertente da protecção da biodiversidade como dos impactos das alterações climáticas); a falta de objectividade do Ministério do Ambiente; as objecções dos representantes dos pilotos sobre os enormes riscos colocados à segurança de aeronaves e passageiros; uma análise custo-benefício irrealista…
Comment ne pas succomber à Lisbonne, aux mille couleurs de son paysage et aux pastéis de nata de Belém ? Au quotidien, les expatriés sont très satisfaits de l’accueil que les Lisboètes leur réservent, soulignant leur grande sociabilité. La douceur de la météo est aussi l’un des critères qui les rendent particulièrement heureux de leur expatriation, et on comprend bien pourquoi ! Enfin, la remarquable situation géographique de la capitale portugaise, à quelques kilomètres de l’océan, a aussi été mise en avant.
Elisabete Reis, empresária portuguesa residente no Qatar desde 2006, foi convidada pela Organização do Qatar 2022 parafan leader no Qatar dos fans da seleção de Portugal no Campeonato Mundial de Futebol FIFA 2022. O convite é recente e deixou Elisabete Reis “com muita alegria e orgulho”. A empresária começa agora a preparar a valorização da presença de Portugal no campeonato.
“Fui nomeada Portugal Fan Leader Qatar 2022, convite que aceitei com muita alegria e orgulho. A nomeação significa representar Portugal nos muitos eventos que a Organização vai promover no Qatar até ao Mundial, em novembro. Serei representante, digamos assim, não só dos fans portugueses aqui residentes, mas de todos quantos gostam da seleção de Portugal”, explica.
Com a nomeação Elisabete Reis começa a representação e dinamização dos grupos de fans. Uma das primeiras iniciativas surgiu a convite de um grupo de fans indianos. “Quatro jovens indianos residentes no Qatar [na foto com Elisabete Reis] criou recentemente nas redes sociais um grupo de fans da seleção de Portugal no Qatar, o Portugal Fans Qatar. O Jinshad Ali, o Riyas Rasak, o Hafsal Bin Haneefa e o Mohamed Shahil são loucos por Portugal, convidaram-me para me associar a eles e aceitei; não tinha sentido estar a criar outros perfis se estes têm pessoas tão entusiastas”, explica.
Num formato semelhante às edições anteriores, pretendemos realizar dois dias (1 e 2 de julho 2022) dedicados à música itinerante, com várias bandas de rua de diferentes estilos, que, estamos certos, voltará a provocar uma grande interação com o público e permitirá não só levar a música para a rua, como motivar as pessoas a aproveitarem a rua como um lugar cultural, provocando toda uma experiência musical diferente e trazendo as melhores práticas e vivências dos grandes festivais internacionais de música de rua.
Naquele que era o meu primeiro dia de Paris, num agosto de brasa, já na segunda metade dos anos 60 do outro século, eu tinha iniciado uma espécie de peregrinação pelos clichés da cidade, que trazia bem gravados na imaginação, fazendo, à passagem em cada um, como que um “vêzinho” mental. E eles eram tantos!
O velho “Baedeker” que havia lá por casa, em Vila Real, tinha-me adubado a curiosidade e ajudado a colocar as imagens dos prédios e monumentos na geografia dos percursos que planeara. Aquela bela jornada de sol estava, assim, transformada numa espécie de “déjà vu” afetivo, desculpável deslumbre de quem tinha ido, quase diretamente, de uma pachorrenta Vila Real para aquele outro mundo que eu achava que era, afinal, o mundo que valia a pena.
Tinha chegado na véspera, à Porte d’Italie, à boleia (é verdade!), saído, dias antes, da rotunda do Relógio, em Lisboa. Ia sozinho, como os filhos únicos sabem andar, com um saco alpino ao ombro. Tinha ido dormir na camarata de uma residência para estudantes, depois de muita procura.
Sabia que “Paris é uma festa”, embora ainda não tivesse lido o livro (menor) de Hemingway.
Um poeta brasileiro definiu os compatriotas como portugueses à solta. Eça, com ternura, escreveu n’AsFarpas: «O Brasileiro é o Português – dilatado pelo calor». É esse português que vale a pena conhecer enquanto se aproveita o calor e descobre o país que lhe serve de habitat.
Há cerca de uma década e meia passei dez dias no Rio e fiquei fascinado. Jurei que voltava, promessa de que me desobrigaria nas férias do ano 2000, em setembro, alargando a visita a outras paragens.
Visitar o Brasil não é um ritual que se cumpre ou a folha que se rasga no calendário das viagens. É um encontro com a história, um sonho de que se acorda num país imenso, uma viagem aos afetos da nossa memória.
Para lá do mar, da areia, das ondas e da sua espuma, está um povo de braços abertos aos nossos abraços.
Presidente da Câmara Municipal de Alcanena liderou comitiva de autarcas e técnicos das regiões Norte e Centro de Portugal, na deslocação a Cabo Verde
Por ocasião do II Encontro da Lusofonia, realizado a 18 e 19 de janeiro de 2022, na ilha de Santo Antão, em Cabo Verde, o Presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Rui Anastácio, em representação do Conselho de Administração da ADIRN – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte, liderou a comitiva de 20 autarcas e técnicos de várias associações para o desenvolvimento do Centro e Norte de Portugal.
A comitiva foi recebida pela Ministra de Estado e da Coesão Territorial de Cabo Verde, pelo Ministro das Comunidades e pelos três Presidentes de Câmara da Ilha de Santo Antão.
Foi entregue à Comitiva a Chave da Casa da Lusofonia e assinado o Protocolo de Cedência de um imóvel Histórico da Cidade da Ponta do Sol, no Município da Ribeira Grande.
A Casa da Lusofonia será uma incubadora de ideias e de projetos de cooperação e desenvolvimento em diversas áreas.
Após esta visita, entrar-se-á num modelo de grande responsabilidade partilhada, numa nova abordagem de cooperação focada em três vetores fundamentais:
1 – Partilha do saber e das boas práticas;
2 – Partilha da promoção internacional de produtos e de destinos (Santo Antão vs Aire e Candeeiros);
3 – Cooperação empresarial “win-win” (situação que beneficia todos os envolvidos), numa lógica de forte diplomacia económica.
A Era dos Descobrimentos tornou Portugal num país poderoso. Outro país, Espanha, também se revelou influente. Um nome tornou-se numa referência, Fernão de Magalhães.
Ao longo da nossa história, com quase 900 anos, foram vários os momentos marcantes. No entanto, poucos momentos terão sido tão notáveis como a Era dos Descobrimentos.
Fernão de Magalhães (1480-1521)
Fernão de Magalhães foi um fidalgo da pequena nobreza, existindo diferentes versões que identificam locais de nascimento distintos. Uns defendem Trás-os-Montes, enquanto outros historiadores defendem que ele terá nascido no Porto.
(Pessoal que quer ver a TAP pelas costas é melhor parar nesta linha)
Não sou um grande fã da ficção. Claramente alinho mais com a prosa factual e histórica. Ainda assim forcei-me a ler um livro que encontrei na Fnac: “Missão em Cuba” do Nelson deMille. “Best Seller” e “número 1 em Nova Iorque” prometia quem o publicitara. Eu confesso que o chamariz estava naquela foto de capa, com o capitólio de Havana e um carro da década de 50, brilhante e colorido pelos anos de embargo. Imaginei um espião no Malecón, um rum “shaken, not stirred” e rumbas húmidas com camaradas pelo meio. Mas era só na minha cabeça. Na realidade de quem pensou a história, ao fim de 100 páginas preparavam-se para aterrar em Havana. Relembro que o nome do livro é ”Missão em Cuba”. Já estava ligeiramente irritado quando ouço lá ao fundo o Cotrim a falar na Assembleia da República. De vez em quando corto na Bossa Nova e aposto no Parlamento para música ambiente. O tema era a TAP e a sua reestruturação.
O Cotrim, como se imagina, traçava o caminho da privatização e argumentava, como bom liberal, com o erário público que na sua visão deve ser reduzido. Aos poucos aquela voz, repetindo disparates, tomou a vez do Nelson e acabei por fechar o livro. Continuávamos sem chegar a Havana pelo que, mal por mal, resolvi trocar uma irritação por outra.Dizia o Cotrim, de cátedra, que não estava surpreendido com a situação da TAP e que há muito se adivinhava a necessidade de ajuda que agora se discutia. Portanto, num ano em que as companhias aéreas um pouco por todo o mundo colocaram os aviões em terra e os países encerraram fronteiras, o Cotrim percebeu que a TAP ia ter problemas. É melhor ninguém lhe dizer que sabíamos todos, para não lhe estragarmos o vídeo de 2 minutos que meteram no canal de youtube da Iniciativa Liberal.
3 jun 2020 // Hoje temos escolhas de Ana Roque, Paulo Querido, JL Andrade
🦠 As consequências das diferentes pandemias são profundamente diferentes, tanto em termos de percepção como de efeitos reais
Existiram três grandes pandemias no século XX, todas elas causadas por variantes do vírus da gripe. Em termos de risco de morte, a atual pandemia não é qualitativamente muito diferente das gripes que assolaram o mundo em 1957 e em 1968, e que agora são comuns e endémicas, recorda-nos Arlindo Oliveira.
Uma ideia de explicação para os aviões cheios e os espetáculos a meia casa
Aviões a 100%?! “Expliquem-me, como se eu fosse uma criança”, pedem tantos bons amigos. É o título da crónica de uma jornalista do DN. Outros apontam o seu desapontamento contra a Diretora Geral de Saúde: perdeu toda a credibilidade! Então o vírus mata numa sala de espetáculos e não mata num avião!
Esta é a minha humilde explicação. A decisão faz todo o sentido dentro dos princípios da nossa civilização. É racional. É uma resposta de sobrevivência da nossa velha civilização. Mais, é a decisão que permite responder ao vírus, isto é, pagar os serviços públicos de saúde que lhe responderam e os serviços de segurança social públicos que permitiram a sobrevivência de tantos europeus que viram os seus rendimentos diminuírem ou desapareceram precisamente por os aviões não voarem. E eles, os aviões comerciais, a aviação comercial com todos os serviços associados, aeroportuários, logística, foram desenhados para gerarem lucro (ou riqueza) apenas se os aviões voarem cheios, ou perto disso (+ de 75% da capacidade).
E quando eu te via, não via mais as flores, nem as pombas, nem as estrelas: mas quando pensava em ti, via-te delicada como todas as flores, voluptuosa como todas as pombas, luminosa como todas as estrelas.
Eça de Queiroz, Notas marginais in “Prosas Bárbaras”
Umas das livrarias de que mais gosto em Lisboa é a Palavra de Viajante. Situada no nº 34 da Rua de São Bento, é especializada em livros de viagens, mas viagens no sentido lato, pelo que temos à nossa disposição uma ampla gama de literatura de primeira água em várias línguas: para além do português, há livros em inglês, francês, espanhol e, em menor quantidade, em italiano. Ou seja, em todas as línguas que tenho o privilégio de dominar (umas um pouco melhor do que outras, naturalmente). Nesta livraria, descobri, graças ao profissionalismo das suas proprietárias, Ana Coelho e Dulce Gomes, vários livros e autores que desconhecia. Uma das minhas últimas descobertas foi a tradução espanhola de um livro de um escritor albanês de que ouvira vagamente falar, de nome Bashkim Shehu. Da literatura albanesa, lera sobretudo inúmeros livros de Ismail Kadaré, mas também em tempos um de Fatos Kongoli e tenho memória de ter folheado algures – talvez na própria Palavra de Viajante ou numa outra livraria de culto para mim, a Nouvelle Librairie Française, dirigida pelo meu grande amigo Frédéric Strainchamps Duarte – um romance de Dritëro Agolli. Ultimamente, nalguma imprensa europeia, fala-se da escritora e artista plástica Ornela Vorpsi, nascida em Tirana e com livros escritos em três línguas: o albanês, a sua língua materna, o italiano, língua do país onde começou os estudos universitários e, mais recentemente, o francês, língua do país onde vive atualmente.
Un site, un musée a ciel ouvert, tout comme Khemissa, Madaure et la grandiose el DJEMILA
Magnifique reportage réalisé pour l’ UNESCO par la chaîne japonaise NHK sur la Pompeii d’Afrique: Timgad, Batna, Algeria, patrimoine mondial de l’humanité.
Nous vous informons que les neuvièmes Journées Internationales du Marketing Touristique se tiendront a Alger, Hôtel El Aurassi les 16-17 janvier 2019 prochains, sous le patronage de Monsieur le Ministère du Tourisme et de l’Artisanat.
Pour ces 9é Journées, RH International Communication entend animer la réflexion et les débats autour d’un thème primordial qui brasse dans les enjeux nationaux de l’heure, à savoir Le tourisme, un secteur essentiel de l’économie.
Des experts nationaux et internationaux, des universitaires et des acteurs institutionnels viendront animer les conférences autour de questions et enjeux qui ne manqueront pas, nous le croyons, de susciter un grand intérêt tout particulièrement dans le contexte économique actuel.
Os Parreirais dos Moquinhos estão estrategicamente localizados no centro da Vila de Minde e no Coração do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. A menos de uma hora de Lisboa, a 2 qulilómetros das grutas de Mira d’Aire e a minutos da cidade de Fátima.
Nos Parreirais dos Moquinhos irá encontrar uma decoração que funde modernidade, cultura e tradição.
Dispõe de Internet (wireless), tv cabo, estacionamento.
11 dias e 10 noites
De 30 de abril a 10 de maio de 2018
Mínimo 20 participantes
Quarto Duplo: 2 450 € por pessoa
Quarto Single: 2 940 € por pessoa
Programa:
30 de Abril de 2018 – Partida de Lisboa
Comparência no aeroporto de Lisboa três horas antes da partida do voo. Assistência nas formalidades de embarque e partida em avião com destino a Teerão via Istambul. Refeições a bordo.
01 de Maio de 2018 –Teerão
Chegada ao aeroporto internacional de Teerão. À chegada ao hotel em Teerão teremos algum tempo para repousar antes de iniciar a visita à capital iraniana. A nossa tour com a visita ao Palácio de Golestan, palácio do século XVIII e XIX, da dinastia Qajar. De seguida, iremos maravilhar-nos com a preciosa coleção de joias dos 2500 anos da monarquia iraniana no Museu das Joias do Banco Central do Irão.
O almoço será no Restaurante Dizi (restaurante de comida tradicional).
À tarde ainda iremos ainda visitar o Museu de Arte Antiga, onde poderemos observar a gloriosa arqueologia do Irão desde a pré-história até à época islâmica.
O jantar será num restaurante moderno em Teerão.