Carlos César esperançoso na recuperação de “tsunami” pede concentração de votos no PS, Lisboa, 10 out 2025 (Lusa)

O presidente do PS, Carlos César, mostrou-se hoje esperançoso que nas autárquicas o partido recupere do “tsunami” das legislativas, apelando à concentração de votos nas listas socialistas para “derrotar a AD”.

Carlos César falava aos jornalistas a meio da tradicional descida do Chiado, em Lisboa, que reúne os líderes de todos os partidos que integram a coligação Viver Lisboa (PS/Livre/BE/PAN), encabeçada pela socialista Alexandra Leitão.

“Eu estou muito esperançoso nestas eleições porque o PS ao longo deste ano procurou escolher os seus melhores para agora ser a melhor escolha e recuperar dos resultados e da quebra eleitoral que nos tivemos nas últimas eleições legislativas”, disse.

Segundo Carlos César, “as últimas eleições foram como um tsunami, em que destruíram edifícios do PS”.

“Uns ficaram de pé e outros têm sido reconstruídos e agora o que nós vamos ver nesta campanha e nestas eleições é quantos foram reconstruídos e nós estimamos que tenham sido muitos”, enfatizou.

O aviso “mais importante” para o presidente do PS é que nesta altura em “muitas câmaras por todo o país” a vitória socialista “está dependente de muitos poucos votos, um ponto percentual, dois pontos percentuais”.

“O que significa que para derrotar a AD é fundamental a concentração de voto nas listas onde está o PS e não desperdiçar o voto, seja no PCP, seja noutros partidos”, apelou.

Sem essa concentração de votos nos socialistas, segundo César, os “resultados podem não ser os melhores”.

“E não nos podemos queixar no dia seguinte”, afirmou.

JF // SF | Lusa/fim

Marta Pais Oliveira, A Última Lição de José Gil, Lisboa, Contraponto, 10 Set 2025

A leitura de “A Última Lição de José Gil” (1) fez-me reparar num aspecto que normalmente não é considerado. Trata-se da motivação para o estudo da Filosofia. José Gil refere o exemplo de Platão que era um aristocrata e que nessa condição estaria destinado à Política. No entanto  terá sido a morte injusta do seu mestre Sócrates que o aproximou da procura de saber o que era a justiça. 

No caso do próprio José Gil foi o poder captar a intensidade das coisas  e da vida. E intensidade é definida como tudo o que na ordem da existência é um desencadeador, um tradutor que mantém e conserva as forças. 

𝐃𝐄𝐁𝐀𝐓𝐄 | 𝐀𝐥𝐭𝐞𝐫𝐚çã𝐨 𝐚𝐨 𝐑𝐉𝐈𝐆𝐓, Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, 𝟐𝟏 𝐝𝐞 𝐣𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝟐𝟎𝟐𝟓 | 𝟏𝟖𝐡𝟎𝟎 | 𝐒𝐞𝐝𝐞 𝐍𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐎𝐀, Travessa do Carvalho 23, Lisboa

Abertura

Avelino Oliveira

Arquiteto, Presidente da Ordem dos Arquitectos

Pedro Novo

Arquiteto, Presidente da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Mesa Redonda

Carlos Correia Dias

Arquiteto Paisagista, Presidente da Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas

Fernando Santo

Engenheiro, Ex Bastonário da Ordem dos Engenheiros (2004 a 2010), 

Ex Secretário de Estado (2011-2013)

Carlos Lobo

Advogado, Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, 

Ex Secretário de Estado (2008-2009)

Cristina Cavaco

Arquiteta, Professora da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, Ex Subdiretora-Geral do Território DGT

Tiago Forjaz Trigueiros

Arquiteto, Diretor do Departamento de Planeamento Territorial e Urbano 

do Município de Sintra

Moderação

Rui Florentino

Arquiteto, Vogal do Conselho Diretivo Nacional da Ordem dos Arquitectos

A OA vai organizar dois debates plurais, com a intervenção de diferentes personalidades de relevo nas áreas do ordenamento do território, do urbanismo e da habitação. O primeiro debate tem lugar no dia 21 de janeiro, na sede nacional da Ordem dos Arquitectos, em Lisboa, às 18 horas.

O  segundo debate realiza-se no dia 27 de janeiro, na sede da Secção Regional Norte, no Porto, também às 18 horas. 

𝐂𝐨𝐧𝐯𝐢𝐝𝐚-𝐬𝐞 à 𝐚𝐦𝐩𝐥𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐜𝐢𝐩𝐚çã𝐨 𝐧𝐚 𝐝𝐢𝐬𝐜𝐮𝐬𝐬ã𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐢𝐩𝐥𝐨𝐦𝐚, 𝐝𝐞𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐚 𝐋𝐞𝐢 𝐝𝐞 𝐁𝐚𝐬𝐞𝐬 𝐝𝐚 𝐏𝐨𝐥í𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐏ú𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐞 𝐒𝐨𝐥𝐨𝐬, 𝐝𝐞 𝐎𝐫𝐝𝐞𝐧𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐨 𝐓𝐞𝐫𝐫𝐢𝐭ó𝐫𝐢𝐨 𝐞 𝐝𝐞 𝐔𝐫𝐛𝐚𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨.

+www.ordemdosarquitectos.org

Ponte Vasco da Gama, Lisboa, Portugal

Construir “pontes” deverá ser o grande objetivo dos Portugueses. Sem “pontes” vamos ficar divididos. E iremos “cair”.

Ponte Vasco da Gama é uma ponte atirantada sobre o estuário do rio Tejo, na área da Grande Lisboa, ligando o concelho de Alcochete a Lisboa e Sacavém, muito próximo do Parque das Nações, onde se realizou a Expo 98.

Com os seus 12,3 km de comprimento (que se dividem em 0,8 km de ponte principal e 11,5 km de viadutos) é a mais longa ponte da União Europeia, a segunda mais longa da Europa após a Ponte da Crimeia e uma das mais extensas do mundo. A ponte, servida por 4,8 km de acessos dedicados (0,9 km para norte e 3,9 km para sul),[3] foi construída para criar uma alternativa à congestionada Ponte 25 de Abril e para evitar que o trânsito que se desloca entre o norte e o sul de Portugal atravessasse o interior de Lisboa.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Vasco_da_Gama

Carta enviada por João Soares e Pedro Castro, dirigida à senhora Presidente da Comissão de Estudo da Localização do novo aeroporto de Lisboa.

Senhora Professora Rosário Partidário,

Presidente da Comissão Técnica de avaliação do novo Aeroporto de Lisboa.

Os dois signatários, cidadãos com diferenciada formação e percurso pessoal e profissional, mas ambos com provas dadas no interesse pelas questões do País, e em particular da cidade de Lisboa, dirigem-se a V.Exa. para exprimir a sua posição sobre o Aeroporto de Lisboa. A posição dos que consideram que não é necessário construir nenhum novo Aeroporto de Lisboa !

Mais consideram ambos que seria um erro grave, e para serem brandos nas avaliações um disparate, avançar com tal pretensa solução.

Sublinham a V.Exa, e à Comissão que dirige, o dado de facto indesmentível que é a repetida proclamação desde os anos sessenta do século passado por técnicos e políticos, de que o Aeroporto Humberto Delgado está esgotado. Ou à beira do esgotamento no ano que vem, seja qual for o ano que vem.

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Lisbonne, la douceur portugaise 

Comment ne pas succomber à Lisbonne, aux mille couleurs de son paysage et aux pastéis de nata de Belém ? Au quotidien, les expatriés sont très satisfaits de l’accueil que les Lisboètes leur réservent, soulignant leur grande sociabilité. La douceur de la météo est aussi l’un des critères qui les rendent particulièrement heureux de leur expatriation, et on comprend bien pourquoi ! Enfin, la remarquable situation géographique de la capitale portugaise, à quelques kilomètres de l’océan, a aussi été mise en avant. 

https://www.petitfute.com/v45289-lisbonne/

Lisboa acolhe festival literário | in Jornal Público

O Festival da Palavra estreia a sua primeira edição na capital, a realizar-se entre os dias 8 e 11 de Março. E a palavra de ordem é “fronteira”.

Lisboa vai ser o palco da primeira edição de um festival literário promovido pela Cabine de Leitura da Praça de Londres, em colaboração com as livrarias Barata, Tigre de Papel e Leituria, e terá lugar na freguesia de Alvalade a partir desta sexta-feira, dia 8, a estender-se até ao dia 11 do presente mês.

Na sequência de outros actos de cidadania e voluntariado, como é exemplo a Cabine de Leitura, que criou em 2014 na Praça de Londres, Carlos Moura-Carvalho, o único fundador desta iniciativa, decidiu avançar para a realização de um festival literário.

“Lisboa não realiza um festival literário à sua dimensão, de capital, de metrópole turística, de urbe com uma história única na Europa”, aponta. “Realizar um festival centrado numa palavra pareceu-nos ser uma opção criativa e desafiadora”.

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Lisboa, Capital, República, Popular | Inês Salvador

O Lisboa, Capital, República, Popular está em distribuição HOJE nas principais celebrações do 25 de Abril.
Quem o quiser também o poderá encontrar nos principais espaços culturais da cidade, no Povo Lisboa e no MUSICBOX LISBOA!

Para hoje deixamos a contribuição de Inês Salvador

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Fonte Luminosa | Lisboa

A fonte foi construída para celebrar o abastecimento regular de água à zona oriental da cidade. Apesar de concebida originalmente em 1938, foi inaugurada apenas em 30 de Maio de 1948.

O projecto é dos irmãos Carlos Rebello de Andrade e Guilherme Rebello de Andrade e enquadra-se no estilo conservador, frequentemente apelidado Português Suave, dominante na década de 1940 ; as esculturas são da autoria de Maximiano Alves (Cariátides) e de Diogo de Macedo (Tejo e Tágides); os baixos-relevos (painéis laterais) de Jorge Barradas.

fonte luminosa - lisboa b

 

Exposição | Torreão Poente do Terreiro do Paço

Uma exposição a visitar no torreão poente (antigo Min. do Exército) do Terreiro do Paço. Comissariada por Margarida Magalhães Ramalho e António Mega Ferreira. Como era o quotidiano de Lisboa no tempo da guerra, com milhares de refugiados onde se podem vi os vistos de imensos artista que por cá passaram como Max Ernst, Peggy Guguenheim, Chagal, Gulbenkian entre outros.

Exposição

Lisboa eleita a quarta cidade mais bela do mundo

Lisboa foi considerada a quarta cidade mais bonita do mundo. A capital portuguesa está no top 10 das cidades mais belas do planeta, elaborado pelo site de viagens “Urban City Guides”.

A liderar a tabela está Veneza, seguindo-se Paris e Praga. Lisboa surge no quarto posto, sendo destacada como uma das cidades mais cénicas do mundo, com os seus miradouros, colinas e ruas pitorescas. Uma cidade de “uma beleza sem esforço com detalhes cativantes”, define o site.

O Rio de Janeiro aparece em quinto lugar, seguido de Amesterdão, Florença e Roma. Os nono e décimo postos são ocupados por Budapeste e Bruges, respectivamente.

No mesmo site, Portugal também aparece no top dos 10 países mais bonitos, conquistando o sexto lugar, atrás da Itália, que lidera a lista, da Espanha, da Austrália e da Grécia. Estados Unidos, Brasil, África do Sul e Alemanha completam os restantes cinco lugares do top.

2 Alfama, Lisboa

Lisboa e Cervantes by Manuel S. Fonseca in “Escrever é Triste”

Pro­me­tido aqui ao Hen­ri­que, cum­pro. Num excesso de zelo, proponho mesmo tra­du­ção auda­ci­osa. Camões tinha mor­rido pouco tempo antes. Esta era a Lis­boa que os olhos do por­tu­guês tinham visto. Viam-na agora, assim, des­lum­bra­dos, os olhos de Cervantes:

Lisboa

Lisboa

Ao cabo des­tes ou pou­cos mais dias, ao ama­nhe­cer de um, disse um gru­mete, do cimo da gávea prin­ci­pal, donde ia des­co­brindo terra:

– Alvís­sa­ras, meus senho­res! Alvís­sa­ras peço e alvís­sa­ras mereço. Terra! Terra! E melhor seria dizer: Céu! Céu! Por­que é sem dúvida a Lis­boa que chegamos.

A notí­cia arran­cou lágri­mas ter­nas e ale­gres aos olhos de todos, espe­ci­al­mente aos de Ricla, dos dois Antó­nios e aos de sua filha Cons­tanza, por­que lhes pare­ceu terem che­gado à terra pro­me­tida por­que tanto ansiavam.

Antó­nio lançou-lhe os bra­ços ao pes­coço, dizendo:

– Sabes agora, minha bár­bara, o modo como hás-de ser­vir a Deus, com uma rela­ção mais copi­osa, ainda que não dife­rente, da que te ofe­reço eu; verás os ricos tem­plos onde é ado­rado; verás ao mesmo tempo as ceri­mó­nias cató­li­cas com que o ser­vem e como a cari­dade cristã atin­giu o cume. Aqui, nesta cidade, verás como os mui­tos hos­pi­tais são os ver­du­gos da doença que des­troem, e aquele que neles perde a vida, rode­ado pela efi­cá­cia de infi­ni­tas indul­gên­cias, ganha a do Céu. Aqui, o amor e a hones­ti­dade dão-se as mãos e pas­seiam jun­tos; a cor­te­sia não deixa que se pavo­neie a arro­gân­cia, nem a valen­tia que se acer­que a cobar­dia. Todos os seus mora­do­res são agra­dá­veis, são cor­te­ses, são libe­rais e são ena­mo­ra­dos, por­que são dis­cre­tos. A cidade é a maior da Europa e a de melho­res manei­ras; nela se des­car­re­gam as rique­zas do Ori­ente e daqui se espa­lham para todo o uni­verso. O porto é de grande capa­ci­dade e encerra não somente uma mul­ti­dão de navios, mas flo­res­tas móveis de árvo­res que os mas­tros das naus for­mam. A for­mo­sura das mulhe­res espanta e apai­xona. A galhar­dia dos homens pasma, como eles dizem. Esta é, enfim, a terra que ao Céu presta santo e gene­ro­sís­simo tri­buto. 

Miguel Cer­van­tes, “Libro Ter­cero de los Tra­ba­jos de Per­si­les y Sigis­munda, His­to­ria Setentrional”

Miguel de Cervantes

Miguel de Cervantes

FONTE:  http://www.escreveretriste.com/page/2/