“Precisamos, em termos médios de fornadas de 800 engenheiros civis ano” | Bastonário da Ordem dos Engenheiro | in ECO-Online

Em entrevista ao ECO, o Bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando de Almeida Santos, recorda que estão a ser formados cerca de 250 engenheiros civis por ano, quando todos os anos são necessários 800.

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As contas estão feitas. Mesmo que Portugal fizesse apenas a manutenção das infraestruturas que tem e uma outra ou outra obra nova já tem um défice de 500 engenheiros por ano. A profissão passou de moda e a solução, agora, é mostrar à sociedade as vantagens de ser engenheiro e, claro, recorrer à imigração.

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Carlos Matos Gomes: “Não é preciso outro 25 de Abril porque não é preciso nenhum salvador” | por Paula Mourato, 30 de Março 2022 | in mediotejo.net

*Entrevista publicada originalmente em 2021, por ocasião do 47º aniversário da Revolução de Abril

É um dos mais conceituados militares e historiadores da guerra colonial, um Capitão de Abril que nasceu em Vila Nova da Barquinha e estudou no Colégio Nun’Alvares, em Tomar, onde conheceu Salgueiro Maia, de quem ficou grande amigo. A pretexto da homenagem que o município que o viu nascer lhe vai fazer no dia 13 de junho e tendo como pano de fundo a sua participação na Revolução dos Cravos, o mediotejo.net conversou com o Coronel que diz gostar muito da sua terra natal. Aprendeu com a mãe, natural dos Estados Unidos mas de origem açoriana, que “somos dos sítios onde nascemos”.

Carlos Matos Gomes é um Capitão de Abril. Nasceu em 24 de julho de 1946 em Vila Nova da Barquinha e estudou no Colégio Nun’Alvares, em Tomar – aí conheceu Salgueiro Maia, de quem ficou grande amigo, e com quem viria a protagonizar um dos mais importantes episódios da história contemporânea do nosso país.

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ENTREVISTA EXCLUSIVA A MIGUEL ESTEVES CARDOSO: “SEM O PRAZER, É TUDO UMA ESTUCHA” | por JOÃO PEDRO GEORGE | in VISÃO

Entrevista exclusiva a Miguel Esteves Cardoso: “Sem o prazer, é tudo uma estucha”

Aos 67 anos, é um dos mais brilhantes retratistas de Portugal, país que ama, mas no qual identifica uma paralisante resignação e uma falta de sentido de humor. Numa rara e longa conversa, conduzida pelo escritor João Pedro George, falou de tudo – da infância, dos prazeres da vida, da escrita, de política

Há muitas pessoas que têm o costume de fazer listas com as coisas que gostariam de fazer antes de morrer: passear num balão, participar num safari, saltar de para-quedas, montar um elefante, ficar representado num busto, ver a Aurora Boreal, flutuar no Mar Morto, declamar Herberto Helder numa reunião de empresários, ir ao supermercado de pijama. A mim, o que mais gozo me daria, antes de morrer, era uma coisa muito mais insensata: conversar com o Miguel Esteves Cardoso. Consegui-lo tornou a minha vida realmente magnífica. Por isso, estou-lhe grato. Grato no duplo sentido de agradecido e agradado.

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