Paul Krugman: “Será que viriam turistas, trabalhadores remotos, investidores, se Portugal fosse fascista?”, in DN, 21 Abr 2025

Economista recorda “o país atrasado” que conheceu na década de 70, “a economia retrógrada, sem infraestruturas, pobre”. Hoje diz estar “muito contente” por se ter alcançado a liberdade e democracia.

“Será que os turistas viriam, os trabalhadores remotos viriam, investimento estrangeiro viria se Portugal fosse fascista?”, questionou Paul Krugman, Prémio Nobel da Economia em 2008, e orador principal da conferência do Banco de Portugal (BdP) que decorre esta segunda-feira, no Museu do Dinheiro, em Lisboa, na semana em que se celebra o Dia da Liberdade, 25 de abril.

Krugman, norte-americano e nascido em Nova Iorque, em 1953, conheceu Portugal em 1976 (tinha 23 anos) como estudante de pós-graduação do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

O balanço que faz deste meio século desde que se fundou a Liberdade é que, “apesar das preocupações que ainda existem”, dos “desafios”, das “ameaças” e da “grande imprevisibilidade do mundo atual, a começar pelo meu País”, Portugal “é uma história realmente feliz, tornou-se uma democracia bem sucedida”.

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