Charles Baudelaire, 1860, Foto de Felix Nadar

É impossível passar os olhos por qualquer jornal, de qualquer dia, mês ou ano, sem descobrir em todas as linhas os traços mais pavorosos da perversidade humana […] Qualquer jornal, da primeira à última linha, nada mais é do que um tecido de horrores. Guerras, crimes, roubos, linchamentos, torturas, as façanhas malignas dos príncipes, das nações, de indivíduos particulares; uma orgia de atrocidade universal.

E é com este aperitivo abominável que o homem civilizado rega o seu repasto matinal. 

Retirado do Facebook | Mural de Maria Teresa Carrapato

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