Sofia Ribeiro | Interditas Palavras

Interditas Palavras

talvez

inscritas na dor de uma armadura agarrada a silêncios
mil vezes guardados
mil vezes entornados
nessa (re)câmara
violentamente reconhecida
dual sensação
DO AMOR
qual orgia sísmica pintada a escarlate, onde amantes acedem à visão deste espaço-tempo, ainda floreado em êxtase… porque não?
eis que irrompe o som
obscuro punhal, que num acto de loucura executa o ritual
pacto de sangue
o duo
nesta urgência de querer
não querer
aprender a ser fogo e gelo
num qualquer mar onde a linguagem se quebra…

Sofia Ribeiro

sr

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