ONU | crise na habitação mina confiança dos jovens no sistema político | Volker Türk, Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos | in Lusa

“Acabar com o problema dos sem-abrigo e garantir Habitação a Preços Acessíveis estão firmemente integrados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. São também um imperativo dos direitos humanos” | Crise na habitação faz com que jovens não confiem nos políticos | © Foto de Ev na Unsplash |

11 de setembro de 2023

Sessão de abertura da 54.ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, que decorre até 13 de outubro em Genebra, Suíça.


O alto comissário das Nações Unidas para os direitos humanos advertiu esta segunda-feira (11 de setembro de 2023) que a “aparente indiferença” dos dirigentes políticos relativamente à crise no acesso à habitação, “especialmente evidente em grande parte do mundo industrializado”, mina a confiança dos jovens nos políticos.

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As Ideias Políticas e Sociais de Jesus Cristo | Diogo Freitas do Amaral | Bertrand Editora

Neste breve mas claríssimo ensaio, o autor, católico praticante de uma vida, Professor de Direito e autor de manuais sobre pensamento político do Ocidente, analisa as mensagens políticas e sociais de Jesus Cristo apresentadas nos quatro evangelhos que formam o Novo Testamento, no seu contexto histórico, e reflete sobre a sua continuada pertinência nos nossos dias.

«Não tenho credenciais para escrever sobre problemas teológicos, exegéticos ou hermenêuticos. Mas, tendo redigido, ao longo de vários anos de estudo e reflexão, uma História do Pensamento Político Ocidental, gostaria de aplicar os métodos que utilizei nesse trabalho ao estudo e comentário das ideias políticas, económicas e sociais de Jesus Cristo. (…) Penso que este breve opúsculo poderá ter uma dupla utilidade: para os cristãos, chamar de novo a sua atenção para o facto de que, como Jesus avisou, “nem todo aquele que diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no reino do céu.

Só aí entrará quem ouve [as] minhas palavras e as põe em prática” (Mateus 7, 21 e 24); para os não cristãos, para os que seguem outras religiões e para os não crentes, sublinhar que Jesus Cristo não tinha a intenção de pregar aos convertidos, mas sim aos que se sentiam perdidos ou incompletos na sua vida (…). Mesmo que não acreditem na divindade de Jesus, sei que há muitos agnósticos e ateus que reconhecem como excepcionalmente boas as suas ideias políticas e, sobretudo, as sociais e que em larga medida as seguem.» (da Introdução)