Sabia dessa? 🐘🌿 Arqueólogos fizeram uma descoberta inacreditável no coração da Amazônia: um mural pré-histórico com quase 13 mil anos, cobrindo mais de 12 quilômetros de rochas com desenhos da Era do Gelo! 🖐️🎨
As paredes estão repletas de pinturas de criaturas extintas, como mastodontes, preguiças gigantes e até cavalos selvagens, retratadas com detalhes impressionantes por povos que conviveram diretamente com esses animais colossais. 🦣🦥🐎
The recent Council for Inclusive Capitalism meeting, co-hosted by Christine Lagarde and Mathias Cormann, made clear we are living in a “New Reality” shaped by new technologies, trade relations and regulatory shifts. I am so grateful to this gathering of investors, policymakers and private sector leaders for confronting the pressing question of our time: amid all this uncertainty, how can we navigate change in a way that’s positive for the world?
Global populations are sending a clear signal that they desire a system that fosters lasting economic growth and fairness. Now more than ever, we need values-based leadership, streamlined regulation, and structural reforms that expand opportunity. The meeting provided valuable direction to shape our work in areas like expanding the ownership economy and harnessing AI for societal benefit.
Encouragingly, there is growing evidence that inclusive practices and long-term thinking deliver results. Research from JUST Capital shows that companies prioritizing workers, customers, and communities have outperformed their benchmarks by more than 10%. Doing right by stakeholders isn’t just principled—it’s profitable. We are also seeing greater momentum behind efforts to scale strategies that enable everyone—especially low-income workers—to build wealth through worker ownership. These models can thrive in all economies—including emerging markets, as the Predistribution Initiative’s new playbook for Sub-Saharan Africa shows.
I invite you to reflect on how the insights and examples that follow might inform your own leadership—and how, together, we can help ensure this new era of capitalism is defined by dignity, fairness, and long-term value. As Madame Lagarde first said at the Conference on Inclusive Capitalism, “By making capitalism more inclusive, we make capitalism more effective … and more sustainable.”
Lisboa, 11 ago 2025 (Lusa) – A coligação Viver Lisboa, que junta PS, Livre, Bloco e PAN, entregou hoje a candidatura à Câmara de Lisboa para as próximas autárquicas, com foco na “emergência da habitação”, no “caos da mobilidade” e “desleixo dos espaços” públicos.
A candidatura foi entregue no Tribunal Cível de Lisboa depois das 11:30, com a cabeça de lista, Alexandra Leitão, rodeada pelos restantes candidatos e pelo mandatário, o histórico socialista António Vitorino.
Segundo Alexandra Leitão, a candidatura “é uma coligação ampla” para melhorar a cidade, “com soluções práticas rápidas”, nomeadamente para fazer face “à emergência da habitação”, ao “caos da mobilidade, à degradação e ao desleixo de vários espaços comuns, de vários espaços coletivos, jardins, parques, à sujidade, ao descalçamento dos passeios e sobretudo dos buracos nas ruas”, além da falta de iluminação.
Obra da atriz e doutora em Letras Flávia Resende discute a influência da peça de Sófocles em contextos pós-conflitos
I Decifrar a imagem mítica de quatro Antígonas – duas europeias, duas latino-americanas, todas escritas num contexto de estado de exceção e, obviamente, totalitário – é o que busca a professora e atriz Flávia Almeida Vieira Resende em Antígonas, Apropriaçõespolíticasdoimagináriomítico (Belo Horizonte, Editora da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, 2023), originalmente apresentado como tese de doutoramento na Faculdade de Letras da UFMG, em 2017.
A partir do texto fundador do dramaturgo grego Sófocles (497/496a.C-406/405a.C.), um dos mais importantes escritores de tragédia ao lado de Ésquilo (525/524a.C-456/455a.C) e Eurípedes (ca.480 a.C-406a.C.), a autora procura analisar as formas de organização do imaginário mítico de Antígona (em grego Ἀντιγόνη), figura da mitologia grega, irmã de Ismênia, Polinice e Etéocles, todos filhos do casamento incestuoso de Édipo e Jocasta.
A época atual é a primeira da história na qual é possível acabar com a pobreza extrema. Com o progresso material sem precedentes do mundo rico, alavancado pela ciência, pela tecnologia e pelos mercados globais, há a possibilidade de evitar a morte de milhões de pessoas que estão presas à armadilha da pobreza. Tais questões são o assunto do livro O fim da pobreza(São Paulo, Companhia das Letras, 2005), do economista americano Jeffrey Sachs, autor de importantes estudos sobre desenvolvimento econômico.
Oquadro é simples. O governo tenta governar como se tivesse a maioria parlamentar e uma legislatura de quatro anos à sua frente. Como há leis e orçamentos, além de decretos que podem ser chamados ao parlamento, o governo também tem ideia assente: aprova leis ora com o Chega, ora com o PS. E se mais houvesse e mais fossem necessários, faria o mesmo. O importante é fazer “como se”. Como se tivesse maioria. Como se os partidos da oposição precisassem mais do governo do que este deles. Como se o apoio do Presidente estivesse garantido. O governo olha em frente. Não discute nem negoceia. Faz. Quem quiser ir com ele, vai. Quem não quiser, paciência.
My old teacher Charlie Kindleberger used to tell his students that anyone who spends too much time thinking about international money goes mad. It’s a subtle topic, one in which it’s all too easy to mistake mysticism for wisdom.
Fortunately that hasn’t happened (yet?) to Hélène Rey of the London Business School, one of my go-to economists on the international role of the dollar, exorbitant privilege, financial cycles and more. We talked Thursday about these subjects, with some inevitable discussion of current events. Transcript follows.
Paul Krugman: Hi everyone, Paul Krugman again. I am speaking this week with Hélène Rey who is one of the world’s leading experts on international macro and money, and especially on international roles of currencies. So we want to talk a lot about that. But first, hi, Hélène.
Hélène Rey: Hi Paul, delighted to be on again and to talk to you.
Krugman: Yeah. So there’s been a bit of news this past week. As you know, the Trump tariffs have come into full force supposedly. Before we get into sort of the more analytical economic stuff, sitting on your side of the Atlantic, what do things look like to you?
PAN rejeita retrocessos e propõe medidas para proteger a parentalidade
No Dia Mundial da Amamentação, o partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) reforçou a importância de proteger os direitos das famílias e da parentalidade com uma nova iniciativa na Assembleia da República. Em resposta às recentes alterações na legislação laboral propostas pelo Governo, o PAN apresenta propostas que visam garantir mais apoio às mães, pais e bebés nos primeiros anos de vida.
A proposta do PAN inclui a implementação de uma licença parental inicial igualitária de seis meses, promovendo a igualdade de direitos entre mães e pais. Além disso, o partido sugere o aumento do período de dispensa para amamentação e aleitamento, defendendo que os bebés devem ter mais tempo com os seus pais e mães durante os momentos mais importantes do seu desenvolvimento.
Inês de Sousa Real, líder do PAN, afirma que “é profundamente preocupante e um retrocesso inaceitável nos direitos laborais e de parentalidade que o Governo queira limitar a idade da criança para o exercício do direito à amamentação”.
On Tuesday Donald Trump went on CNBC to explain why the European Union is facing a tariff of “only” 15 percent. But what he said was simply delusional — and the delusion should be even more concerning than the tariffs.
The Europeans, Trump asserted, had agreed to cough up $600 billion, which he described as a “gift,” not a loan. And he emphasized that this is “$600 billion to invest in anything I want. Anything. I can do anything I want with it.”
So Trump apparently believes that the European Union has agreed to provide him with a personal $600 billion slush fund.
Sou leitor fiel do JL- Jornal de Letras, Artes e Ideias desde o primeiro número, que já saiu há 44 anos. Recebi esse número por correio aéreo, pois estava a fazer o doutoramento na Alemanha. Lembro-me das extraordinárias capas dos primeiros números, da autoria de João Abel Manta (guardo esses números na minha biblioteca, embora já não tenha a colecção completa, dado o prodigioso volume do papel que foi impresso).
E lembro-me do extraordinário leque de colaboradores, para além do artista gráfico. Se durante tantos anos foi publicado este jornal, único em Portugal, com a qualidade que é reconhecida por todos, isso deve-.se, sem qualquer dúvida, ao seu director desde o primeiro número, o jornalista e escritor José Carlos Vasconcelos (JCV), à frente de uma pequena, mas muito competente equipa. A ele devo também ter participado na escrita desta publicação, de início com crónicas ocasionais (lembro-me, em particular, de uma em 1996, não sei se foi a primeira, sobre António Gedeão, a quem chamei «o alquimista»). Mas, a partir de certa altura, e por um convite irrecusável do JCV, feito por via telefónica, passei a escrever regularmente na secção do jornal dedicada às ideias.
Portugal e Espanha partilham desafios semelhantes na área da habitação, perante a alta pressão da procura face à escassa oferta existente, que tem elevados os preços das casas para novos patamares. E ambos os países vão unir-se para modernizar a habitação, apostando na construção industrializada. Os primeiros passos já foram dados.
Recentemente, o espanhol Secretário-Geral da Agenda Urbana, Habitação e Arquitetura, Iñaqui Carnicero, esteve em Portugal e manifestou a sua vontade de promover uma aliança ibérica focada na industrialização do setor residencial, centrada na inovação, sustentabilidade e qualidade arquitetónica.
A habitação deve ser tratada como prioridade nacional e a atual crise exige um plano de emergência, defendem duas especialistas ouvidas pela Lusa, alertando que, caso contrário, a proliferação de construções precárias irá prosseguir.
“A habitação deve ser tratada como uma prioridade nacional e não está a ser”, assinala a socióloga Sandra Marques Pereira, investigadora do DINÂMIA’CET-Iscte, centro de estudos socioeconómicos e territoriais.
“Não quer dizer que não há um esforço, mas a política de habitação ainda não tem a centralidade que devia ter face à gravidade da situação”, considera, lembrando que o facto de ter deixado de ter um Ministério autónomo é “um indicador importante de enfraquecimento, iniciado com o executivo anterior e que se repete neste”.
Perante isto, a especialista não acredita “que a situação venha a melhorar” e prevê que a construção de habitações precárias continue.
As casas pré-fabricadas têm vindo a ganhar popularidade em Portugal devido à sua rapidez de construção, eficiência energética e flexibilidade no design. Mas continuamos com a ideia que todas as casas são iguais e não permitem personalização.
Esta ideia está longe da realidade. Hoje, a personalização é um dos principais trunfos na construção de casas pré-fabricadas, permitindo criar espaços que refletem a identidade e as necessidades dos proprietários.
Seja no desenho da estrutura, nos acabamentos exteriores e interiores, na integração de soluções sustentáveis ou no investimento em tecnologia, existem inúmeras formas de transformar uma casa pré-fabricada.
Banqueiros alertam para cenário “insustentável” na habitação
Presidentes dos maiores bancos avisam que preços das casas deverão continuar a aumentar e admitem que medidas lançadas pelo Governo para apoiar jovens na compra da primeira casa contribuem para isso. Rafaela Burd Relvas, 2 de Agosto de 2025, 6:00
Às vezes é difícil ultrapassar a desilusão, mas a infâmia não pode perdurar.
“A “civilização” como a conhecemos no mundo democrático ocidental está a acabar diante dos nossos olhos.
Qualquer pessoa que conheça história sabe que aquilo a que chamamos “civilização” é muito mais frágil do que a crueldade, a violência, a prepotência, a vingança, o poder absoluto e brutal. Não é preciso sequer escolher grandes períodos da história, a “civilização” é uma raridade, acontece por pequenos períodos, torna a vida dos que vivem nesses tempos melhor e depois esgota-se e acaba. Não me interessa fazer grandes exercícios analíticos sobre qualquer das palavras que estou a usar, seja civilização, seja barbárie, toda a gente sabe a diferença entre um mundo, imperfeito que seja, desigual, muitas vezes injusto, mas onde as pessoas são senhoras do seu destino pelo voto, vivem no primado da lei, têm liberdade religiosa, acedem a condições mínimas de existência. Para contrariar o meu argumento podem vir com mil exemplos de imperfeição, de injustiça, de exclusão, mas o que sobra é melhor do que um mundo com pena de morte, tortura, censura, ausência de direitos, em que todos são indefesos face aos mais fortes.
A “civilização” como a conhecemos no mundo democrático ocidental está a acabar, diante dos nossos olhos, pela ascensão da brutalidade, da educação dos jovens pela distracção, da ignorância e do valor da força, do individualismo agressivo, do culto da ignorância e do pseudo-igualitarismo das redes sociais. A violência torna-se a regra nas relações como “outro” e o “outro” é fácil de encontrar nas nossas ruas, os imigrantes.
Em um comunicado que deixou a internet atordoada, Elon Musk afirmou ser um alienígena de 3000 anos que viajou através do tempo para ajudar a humanidade e agora está tentando retornar ao seu planeta natal. Sim, leu bem. O bilionário tecnológico por trás da Tesla e da SpaceX diz que ele não é da Terra e está aqui há milênios guiando o progresso humano a partir dos bastidores.
Esta revelação de cair o queixo ateou fogo nas redes sociais. Enquanto alguns pensam que Musk está brincando da sua maneira enigmática habitual, outros estão se perguntando se esta é a sua maneira de nos dizer algo mais profundo. Ele muitas vezes provocou que a realidade pode não ser o que parece e falou abertamente sobre teoria da simulação, alienígenas e o futuro das viagens espaciais. Mas agora, ele afirma que a sua verdadeira missão sempre foi voltar para casa.
Donald Trump anunciou na sexta-feira a deslocação de dois submarinos nucleares para “zonas apropriadas”, que não especificou, em resposta a “comentários provocatórios” do antigo presidente russo Dmitri Medvedev.
A Rússia advertiu, esta segunda-feira, que não há vencedores numa guerra atómica, depois de o Presidente dos Estados Unidos ter anunciado a mobilização de dois submarinos nucleares em resposta a uma alegada ameaça russa.
Last week’s big non-Epstein news was Friday’s very bad jobs report and Donald Trump’s immediate reaction — which was not to rethink his policies but to fire the head of the Bureau of Labor Statistics.
What will he do when his tariffs and deportations start showing up in inflation numbers? I don’t know how much we’ll see in the next release, coming Aug. 12. But anecdotal evidence suggests that companies, which have been holding back on passing tariff costs on to consumers in the hope that Trump would back down, are getting ready to raise prices. And private surveys, like the S&P Global Purchasing Managers’ Index, suggest that a significant inflation bump is just around the corner.
A uma profundidade impressionante de 4.000 metros abaixo da superfície do oceano, os cientistas descobriram recentemente uma nova espécie de medusa que brilha brilhantemente na escuridão completa. Esta notável criatura vive na zona hadal – uma área do oceano onde a luz solar nunca alcança, e as pressões são extremas. O que torna esta medusa extraordinária é a sua capacidade de produzir bioluminescência: um brilho natural criado através de reações químicas dentro do seu corpo. A luz que emite não é apenas para a beleza – desempenha um papel crucial na sobrevivência, ajudando-a a atrair presas, comunicar ou confundir predadores no abismo negro de breu.
O Ministério não pode definir disciplinas. Nem nenhum governo. O Currículo deve ser nacional (não flexível) igual para todos (não diferente, consoante se vai para o ensino profissional, para gestão, filosofia, se se é trabalhador, progressista do Principe Real ou da Opus Dei e/ou do partido fascista Chega). Currículo é um assunto seríssimo, não é a família que manda nele nem o Ministério. É um assunto de ciências, artes, filosofia, e cultura que tem que ser definido por professores que elegem, com mandato revogável, associações científicas, por escola, região, até ter um grupo reconhecido, que o vai definir.
Currículos não mudam todos os anos, aliás a ciência é lenta (a paranóia da “inovação” esconde que os clássicos são o centro da aprendizagem). As metodologias activas a par das aprendizagens essenciais são o fim da linha, que faz do professor um entertainer. E da escola um depósito.
As adaptações curriculares devem ser raras e sempre por razões científicas, não ao serviço deste ou daquele Governo.
01/08/2025O | Economista de renome mundial Jeffrey Sachs apresenta uma exposição contundente sobre como a política externa dos EUA, impulsionada por suas próprias elites políticas e complexo militar-industrial, traiu a paz global, a estabilidade econômica e a cooperação multilateral. Nesta análise reveladora, Sachs explica como o expansionismo agressivo de Washington, as guerras intermináveis e a manipulação de instituições globais como a OTAN e o FMI levaram o mundo ao caos.
⚠️ Sachs argumenta que a liderança dos EUA está entrando em colapso internamente, desencadeando uma nova ordem multipolar liderada por nações como China, Rússia e o Sul Global. Com a ascensão dos BRICS, a transição de uma economia unipolar dominada pelos EUA para um sistema financeiro global desdolarizado está se acelerando. 👉 Se você quer entender:
Por que a hegemonia dos EUA está entrando em colapso
Como a expansão da OTAN alimentou a instabilidade global
A crescente influência da Iniciativa Cinturão e Rota (BRI) da China
Por que a Europa está perdendo sua soberania ao se alinhar cegamente aos interesses dos EUA
Como seria um mundo pós-dólar
…então esta é uma análise imperdível de um dos principais intelectuais públicos do mundo. 🎯 Sachs não mede palavras ao dissecar a fragmentação geoeconômica, a crise do imperialismo neoliberal e como a política externa americana, impulsionada pela elite, isolou o Ocidente da ordem mundial multipolar em rápida ascensão.
“Where a woman is honored, there the gods rejoice…” “Donde se honra a una mujer, allí se regocijan los dioses…” “Là où une femme est honorée, là les dieux se réjouissent…” “Onde uma mulher é homenageada, aí os deuses se alegram…”
Retirado do Facebook | Mural de “Carioca sem Filtro”
Não sei ao certo se essa foto foi tirada nos anos 60 ou já no comecinho dos 70. Mas também… será que faz tanta diferença assim? Porque o que ela carrega não é apenas um registro de tempo — é um jeito de viver que parece cada vez mais distante. A calçada de Copacabana, com suas ondas em preto e branco, ainda está lá. Mas as pessoas… ah, as pessoas já não andam assim.
A moça que caminha no primeiro plano não está fazendo pose. Ela só está vivendo. Não tem preenchimento labial, nem lente nos dentes, nem celular na mão. O cabelo está preso com simplicidade, a bolsa balança leve, o short de cintura alta abraça a silhueta sem exageros. Não tem nada gritando por atenção — e, talvez por isso mesmo, tudo nela se destaca. A beleza não está na tentativa. Está na naturalidade.
Publicada há uma semana no Weekend (Jornal de Negócios) aqui está uma crónica que é uma sentida homenagem a raparigas altas.
A Rapariga Alta
Não se deixem enganar. No mais recatado, sóbrio e sereno dos seres humanos pode esconder-se um vulcão fremente, labaredas e lava incandescente. Vejam o poeta T. S. Eliot. Epítome da modernidade, era um verde vale de conservadorismo, quase timidez, vestido com a elegância de um fatinho de quatro peças, como o descrevia Virginia Wolf: chapéu redondo, abotoadíssimos casaco, colete e calças.
O erotismo era um cavalo alado que jamais pensaria visitá-lo. Eliot casara virgem e tão mal, com Vivienne Haigh-Wood, que não só a noite de núpcias, conta a lenda, foi dormida num cadeirão do convés do barco da lua de mel, como depois, em 1928, convertido ao anglicanismo, essa forma pela qual os ingleses nacionalizaram o catolicismo, o poeta fez voto de castidade. Vivienne não escondeu sequer a infidelidade ao poeta de «Waste Land». Bertrand Russell era visita da casa e, no que filosoficamente entendia como uma contribuição para a terapia do casal, proporcionava penetrantes favores à dama com que Eliot não tinha, lá por baixo, a mínima química.
O tema da imigração, em grande crescimento entre nós, tem sido ultimamente muito debatido e com boas razões no que toca ao seu crescimento sem controlo, mas de forma menos inteligente e até algo primária naquilo que se relaciona com a economia. Nomeadamente através da ideia muito defendida de que as empresas precisam de mais trabalhadores o que, infelizmente, é afirmado sem levar em conta os desafios do nosso modelo económico. Por exemplo, se basearmos a nossa economia numa esmagadora maioria de pequenas empresas comerciais, como restaurantes, cafés e pastelarias, ou no turismo, em salários baixos e baixa produtividade, os imigrantes são uma necessidade. Mas se pensarmos que o futuro da economia estará no progresso tecnológico, na automação e robotização industrial e na verdadeira reforma da administração ´pública, então os novos imigrantes, com menos formação do que a média dos portugueses, servem apenas para perpetuar os níveis de pobreza que já temos.
15/06/2025 | Prepare-se para uma viagem fascinante pelo mundo da geopolítica com o renomado especialista Kishore Mahbubani! Descubra por que a Europa deveria repensar seu papel na OTAN, como a China está moldando o futuro global e por que Taiwan é a questão mais explosiva do cenário internacional. Aperte o play para insights que vão mexer com sua mente! Curtiu? Deixe seu comentário sobre a parte que mais te intrigou e não esqueça de se inscrever no nosso canal para mais discussões estimulantes! #Geopolítica#Europa#China#OTAN#Ucrânia
👉 Este canal foi criado em colaboração com @cyrusjanssen
10/07/2025 |O renomado economista Jeffrey Sachs faz uma crítica mordaz ao estado atual do sistema político e econômico dos EUA, alertando que os Estados Unidos estão mergulhando em uma espiral de caos — e arrastando o mundo consigo. Nesta palestra envolvente e urgente, Sachs compara a economia americana a um gastador imprudente de cartão de crédito e critica líderes como Donald Trump por não compreenderem os fundamentos do comércio internacional.
Ele alerta que, se o mundo continuar a normalizar a “loucura”, não haverá saída para a espiral. Sachs explica que o déficit comercial dos EUA não se deve a enganar países estrangeiros, mas sim a um profundo problema sistêmico de gastos excessivos e incompetência política. Ele esclarece como o resto do mundo deve agir com responsabilidade — recorrendo às Nações Unidas, à Organização Mundial do Comércio e à cooperação internacional para evitar um colapso total.
Da má gestão econômica à irresponsabilidade geopolítica, Sachs pinta o quadro de uma nação à beira do abismo. Se você está preocupado com o futuro da democracia, a ordem global ou o colapso de impérios, este vídeo é imperdível. 🔔 Assista até o final para entender por que Sachs acredita que os EUA estão em um estado de colapso político e o que o resto do mundo precisa fazer para manter a situação estável.
Esta é mesmo uma crónica musical, está claro. Publiquei-a no CM, na minha coluna «A Vida Como Ela Não É». E antes fosse: a vida, claro; e a música também. Divirtam-se
O que pode um borra-botas como eu aconselhar a quem sofre a responsabilidade de mandar? A um Montenegro que leva uma nação perplexa e meio-doida pela mão, a um JL Carneiro que tem os estilhaços de um velho pote chamado PS para colar?
Na minha insensatez só posso aconselhar paixão. A mesma grande paixão que motivou David O. Selznick, o imenso produtor desse filme grandioso chamado «E Tudo o Vento Levou».
Já depois de ter filmado «E Tudo o Vento Levou», Selzick apaixonou-se por uma actriz, Jennifer Jones. Tenham Montenegro e Carneiro a mesma paixão por este pobre país! Selznick inventou um filme de cow-boys para a sua amada, um filme de tiros, bandidagem está claro, mas acima de tudo um filme de amor e morte e do que, naquele tempo era uma sensualidade escaldante. E se Jennifer transbordava volúpia e aquecimento global!
18/02/2025 | Las dimensiones del universo podrían ir mucho más allá de las tres que experimentamos a diario. La teoría de cuerdas sugiere que nuestro universo es solo una parte de una estructura más grande, donde diminutas cuerdas vibran en al menos diez dimensiones, dando origen a las partículas y fuerzas fundamentales. Según Michio Kaku y otros físicos teóricos, estas dimensiones ocultas podrían contener la clave para unificar la relatividad y la física cuántica, resolviendo algunas de las mayores paradojas de la existencia.
El tiempo, en lugar de ser una línea inmutable, podría ser una dimensión flexible, navegable desde una perspectiva superior. Algunas teorías proponen que nuestra consciencia está limitada por nuestra percepción tridimensional, pero en una estructura más amplia, podría existir en múltiples estados simultáneamente. Esto plantea preguntas profundas sobre el origen del universo y la posibilidad de realidades con leyes físicas completamente diferentes.
Si existen dimensiones superiores, ¿podría la consciencia acceder a ellas? ¿Somos solo observadores atrapados en un fragmento de la realidad o parte de un entramado más vasto? Desde la física cuántica hasta la cosmología, cada nuevo descubrimiento desafía lo que creemos saber sobre el universo y nuestra propia existencia.
30/01/2025 | Descubre la impactante historia de Viktor Veinik, un científico soviético que desafió las normas de su tiempo al explorar los mundos sutiles, dimensiones invisibles que existen más allá de nuestra percepción física. En este video, te contamos cómo su investigación sobre los campos cronales y la conexión entre ciencia y espiritualidad fue tan revolucionaria que sus libros fueron quemados por el régimen soviético en 1969.
🧠🔥 Veinik, un termofísico y doctor en ciencias, dedicó su vida a estudiar los misterios del universo, pero sus ideas fueron vistas como una amenaza por las autoridades. Sus teorías sobre la termodinámica y los mundos sutiles desafían la concepción materialista de la ciencia, proponiendo que existen capas de realidad invisibles que interactúan con nuestra conciencia.
🌌✨ A través de una experiencia reveladora en 1992, Veinik descubrió una conexión profunda entre la ciencia y la espiritualidad, llegando a la sorprendente conclusión de que los mundos sutiles no solo eran teorías científicas, sino la descripción de almas y espíritus, tal como se mencionan en las escrituras sagradas.
😲📖 Su legado es un puente entre la ciencia moderna y los estudios sobre la vida después de la muerte, los poltergeists, y las dimensiones ocultas que rodean nuestro universo. En este video también exploramos la historia de Arthur Fort, un médium que vivió una experiencia de muerte clínica y compartió su visión del alma eterna y la vida después de la muerte.
01/08/2025 | In a rare joint press briefing from Karelia, Russia, Vladimir Putin and Belarusian President Alexander Lukashenko opened up on the stalled Ukraine peace talks, Western pressure, and Kyiv’s “unrealistic conditions.” Putin revealed behind-the-scenes details of proposed truce negotiations and slammed Ukraine’s constitutional crisis. Lukashenko blasted sanctions as “opportunities” and accused Ukraine of avoiding real peace talks despite previous Istanbul and Belarus rounds. The leaders insist only serious negotiations can end the war.
“O filósofo italiano perdeu a esperança. “Temos de criar as condições para a alegria e a solidariedade durante a agonia.
Conhecido por “Bifo” desde jovem, o italiano Franco Berardi é uma referência do pensamento de esquerda das últimas décadas. Em Maio de 1968 participou na revolta dos estudantes da Universidade de Bolonha. Faria parte do grupo extraparlamentar Potere Operaio, ao lado de figuras como “Toni” Negri. Nesses anos de agitação rebelde fundou a revista A/traverso e esteve na rádio pirata Alice. Nos seus livros, Berardi sai das baias do marxismo mais ortodoxo, chamando, por exemplo, ensinamentos e conceitos da psicanálise para a sua crítica às sociedades capitalistas pós-industriais.
O seu último livro, Disertate (2023), identifica na “onda” de depressão entre os jovens um sintoma de um mundo de trabalho em excesso e em crise climática. Perante o caos e a dor, a resposta desses jovens é a “deserção”, a desistência, como se a alegria só pudesse ser encontrada nas “ruínas”, defende “Bifo”.
Sim, Franco Berardi, hoje com 75 anos, perdeu a esperança. Quisemos falar com ele tendo a recente edição portuguesa de Futurabilidade — A Era da Impotência e o Horizonte de Possibilidade como pretexto. Nesse livro, editado originalmente em 2017, o filósofo já fazia um diagnóstico sombrio da vida enformada pelo capitalismo, mas ainda acreditava que seria possível abrir uma rota de fuga.
Como? “Criando uma consciência comum e uma plataforma técnica comum para os trabalhadores cognitivos do mundo.” Foram eles, os trabalhadores intelectuais (os artistas, os engenheiros, os cientistas), que montaram a engrenagem, cabia-lhes agora “reprogramar” a grande máquina do mundo para benefício colectivo.
31/07/2025 | #JeffreySachs#Geopolítica#EconomiaGlobal | O economista Jeffrey Sachs proferiu um de seus discursos mais provocativos no Parlamento Europeu. Ele alertou que a Europa deve rejeitar o domínio dos EUA e buscar uma política externa independente. Sachs declarou sem rodeios: “Ser inimigo dos EUA é perigoso — mas ser seu amigo é fatal.” Em todo o mundo, a economia mundial está mudando rapidamente:
A China está prestes a ultrapassar os EUA em PIB (por PPC), liderando a nova ordem multipolar
Economistas estão observando a competição geoeconômica, onde o comércio e a tecnologia se tornam instrumentos de poder nacional
Sachs critica como a política externa dos EUA, incluindo a expansão da OTAN e as intervenções para mudança de regime, ameaça a paz em vez de promovê-la
Este é um filme imperdível se você estiver acompanhando:
As relações EUA-China
A ascensão da aliança BRICS
O declínio da hegemonia dos EUA
Realinhamento financeiro global e fragmentação econômica
O apelo urgente da Europa para repensar a política externa neoliberal
23/09/2024 | Vangelis foi sem dúvida o compositor de filmes mais prolífico de todos os tempos. Sua música para Blade Runner está entre as trilhas sonoras mais influentes já escritas. Seu tema vencedor do Oscar para Carruagens de Fogo é usado para eventos esportivos ao redor do mundo. Este filme abrangente detalha suas influências e inspiração com muitas das estrelas mais influentes. Diretor: Tony Palmer Elenco: OLIVER STONE, HENRY MANCINI, SEAN CONNERY, RIDLEY SCOTT, MONTSERRAT CABALLÉ, DAVID PUTTNAM, MARISS JANSONS, JULIAN RACHLIN, JON ANDERSON, HUGH HUDSON, GÉRARD DEPARDIEU, ROMAN POLANSKI.
«𝐋𝐨𝐬 𝐥𝐢𝐛𝐫𝐨𝐬 𝐧𝐨 𝐬𝐞 𝐡𝐚𝐧 𝐡𝐞𝐜𝐡𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐜𝐫𝐞𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐥𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐢𝐜𝐞𝐧, 𝐬𝐢𝐧𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐥𝐨𝐬 𝐚𝐧𝐚𝐥𝐢𝐜𝐞𝐦𝐨𝐬. 𝐂𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐠𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐮𝐧 𝐥𝐢𝐛𝐫𝐨, 𝐧𝐨 𝐝𝐞𝐛𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐩𝐫𝐞𝐠𝐮𝐧𝐭𝐚𝐫𝐧𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞́ 𝐝𝐢𝐜𝐞, 𝐬𝐢𝐧𝐨 𝐪𝐮𝐞́ 𝐪𝐮𝐢𝐞𝐫𝐞 𝐝𝐞𝐜𝐢𝐫, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐯𝐢𝐞𝐫𝐨𝐧 𝐦𝐮𝐲 𝐛𝐢𝐞𝐧 𝐥𝐨𝐬 𝐯𝐢𝐞𝐣𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐥𝐚𝐬 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐮𝐫𝐚𝐬.» En un mundo saturado de información, donde cada segundo se generan millones de palabras en libros, redes sociales, medios y plataformas digitales, estas frases de hoy, de Umberto Eco, nos llegan con una urgencia casi profética.
O primeiro-ministro apelou hoje à serenidade e ao “espírito de unidade nacional” para a resolução do “drama” dos incêndios e anunciou que o Governo está já a trabalhar no apoio às populações afetadas.
Questionado sobre os incêndios que afetam principalmente o norte país e as queixas sobre a falta de meios, nomeadamente aéreos, Luís Montenegro disse perceber que um “autarca ou um popular possa exprimir a sua preocupação” e que “isso é perfeitamente normal”.
“Quando somos confrontados com situações que são de aflição queremos ter a resposta perto de nós e isso é legítimo, nós sabemos disso, mas nós estamos a fazer esse esforço e isso parece-me que é indiscutível. Portanto, mais do que criar qualquer tipo de polémica, aquilo que eu queria era apelar à serenidade e apelar também ao espírito de unidade nacional para podermos todos colaborar na resolução de um drama que nos preocupa a todos”, afirmou.
O primeiro-ministro adiantou ainda que o Governo, através do ministro da Economia e da Coesão Territorial, já está a “criar condições para o apoio posterior à resolução destes incêndios, para que as pessoas possam recuperar rapidamente as condições para terem as suas vidas normalizadas”.