LE ROMAN D’UNE VIE | JÉSUS

Qui était Jésus ? Peut-on distinguer le Jésus de l’histoire du Jésus de la foi ? Les textes permettent-ils de faire son portrait ? Dans quel contexte politico-religieux a-t-il vécu ? Quel a été son enseignement ? Qu’est-ce qu’un messie ? Quelle idée se fait-il de l’amour ? Qui se cache derrière l’évangile de Jean ? Pour quelles raisons a-t-il été jugé et condamné ? Qui était vraiment Ponce Pilate ? L’histoire peut-elle venir à bout de tous les mystères ? Qu’est-ce que croire ?

Pour aller plus loin : – Jean-Christian Petitfils, Jésus, Fayard, 2011 – Frédéric Lenoir, Le Christ philosophe, Plon, 2007 – Frédéric Lenoir, Comment Jésus est devenu Dieu, Fayard, 2010 – Christiane Rancé, Jésus, Gallimard, 2008 – Jean Staune, Jésus l’enquête, Plon, 2022

Portugal: porquê o país do salário de mil euros?

O QUE ANDO A LER | Pedro Lima, Adjunto de Economia do Jornal Expresso.

Assume-se como “o novo livro do desassossego” e acaba de ser lançado: “Portugal: porquê o país do salário de mil euros?”, parte de um primeiro diagnóstico, feito em 2002 e organizado por Luís Valadares Tavares, Abel Mateus e Francisco Sarsfield Cabral, com o título “Reformar Portugal. 17 estratégias de mudança”. O mesmo Luís Valadares Tavares juntou-se agora a um seu ex-aluno, o também professor universitário João César das Neves, para analisar os avanços e recuos dos últimos 20 anos, sob o mote de “seis grandes ambições”: o rendimento dos trabalhadores, a desigualdade social, o planeamento das infraestruturas, a saúde, a educação e as finanças públicas.

A ideia foi identificar “seis bloqueios ao desenvolvimento”, que passam pelo Estado, pela produtividade, pela lei laboral, pela saúde, pela educação e pelo mercado de capitais, o que fazem numa conversa em que vão alternando os papéis de entrevistador e de entrevistado. É na qualidade de entrevistado que César das Neves nos recorda, logo no início, que “Portugal é um país indiscutivelmente rico” mas apesar disso “a nossa economia ainda está assolada por graves contrastes, sendo o nível de salários um dos mais gritantes”. “Assim que chegámos ao grupo de cima, apagámos a chama, danificando fortemente as nossas ambições”. Eis o ponto de partida para esta análise à economia portuguesa.

A Morte de Jesus | J. M. Coetzee

Em Estrella, David cresceu, tornando-se um rapaz de dez anos com um talento inato para o futebol e que adora jogar à bola com os amigos. O seu pai, Simón, e Bolívar, o cão, assistem habitualmente aos jogos, enquanto a mãe, Inés, trabalha numa boutique. David continua a fazer muitas perguntas, desafiando os pais e qualquer figura de autoridade que surja na sua vida. Nas aulas de dança da Academia de Música, David dança a seu bel-prazer. Recusa-se a fazer somas e não lê livro algum a não ser o Dom Quixote. Um dia, Julio Fabricante, o diretor de um orfanato, convida David e os amigos para formarem uma equipa de futebol a sério. David decide deixar Simón e Inés para ir viver com Julio no orfanato, mas passado pouco tempo sucumbe a uma misteriosa doença.

Depois de A Infância de Jesus e Jesus na Escola, J. M. Coetzee completa a sua inquietante trilogia com uma nova obra-prima, A Morte de Jesus, onde continua a explorar o significado de um mundo destituído de memória mas transbordante de perguntas.
As traduções são assinadas por J. Teixeira de Aguilar.

 

A importância dos BRICS | António Filipe | in Jornal Expresso

O acrónimo BRICS, composto a partir das iniciais do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, passará a partir do início de 2024, com a fórmula BRICS +, a integrar a Argentina, o Irão, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, a Etiópia e o Egipto como novos membros.

Para além disso, como é sabido, algumas dezenas de outros países pretendem vir a integrar esta plataforma informal de cooperação à escala mundial.

A importância dos BRICS não tem a ver com a natureza dos regimes políticos ou dos sistemas económicos dos países que integram o grupo e que são muito diversos. E não é a pertença aos BRICS ou a ausência dela que vai alterar esse estado de coisas. Há todo um mundo que separa o Brasil da Arábia Saudita em matéria de respeito pelos direitos das mulheres, assim como não há comparação entre a orientação política e ideológica do Partido Comunista que dirige o Estado Chinês e do partido de direita que governa a Índia. A questão não é essa e não é essa a lógica dos BRICS.

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