Mário Soares fez “a melhor interpretação de modelos presidenciais”, in LUSA, 03-02-2025

Lisboa, 03 fev 2025 (Lusa) – O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou hoje que a via de “controlo” e de “moderação” seguida por Mário Soares enquanto Presidente da República foi “a melhor interpretação de modelos presidenciais”, que nem Jorge Sampaio ou Cavaco Silva seguiram.

Durante a intervenção de abertura da conferência “Orgulhosamente acompanhados”, um ciclo de seis encontros organizado pelo Instituto Diplomático, no âmbito do centenário do nascimento do antigo primeiro-ministro e antigo Presidente da República Mário Soares, em Lisboa, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros evocou a “sabedoria política” e o lugar “incomparável” de Mário Soares na democracia portuguesa, nomeadamente enquanto Presidente da República.

Continuar a ler

Morreu Maria Teresa Horta. Fica o legado de uma grande poeta, uma mulher desobediente.

Lisboa, 4 de fevereiro de 2025 | Maria Teresa Horta, a última das «Três Marias». Patrícia Reis, biógrafa da escritora, diz que «Maria Teresa é para sempre».


A Contraponto Editores manifesta publicamente a mais profunda tristeza pela morte de Maria Teresa Horta, aos 87 anos, uma das personalidades mais influentes e inspiradoras do nosso tempo. Defensora incansável da liberdade e dos direitos das mulheres, numa altura em que assumir essa luta exigia uma determinação inabalável, Maria Teresa Horta deixa uma obra marcante que merece continuar a ser lida e admirada por várias gerações.

Continuar a ler

O declínio dos impérios, por Guilherme d’Oliveira Martins, 04-02-2025 in DN

Mario Draghi, perante o Conselho de Estado português, recusou que o aumento da despesa no setor da Defesa dos países europeus se faça à custa da retirada de fundos ao Estado Social. Aliás, quem tenha lido com atenção o relatório que subscreveu, certamente chegou a essa conclusão sem grande esforço. Trata-se, sim, de dar atenção aos setores cruciais que contribuam para o aumento da produtividade, como o tecnológico e o energético, bem como para a segurança europeia nos setores da Defesa e do Espaço. Para tanto, importa mobilizar capitais públicos e privados, com um planeamento estratégico atuante, para contrariar o declínio.

Continuar a ler