Para comemorar os 90 anos de Braga Horta, por Adelto Gonçalves (*)

Poeta recebe homenagem em capítulo especial na XV Coletânea Século XXI

I

Resultado da XV Seletiva Nacional de Poesia, que contou com a participação de escritores de todo do País, a XV Coletânea Século XXI (Volta Redonda-RJ, PoeArt Editora, 2024), além de poemas de setenta e quatro escritores de doze Estados e do Distrito Federal que participaram do evento, dedica um capítulo especial ao poeta Anderson Braga Horta, a propósito da passagem, em 2024, de seus 90 anos de idade e mais de 70 anos de atividade literária. O capítulo reúne, além de uma breve entrevista com o poeta, vinte poemas de sua lavra e quinze comentários inéditos que abordam diversos aspectos de sua extensa obra.

Se a poesia é um veículo para a expressão e a exploração das emoções, praticamente, qualquer poema de Anderson Braga Horta constitui um exemplo bem acabado dessa assertiva aristotélica. Ou seja, suas palavras falam diretamente aos ouvidos do leitor, mexendo com suas lembranças e emoções. É o que se pode comprovar neste poema que tem por título “Pureza”, do livro Cronoscópio (1983), em que o poeta evoca sua infância.

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Trump’s parade flopped. No Kings Day was a hit, by Paul Krugman

America is no longer a full-fledged democracy. We are currently living under a version of competitive authoritarianism — a system that (like Orban’s Hungary or Erdogan’s Turkey) is still democratic on paper but in which a ruling party no longer takes democracy’s rules seriously. As a result those in power violate those rules so often and to such an extent … that the regime fails to meet conventional minimum standards for democracy.

Trumpists, however, haven’t yet fully consolidated their hold. America still has a chance of reclaiming itself from the grip of brazen corruption, mindless destruction, and contempt both for the rule of law and for our erstwhile allies. We don’t have to become a country bullied into submission.

But we’re teetering on the edge, and one of the most important ways we can step back from that edge is for ordinary Americans to engage in mass protests.

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FLORBELA ESPANCA, 8-12-1894 // 8-12-1930

Retirado do Facebook | Mural “Florbela Espanca de Portugal e do Mundo”

Florbela Espanca, batizada como Flor Bela Lobo, e que opta por se autonomear Florbela d’Alma da Conceição Espanca, foi uma poetisa portuguesa.

Viver intensamente é o lema da vida de Florbela Espanca. Reconhecida como uma das principais poetisas portuguesas, a artista viveu apenas 36 anos (1894-1930), mas expressou em seus versos sentimentos profundos em relação ao amor, sofrimento, saudade, solidão e morte.

Escreveu contos, poesias, cartas, mas é considerada a poetisa do soneto. Apesar disso, seus poemas não são todos moldados por uma métrica formal. Foi muito criticada por trabalhar com uma escrita muito voltada para o “eu”, mas tal escolha hoje é vista como uma inovação, pois Florbela representa a emancipação literária de mulheres, numa época em que a palavra só era valorizada quando vinda de homens.

A autora escreveu quase 150 poemas, sendo o primeiro escrito com apenas oito anos de idade, quando, segundo suas próprias palavras “já as coisas da vida me davam vontade de chorar”.