Jeffrey Sachs: “Algo PERIGOSO está prestes a atingir a América…”

05/07/2025 | Os EUA estão a caminho de um erro de cálculo catastrófico: preparar-se para uma guerra com a China até 2027, apesar de não haver evidências de agressão chinesa. Neste discurso incisivo, o economista Jeffrey Sachs desmantela a narrativa da China como uma ameaça global, expondo como Washington — impulsionado por interesses militar-industriais e belicismo bipartidário — fabrica crises para justificar conflitos sem fim. Ele traça um contraste histórico gritante: a China, por mais de dois milênios, raramente travou guerras além de suas fronteiras, enquanto os EUA têm se envolvido perpetuamente em intervenções no exterior, frequentemente derrubando regimes democráticos que desaprovam.

Sachs alerta que essa trajetória não é apenas ilegal sob o direito internacional — é suicida. A lógica da dissuasão se rompe na era nuclear, quando ambos os lados intensificam as ameaças. O que é retratado como uma disputa entre “democracia e ditadura” é, na verdade, um jogo de xadrez geopolítico enraizado no legado imperial, no sigilo e na projeção de poder. O verdadeiro perigo, argumenta Sachs, não reside em Pequim, mas no domínio desenfreado da CIA, do Pentágono e da elite política, que transformaram a política externa em um jogo de apostas arriscadas. Ele clama pelo retorno à diplomacia racional e ao respeito à soberania antes que esse caminho imprudente leve ao desastre nuclear.

Alberto João Jardim, amigo de Marques Mendes, apoia Gouveia e Melo por não estar “misturado com os partidos”, in LUSA

O antigo presidente do Governo Regional da Madeira diz ser amigo de Marques Mendes mas vai apoiar a candidatura do almirante porque não está “misturado com os partidos”. PSD, ao ter decidido escolher um candidato próprio, veio vincar o seu caráter partidocrático, diz Alberto João

O antigo presidente do Governo Regional da Madeira Alberto João Jardim disse este sábado apoiar a candidatura de Henrique Gouveia e Melo à Presidência da República. Alberto João Jardim justifica a opção com o facto de o almirante não estar “misturado com os partidos”.

“Vou apoiar uma pessoa que está fora de um sistema que vem cansando os portugueses e quem disser que não está cansando é hipócrita, basta falar com as pessoas dia a dia na rua”, afirmou. Alberto João Jardim, que liderou o executivo social-democrata madeirense entre 1978 e 2015, falava antes de um jantar com o almirante, em Câmara de Lobos, na zona oeste da ilha, que reuniu um pequeno grupo de apoiantes da sua candidatura.

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Health Care: Jonathan Gruber, “A key founding father of Obamacare” on what comes next, by Paul Krugman

No economist played as large a role in devising and pushing forward the Affordable Care Act as Jon Gruber, one of my former MIT colleagues. He gets a lot of the credit for the 10-year stretch when America, like every other advanced country, guaranteed adequate health care to the great majority of its citizens.

But MAGA is putting an end to all that. So I talked with Jon about how the ACA came to be, what happens now, cuts to medical research and more. It’s not as depressing a conversation as you might think!

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“Esperem de mim uma postura diferente”: José Luís Carneiro eleito secretário-geral do PS, in SIC Notícias, 28-06-2025

José Luís Carneiro, eleito secretário-geral do Partido Socialista com 95,4%, quer trilhar um caminho sem “precipitações” e “táticas”, vincando os “valores e princípios” do PS. “Muitos partidos que têm a tentação de ceder à ‘política-espetáculo. Esperem de mim uma postura diferente”, afirma o líder socialista.

José Luís Carneiro foi este sábado eleito secretário-geral do Partido Socialista (PS). Como candidato único, sucede a Pedro Nuno Santos, que se demitiu após os resultados das últimas eleições legislativas.

Sem “táticas”, PS quer afastar-se da “política-espetáculo”

No primeiro discurso na qualidade de líder do Partido Socialista, José Luís Carneiro vincou, várias vezes, os “valores e princípios” de um partido “construível”, que assume com “honra e responsabilidade”.

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Bad Times for College Graduates | Where have all the jobs gone, and why does it matter?, by Paul Krugman, Jun 19-2025

There are so many bad things happening right now, from wars to the looming loss of health insurance for millions of Americans, that the plight of recent college graduates unable to find jobs may not seem like that big a deal. But it’s unusual: Highly educated Americans normally have considerably lower unemployment than the average worker. And it also suggests that something is happening under the surface of an economy that by many of the usual measures still looks pretty good.

So let me take a break from my usual concerns to talk about what may be going on for graduates and what it might mean for the future.

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A Entrevista Oculta sobre o Que Vem Após a Morte | Albert Einstein

12/05/2025 | #vidaapósamorte#consciência#morte | Neste vídeo fascinante, “A Entrevista Oculta sobre o Que Vem Após a Morte | Albert Einstein”, mergulhamos em uma exploração profunda das ideias de um dos maiores cientistas da história sobre a vida após a morte. Você já se perguntou o que acontece quando deixamos este mundo? Através de uma abordagem única que entrelaça ciência e espiritualidade, revelamos a visão de Einstein sobre a consciência e sua relação com a morte.

Ao longo do vídeo, discutimos conceitos como o entrelaçamento quântico e a não-localidade da mente, propondo que a consciência pode transcender a morte física. Você descobrirá como a filosofia de Einstein se conecta com a ideia de um campo unificado onde a energia da consciência flui como um oceano infinito. Exploramos a responsabilidade que temos em nossas ações e pensamentos, além da transformação espiritual que pode ocorrer após a morte.

Este vídeo não só oferece uma visão intrigante sobre a morte, mas também convida você a refletir sobre a essência espiritual da vida e a importância do amor e da conexão. Prepare-se para um despertar profundo e uma nova perspectiva sobre a realidade! Não perca essa oportunidade de expandir sua compreensão sobre o que vem após a morte.

China envia mensagem ao mundo: porta-aviões mais potentes estão a operar a partir do Pacífico, in CNN Portugal, 17-6-2025

No último mês, os grupos de ataque de porta-aviões chineses têm estado a operar mais longe das suas costas e com mais potência do que nunca, testando tecnologia de ponta e enviando uma mensagem de que são uma força a ter em conta, segundo analistas e funcionários.

Desde o início de maio, uma flotilha da Marinha do Exército Popular de Libertação (PLAN), liderada pelo porta-aviões Shandong, tem realizado exercícios a norte das Filipinas com o seu mais recente porta-aviões, o Fujian, que entrará em serviço em breve, tem efetuado testes no mar em águas disputadas a oeste da Península da Coreia; e o seu porta-aviões mais antigo, o Liaoning, que tem realizado exercícios nas águas do Pacífico da zona económica exclusiva do Japão.

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Prova Oral – Dr. Manuel Sans Segarra – A Supraconsciência Existe. Conversa com Fernando Alvim

Stream em direto de 09/06/2025 | #ProvaOral | Fernando Alvim conversa com o Dr. Manuel Sans Segarra sobre “A Supraconsciência Existe”. Através de relatos reais, este livro revela uma nova compreensão sobre a consciência humana e a vida depois da morte.

“Os EUA não têm mais condições nem vontade política para construir um projeto hegemónico. São um império falido”. Entrevista a Monica Hirst, in CNN Portugal

Monica Hirst é bolseira de investigação do Instituto Nacional de Estudos de Ciência e Tecnologia do Brasil foto: NAAPE

Começo pelo que a trouxe a Lisboa, para debater o impacto deste “choque trumpiano” no mundo e as relações e parcerias que a União Europeia pode desenvolver com nações da América Latina e também de África. Há algum tempo publicou um artigo no qual defendia que o Brasil poderia funcionar como uma espécie de ponte entre a Europa e o resto do chamado Sul Global.

Sim, e não é só da Europa. Pensando o Ocidente de uma maneira mais ampla, a política externa do atual Governo do Brasil, é uma política externa que procura justamente não confrontar e, sim, criar articulações, interesses, sinergias. Em breve, o presidente Lula vai para a reunião do G7 [entre 15 e 17 de junho, no Canadá], tentando justamente dirimir um pouco a ideia de que os BRICS e o G7 são grupos antagónicos, ou seja, é uma preocupação da política externa do Brasil de abrir diálogos. Um grande exemplo nesse sentido é o empenho que o país tem, esse Governo em particular, mas que não é só de hoje, em relação a um acordo com o Mercosul, um acordo do Mercosul com a União Europeia (UE), que está a ser preparado há 30 anos.

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É médico e garante que tem provas objetivas de que há vida depois da morte. “Chegaremos a um momento em que seremos todos santos”, in CNN Portugal, 8 Junho 2025, por Dr. Manuel Sans Segarra

Manuel Sans Segarra acredita que um dia todos seremos capazes de entrar em contacto com a nossa supraconsciência. Nessa altura, todos teremos a capacidade de sermos bons e “a Terra será o Céu”. “Não haverá maldade nem desigualdades”, assegura.

Veio a Portugal apresentar o novo livro “A Supraconsciência Existe – Vida depois da Vida”, onde relata casos de pacientes que viveram experiências de quase morte e entraram em contacto com a supraconsciência e com a vida que existe para além da morte… ou desta vida.

Criado no cristianismo, desligou-se da religião, mas ficaram os valores que os pais lhe “inculcaram” e pelo quais lhe é “grato”: “bondade, empatia, ajudar as pessoas, não roubar, ser uma boa pessoa”. O que abandonou, explica, foram os “dogmas”. E explica que entrar em contacto com a supraconsciência é “encontrar Deus dentro de cada um de nós”.

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Jeffrey Sachs destapa las mentiras de guerra en Europa: el proceso de paz se hunde

27/05/2025 | Neutrality Studies | El proceso de paz entre Estados Unidos y Rusia podría haberse topado con un muro. Y los europeos no podrían estar más contentos, ya que todo lo que quieren es arrastrar a Estados Unidos de nuevo al callejón sin salida que es el proyecto Ucrania. ¿En qué están pensando?

Hoy hablo con el profesor Jeffrey Sachs, catedrático en la Universidad de Columbia, asesor de innumerables gobiernos y un prolífico analista—estoy absolutamente seguro de que todos lo conocéis muy bien. Hoy debatimos el estado de las negociaciones de paz entre Estados Unidos y Rusia a 27 de marzo de 2025, el cambio de narrativa sobre Israel-Palestina y mucho más.

Centeno avisa Governo: “Sem imigração, a economia portuguesa não cresce”, in LUSA

O governador do Banco de Portugal (BdP) deixou esta sexta-feira um conjunto de alertas ao Governo sobre a situação económica, que vão desde o cumprimento das regras europeias à importância da imigração para a economia.

Em Lisboa, na apresentação do Boletim Económico de junho, que poderá ter sido a última de Mário Centeno ao leme do BdP, já que o seu mandato termina em julho, o ex-ministro das Finanças deixou um conjunto de alertas para a economia, depois de ter revisto em baixa as previsões para o crescimento deste ano.

A previsão é agora de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,6% em 2025, o que compara com a estimativa de 2,3% inscrita no boletim de março e a projeção de 2,4% que o Governo fixou no relatório de progresso entregue a Bruxelas.

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António Costa Silva (parte 1): “Entrámos na idade da desrazão. Já não são os factos e o pensamento que comandam a análise da realidade”. In Expresso com Bernardo Ferrão

Já o chamaram de “senhor PRR”, por ser o autor do plano estratégico de recuperação económica para Portugal, e foi ministro da Economia no último governo de Costa. António Costa Silva fala dos vários desafios deste ano forte em eleições e do risco da Europa de se fossilizar e transformar num museu.

https://expresso.pt/podcast-player/podcasts/a-beleza-das-pequenas-coisas/2025-04-25-antonio-costa-silva–parte-1–entramos-na-idade-da-desrazao.-ja-nao-sao-os-factos-e-o-pensamento-que-comandam-a-analise-da-realidade-90cb77f3

“O discurso neoliberal e o discurso acatado e consolidado no âmbito da esfera educacional”, By Helena Damião – Maio 29, 2025

O artigo abaixo identificado, que se encontra aqui, já não é propriamente recente. Na voragem da publicação académica, textos com mais de cinco anos estão, por princípio, “fora de prazo”, podem ser referidos, mas só em circunstâncias excepcionais.

A verdade é que este artigo, publicado em 2016, mantêm-se actual, esclarecendo, em poucas páginas, os passos que já demos e estamos a dar no sentido de ajustar os sistemas educativos públicos à “teoria do capital humano”. Essa teoria que vingou em todos os continentes, que se entranhou em todas as instituições e dita todas as políticas ou, pelo menos, assim parece, constituiu-se no modo prevalecente de pensar a vida. 

Cabe aos educadores, professores e formadores fazer o que Karl Popper sugeriu: discuti-la e conjecturar as suas consequências para os educandos, para o mundo…

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Trump contra Harvard. “É surreal. A medida leva-nos a tempos em que se tentou encarcerar o pensamento”, 23 Maio 2025 in DN

Mário Centeno foi um estrangeiro em Harvard, a universidade alvo de Trump. Margarida Mano, vice-reitora da Católica, considera despacho “assustador”. Carlos Fiolhais fala de “ataque sem precedentes” | Alexandra Tavares-Teles

Mário Centeno sublinha o étimo latino da palavra para lembrar que universidade significa também universalidade, o todo, a comunidade em que se cresce e aprende. “Sempre que se coloca em causa a independência da universidade, penso nessa origem”, diz o governador do Banco de Portugal ao DN, relevando “o caráter livre” destas instituições. “As universidades são de todos e devem receber a todos”. E entraves ao seu desenvolvimento “são entraves ao futuro”.

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Coolest New Technologies of 2025 | “Scary future we are going to have, by 2050” (vcs)

20/01/2025 | The Coolest Gadgets Ever | This year’s tech unveils are redefining what’s possible, blending creativity and innovation to transform the way we live, work, and play. Get ready to explore gadgets that feel like they’ve stepped straight out of the future.

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José Luís Carneiro afasta hipótese de bloco central mas garante que tudo fará para “desencrispar a relação política”, in CNN Portugal, 20 Maio 2025

José Luís Carneiro afasta um cenário de bloco central com a Aliança Democrática (AD), mas admite “assentar compromissos” no Parlamento de modo a garantir “estabilidade” política no país.

“Estamos fora da opção de um bloco central, julgo que não é necessário e seria prejudicial os dois partidos subsumirem-se numa solução executiva. Agora, é possível, num quadro parlamentar, constituir uma dimensão de trabalho político que responda a alguns dos impulsos reformistas”, declarou José Luís Carneiro, destacando a reforma do sistema de segurança e de justiça, entre outras.

Em entrevista à CNN Portugal, José Luís Carneiro, que se posiciona para a corrida à sucessão de Pedro Nuno Santos, com quem perdeu a disputa interna há um ano e meio, adianta que não se sente “condicionado” pelas palavras do ainda secretário-geral do PS, que avisou na noite passada que o seu sucessor não deveria ser o suporte do Governo da AD.

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Blog “emCausa” | As Nossas Causas: propostas para uma economia mais forte e uma sociedade mais justa

Ao longo do último ano e meio, a Causa Pública dinamizou estudos e debates em torno dos principais desafios que se colocam à democracia portuguesa e às suas políticas públicas.

Procurámos olhar para diferentes setores. E, em cada um deles, analisámos as escolhas políticas que ditaram a sua configuração atual, diagnosticámos entraves e potencialidades presentes e avançámos com propostas que qualifiquem a provisão social de bem-estar em Portugal, promovendo a cidadania inclusiva numa sociedade democrática.

O documento que agora apresentamos sumariza os resultados desse trabalho.

Nos campos da atividade económica, do perfil salarial em Portugal, da fiscalidade, da habitação, da saúde e da imigração – sistematizamos uma leitura que apresenta um diagnóstico, reflete sobre as políticas recentes em cada uma destas áreas e apresenta orientações políticas para o futuro.

Conhecer, refletir e propor mais e melhor democracia – é esse o nosso contributo para o debate cívico em Portugal.

https://emcausa.org

Deindustrialization: Causes and Consequences, Paul Krugman, May 18, 2025

It’s not mostly about globalization, and it’s not what ails workers.

A few months before the 1992 election I, along with some other Democratic-leaning economists, flew to Little Rock to meet with Governor and presidential candidate Bill Clinton. The ostensible purpose was to discuss policy, but it was obviously also an audition. At one point Clinton asked what could be done to restore manufacturing to its previous share of employment.

Heads turned to me; this was clearly my department. I said something like this: “Sorry, governor, but that’s really not feasible. Even if we could eliminate the trade deficit, manufacturing employment would only rise modestly and would still be a much smaller share of the economy than in the past.”

Needless to say, I didn’t get a job in the Clinton administration. It was one of the best things that has ever happened to me.

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António Costa Silva: “Na Administração Pública em Portugal, ninguém é penalizado por não decidir”, com José Maria Pimentel in Expresso

Em Governar no Século XXI, António Costa Silva, ex-Ministro da Economia e do Mar, não procura vender obra feita nem justificar ambições futuras. Em vez disso, oferece uma análise lúcida dos problemas da governação em Portugal. É disso que fala neste episódio de 45 Graus, com José Maria Pimentel.

António Costa Silva é engenheiro, professor universitário aposentado e gestor. Tornou-se conhecido do grande público quando, em 2020, foi convidado por António Costa para preparar a Visão Estratégica do Plano de Recuperação Económica. Mais tarde, entre 2022 e 2024, assumiu o cargo de Ministro da Economia e do Mar. Tem uma longa carreira no sector privado, sobretudo ligada à energia.

No seu livro, Costa Silva reflecte sobre a sua experiência como ministro. O mais interessante é que não o faz para justificar a sua actuação, mas sim para identificar aquilo que está mal na governação em Portugal e que precisa de ser corrigido se quisermos construir um país melhor.

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https://expresso.pt/podcast-player/podcasts/45-graus/2025-05-14-antonio-costa-silva-na-administracao-publica-em-portugal-ninguem-e-penalizado-por-nao-decidir-b539f180

Acordo de Cooperação para a edição da “Obra Completa Criticamente Anotada do Venerável Padre Manuel Nunes Formigão

Fátima, 5 de maio de 2025
COMUNICADO DE IMPRENSA

A Congregação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima (IRNSF) e o Instituto de Estudos Avançados em Catolicismo e Globalização (IEAC-GO) firmaram a 3 de maio em Fátima, um Acordo de Cooperação para a edição da “Obra Completa Criticamente Anotada do Venerável Padre Manuel Nunes Formigão”.

Vigente até maio de 2029, o Acordo de Cooperação foi assinado no Hotel Cinquentenário, inserido no programa da XX Jornada de Espiritualidade Reparadora, e tem como objeto reunir, organizar e anotar a vasta produção escrita do padre Manuel Nunes Formigão, fundador da Congregação. das IRNSF.

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ENTREVISTA PROHIBIDA: Stephen Hawking sobre la vida después de la muerte y el secreto del alma

03/05/2025 SPAIN🔍| Una entrevista secreta de Stephen Hawking ha salido a la luz… y podría cambiarlo todo. En esta impactante revelación, Hawking habla sobre la conciencia cuántica, la posibilidad de la reencarnación, y cómo ciertos niños podrían portar memorias de vidas pasadas. Este video expone documentos filtrados, investigaciones secretas realizadas en CERN, y conexiones con teorías de Roger Penrose y Carl Jung. ¿Es posible que la conciencia sobreviva a la muerte? ¿Podría Hawking haber descubierto evidencia científica de la vida después de la muerte?

Mário Centeno alerta que “as contas públicas estão num ciclo favorável, mas em desaceleração”, 26 Abril 2025, in Jornal Económico

Mário Centeno, Governador do Banco de Portugal, em entrevista ao programa Conversa Capital – Antena 1 / Jornal de Negócios, avisa os partidos que se preparam para ir a eleições que “o país não tem margem orçamental”.

A economia está a desacelerar, prevê o Governador do BdP, Mário Centeno, que se refere às novas previsões económicas, que deverão ser divulgadas na primeira semana de junho, como “mais cautelosas do que as de março”.

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Gonçalo M. Tavares: Uma Mesa de Pingue-pongue e um Pequeno Lago

Gonçalo M. Tavares: Uma Mesa de Pingue-pongue e um Pequeno Lago é uma conversa entre José Jorge Letria e o escritor de quem o Nobel português, quando Jerusalém venceu o Prémio José Saramago, disse: «Gonçalo M. Tavares não tem o direito de escrever tão bem apenas aos 35 anos. Dá vontade de lhe bater!»

Neste encontro com José Jorge Letria, o rapaz que gostava de treinar futebol à chuva fala da biblioteca da infância – de filme, com dois pisos e uma escadinha – do humor do pai e das suas frases viradas do avesso; da sua desarrumada leitura e das suas muitas escritas; e da sua comoção perante a resistência do livro ao avanço dos tempos, numa conversa em ainda há tempo para falar de Céline, música tecnicamente frágil, ética, tecnologia e o flagelo da guerra, quando se verifica, com esperança, o magnífico poder dos livros para circular nas condições mais extremas.

What Happens When There Are No Deals?, Paul Krugman, April 27, 2025

Trump’s tariff fantasies are colliding with reality. Now what?

I’m still traveling and won’t resume normal posting for a while. No primer today. But I have time to talk briefly about the mystery of the tariff endgame.

Trump could just say, “I’m imposing huge tariffs, and that’s that.” But he keeps insisting that he’s imposing tariffs because other countries treat America unfairly, and that he’ll force them to stop. This fantasy of dominance runs into two problems: most countries aren’t treating us unfairly, and trade negotiations are going badly if they’re happening at all. Yet Trump keeps insisting that big deals with other countries are just around the corner. Read his amazing interview with Time

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Mário Centeno diz que “não há revoluções concluídas” e que os tempos são de alerta, in LUSA e CNN Portugal

O Governador do Banco de Portugal disse esta segunda-feira, numa conferência que assinala os 50 anos do 25 de Abril, que não há “revoluções concluídas” e que os tempos atuais são de alerta e exigem espírito de transformação.

“Não há revoluções concluídas. Os tempos atuais colocam-nos em alerta, requerem mais integração, maior coordenação, mais informação e ainda mais análise e reforço da confiança”, disse Mário Centeno na intervenção com que abriu a conferência ‘Falar em Liberdade’, que decorre esta tarde no Museu do Dinheiro, em Lisboa.

Segundo Centeno, Portugal é atualmente uma “sociedade em transição”, seja na imigração seja na dimensão económica e financeira e de convergência com a União Europeia, e os desafios que existem requerem que seja retomado “o espírito de transformação que assentaram e definiram os últimos anos”.

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Cronyism, Capitulation and Utter Chaos, by Paul Krugman, Apr 23

And what the hell was Scott Bessent doing briefing Morgan clients?

Hitting the road today, but I have time for a note on the news that moved markets yesterday. Bloomberg reports:

US Treasury Secretary Scott Bessent told a closed-door investor summit Tuesday that the tariff standoff with China cannot be sustained by both sides and that the world’s two largest economies will have to find ways to de-escalate.

That de-escalation will come in the very near future, Bessent said during an event hosted by J.P. Morgan Chase in Washington, which wasn’t open to the public or media. He characterized the current situation as essentially a trade embargo, according to people who attended the session.

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Paul Krugman: “Será que viriam turistas, trabalhadores remotos, investidores, se Portugal fosse fascista?”, in DN, 21 Abr 2025

Economista recorda “o país atrasado” que conheceu na década de 70, “a economia retrógrada, sem infraestruturas, pobre”. Hoje diz estar “muito contente” por se ter alcançado a liberdade e democracia.

“Será que os turistas viriam, os trabalhadores remotos viriam, investimento estrangeiro viria se Portugal fosse fascista?”, questionou Paul Krugman, Prémio Nobel da Economia em 2008, e orador principal da conferência do Banco de Portugal (BdP) que decorre esta segunda-feira, no Museu do Dinheiro, em Lisboa, na semana em que se celebra o Dia da Liberdade, 25 de abril.

Krugman, norte-americano e nascido em Nova Iorque, em 1953, conheceu Portugal em 1976 (tinha 23 anos) como estudante de pós-graduação do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

O balanço que faz deste meio século desde que se fundou a Liberdade é que, “apesar das preocupações que ainda existem”, dos “desafios”, das “ameaças” e da “grande imprevisibilidade do mundo atual, a começar pelo meu País”, Portugal “é uma história realmente feliz, tornou-se uma democracia bem sucedida”.

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Jeffrey Sachs: A ascensão da China aterroriza os EUA — agora é tarde demais!

14/04/2025 | Nesta entrevista explosiva, um dos principais economistas do mundo destrói a narrativa ocidental e expõe a verdade sobre a ascensão imparável da China. Com os Estados Unidos recuando para o protecionismo e o medo, a China avança — liderando em IA, veículos elétricos, energia verde e robótica. O professor Jeffrey Sachs analisa tudo: desde a Iniciativa Cinturão e Rota, que transforma a África, até o explosivo poder comercial global da China. Se você acha que os EUA ainda são o líder global indiscutível, este vídeo vai te abalar. Enquanto os Estados Unidos se isolam, a China constrói.

Nathan Tankus, Part II, Liquidity, volatility and market craziness, by Paul Krugman, Apr 19, 2025

Nathan Tankus has become an essential resource during these strange and scary times. My last chat with Nathan was about DOGE’s depredations at government agencies. This time I spoke with him about disruptions in financial markets.

I continue to be astonished at how important the “plumbing” of these markets — the stuff that makes them function, which we normally don’t even notice — becomes when everything falls apart. And economists in general don’t know that much about the plumbing, so we need help from people like Nathan who do.

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John Maynard Keynes | keynesianismo

John Maynard Keynes, barão de Keynes (Cambridge5 de junho de 1883 — TiltonEast Sussex21 de abril de 1946) foi um economista britânico e membro do Partido Liberal cujas ideias mudaram fundamentalmente a teoria e prática da macroeconomia, bem como as políticas económicas instituídas pelos governos. Ele fundamentou as suas teorias noutros trabalhos anteriores que analisavam as causas dos ciclos econômicos, refinando-as enormemente e tornando-se amplamente reconhecido como um dos economistas mais influentes do século XX e o fundador da macroeconomia moderna.[1][2][3][4] O trabalho de Keynes é a base para a escola de pensamento conhecida como keynesianismo, bem como suas diversas ramificações.

https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Maynard_Keynes

Marcelo defende clarificação da missão e dos adversários da NATO, in LUSA

Lisboa, 15 abr 2025 (Lusa) – O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que é preciso clarificar rapidamente qual é a missão da NATO e com que adversário ou adversários, num discurso em que voltou a criticar Donald Trump.

O chefe de Estado discursava na sede da Academia Militar, em Lisboa, na sessão de apresentação do livro “Afeganistão: Testemunhos de dezasseis anos de presença de Forças Nacionais Destacadas Lusas (2005-2021)”.

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LUC FERRY, IPSIS VERBIS: “FOI A UCRÂNIA QUE DESENCADEOU A GUERRA COM A RÚSSIA, COM A GUERRA CONTRA OS RUSSÓFONOS DO DONBASS”

“Colocámos quanto (em ajuda à Ucrânia)? 350 mil milhões em armas?!! Não digo que não tenha servido para nada – impediu-se que Pútin por enquanto chegasse a Kíev… Mas tudo isso para que a Ucrânia perdesse a guerra e que a UE perdesse uma guerra que ela própria não engendrou!

Convide todos os intelectuais moralistas que queira – eles vos dirão algo diferente do que eu digo, mas eu estou mais próximo do general porque olho as coisas de frente.

E porque eu penso que foi a Ucrânia que desencadeou esta guerra com a guerra do Donbass… Foi uma estupidez monumental desencadear em 2014 uma guerra contra os russófonos do Leste e que não podia terminar bem – foi uma catástrofe programada a partir de 2014.

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António Costa Silva | “Se o PS ganhar as eleições, o PSD deve viabilizar o Governo”, in SIC Notícias

O antigo ministro da Economia apela a que os partidos conversem e cheguem a um acordo após as eleições legislativas antecipadas.

O ex-ministro da Economia, António Costa Silva, apela ao PS e ao PSD que conversem depois das eleições legislativas antecipadas. Em entrevista à Antena 1 e ao Negócios, diz que, se o PS ganhar, Luís Montenegro deve viabilizar o Governo.

“Assim como o PS viabilizou o Governo do PSD, acho que é fundamental, se o PS ganhar as eleições, que o PSD viabilize. Se não o quê? Vamos ter outras eleições? Qualquer dia não há povo para votar porque as pessoas ficam completamente assustadas com tudo isto.”

Na mesma entrevista, António Costa Silva falou ainda sobre o défice. O ex-ministro diz que “ter um pequeno défice” não é um problema desde que não se deixem disparar as contas públicas.

“Deixemos o Luís trabalhar, mas ele tem de decidir onde trabalha”: do “montenegrismo” ao “motosserrismo”, Rui Tavares faz ataque à direita, in Expresso

No encerramento do congresso do Livre, Rui Tavares carregou nas críticas ao PSD, à IL e ao Chega e usou a empresa de Montenegro como arma. Já à esquerda, desejou que “não faltasse nenhum deputado”

Mais do que uma vitória do PS, para tirar Luís Montenegro do poder é preciso que a esquerda cresça ao ponto de conseguir formar uma maioria governativa, tal como aconteceu em 2015. Rui Tavares não só sabe disso como utilizou o discurso de encerramento do congresso do Livre para passar essa mensagem. O porta-voz do Livre atacou o PSD, a Iniciativa Liberal e o Chega e deixou elogios aos “camaradas e vizinhos” à esquerda. O objetivo é mostrar que o inimigo comum está à direita e que a esquerda deve trabalhar em conjunto para inverter a correlação de forças atual no Parlamento.

Para ler este artigo na íntegra clique aqui

Os ‘não-adversários’ Mortágua e Raimundo deixam porta aberta ao PS mas para “romper”, in SIC Notícias

No frente-a-frente entre Marina Mortágua (BE) e Paulo Raimundo (CDU) foi “difícil” aos próprios destacar as diferenças por serem mais “convergências” que os unem do que as “divergências” que os separam. Se a bloquista insistiu nas “três prioridades” para a habitação, o candidato comunista focou-se nos – também três – problemas para os quais é quase preciso uma “caixa de ferramentas”. Sobre o pós-18 de maio, BE e CDU não afastam entendimentos mas só se o caminho for de “romper”.

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In Memoriam – Carlos Matos Gomes | “Nunca vivemos numa democracia como a que existiu do 25 de Abril ao 25 de Novembro”

Retirado do Facebook | Mural de Carlos Fino

O coronel Carlos Matos Gomes combateu nas três frentes da guerra colonial e ganhou duas Cruzes de Guerra. Foi Capitão de Abril. Nesta entrevista, falou do livro autobiográfico ‘Geração D’.

Carlos Matos Gomes faleceu hoje, 13-04-2025, no Hospital Cuf-Tejo.

DN – Leonídio Paulo Ferreira, (Entrevista originalmente publicada a 7 de abril de 2024)

Chega a Moçambique como militar com 20 anos. Qual era a experiência de África para um miúdo nascido em Vila Nova da Barquinha?

A experiência de África que eu tinha era a de ter muitos colegas oriundos da África portuguesa que estudaram comigo no Colégio de Tomar.

De toda a África portuguesa?

De toda. De Moçambique, de Angola, da Guiné, de Cabo Verde. Até de fora de África, pois também de Timor havia. De maneira que não tinha nenhuma noção de racismo. Tinha a ideia de que éramos portugueses, todos iguais.

No Colégio de Tomar havia essa camaradagem entre os miúdos?

Havia, sim. Toda a gente se praxava uns aos outros e convivíamos de manhã à noite. Havia negros que estavam no grupo de forcados, havia outros que representavam figuras históricas portuguesas, como o Gualdim Pais. E, portanto, é um choque tremendo quando chego a África e vejo aquilo que era a exploração e a violência do racismo contra os africanos que não eram cidadãos portugueses, porque não tinham direitos. Eram recrutados para fazer trabalhos de obras públicas e não eram pagos. Eram explorados nos seus coletivos agrícolas. Eram agredidos…

É um choque, mas, como conta no livro, não chegou a África com aquele ideal de que ia defender Portugal, defender a pátria.

A minha geração chega a África e já não tem a noção de que a pátria era do Minho a Timor e nem tem a noção da defesa do regime. Tem a noção de pertencemos a uma nação e a um povo que é europeu e que está inserido na história da Europa. Portanto, aquilo que vai ser a guerra para a minha geração é uma questão política. O regime que existe aqui neste país tem que resolver este problema, que é o problema de uma guerra, como todos os outros regimes tinham resolvido, como a República tinha resolvido na Grande Guerra. Mal, a vários títulos, mas mantendo Portugal no seio da Europa e das políticas europeias. O que não aconteceu com a recusa de integrar o movimento descolonizador. (continua)

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Jimmy Carter, “o que disse a Donald Trump”, Retirado da revista Newsweek

A imprensa americana acaba de contar o que o ex-presidente Jimmy Carter disse a Donald Trump durante a sua última entrevista sobre a China.

«Tem medo que a China venha à nossa frente, e eu concordo com você. Mas você sabe por que a China nos adianta? Eu normalizei relações diplomáticas com Pequim em 1979. Desde essa data, você sabe quantas vezes a China entrou em guerra com alguém? Nem uma vez, enquanto nós estamos constantemente em guerra.

Os EUA são a nação mais guerreira da história do mundo, porque querem impor estados que respondam ao nosso governo e aos valores americanos em todo o Ocidente, controlar as empresas que dispõem de recursos energéticos em outros países. A China, por seu lado, está investindo seus recursos em projetos como ferrovias, infra-estruturas, comboios-balas intercontinentais e transoceânicos, tecnologia 6G, inteligência robótica, universidades, hospitais, portos, edifícios e comboios de alta velocidade em vez de usá-los em despesas militares.

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Rui Tavares desapontado com cópia do PS: “Ainda por cima não tem a lisura de dizer que é uma ideia do Livre de que roubaram um décimo”, in LUSA e Expresso

O porta-voz do Livre, Rui Tavares, afirmou este domingo que um verdadeiro “pé-de-meia” para os jovens seria um apoio à nascença de 5.000 euros, acusando os socialistas de se apropriarem da ideia lançada pelo partido no ano passado.

“O PS vem propor um décimo e ainda por cima não tem a lisura de dizer que é uma ideia do Livre de que roubaram um décimo”, salientou Rui Tavares, em Coimbra, na sessão de apresentação dos candidatos às Eleições Legislativas de 18 de maio naquele círculo.

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JEFFREY SACHS, As tarifas vão diminuir os padrões de vida, 04-04-2025

“As tarifas vão diminuir os padrões de vida. Elas vão destruir a economia dos EUA, e estão sendo impostas por razões inacreditavelmente bizarras e equivocadas que são completamente falaciosas.

Deixe-me explicar.  Os Estados Unidos têm um grande déficit em seu comércio de bens e serviços — o que é chamado de conta corrente dos Estados Unidos — e esse déficit é de cerca de um trilhão de dólares. Trump diz: ‘Ah, isso é porque outros países estão roubando os Estados Unidos.’ Não consigo nem começar a dizer o quão absurda é essa linha. [ A palavra é infantil .] Ter um déficit em conta corrente significa — e significa precisamente — que os Estados Unidos estão gastando mais do que produzem. É isso que leva a um déficit. Você gasta mais do que produz.

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Para que serve o rearmamento da Europa, Carlos Branco, Major-General, 01 Abril 2025

Parece não restarem muitas dúvidas de que os líderes europeus não têm nas suas mentes uma estratégia de dissuasão, mas sim outra mais exigente em meios, para além de ser mais perigosa.

O debate em redor do rearmamento da Europa passou a dominar as manchetes dos jornais e a abertura de telejornais. A Europa está desarmada, qual capuchinho vermelho prestes a ser triturado pelos dentes afiados do lobo mau, que um dia virá de leste. Mas a realidade dos factos é que nem a Europa está desarmada nem a psicose de massas artificialmente fabricada se justifica com uma ameaça russa em aproximação, desprovendo de sentido a urgente corrida armamentista que se anuncia como inevitável e em que a Europa se prepara para embarcar.

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LANÇAMENTO | Quatro Personagens à Procura de Abril, de Luís Reis Torgal

O lançamento do livro Quatro Personagens à Procura de Abril, de Luís Reis Torgal, vai ter lugar na Casa Municipal de Cultura, em Coimbra, pelas 18h00 do dia 8 de abril. A sessão vai contar com a presença do autor e com apresentação de Maria Inácia Rezola.

Uma sessão de apresentação terá lugar na Sede da Associação 25 de Abril (em Lisboa), pelas 18h00 do dia 10 de abril. A sessão vai contar com a presença do autor e com apresentação de Maria Inácia Rezola. 

Em Quatro Personagens à Procura de Abril, Luís Reis Torgal combinou a proximidade aos quatro protagonistas deste livro com a experiência de ter sido militar enviado para a guerra na Guiné e ainda com a objetividade de historiador. A obra é também uma homenagem à Revolução de 1974 no seu 50.º aniversário.

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A Economia do Património é o mecanismo das desigualdades que gera uma nova estrutura de classes, in República dos Pijamas, 31/3/2025

No livro The Asset Economy, Adkins, Cooper e Konings discutem o património, em especial a habitação, como o mecanismo das desigualdades das últimas décadas.

Numa entrevista a um podcast australiano em que discutia economia, e o problema específico da habitação, Yanis Varoufakis recordava os tempos em que viveu na Austrália. Entre aquilo que não deixava nenhuma saudade ao economista e político grego estavam os jantares com amigos em que as conversas deixavam-se dominar por negócios imobiliários. As discussões sobre as valorizações das casas, em que estas eram vistas como investimentos, não como algo para viver, frustraram aquele que depois veio a ser o ministro das Finanças grego. Varoufakis usou o exemplo para demonstrar como existia uma classe alargada de interessados num mercado de habitação cada vez menos acessível e isso fazia com que o problema não fosse resolvido.

A estadia de Varoufakis na Austrália viria a terminar no ano 2000, mas é fácil de notar que o foi relatado sobre a Austrália de então é uma realidade cada vez mais presente em países como Portugal. Por coincidência ou não, o livro “The Asset Economy” (aqui traduzido para A Economia do Património), escrito por um trio australiano, oferece uma perspetiva sobre o peso cada vez maior do património nas nossas sociedades, não só à mesa de jantar, mas sobre todo o sistema político e estrutura de classes.

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Pedro Nuno Santos defende trabalho conjunto da Saúde e Setor Social, in LUSA e Expresso

O secretário-geral do PS defendeu no sábado a necessidade dos setores da Saúde e social trabalharem em conjunto, para melhorarem a qualidade de vida dos mais velhos e reduzirem ou conterem as despesas com cuidados de saúde.

“Nós temos que mudar completamente o paradigma e a relação entre o setor da saúde e o setor social. A saúde e a segurança social não podem andar mais de costas voltadas“, referiu.

Na sua intervenção de mais de meia hora, na apresentação pública dos candidatos do PS de Coimbra, que decorreu ao final da tarde, Pedro Nuno Santos evidenciou que a saúde e o setor social “têm de trabalhar em conjunto”.

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João Duque: “Vejo dois blocos enormes a crescer e a apertar a Europa no meio. É um rolo compressor”, in DN, 22 Mar 2025

O mundo mudou em poucas semanas e trouxe sérios desafios. E o presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), João Duque, põe o dedo numa das feridas: o país terá de decidir qual vai ser a sua contribuição para o rearmamento da Europa.

A crise política, que resultou na convocação de eleições antecipadas, desencadeou logo, na primeira hora, alarme no setor empresarial. É negativa para a economia, disseram os empresários. Por que é que as empresas portuguesas estão tão dependentes dos ciclos políticos? Há países europeus que vivem com relativa facilidade estas incertezas.

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Marques Mendes defende “acordo de estabilidade” entre PSD e PS, in LUSA e CNN

O candidato presidencial Luís Marques Mendes defendeu esta sexta-feira um “acordo de estabilidade” entre o PSD e o PS para garantir a governabilidade do país e evitar a realização de eleições de ano em ano.

Em Vila Verde, distrito de Braga, onde participou numa conferência sobre “O sistema parlamentar português e a construção de governos estáveis: saídas e bloqueios”, Marques Mendes disse que aquele acordo teria de passar pela não apresentação de moções de censura e de confiança e pela negociação dos orçamentos do Estado.

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CONVERSAS COM AGOSTINHO DA SILVA

“A Filosofia tem um perigo terrível, que é o de cada homem, por esse pensamento filosófico, acabar de construir uma verdade e achar que é o senhor da Verdade e, portanto, ter quase à mão uma Inquisição pronta a agir. 

Quanto à Ciência é a mesma coisa. Quanto à Ciência, também o perigo de pensarmos que o Universo é inteiramente racional, que o Universo é inteiramente matemático, que tudo está dentro de uma determinação de lógica matemática quando, hoje, a própria Física Quântica está a chegar ao ponto de ter de concordar que a Vida tem mais imaginação que a Matemática. 

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Antes de discutir com alguém, Helen Mirren

Helen Mirren disse uma vez: Antes de discutir com alguém, pergunte a si mesmo, essa pessoa é mesmo mentalmente madura o suficiente para entender o conceito de uma perspetiva diferente. Porque se não, não adianta absolutamente nada.

Nem toda discussão vale a sua energia. Às vezes, não importa quão claramente você se expresse, a outra pessoa não está ouvindo para entender – ela está ouvindo para reagir. Eles estão presos na sua própria perspetiva, não querem considerar outro ponto de vista, e interagir com eles só te esgota.

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Pedro Nuno Santos quer discutir problemas do país na campanha para as eleições, in LUSA e jornal Público, 16-03-2025

Pedro Nuno Santos quer discutir problemas do país na campanha para as eleições
O secretário-geral do PS acusa Luís Montenegro de ser o responsável pelas eleições antecipadas e promete fazer da campanha um local para falar de propostas para o país.

Ler a notícia aqui: https://www.publico.pt/2025/03/16/politica/noticia/pedro-nuno-santos-quer-discutir-problemas-pais-campanha-eleicoes-2126172

Braço privado do Banco Mundial perspetiva expansão nos países lusófonos, in LUSA

Santa Maria, Cabo Verde, 15 mar 2025 (Lusa) – A Sociedade Financeira Internacional (IFC, sigla inglesa), braço do Banco Mundial para o setor privado, perspetiva continuar a expandir o investimento nos países lusófonos, disse hoje à Lusa Cláudia Conceição, diretora regional da IFC para a África Austral. 

“Nos últimos cinco anos, a IFC aumentou significativamente a presença na África lusófona. Temos atualmente representações em cinco dos seis países e a perspetiva é, sem dúvida, expansionista”, referiu aquela responsável, à margem do Fórum de Negócios da África Lusófona, que decorreu quinta-feira e sexta-feira na ilha do Sal, Cabo Verde.

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Jorge Miranda defende que Portugal só deixe entrar imigrantes que falem português, in Agência LUSA e TVI Notícias

O constitucionalista Jorge Miranda defende que a imigração para Portugal só deve ser permitida a quem souber falar português, mostrando-se totalmente favorável à imigração dos países africanos de língua portuguesa e do Brasil.

“Eu sou muito favorável à imigração, antes de mais nada, por uma questão de fraternidade humana. Nenhum país pode fechar-se ao resto do mundo”, disse.

E acrescentou: “Quando sabemos que há muita miséria, muita desigualdade, muitas questões étnicas e outras nos chamados países do terceiro mundo, na África e na Ásia, não podemos fechar os olhos à imigração”.

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Economia | Mário Centeno: “A guerra está aqui e vamos ter de gastar muito dinheiro”, in DN, 07-03-2025

“Temos grandes questões na dívida pública, mas esta deverá crescer novamente nos próximos anos devido aos desafios na defesa”, disse o governador. Taxas de juro do BCE não voltarão a 0%, avisou.

A Europa (Portugal, incluído) vai precisar de se endividar muito, novamente, ao longo dos próximos anos para se poder “gastar muito dinheiro” na área militar e defesa, avisou Mário Centeno, o governador do Banco de Portugal (BdP), esta sexta-feira, numa conferência, em Lisboa.

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O crescimento económico nacional está assente numa total desarticulação territorial, 17-02-2025, in “República dos Pijamas”

Um modelo de modernização fora das áreas metropolitanas, combinado com uma turistificação da Capital, não é sustentável sem políticas direcionadas.

Depois de a economia portuguesa se reerguer da pandemia com taxas de crescimento acima da média europeia, o debate sobre a sua evolução tem sido marcado por pelo menos duas correntes.

Por um lado, os bons números do PIB são contrapostos com o crescimento de setores de baixos salários como o turismo. Como frequentemente argumentado à esquerda e enfatizado nesta newsletter com alguma regularidade, é aqui que reside a crise habitacional que empobrece grande parte dos trabalhadores.

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“O capitalismo entrou há muitos anos naquilo a que chamo ecocriminalidade”, Steven Braekeveldt, entrevistado por Leonídio Paulo Ferreira, in DN, 01-03-2025

Steven Braekeveldt foi oito anos CEO do Grupo Ageas Portugal. Reformado, vive de novo na Bélgica natal e tem-se dedicado à escrita. Numa vinda a Portugal conversou com o DN sobre o estado do mundo.

É belga, cidadão de um dos países fundadores da UE. Como vê o modelo social europeu hoje?

Deveria ser um objetivo dos europeus defendê-lo, mas não é. Podemos facilmente ver que o sistema, não só na Europa, mas em todo o mundo, está a deixar de funcionar. Se olharmos para a Europa, depois da Segunda Guerra Mundial, foi excelente o que se fez. Estávamos a construir um sistema de segurança social para termos pensões, assistência médica, educação. Avançamos para 2025 e o que se vê? Olhemos para Portugal. O serviço nacional de saúde está a quebrar. Como acontece na maioria dos países da Europa, a educação é para poucos felizardos. E a qualidade está a cair. E não há um país que tenha dinheiro para pagar as pensões no futuro.

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Mil Vezes Camões, sábado, 18.45, na RTP3. Com Jorge Reis-Sá e Gonçalo M. Tavares

Esta semana, Camões desloca-se até à fragata D. Fernando II e Glória para receber um dos mais importantes escritores portugueses das últimas décadas: Gonçalo M. Tavares. Autor do magistral “Uma Viagem à Índia”, a única resposta consequente a “Os Lusíadas”, e pretexto para falarmos da epopeia camoniana.

Sempre com produção da Terra Líquida, do inseparável Ricardo Espírito Santo, em parceria com o El Corte Inglés e a Ushindi.

As tarifas de Trump poderiam provocar uma crise económica global | Michael Hudson  entrevistado por Ben Norton, in “resistir.info”

BEN NORTON: Michael, é um verdadeiro prazer tê-lo connosco hoje. Obrigado por se juntar a nós.

Queria perguntar-lhe sobre um artigo que publicou recentemente, alertando para o impacto que as tarifas de Trump podem ter na economia global.

O ponto básico que defende é que os EUA conceberam o sistema financeiro global de uma forma em que o dólar americano está no centro, e outros países precisam de ter acesso a dólares para pagar a sua dívida denominada em dólares e para pagar as importações.

No entanto, para que este sistema funcione, os EUA têm de ter um défice com o resto do mundo, um défice da balança corrente, para que outros países possam obter esses dólares.

Mas Trump quer perturbar esta situação. Diz que quer impor tarifas a outros países para reduzir o défice comercial dos EUA, o que significa que outros países não poderão obter os dólares de que necessitam para pagar a sua dívida e as importações.

Ora, isto poderia ser uma boa notícia, se de facto se quisesse acabar com o papel do dólar americano como moeda de reserva global. Mas Trump também está a ameaçar os países que desdolarizam, ameaçando com tarifas de 100% sobre os países BRICS.

Como diz no seu artigo, ele tem duas ideias completamente contraditórias na cabeça.

Ao mesmo tempo, avisa que isto pode causar uma crise financeira. Pode explicar o seu argumento e a razão da sua preocupação?

MICHAEL HUDSON: Bem, as pessoas normalmente pensam no dólar como sendo utilizado para o comércio internacional, mas a grande utilização do dólar é na conta de capital, para transacções financeiras. E a grande maioria das dívidas internacionais, detidas por governos a outros governos e a detentores de obrigações, é denominada em dólares americanos. Isso é muito diferente de usar os dólares.

Continuar a ler aqui: https://resistir.info/m_hudson/tarifas_04fev25.html

When workers win, the economy wins, by Lynn Forester de Rothschild, 06-02-2025

My piece in Harvard Business Review

Six years ago, I established the Council for Inclusive Capitalism as a non-partisan organization bringing together investors, CEOs and civic leaders to create a more inclusive, sustainable, dynamic and trusted economic system – a commitment which reaches beyond politics and partisanship.  

As the new administration of President Trump takes charge in Washington, determined to implement his own policy agenda for change, I urge the President – and the business community – to remember the people who voted for him: lower-income communities across America.   

That is why I wrote this op-ed in the Harvard Business Review, sharing my personal perspective on policies that could address the economic concerns of American workers who put faith in the Republican president, signaling a historic shift.

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BOLETIM Nº 18 on line | AAALaSALLE

Caros antigos  alunos, estimados antigos professores, caros Irmãos de La Salle, antigos funcionários  e bons amigos de La Salle:

Remetemos hoje a edição on line do Boletim Nº 18 da Associação de Antigos Alunos La Salle de Portugal. Nele damos especial enfoque à missão La Salle em Moçambique.

A vinda do Director do Colégio La Salle da Beira, Irmão Sebastião Lopes Pereira, aos Centros La Salle de Portugal,  e à ONG lassalista SOPRO, e à nossa Associação de Antigos Alunos  foi acontecimento  de grande alegria para todos nós,  porque representou a fraternidade e universalidade lassalista e os valores que nos são comuns:  nos processos de educação, no amor às crianças (a exemplo do Senhor de La Salle que deixou tudo para se dedicar às crianças mais desfavorecidas dos bas-fonds parisienses e de França), nos compromissos cívicos, na partilha com as dores e progressos da humanidade. Parafraseando Fernando Pessoa: ” tenho em mim todas as dores do mundo” e “tenho em mim todos os progressos do mundo”.

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Understanding Spinoza with Neal Grossman

27/11/2019 | Neal Grossman, PhD, is an emeritus associate professor of philosophy at the University of Illinois, Chicago. He is author of Conversations with Socrates and Plato: How a Post-Materialist Social Order Can Solve the Challenges of Modern Life and Insure Our Survival. He is also author of The Spirit of Spinoza: Healing the Mind.

Here he points out that the 17th century philosopher, Benedict Spinoza, was excommunicated from the Jewish community of Amsterdam. He did not believe that God was wholly separate from creation, but rather that the universe is created from God and is, therefore part of God. We are like cells in the body of God. Spinoza was a rationalist. The main thrust of his philosophy was to enable individuals to have the experience of unity with the divine. As such, he was one of philosophy’s greatest mystics.

An Antidote to Discontent | Shaping the Future Through Inclusive Capitalism, Lynn Forester de Rothschild, Founder and CEO.

COM TRADUÇÃO em PORTUGUÊS

I recently had the honor of delivering the term’s guest lecture at Cambridge University, where I enjoyed thought-provoking discussion with students, expertly moderated by my friend and Council for Inclusive Capitalism Advisor, Professor Roger W. Ferguson.  

As Dr. Ferguson, Dean Dissanaike and I discussed with students, Inclusive Capitalism serves as an antidote to the discontent many of us perceive or witness across business, government and society.  I believe if these emerging leaders embrace the principles that establish the virtuous circle of Inclusive Capitalism we have started, we will all benefit from a more inclusive system that embeds fairness into economic growth, business profit and investor value.

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Extrema-direita alemã questiona manutenção do país na NATO, in LUSA, 15-12-2024

História de Jorge Fonseca | Berlim, 15 dez 2024 (Lusa) – O co-líder do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), Tino Chrupalla, afirmou hoje que a Alemanha deve reconsiderar a sua manutenção na NATO se a aliança não defender os interesses dos países europeus, “incluindo os da Rússia”.

“A Europa tem sido forçada a implementar os interesses dos Estados Unidos. Rejeitamos isso”, afirmou Tino Chrupalla em declarações publicadas pelo diário alemão Welt.

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When Putin Looked Into the Eyes of an American Journalist and Issued Warning to the West | CLRCUT | 09-12-2024

In an exclusive interview with Tucker Carlson in February 2024, Russian President Vladimir Putin delves into the roots of the Ukraine conflict, tracing its origins back to the Soviet Union. Putin argues that “Ukraine was Lenin’s creation” and claims NATO’s actions have escalated the situation into an unwinnable war for Kyiv.

This candid discussion touches on: The Soviet legacy and Ukraine’s formation | NATO’s alleged provocations and their role in the ongoing crisis | Putin’s perspective on Western involvement and its consequences | Tune in to hear Putin’s thoughts on the geopolitical tensions shaping Europe and the world. Don’t miss this rare conversation only on Tucker Carlson’s platform. | Share your thoughts in the comments below!

Assista à conferência do oitavo aniversário do JE “Oito chaves para o Futuro”, Stream em direto. 09/10/2024, com António Horta-Osório

Da Inteligência Artificial à Habitação passando pelo Orçamento, Turismo e desafios da Lusofonia, a conferência que celebra o oitavo aniversário do JE vai proporcionar uma visão para o futuro do país no contexto europeu e mundial. Evento terá lugar na Nova SBE em Carcavelos

Sergey Lavrov’s Explosive Interview with Tucker Carlson: US Relations, Ukraine, & Hypersonic Missile, 06-12-2024

Russian Foreign Minister Sergey Lavrov sits down with Tucker Carlson in an explosive interview, discussing U.S.-Russia relations, the ongoing Ukraine conflict, and the rising nuclear tensions between the two powers. Lavrov dives deep into the concept of “hybrid war,” Russia’s red lines, and the use of hypersonic weapons as a message to the West. He addresses controversial topics like U.S. involvement in Ukraine, NATO’s strategy, and the broader implications for global security. Don’t miss this unfiltered conversation about the state of world affairs and the potential paths forward.

Journal Tribune | Pourquoi je ne suis pas social-démocrate, par Alexis Corbière (Député LFI de Seine-Saint-Denis), 16 novembre 2022 | En accès libre | Tradução no final em Português

Cet article est une tribune, rédigée par un auteur extérieur au journal et dont le point de vue n’engage pas la rédaction.

TRIBUNE. L’interview de François Ruffin dans « l’Obs » crée le débat à gauche. En se qualifiant de « social-démocrate » et en revendiquant la méthode réformiste, l’élu de la Somme propose une nouvelle stratégie pour faire gagner la gauche en 2027. Dans une tribune, Alexis Corbière, député LFI de la Seine-Saint-Denis, lui répond. Pour lui, cette voie n’est qu’« une impasse ».

Mon camarade François Ruffin a accordé à « l’Obs » une riche interview dans laquelle il revendique une nouvelle identité politique, qu’il annonce en disant de lui-même : « Je vais me soc-démiser. » 

Pleine couverture, l’hebdomadaire titre à côté de sa photo : « Je suis social-démocrate. » Et l’ensemble dessine une stratégie qui permettrait, à ses yeux, de l’emporter en 2027. Puisqu’il ouvre un débat, je veux y apporter mes propres arguments, pointer quelques divergences profondes d’analyse et expliquer pourquoi finalement la voie qu’il propose serait une impasse.

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“Que direitos naturais a mais foram adquiridos no 25 de Novembro? Nenhum!”, entrevista a Carlos Matos Gomes por TSF.

A sala onde nos recebe não dá sinais disso, mas no sofá está sentado um dos militares mais condecorados do Exército português. Foi oficial dos Comandos, ferido em combate e fundador do Movimento dos Capitães. Hoje não sabe se ainda é militar. Ouça e leia aqui a Entrevista TSF com Carlos Matos Gomes

Abandonou os Comandos em setembro do Verão Quente e quando o novembro chegou apanhou Carlos Matos Gomes fora do país. No regresso, viu o nome nas paredes e passou à clandestinidade. Entregou-se depois a Ramalho Eanes: “Tratamentos que nos dignificam a todos.” Já não usa o camuflado, mas o porte continua altivo.

Garante que nunca houve em Portugal a intenção de trocar a água-pé pela vodka e não acredita em justificações “para os pobres de espírito e crentes em toda a verdade”. Defende que o que o xadrez jogado em Portugal ultrapassou em muito a dimensão do país. “A Revolução portuguesa introduz como fator de perturbação o surgimento de um Movimento Popular num Estado da NATO.” E desafia os que querem festejar Novembro a indicar uma inovação na sociedade portuguesa “que não estivesse já garantida pelo 25 de Abril”. “Talvez do mercado, do lucro”, admite o coronel na reforma.

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Centeno fala de um período de incerteza na economia portuguesa, 26-11-2024

O governador do Banco de Portugal diz que a Europa está estagnada e esse é o preço a pagar para combater a inflação.

Numa conferência, em Lisboa, onde se discutiu o setor bancário, Mário Centeno falou de um período de incerteza na economia portuguesa face aos sucessivos períodos de desaceleração, este ano.

Jeffrey Sachs Interviews – Geopolitics in Crisis, 24/11/2024

Jeffrey Sachs is a well-known American economist, academic, and public policy analyst who has made significant contributions to the fields of sustainable development and economic development. He has held various prestigious positions throughout his career, including serving as the director of The Earth Institute at Columbia University and as a special advisor to the United Nations Secretary-General on the Millennium Development Goals. Sachs has authored numerous books and articles on topics related to economics, poverty reduction, and sustainable development.

António José Seguro, a primeira grande entrevista na CNN Portugal: a candidatura à Presidência, a mágoa que não tem de Costa e a vida política que não passa pelo PS | História de CNN Portugal, 22-11-2024

Bem-vindo de volta. E bem-vindos também a esta universidade. Vamos começar exatamente por aí, a pergunta é essencial. Estamos num local onde dedicou muito tempo nestes últimos dez anos, desde que abandonou a vida política, mas dez anos depois aqui está, de volta, para quebrar um longo silêncio. Porque é que regressa e porque é que regressa agora?

Bem, como se recordam, há dez anos eu cumpri a minha palavra, afastei-me da vida política e fui à minha vida. Regressei à universidade para dar aulas, conclui o meu mestrado, estou na fase final do meu doutoramento e também, simultaneamente, lancei-me, enfim, não direi na vida empresarial, mas criando microempresas na área da alimentação, na área do turismo e também na agricultura. Vejam lá as voltas que a vida dá, portanto, produzindo hoje vinho e azeite. E depois também há uma segunda razão. Eu considero que o meu sucessor na liderança do Partido Socialista devia ter todas as condições e todo o espaço para afirmar a sua alternativa, o seu projeto político, sem constrangimentos e, portanto, esse foi também o meu contributo para a união e a unidade do Partido Socialista.

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Associação 25 de Abril recusa convite para sessão solene do 25 de Novembro, por José Pedro Santos, in LUSA, 15-11-2024

Lisboa, 15 nov 2024 (Lusa) – A Associação 25 de Abril recusou o convite do presidente da Assembleia da República para assistir à sessão comemorativa do 25 de Novembro no parlamento por considerar que representa uma “clara deturpação dos acontecimentos vividos” na caminhada do MFA.

“A História não pode ser deturpada. Nós, os principais responsáveis pela consumação do 25 de Abril, com a aprovação da Constituição da República, não o permitiremos!”, salienta-se numa nota da Associação 25 de Abril, com data de quinta-feira, assinada pelo seu presidente, Vasco Lourenço.

Para a associação, a decisão dos deputados de comemorar apenas o 25 de Novembro, além da Revolução dos Cravos, “provoca uma enorme e clara deturpação dos acontecimentos vividos na caminhada para o cumprimento do Programa do MFA”.

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