Sempre o Diabo, Donald Ray Pollock

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«Isto é o grau máximo da crueza que a ficção americana pode atingir. É uma experiência inesquecível.» San Francisco Chronicle

«Tentem imaginar uma rixa de bêbados entre um Hemingway rústico e um Raymond Carver estimulado a anfetaminas.» Daily Telegraph

Localizado no sul rural do Ohio e da Virginia, Sempre o Diabo segue um elenco de magnéticas e bizarras personagens, desde o fim da Segunda Guerra Mundial até aos anos 60: Willard Russell – veterano atormentado pela carnificina no Pacífico Sul –, que não consegue salvar a sua bonita mulher, Charlotte, da morte agonizante de um cancro, apesar do sangue sacrificial que derrama sobre o tronco das orações. Carl e Sandy Henderson, a equipa de marido e mulher assassinos em série, rolando pelas autoestradas da América, em busca de modelos para fotografar e exterminar. Roy, o pregador tratador de aranhas, e o seu sócio, Theodore, deficiente e exímio guitarrista. No meio de tudo isto, Arvin Eugene Russell, o filho órfão de Charlotte, que cresce e se transforma num homem bom, mas também violento à sua maneira.

 

Ligando a perversão de um Oliver Stone (em Assassinos Natos) aos cambiantes religiosos e góticos de Flannery O’Connor, Donald Ray Pollock tece os fios da intriga de forma tensa e arrebatadora, revelando a enorme mestria de um novo narrador americano.

Nas livrarias a 11 de Abril.

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