A empatia é ensinada nas escolas da Dinamarca desde o início da década de 1990. É uma disciplina obrigatória, na qual todos são incentivados a partilhar, a colocarem-se no lugar do outro. Ali aprende-se a lidar com as emoções, a enfrentar a vida em sociedade de modo positivo e a construir com segurança o caminho para a felicidade. Autora do livro “Educar à Maneira Dinamarquesa”, publicado recentemente em Portugal, Jessica Joelle Alexander partilha com a SIC Notícias os temas centrais deste “guia prático para educar crianças confiantes e autónomas, à semelhança das pessoas mais felizes do mundo”.
Lavrov fala sobre os contactos com os EUA acerca do diálogo sobre os pontos de atrito bilaterais
Existem muitos pontos de atrito nas relações russo-americanas, que herdamos da administração anterior dos EUA. Teremos de limpar os destroços durante muito tempo. Com a chegada da nova administração, sentimos a disponibilidade da sua parte para retomar o diálogo. Ele está a decorrer, mas não tão rapidamente como gostaríamos.
A parte americana recebeu as nossas propostas, tanto sobre a diplomacia imobiliária como sobre a aviação. Presentemente, estão em curso contactos de trabalho sobre a possibilidade de dar continuidade ao diálogo. Nós, com o Secretário de Estado Marco Rubio, compreendemos a necessidade de uma comunicação regular. Isto é importante para discutir a questão ucraniana e para avançar na agenda bilateral. Por isso, estamos a comunicar por telefone, e estamos também prontos para realizar encontros pessoais, quando necessário.
Consideramos que a conclusão do conflito é impossível sem ter em conta os interesses russos e sem erradicar as suas causas primárias. A questão da pertença da Crimeia está encerrada para a parte russa.
Moscovo, 08 nov 2025 (Lusa) – O governo russo lamentou hoje ainda não ter recebido explicações dos Estados Unidos da América sobre o anúncio feito no final do mês passado pelo Presidente norte-americano sobre a retoma de testes de armas nucleares.
“Ainda não recebemos nenhuma explicação por vias diplomáticas sobre o que quis dizer Donald Trump ao anunciar a retoma de testes nucleares”, disse Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, citado pela agência EuropaPress.
Se Bruxelas se apropriar dos ativos russos congelados, não será apenas um crime, mas o golpe final na ordem financeira do pós-guerra. O pretexto legal é risível. A cobertura moral desapareceu. O que resta é roubo — puro e simples, político, irreversível, disfarçado de papel timbrado da Comissão Europeia.
De Wever, o primeiro-ministro belga, recebeu o detonador. Se ele aprovar a apropriação dos ativos, a Euroclear se tornará um cenário de crime. E a Europa, outrora um continente construído sobre tratados e confiança, se tornará a guardiã de capital mais perigosa do mundo. O Fundo para a Ucrânia, criado para financiar Kiev até 2027, já está se esgotando. Dos € 50 bilhões prometidos inicialmente, restam apenas € 18 bilhões.
O Senado norte-americano aprovou, por 51 votos contra 47, uma resolução para anular as tarifas generalizadas impostas por Trump a mais de uma centena de países. A decisão – apoiada inclusive por quatro senadores republicanos – representa um claro desafio ao atual presidente e à sua política económica fortemente protecionista.
Embora a medida ainda precise de aprovação na Câmara dos Representantes e possa ser vetada por Trump, o voto no Senado envia um sinal político poderoso: há crescente resistência dentro dos EUA à guerra comercial global e ao aumento de custos para consumidores e indústrias.
Eduardo Barroso, médico, sobrinho de Mário Soares e mandatário de Mendes por Lisboa, diz que vai procurar convencer muitos “fiéis eleitores do PS” de que não estarão a “trair” a sua ideologia por votarem no candidato que o PSD apoia: “É um democrata e cumpridor da Constituição, isso basta”. Marques Mendes diz que um PR não serve para demitir ministros, mas para exigir resultados
O cabo-verdiano Moisés Rodrigues venceu, na terça-feira, as eleições para presidente da Câmara de Brockton, Massachusetts, Estados Unidos, e prometeu unir a comunidade, numa primeira declaração de vitória.
“É ótimo que eu seja cabo-verdiano, mas seremos uma só cidade. Há apenas uma comunidade e essa comunidade é a cidade de Brockton”, disse, citado pela edição eletrónica do jornal Enterprise.
O portal de informação local abre o artigo indicando que “Brockton elegeu o seu primeiro presidente da câmara negro na história da cidade, numa eleição histórica”.
O adversário Jean Bradley Derenoncourt reconheceu a derrota, “por 271 votos”, informou.
Há vitórias que valem mais do que o cargo conquistado. A eleição de Zohran Mamdani como primeiro muçulmano a liderar Nova Iorque é uma dessas. Não é apenas a escolha de um prefeito – é um símbolo político e cultural que ecoa muito além das fronteiras da cidade.
Num país que, durante décadas, olhou com desconfiança para a comunidade islâmica, sobretudo após o “esquema” do 11 de Setembro, ver um homem com raízes em Uganda e na Índia, filho de imigrantes, ocupar o cargo máximo da cidade mais emblemática dos Estados Unidos é um marco histórico e moral. Nova Iorque, tantas vezes espelho das contradições americanas, mostra agora o seu rosto mais cosmopolita e maduro.
Em 2025, a extrema-direita ganhou ou consolidou poder em sete países e registou resultados históricos noutros cinco, marcando a maior vaga autoritária desde os anos 1930
Inoculação informativa, políticas sociais e contacto estruturado reduzem significativamente o apoio à extrema-direita.
Finlândia reverteu uma vaga de direita radical; captura institucional torna reversão quase impossível.
O padrão fatal repete-se: conservadores aliam-se com extremistas pensando controlá-los, são purgados em dois anos, abrindo o terreno para décadas de ditadura
Os “cordões sanitários” na Europa Ocidental ainda resistem, mas a pressão aumenta quando 20% dos eleitores são sistematicamente excluídos do poder
É urgente aplicar políticas redistributivas e comunicação unitária antes que a janela se feche.
Eu e dois modelos, ChatGPT e Claude, passámos semanas (na escala da inteligência humana; horas na escala da inteligência artificial) a analisar centenas de estudos, dezenas de programas de prevenção e os casos mais recentes de resistência democrática. A conclusão dá esperança — e urgência. Existem soluções com evidência para travar a extrema-direita, mas a janela de oportunidade fecha rápido.
Há 508 anos, Martinho Lutero enviou as famosas 95 Teses anexadas a uma carta a Alberto de Mainz, Arcebispo de Mainz, tornando-se este monge agostiniano na principal referência da Reforma Protestante.
Ter posto em causa dogmas da Igreja católica e, sobretudo, a autoridade do Papa, foi a heresia que fez mais pelo progresso e pela emancipação do pensamento do que todas as verdades aceites até aí.
Guerra nuclear – Há quem prefira a morte dos que odeia à vida dos que ama. E só uma insurreição mundial impedirá a competição nuclear! Normalizados os ensaios da Coreia do Norte, o regresso da Rússia e dos EUA, está a encontrar abúlica a opinião pública.
Palestina – Há, nas democracias que resistem, quem rejeite os dois Estados e sustente a guerra, que só terminará com a eliminação de Israel ou o genocídio dos Palestinos. Não há ali bons e maus, só maus. E quem recusa o direito internacional e a ONU.
EUA –Trump, enquanto aguarda o Nobel da Paz/2026, apoia Netanyahu na invasão de Gaza, vai afundando barcos e tripulantes da Venezuela, por suspeita de transportarem droga, prepara a invasão militar do País e lança o caos nas relações internacionais.
31/10/2025 Fidias Podcast In this episode of the Fidias Podcast, Member of the European Parliament Fidias Panayiotou sits down with world-renowned economist and professor Jeffrey Sachs for a deep and eye-opening conversation about global politics, economics, and the future of humanity. Sachs breaks down how power, education, and economic development have shaped today’s world — from the rise of China and India to the challenges facing Europe and the United States. He also shares candid insights on U.S. foreign policy, the Ukraine war, global inequality, and the urgent need for diplomacy in an age of nuclear danger.
Redação, 01 nov 2025 (Lusa) – O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo considerou hoje “curioso” que o acusem de ser de esquerda quando já o posicionaram à direita, criticando “maniqueísmos” e “velhos rótulos” de quem apenas quer “alimentar a intriga”.
“Há quem me acuse de ser de esquerda. Curioso: outros, antes, acusavam-me de ser de direita, por ser militar”, argumentou o almirante na reserva, durante uma intervenção esta noite na 5.ª edição da Festa Portuguesa 2025, que decorre em Thônex, na Suíça.
O candidato a Belém – que já recebeu esta crítica do adversário e líder do Chega, André Ventura – manifestou-se orgulhoso do seu passado e “das suas origens”, e considerou que essas classificações revelam apenas ideias presas “no tempo”.
Uma sondagem para as eleições presidenciais coloca Henrique Gouveia e Melo fora da liderança. O estudo da Intercampus para o Correio da Manhã mostra Luís Marques Mendes na frente, com 16,6% das intenções de voto, seguido de perto por André Ventura, com 15,8%, e Gouveia e Melo, com 15,4%.
Lynn Forester de Rothschild emphasizes that true success in business goes far beyond profit it lies in purpose, integrity, and long-term vision. She believes that companies must operate with a sense of responsibility toward society, ensuring that growth benefits not just shareholders, but employees, communities, and the environment as well. Her advice to entrepreneurs and leaders is to build trust first, lead with ethics and empathy, and never compromise principles for short-term gain. In her view, the most powerful businesses are those that combine innovation with inclusion, and wealth with wisdom.
As she often expresses, “Capitalism works best when it is inclusive and fair.” For Lynn Forester de Rothschild, sustainable success means creating value that endures not only in markets, but in people’s lives.
O Bangladesh nasce da independência e separação da Índia britânica em 1947. No ínicio chamava-se Paquistão Oriental (era o mesmo país que o Paquistão) mas com a actual Índia pelo meio quer do ponto de vista geográfico quer do ponto de vista geopolítico, em 1971 a Índia por quezílias com o Paquistão, dá um “empurrãozinho” para a independência desse Estado que muda de nome para Bangladesh.
Conheço partes do Paquistão (onde trabalhei) e conheço partes da Índia (onde fiz turismo). Tentar resumir o subcontinente indiano, a sua história, cultura, religiões, cheiros e sabores é impossível e ao mesmo tempo muito prazeroso. Conheci das belezas naturais e culturais mais bonitas que já vi, e acima de tudo adorei as pessoas maravilhosas, bondosas que cruzaram os meus caminhos. E sei que falo dum lugar de privilégio, apesar de viajar sempre de mochila às costas, por ter a sorte de já ter visto tanto mundo… mas só nos conhecemos a nós próprios quando saímos de nós próprios, quer como indivíduos, quer na compreensão da nossa sociedade. É na diferença que nos complementamos e que nos conectamos com o nosso (mais) verdadeiro eu, e não há maior riqueza do que a multiculturalidade em particular quando é uma viagem onde mais interessa… nas pessoas.
Urge lembrar o Massacre de Batepá (do português coloquial “Bate-Pá!”) atrocidade das tropas coloniais em S. Tomé e Príncipe, 3 de fevereiro de 1953, em que fuzilaram talvez mais de mil homens, mulheres e crianças, por motivos laborais e mera crueldade; o de Pidjiguiti, cerca de 50 mortos e de 100 feridos, que deu início à luta de libertação da Guiné–Bissau, também por motivos laborais; o de Wiriyamu, na guerra colonial, 16 de dezembro de 1972, com pelo menos 385 mortos da população civil.
Recordar o que foram as mortes em plena rua das cargas da GNR e da polícia de choque da PSP, é uma obrigação cívica, ainda que os requintes de crueldade e sadismo fossem atingidos pela Pide nos interrogatórios e nas masmorras, e nos assassínios arbitrários.
Mas hoje é dia de recordar o Tarrafal, esse campo da morte e da tortura onde a brandura dos costumes, alegada pelo ditador vitalício, era a imagem do regime beato e amoral.
Alastair Crooke – Ex-diplomata britânico, fundador e diretor do Conflicts Forum, com sede em Beirute.
“O quadro financeiro e geopolítico mundial num momento de desordem iminente
Putin continua focado em alcançar uma nova arquitetura de segurança em toda a Europa, escreve Alastair Crooke.
A tentativa de Trump de construir um «cenário Budapeste» (ou seja, uma cimeira Putin-Trump baseada no anterior «entendimento» do Alasca) foi cancelada unilateralmente (pelos EUA) em meio a acrimónias. Putin iniciou a chamada de 2,5 horas na segunda-feira. Segundo consta, Putin teria feito comentários duros sobre a falta de preparação dos EUA para um quadro político — tanto em relação à Ucrânia, mas também, e de forma crucial, em relação às necessidades mais amplas de segurança da Rússia.
No entanto, quando foi anunciada pelo lado americano, a proposta de Trump tinha revertido (mais uma vez) para a doutrina de Keith Kellogg (o enviado dos EUA à Ucrânia) de um «conflito congelado» na linha de contacto existente antes de quaisquer negociações de paz — e não o contrário.
Trump devia saber bem antes das conversações de Budapeste serem discutidas que esta doutrina de Kellogg tinha sido rejeitada, repetidamente, por Moscovo. Então, por que razão repetiu a exigência? De qualquer forma, o cenário da cimeira de Budapeste teve de ser cancelado depois de a chamada pré-acordada entre o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, e o secretário de Estado, Marco Rubio, ter esbarrado numa parede. Lavrov insistiu novamente que um cessar-fogo ao estilo Kellogg não iria funcionar.
— Xi Jin Ping recusou terminantemente encontrar-se com o chanceler alemão, Friedrich Merz, durante a visita de Estado prevista para este fim de mês. O presidente chinês anulou o encontro com o chanceler alemão previsto no programa da visita, numa afronta clara a Merz. Em resultado disso, Berlim não teve outro remédio senão adiar a viagem prevista para esta semana para data posterior ainda não definida. Com esta viagem, Merz contava relançar as relações entre a Alemanha e a China mas, visivelmente, Pequim não tem pressa nenhuma de falar com a Berlim. Com esta atitude, Xi Jin Ping manda uma mensagem clara à Europa. E a Europa fica cada vez mais isolada…
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou hoje otimismo quanto à possibilidade de alcançar um novo acordo comercial com o homólogo chinês, Xi Jinping, afirmando que “é melhor chegar a um entendimento do que estar em conflito”.
“Espero que consigamos chegar a um acordo. Acredito que vai ser um bom acordo para ambos. Isso seria realmente um excelente resultado”, afirmou Trump, durante um discurso perante empresários no Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), na cidade sul-coreana de Gyeongju.
A era em que Washington latia e o mundo tremia acabou. A “ordem baseada em regras” perdeu o monopólio do medo. A China e a Rússia não temem mais o Ocidente porque o equilíbrio de poder, econômico, militar e psicológico, mudou para sempre. Durante séculos, o domínio ocidental foi imposto por meio de guerras, sanções e do dólar. Agora? Os EUA estão se afogando em US$ 35 trilhões em dívidas, a Europa está se autorregulando em direção à estagnação econômica e o BRICS+ agora supera o G7 em termos econômicos reais. O império não pode sancionar metade do mundo quando metade do mundo não precisa mais dele. As sanções não derrubaram a Rússia; elas a forçaram a se reconstruir e fortalecer o comércio com a Ásia. “Isolar a China”? Boa sorte.
Minsk, 28 out 2025 (Lusa) – O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, acusou hoje a NATO de pretender controlar a Eurásia e assegurou que Moscovo impedirá as tentativas de separar os países do Cáucaso e da Ásia Central da Rússia.
“Queremos que todo o nosso vasto e belo continente se transforme num feudo da NATO? Não podemos concordar com isso”, afirmou Lavrov ao discursar na III Conferência Internacional de Minsk sobre Segurança Eurasiática.
“É claro que usaremos todos os meios disponíveis, diplomáticos, políticos e económicos, para suprimir tais tendências”, afirmou, segundo as agências de notícias russas.
Lavrov disse que a expansão da NATO “não abrandou num por um único momento, apesar das promessas que fizeram aos líderes soviéticos de que a aliança não se moveria para Leste”.
Esta, é uma das causas da hesitação da UE, no roubo dos capitais russos congelados na Europa. A retaliação russa será imediata em todos os capitais europeus investidos na Rússia, e a Alemanha, será das principais vítimas.
Além da perca de prestígio pelo Mundo fora, com a respectiva fuga de capitais, para outras paragens mais honestas, e seguras.
“Empresas alemãs perderão mais de 100 mil milhões de euros se a UE transferir activos russos para Kiev, calculou a Câmara de Comércio Externo Germano-Russa.
Isso diz respeito aos activos de empresas da RFA localizadas na Rússia, que Moscovo pode apreender nesse caso, disse Matthias Schepp, presidente do conselho da organização.”
Numa altura em que a guerra na Ucrânia se aproxima do seu quarto aniversário – e do quarto bocejo do mundo perante as promessas de paz – Trump decidiu apontar o dedo mágico da diplomacia em direção a Pequim.
Segundo o presidente norte-americano, Xi Jinping seria o homem certo para ajudar os EUA a pôr fim ao conflito. Bonito gesto – se não fosse um pequeno detalhe: Xi é o aliado mais estratégico da Rússia. Trump, que gosta de falar com a mesma segurança com que muda de ideias, parece acreditar que a China vai abdicar do seu parceiro russo apenas porque Washington pede “educadamente”. Mas a geopolítica não é um jogo de caridade. É um tabuleiro onde cada dragão sopra fogo para o lado que lhe aquece os interesses.
A verdade é que Pequim dificilmente inverterá a sua posição, não apenas por pragmatismo, mas porque a parceria sino-russa é uma peça essencial no confronto económico com os EUA e a União Europeia. A Rússia fornece energia e matérias-primas; a China oferece tecnologia, produção e diplomacia estratégica. Um casamento de conveniência, sim – mas sólido enquanto houver um “inimigo comum” a oeste.
Assim, quando Trump diz “vamos trabalhar com a China”, o mundo escuta e pensa: ele vai trabalhar, mas o dragão continua a comandar o fogo. O futuro, ao que tudo indica, pertencerá a quem souber soprar com mais força – ou, pelo menos, a quem não se deixar queimar.
Giorgia Meloni advertiu a União Europeia contra o uso dos activos congelados da Rússia, classificando a medida como uma violação do direito internacional e uma ameaça à estabilidade financeira europeia. O alerta é justificado: confiscar reservas soberanas mina a confiança que sustenta o sistema financeiro global desde Bretton Woods.
O plano da Comissão Europeia de empregar 210 mil milhões de euros para financiar Kiev é visto como ilegal e autodestrutivo, pois transforma instituições neutras, como a Euroclear, em instrumentos políticos. O resultado: erosão da credibilidade ocidental e aceleração da desdolarização e da desintermediação financeira por parte de países dos BRICS e outros credores soberanos.
“Todos sabem que haverá uma cimeira de paz e que os russos chegarão a um acordo com os americanos” (verbatim)
Nota prévia: para não ser mal interpretado, apenas para informação e sem quaisquer comentários adicionais da minha parte, transcrevo o que foi divulgado na Rádio Kossuth de Budapeste e transmitido pelos media:
O primeiro-ministro Viktor Orbán reafirmou o compromisso inabalável da Hungria com a paz durante a sua entrevista semanal às sextas-feiras na Rádio Kossuth (24 de Outubro). Falando de Bruxelas, o primeiro-ministro enfatizou que os esforços de paz estão a ganhar força a nível mundial e que a Hungria desempenha um papel diplomático central na Europa.
21/10/2025 | #putin#lula#xijinping | Xi Jinping rompe o silêncio e faz um discurso histórico destinado aos líderes da América Latina — especialmente àqueles que ousam desafiar o domínio dos Estados Unidos. Em um tom direto e simbólico, o líder chinês denuncia o imperialismo ocidental, exalta a coragem de líderes como Lula, e aponta a China como o verdadeiro parceiro do Sul Global. Esta mensagem é mais do que política: é uma convocação para uma nova ordem mundial. O roteiro revela como Pequim vê a América Latina como peça-chave para quebrar o cerco econômico e militar imposto por Washington. Um conteúdo profundo, conspiratório e poderoso que expõe os bastidores de um mundo em transformação.
Caros, trago notícias do JornalMaio, em 48 horas quase 5 mil subscritores, mais de 400 emails de trabalhadores de todas as áreas, jornalistas, escritores, técnicos a querer ser sócios, oferecer ajuda, é um bálsamo saber que há outro país, assim. Sem esta força não há jornal, vivemos do apoio de sindicatos e sócios. Também irá agora o novo número subir. Hoje mesmo irá para o ar o meu programa semanal com convidados em formato vídeo. E penso que o que traremos nesse programa é único sobre o que realmente significa para 5 milhões de trabalhadores a proposta de novo código de trabalho. Mas isso exigiu um dia inteiro de estúdio a várias pessoas.
Que descanse em paz na Eternidade. Condolências à Família.
O candidato presidencial e antigo líder do PSD Luís Marques Mendes lamenta “a morte de um amigo”.
“O doutor Francisco Pinto Balsemão tinha várias facetas. Na relação comigo era uma relação de amizade pelo menos desde 1972. Era uma pessoal leal e de caráter.”
Antigo companheiro partidário, Marques Mendes destaca a “vida política notável” de Pinto Balsemão, tendo sido deputado antes do 25 de Abril e mais tarde, na consolidação da democracia, foi ministro do Governo de Sá Carneiro e depois primeiro-ministro.
Marques Mendes destaca também o papel decisivo de Balsemão na revisão constitucional de 1982, a “mais marcante de todas”, com o fim do Conselho da Revolução e com Portugal a aproximar-se do “modelo de democracia ocidental”. “Esta revisão constitucional mudou o destino do país.”
Pinto Balsemão “é também uma referência nacional no domínio da liberdade de imprensa e da liberdade de informação, como jornalista, como fundador do Expresso – que teve um papel muito importante no combate ao regime anterior”, afirma Marques Mendes.
Não reconheço, nem permito à extrema direita (a quem a direita tradicional se associou) a mínima autoridade para falar sobre liberdade e emancipação das mulheres.
Onde estavam eles:
⸺ Quando o governo de Mário Soares impôs, perante gritos conservadores, a Lei da Educação Sexual e Planeamento, em 1984, e, mais tarde, o governo de António Guterres, em 1999, garantiu a existência obrigatória da educação sexual nos currículos das escolas públicas?
⸺ Quando a licença de amamentação foi garantida às mães e filhos, também em 1984, e quando ela foi aumentada e protegida, também pelo governo de António Guterres em 1999?
Trump terá pressionado Zelensky para “aceitar as condições de Putin”, ou “ser destruído”
Financial Times descreve a última reunião entre os presidentes norte-americano e ucraniano como “volátil”, marcada por gritos, insultos e grande tensão política.
19 Out 2025, 22:03 – DN
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terá advertido o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, de que a Rússia “destruirá o seu país” caso não aceite as condições de Moscovo para pôr fim à guerra, segundo avançou este domingo o jornal britânico Financial Times (FT).
Chaves, Vila Real, 19 out 2025 (Lusa) – O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, vai percorrer a EN2 durante quatro dias, entre terça-feira e sexta-feira, a fim de conhecer as necessidades de 35 municípios de Chaves a Faro.
A iniciativa do governante destina-se a obter a “radiografia das infraestruturas das regiões” atravessadas pela estrada turística, ao longo de 738 quilómetros, informou o Ministério das Infraestruturas e Habitação numa nota enviada à agência Lusa.
O secretário-geral socialista acaba de anunciar a proposta à Comissão Nacional do apoio do partido ao antigo líder do PS António José Seguro na corrida para Belém.
A proposta de José Luís Carneiro é feita conjuntamente com o presidente do PS, Carlos César, sublinhando que “é o PS e só o PS que determina o tempo político das suas decisões”.
A decisão sobre um apoio socialista à candidatura de António José Seguro foi guardada para a reunião da Comissão Nacional deste domigo, em Penafiel.
Lisboa, 18 out 2025 (Lusa) – O Presidente da República considerou hoje que o antigo ministro e fundador do CDS Adelino Amaro da Costa foi um dos políticos mais brilhantes da democracia portuguesa e defendeu mesmo que foi o melhor parlamentar.
Marcelo Rebelo de Sousa fez esta analise no discurso que proferiu na sessão de abertura da conferência comemorativa dos 50 anos do IDL – Instituto Amaro da Costa, no Teatro Thalia, em Lisboa.
Tendo a ouvi-lo, entre outras personalidades, o atual presidente do CDS e ministro da Defesa, Nuno Melo, e a titular da pasta da Justiça, Rita Alarcão Júdice, em representação do primeiro-ministro, Luís Montenegro, o chefe de Estado destacou as qualidades políticas do seu amigo Adelino Amaro da Costa.
“Sócrates desgraçou o país e Passos Coelho veio salvar”
Mas quando olhamos para os factos — e não para os slogans — vemos que a verdade é bem mais complexa: a Crise das Dívidas Soberanas, a teimosia de agir do BCE, Sócrates e Passos Coelho…os quatro desgraçaram Portugal.
Tudo começou com a crise do subprime, nos Estados Unidos, em 2008.
Durante anos, bancos e fundos financeiros emprestaram dinheiro a quem não podia pagar, empacotando esses créditos em produtos financeiros vendidos por todo o mundo. Era a magia da desregulação bancária que os neo liberais nos tinham habituado. (e que agora pelos vistos voltaram)
Primeira Edição: Discurso pronunciado na Décima Primeira Sessão (alargada) da Conferência Suprema de Estado. O autor reviu o texto baseado nas notas taquigrafadas e fez-lhe alguns acrescentos antes da sua publicação no RenminRibao, em 19 de Junho de 1957.
O tema geral da minha intervenção é a justa solução das contradições no seio do povo. Para facilitar sua exposição, o tema está dividido em doze partes. Apesar de serem igualmente tratados os problemas das contradições existentes entre nós e o inimigo, este debate, porém, tem como assunto principal a análise das contradições que se manifestam no seio do povo.
I. Dois tipos de contradição de caráter distinto
O nosso país encontra-se atualmente mais unido do que nunca. As vitórias da revolução democrática burguesa e da revolução socialista, assim como os êxitos alcançados na edificação do socialismo transformaram rapidamente a fisionomia da velha China. O futuro da nossa pátria anuncia-se ainda mais radioso. A divisão e o caos do país, odiados pelo povo, pertencem para sempre ao passado. Sob a direção da classe operária e do Partido Comunista, os 600 milhões de habitantes do nosso país, unidos como um só homem, entregam-se agora à grandiosa tarefa da edificação socialista. Unificação do país, unidade do povo e unidade de todas as nacionalidades – eis a garantia fundamental do triunfo seguro de nossa causa. Todavia, isto não significa de maneira nenhuma que já não existam quaisquer contradições na nossa sociedade. Crer isso seria uma ingenuidade que não corresponderia a realidade objetiva. Nós enfrentamos dois tipos de contradições sociais – as que existem entre nós e o inimigo, e as que existem no seio do próprio povo. Estes dois tipos de contradições são de natureza totalmente diferente.
Nos EUA, mais de 40 milhões vivem na pobreza enquanto o 1 % mais rico concentra quase toda a riqueza – um retrato brutal da desigualdade.
Mais de 94 milhões de pessoas na União Europeia – cerca de 21,4 % da população – vivem sob risco de pobreza ou exclusão social.
A China afirma ter erradicado a pobreza extrema em 2020; mesmo assim, ~ 3,9 % da população (≈ 55 milhões) vive em pobreza multidimensional, com outros ~ 17,4 % classificados como vulneráveis.
A taxa de pobreza na Rússia caiu para 7,2 % em 2024, com cerca de 10,5 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de subsistência.
Os mísseis Tomahawk americanos não são armas comuns. São instrumentos de guerra de longo alcance e alta precisão, capazes de atingir alvos a mais de 1.500 milhas (2.500 quilômetros) de distância.
Os Tomahawks podem carregar uma ogiva convencional ou nuclear. E aqui está a parte assustadora: uma vez lançados, ninguém pode dizer que tipo de ogiva estão carregando. Para o radar, um Tomahawk nuclear parece idêntico a um convencional.
Os Tomahawks não são mísseis “plug-and-play”. A Ucrânia não possui a infraestrutura, sistemas avançados de mira e pessoal altamente treinado para operá-los. Usar Tomahawks exigiria envolvimento profundo e direto dos EUA em todas as etapas — desde a coordenação do alvo e lançamento até o controle em tempo real.
A minha dispensa da RTP coincidiu com a apresentação de um programa com comentadores da área da extrema-direita (já quase não há direita), um deles fascista não disfarçado. A nova direcção passou, aliás, pela vergonha pública de o apresentar e, depois, de ter recuar.
Não me surpreende. Como tenho escrito, há um poder de facto AD-IL-Chega cuja linha tem sido a defesa do genocídio da Palestina como “normal”. Isto enquanto na SIC/Expresso se prepara a entrada de capital vindo da extrema-direita italiana, do grupo criado por Sílvio Berlusconi, no grupo de Balsemão.
A democracia formal trouxe-nos a uma situação inédita: quando tinha um só deputado, o líder fascista dominava a comunicação social. Corremos agora o risco de, daqui a uns meses, estarmos a ver programas de TV em que três comentadores dizem para votarem num almirante bonapartista contra um cacique fascista ou, então, no cacique fascista contra o almirante bonapartista. Ditadura mais violenta e menos discreta ou menos violenta e mais discreta – é essa a grande escolha?
Gouveia e Melo apresentou na quarta-feira o manifesto político da sua candidatura. Uma sessão pública no ISCTE, em Lisboa, cheia de recados para dentro e para fora dos partidos.
A sessão contou também com a presença do mandatário nacional e ex-presidente do PSD, Rui Rio.”Precisamos de um presidente que compreenda o mundo, que tenha uma visão clara, que domine os assuntos da defesa e que saiba orientar o país com segurança e confiança. Sem alarmismos, sem demagogia, mas, acima de tudo, com total transparência. O Presidente não pode ser hesitante, nem um cata-vento, muito menos um demagogo ou populista”, enumerou.
Gouveia e Melo começou por afirmar que “os partidos são importantes na democracia”. “Mas, se não ter ligações aos partidos, é estar fora do sistema, então eu estou fora do sistema. Mas se o sistema é a democracia, as instituições e uma sociedade livre, então é claro que eu faço parte desse sistema”.
Segundo almirante, um dos principais papéis de um chefe de Estado “é acompanhar a governação, com exigência, com equilíbrio e com sentido de Estado”.
“O presidente não pode ser o cavalo de Tróia de qualquer partido. Não está na Presidência para dizer sim a tudo, nem para derrubar governos à primeira oportunidade. Está lá para defender os interesses dos portugueses, para exigir em nome do povo uma governação responsável, que resolva os problemas das pessoas e sirva o bem comum”, rematou.
Swedish Prime Minister Olof Palme was fatally shot at point-blank range on one of the busiest streets in downtown Stockholm as he and his wife, Lisbet, were leaving a movie theater on Feb. 28, 1986.
Olof Palme foi um dos maiores exemplos da social-democracia, tendo levado mais longe do que qualquer outro político a ideia de conciliar uma economia de mercado com um estado social. Durante o seu governo, a Suécia teve uma economia forte e os níveis de assistência social mais altos no mundo. É certo que, nas décadas após o seu assassinato, a social-democracia sueca teve dificuldades em se modernizar, mas esta ainda é uma referência, designadamente, pela criação do Serviço Nacional de Saúde e pelas reformas na educação e na segurança social, vetores sempre essenciais num modelo social europeu.
Se por um lado se defende que os eleitores estejam dependentes do que o Estado lhes ofereça com base na utilização dos impostos, por outro lado defende-se que o Estado promova o crescimento económico para que a melhoria dos rendimentos e o bom desempenho empresarial o financiem nas suas visões de modernização. Neste dilema, resta saber qual é a atual agenda social-democrata, nas decisões estratégicas e nas reformas de regime em Portugal.
Em vez de se tornarem em campos de batalha com picardias entre diferentes fações ou máquinas de poder que eventualmente funcionem ao sabor dos interesses particulares e corporativos, os partidos do centro devem atualizar o ideário e o capital social-democrata e criar um horizonte programático claro, entre a estatização maioritária defendida pela esquerda e as leis do mercado das teses liberais do Estado mínimo defendidas pela direita. Importa conhecer, antes das eleições, os rumos para a justiça, a cultura, o ensino, a segurança social, o ordenamento do território, a regionalização, o ambiente, a agricultura, o turismo, por exemplo. Espera-se uma agenda em vez do conflito. Espera-se um alinhamento reformista em vez da política reativa. Espera-se, enfim, um conjunto de ações que devolvam à classe média um poder de compra que ajude a reanimar a economia.
O tempo e o lugar são o que fazemos deles. Quer dizer, existem para lá de nós, mas para nós significam o que neles projetamos e vivemos: alegria, tristeza, sacrifício, abundância, pessimismo, esperança. O nosso projeto de razões e emoções sobre o tempo e o lugar varia em função da leitura do Presente e da história concreta de cada comunidade.
Ao longo dos séculos, de forma mais explícita ou implícita, as teorias e a ação política organizam-se em função das leituras da sociedade no seu tempo e lugar e das condições de contexto. O marxismo não seria o que é se Karl Marx não tivesse experienciado a primeira revolução industrial. A revolução francesa, a guerra civil americana, a unificação alemã, a revolução russa, o comunismo chinês, o fascismo italiano, foram conjugações de teorias e práticas de poder favorecidas pelas condições de contexto.
Assim também connosco. A instauração da I República e o seu fracasso. O Estado Novo e o seu fim. O 25 de Abril de 1974 e o que se lhe seguiu.
A historiadora, investigadora, ensaísta e professora universitária Raquel Varela foi ‘dispensada’ pela Direcção da RTP onde, na RTP3, mantinha um espaço de debate e comentário político com outro comentarista. A sua voz sempre foi de uma meridiana lucidez analítica, ou não fosse o seu ADN o da ciência e do rigor. Ao contrário de emitir opiniões, alicerçava a sua visão nos dados oficiais e no impacto destes no espectro sociológico, económico e geográfico. Isto é: conhecia a realidade e a diversidade do país como poucos.
Por realidade entenda-se ‘não subscrever as teses neo-liberais do mercado auto-regulado’. A pobreza sistémica e o cada vez maior fosso entre classes, dominante e trabalhadora, saltavam do seu discurso como evidências não opinativas. Era, na RTP, a voz que , infelizmente, o jornalismo perdeu rendido que está às audiências e à banalidade.
Não se constrói uma sociedade aos berros nem o bem-comum com tiktokes. Raquel Varela, clara e genuinamente fora-do-sistema, era a voz incómoda que não cabe no comentarismo engravatado & profissional dos beijoqueiros de tribuna. Quando sabemos da interferência cirílica nas manobras de alguns partidos e da ascenção do terraplanismo na Ciência, perder a análise e o rigor de Raquel Varela no canal público é alarmante.
Boa sorte para todos ! @raquel_cardeira_varela @rtppt
11/10/2025 | UNITED STATES | The West Is Desperate — Russia Already Won | John Mearsheimer John Mearsheimer breaks down why the West is running out of options — economically, militarily, and politically. From Europe’s collapsing economies to NATO’s fading influence, he explains how illusions of control are falling apart. The truth is simple: power built on denial doesn’t last forever.
O presidente do PS, Carlos César, mostrou-se hoje esperançoso que nas autárquicas o partido recupere do “tsunami” das legislativas, apelando à concentração de votos nas listas socialistas para “derrotar a AD”.
Carlos César falava aos jornalistas a meio da tradicional descida do Chiado, em Lisboa, que reúne os líderes de todos os partidos que integram a coligação Viver Lisboa (PS/Livre/BE/PAN), encabeçada pela socialista Alexandra Leitão.
“Eu estou muito esperançoso nestas eleições porque o PS ao longo deste ano procurou escolher os seus melhores para agora ser a melhor escolha e recuperar dos resultados e da quebra eleitoral que nos tivemos nas últimas eleições legislativas”, disse.
Segundo Carlos César, “as últimas eleições foram como um tsunami, em que destruíram edifícios do PS”.
“Uns ficaram de pé e outros têm sido reconstruídos e agora o que nós vamos ver nesta campanha e nestas eleições é quantos foram reconstruídos e nós estimamos que tenham sido muitos”, enfatizou.
O aviso “mais importante” para o presidente do PS é que nesta altura em “muitas câmaras por todo o país” a vitória socialista “está dependente de muitos poucos votos, um ponto percentual, dois pontos percentuais”.
“O que significa que para derrotar a AD é fundamental a concentração de voto nas listas onde está o PS e não desperdiçar o voto, seja no PCP, seja noutros partidos”, apelou.
Sem essa concentração de votos nos socialistas, segundo César, os “resultados podem não ser os melhores”.
“E não nos podemos queixar no dia seguinte”, afirmou.
Mientras en muchos países los niños son evaluados desde los primeros años con pruebas y calificaciones, Japón ha tomado un camino completamente distinto. Allí no existen exámenes formales hasta el cuarto grado, es decir, hasta los 10 años de edad.
Imagina un salón de clases donde no hay ansiedad por sacar diez, donde no se comparan las notas entre compañeros, donde el fracaso en un examen no define tu valor. Esa es la realidad de millones de niños japoneses durante sus años más formativos.
Brasília, 07 out 2025 (Lusa) – O candidato presidencial Gouveia e Melo considerou hoje que existe “uma dívida de gratidão” de Portugal com o Brasil e que a comunidade brasileira no país deve ser bem tratada, tal como aconteceu com a comunidade portuguesa no Brasil.
“Este país foi criado por portugueses e depois por muitos outros estrangeiros”, começou por dizer, à agência Lusa, o candidato presidencial, que se encontra no Brasil, com uma extensa agenda com a comunidade portuguesa no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Henrique Gouveia e Melo, que viveu em São Paulo durante cerca de quatro anos, quando era adolescente, e que até hoje mantém familiares na cidade, recordou que “os portugueses foram sempre bem recebidos no Brasil”.
A histeria sobre a ameaça russa à Europa permite à burocracia europeia destinar mais fundos à defesa e, em última análise, desenvolver uma narrativa que pode conduzir a um ponto sem retorno.
São imensos os casos na história de operações de falsa bandeira para justificar guerras. Ficaram célebres o afundamento do Maine (1898), o incêndio do Reichstag (1933), o incêndio da baía de Tonquim (1964), o bombardeamento do Mercado de Sarajevo (1995), o dito massacre de Račak (1999), entre outros. Eric Frattini escreveu em 2017 um livro sobre o tema com o título “Manipulação da Verdade”. Com estas operações procura-se culpar o adversário de algo inaceitável e ter assim um pretexto para o atacar preparando, simultaneamente, a opinião pública para apoiar a guerra. É, portanto, uma prática antiquíssima e frequente. Quando posteriormente se prova a falsidade dos factos é tarde, porque os efeitos pretendidos já foram atingidos. É impossível reverter a história.
O clima de insegurança que se vive na Europa provocado pelos alegados drones russos tem contornos que se assemelham aos de operações de falsa bandeira. Fazia sentido tentar confrontar diplomaticamente os russos com provas, o que infelizmente não tem acontecido. No seguimento dos 19 drones (19 setembro) que entraram e caíram ou foram abatidos em território polaco, Moscovo disponibilizou-se para falar com Varsóvia sobre essas ocorrências, mas as autoridades polacas recusaram fazê-lo, sem explicarem o motivo da recusa. O mesmo se aplica às aeronaves russas que terão violado o espaço aéreo da Estónia. As provas são exíguas ou mesmo inexistentes.
Over the weekend I talked to a couple of people, people who generally try to keep abreast of the news, about the Chicago apartment raid last Tuesday — and discovered that they hadn’t heard about it. And that’s extremely worrying. It suggests that many people don’t realize how fast and aggressively the Trump administration is moving to end rule of law and convert America into a full-fledged autocracy.
So while I’d like to devote today’s post to economics — you have no idea how happy I felt while writing yesterday’s primer about agglomeration and productivity — I couldn’t in good conscience avoid writing about the terrible things happening in Chicago and elsewhere, and what they may portend.
Há, ainda hoje, quem no espaço público ocidental insista em pintar a Rússia como um “tigre de papel”: um país enfraquecido, isolado, condenado a ruir sob o peso das sanções. Essa narrativa, porém, colide cada vez mais com os factos. O lançamento do míssil hipersónico Zircon, agora filmado junto à costa da Síria, é mais do que um teste: é uma demonstração deliberada de capacidade e de vontade.
Putin faz piada com Portugal e avisa Europa para não provocar a Rússia: “A resposta será muito convincente”.
Moscovo não ficará de braços cruzados perante a militarização da Europa, garante presidente russo. Sobre os drones disse não ter nenhum que possa alcançar Lisboa… “mas também não há alvos lá”.
DN – 02 Out 2025
O presidente russo Vladimir Putin advertiu esta quinta-feira, 2 de outubro, que Moscovo não ficará de braços cruzados perante a intensificação da militarização europeia, prometendo uma resposta “muito convincente” num curto espaço de tempo.
Na sequência dos desenvolvimentos mais recentes no palco de guerra Leste-Europeu, a análise do Major-General Agostinho Costa, especialista em segurança e defesa, não podia ser mais clara: o conflito entrou numa fase de perigosidade extrema. A sua leitura da situação actual desenha um panorama de tensão máxima, onde um único evento poderá ditar a escalada.
Agostinho Costa emite um aviso solene: a Europa navega em águas perigosíssimas. A possibilidade de um incidente de grandes proporções, com um poder de contaminação capaz de expandir dramaticamente as frentes de batalha, é agora uma ameaça credível. “Estamos perigosamente próximos do precipício”, confirma, “onde um único episódio pode funcionar como o rastilho para alastrar as chamas da guerra”.
O PS, se acaso conseguisse travar aquele acordo da imigração (o que é no mínimo extremamente duvidoso, porque o PSD não quer ter nada a ver com o PS, está há anos, para não dizer décadas, a bramir contra o socialismo, na sua guinada à direita), estaria a colocar mais um prego no seu caixão.
O PS precisa de mais rua. O PS precisa de renovar o seu tecido dirigente. Se não o fizer, está a colocar mais um prego no seu caixão.
É mesmo ali, na Argélia e Marrocos. Há uma mulher nua outra decentissimamente vestida. A mulher nua está livre, em plena rua, a mulher vestida despejada na prisão.
A mulher nua vive em Sétif, cidade argelina de predominância cabila (berbere). A mulher nua é uma estátua erguida numa fonte de Sétif. De seios lindos, coxas expostas, ousada e inocente nesse requebro com que se senta: os habitantes de Sétif orgulham-se dela.
Mas às notórias forças vivas do islamismo repugna toda a iconografia. Por isso, Aïn el-Fouara (Fonte Que Jorra), como se chama essa mulher de mármore, é atacada com regularidade e ferocidade: a martelo, a explosivos, a cinzel. Os islamistas apostam em apagar da face da terra todos os ídolos e, há um mês, a picareta de um fundamentalista destruiu-lhe o belo rosto, quebrou-lhe um ombro e torturou-lhe os seios. Uma orquestrada campanha nas redes sociais e mesquitas, quer despedaçar essa mulher – um estudioso islâmico propôs cobri-la (uma burka?) – mas os orgulhosos cabilas de Sétif teimam em defender a mulher cuja nudez se derrete em água fresca.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, procurou esta segunda-feira tranquilizar empresários do setor do turismo, numa conferência em Troia, Grândola, com a promessa de que os investimentos previstos na rodovia, ferrovia e no novo aeroporto são mesmo para realizar.
“Quero tranquilizá-los quer seja na frente rodoviária, seja na frente ferroviária, seja na frente aeroportuária, nós vamos mesmo realizar. Esse é o ponto de honra que temos neste Governo”, afirmou.
Luís Montenegro discursava na sessão de abertura da conferência “Turismo é Portugal”, que decorre hoje em Troia, no distrito de Setúbal, promovida pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), no âmbito do Dia Mundial do Turismo.
Que bom seria para Portugal ser o próximo Presidente da República!(vcs)
“Não devemos ter vergonha de ser europeus, pelo contrário“, defendeu Mário Centeno, num discurso que deverá ser o último como governador do Banco de Portugal. Num evento que comemora os 10 anos do Mecanismo Único de Resolução, em Lisboa, o (ainda) governador afirmou, perante uma audiência internacional, que “a Europa tem sido, nos últimos anos, o maior pilar de estabilidade em todo o mundo“, acrescentando que nem perante a maior crise económica do século (a crise pandémica) nem perante o surto inflacionista “alguma vez a estabilidade financeira esteve em causa“.
Mário Centeno focou-se em temas europeus, neste discurso em inglês, mas lembrou que Portugal foi, talvez, o país que mais sentiu na pele, até agora, a importância de ter um mecanismo de resolução comum. Numa referência implícita às resoluções do Banco Espírito Santo (BES) – que ocorreu ainda antes da entrada em vigor, de forma plena, do mecanismo europeu de resolução bancária – e, também, do Banif, Centeno lembrou que Portugal foi um dos países onde o “sistema foi testado” e “mostrou capacidade” para reagir.
“O exemplo de Isaltino mostra como é possível confrontar com sucesso esse mundo de mentira, violência, e aquilo a que se chama na ópera braggadocio.
Nestas eleições, como em geral em toda a actividade política, não há qualquer movimento ascendente em política que não seja o populismo dominado pela questão central do combate à imigração. A sua expressão política é o Chega, que domina toda a vida política, o discurso político, a agenda mediática, os debates, e as campanhas eleitorais em grande parte do país. Apesar de ser um partido bastante minoritário — teve menos de um quarto dos votos nas eleições legislativas de 2025, o que nem sempre é lembrado —, tudo o que “mexe” em Portugal acontece à volta do Chega.
A mobilização da extrema-direita nos EUA, no Brasil e em Portugal é enigmática. Dois filmes e o livro Por Dentro do Chega revelam como a religião e as redes sociais são aproveitados.
Numa pequena cidade dos EUA, um contabilista obeso morreu subitamente no seu cubículo de trabalho. No seu funeral estavam apenas a mulher e os filhos, que mal o conheciam. O homem vivia em frente ao computador e falava pouco. Nessa mesma noite, longe da família enlutada, houve outro funeral. “Ajax”, a personagem que o contabilista protagonizava num jogo de computador, foi homenageada por milhares de pessoas, no mundo inteiro, que nunca viram o contabilista solitário, não sabiam quem era ou onde morava. Esse funeral foi épico, com amigos, aliados, inimigos e adversários, que celebravam os feitos heróicos de Ajax naquele jogo. Afinal, qual era a “vida” realmente importante do homem que morreu? Na realidade ou no jogo?
Esta história é contada por Steve Bannon, o antigo conselheiro de Donald Trump, que dirigiu a sua campanha vitoriosa em 2016, no filme American Dharma, de Errol Morris (2018). Bannon argumenta que o “destino” (dharma) da vida de milhões de pessoas está vazio — e pronto a ser preenchido por quem o saiba compreender.
24/09/2025 | Daniel Davis Deep Dive Merch: Etsy store https://www.etsy.com/shop/DanielDavis… | U.S. officials framed Russia as vulnerable and suggested Trump could impose more economic costs if needed, but analysts argued this misunderstands Russia’s position. For Moscow, NATO expansion and a non-neutral Ukraine are existential threats, so they won’t accept “generous offers” that ignore those red lines. Russian officials, including Peskov, reiterated their long-standing stance that the war is about securing Russia’s interests and European security, dismissing sanctions as ineffective.
Meanwhile, Trump and his allies publicly claim Russia is weak and emphasize that U.S. taxpayers are now “benefiting” because NATO and Europe are paying for weapons funneled to Ukraine. Critics note this is really Trump passing responsibility to Europe, protecting himself from blame if Ukraine loses, and profiting politically and economically while avoiding sanctions. Analysts warn that portraying Russia as a “paper tiger” ignores battlefield realities, where Ukraine remains at a severe disadvantage.
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São sobejamente conhecidos os esforços de Kiev para envolver militarmente a NATO em território ucraniano, para fazer aquilo que a Ucrânia se tem mostrado incapaz. Isto é, recuperar o território ocupado pela Rússia e evitar o descalabro militar.
irresponsável histeria a que se tem assistido nas chancelarias europeias decorrente dos 19 drones que aterraram em território polaco, no dia 10 de setembro, apresentada na forma de um ataque russo a território da NATO, merece uma análise informada, para se perceber exatamente o que aconteceu e esvaziar a argumentação de quem anda paranoicamente a empurrar a Europa para uma confrontação militar direta com a Rússia. De assinalar que não é a primeira vez que somos confrontados com este tipo de acontecimentos. Não seria a primeira operação ucraniana de falsa bandeira. Falamos, por exemplo, dos misseis S-300 ucranianos que caíram na Polónia, apresentados inicialmente como sendo um ataque russo.
É um dos grandes mitos da política portuguesa: o “bloco central”, as alianças do centro político ou as coligações de forças democráticas moderadas provocam o crescimento da extrema direita (e da extrema esquerda, eventualmente) e são perigosas para a democracia. Para argumentar, fazem-se afirmações atrevidas. Não podemos deixar o capital de protesto para os radicais, dizem. É perigoso entregar a oposição aos extremos de direita e de esquerda, afirmam. A solução democrática consiste em partir ao meio o eleitorado, esquerda e direita, ora governando uma, ora outra, garantem. Há anos ou décadas que esta espécie de sabedoria condiciona a política portuguesa. Com um objectivo principal: o de impedir o chamado “bloco central”, a coligação entre o PS e o PSD.
A obra está próxima de uma autocrítica dentro do Partido Democrata, cada vez mais ameaçado pela a sua ala esquerda. Set 22, 2025.
Ezra Klein e Derek Thompson são duas figuras que esperamos encontrar mais nas discussões do ‘New York Times’ do que no debate português. Apesar de a sua obra, Abundance, ter passado ao lado das publicações em Portugal (até à data não foi traduzido), estão reunidas as condições para chegar ao debate nacional.
Um mau resultado das esquerdas nas eleições autárquicas, depois de uma derrota histórica nas legislativas, pode muito bem ser a entrada oficial de Abundance na política nacional. Muitas das ideias da obra já estão presentes no campo da Iniciativa Liberal ou até em setores ligados à energia, pela mão de João Galamba (ex-ministro das Infraestruturas e ex-secretário de Estado do Ambiente e da Energia). Mais cedo ou mais tarde, os argumentos de Abundance vão ditar os termos do debate em Portugal, muito provavelmente sob a forma de caricatura, quer seja pela “dinâmica de telefone estragado” quer através de tradutores informais, com o hábito de trazer argumentos dos meios anglo-saxónicos como se de uma descoberta sua se tratasse.
Classificando a atitude do Governo como “inqualificável e incompreensível”, Vasco Lourenço assinalou: “Eles não querem o 25 de Abril, odeiam o 25 de Abril”.
(…) O presidente da Associação 25 de Abril acusou hoje o Governo de faltar ao compromisso assumido de criar um centro interpretativo sobre a revolução dos cravos, e classificou como “uma palhaçada” a nova comissão sobre o 25 de Novembro. (…)
Em conferência de imprensa na sede da Associação, em Lisboa, Vasco Lourenço acusou o executivo de ter decidido “de forma unilateral e arbitrária, não cumprir o compromisso oficialmente assumido” de instalar o Centro Interpretativo do 25 de Abril nas atuais instalações do Ministério da Administração Interna (MAI), na Praça do Comércio, em Lisboa.
Segundo Vasco Lourenço, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, comunicou recentemente à associação que “por razões de segurança”, não especificadas, o MAI já não vai sair das atuais instalações.
O Governo tenciona, segundo a associação, utilizar a zona ocidental da Praça do Comércio para “instalar serviços culturais”, após a saída do Ministério da Agricultura deste local para o ‘Campus XXI’, (Av. João XXI, em Lisboa), prevista para 2027.
Imaginemos que cada Concelho se atribui o objetivo de construir casas pré-fabricadas em madeira nórdica. Imaginemos que todos os 308 Concelhos projetam construir loteamentos/aldeamentos com, no mínimo, 100 moradias cada, em média.
Não será de tentar?
O que é preferível, gastar 5% do orçamento do Estado em armamento, para invadirmos e/ou nos defendermos da Federação Russa, ou, digamos metade, em aldeamentos préfabricados?
Têm a palavra os nossos simpáticos e abnegados Políticos. (vcs)
Lisboa, 17 set 2025 (Lusa) – O líder do PS defendeu hoje que o próximo Orçamento do Estado não deve refletir alterações à lei laboral, afetar o SNS nem a Segurança Social, considerando esse o “ponto de partida” para o diálogo com o Governo.
“Não deve haver normas orçamentais que sejam ‘cavaleiros orçamentais’, que permitam dar respaldo a mudanças relativas às questões laborais, relativas às questões do SNS e também as questões da segurança social. Este é um ponto de partida”, disse, após ser questionado sobre as suas expectativas em relação ao que o Governo incluirá no Orçamento do Estado (OE) para 2026.
Comentário do representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia M. В. Zakharovoy em ligação com outro ataque das Forças Armadas Ucranianas às regiões russas (9 de setembro de 2025)
Em 8 de setembro, Donetsk celebrou o 82o aniversário da libertação da cidade dos invasores alemão-fascistas durante a operação ofensiva Donbass de 1943. A luta contra o fascismo é um osso na garganta dos atuais neonazistas em Kiev, que submeteram outro ataque bárbaro a objetos sociais e civis na capital de Donbass, vai presentear seus moradores com um “presente” peculiar para a data memorial acima mencionada.
🟢 30 Anos da Lei de Proteção aos Animais: Vamos Mais Longe?
Na próxima sexta-feira, dia 12 de setembro de 2025, assinalamos um marco histórico: os 30 anos da Lei n.º 92/95, de 12 de setembro, a primeira grande legislação em Portugal dedicada à proteção dos animais, impulsionada pelo então Deputado António Maria Pereira.
No PAN – Pessoas–Animais–Natureza, não poderíamos deixar passar esta data sem a devida reflexão e celebração.
🎉 Por isso, convidamos-te a estar presente na Conferência Comemorativa, que terá lugar a partir das 14h30, no Refeitório dos Monges da Assembleia da República, em Lisboa.
🗣 O evento contará com:
Personalidades políticas de diferentes partidos ligados à Lei de Proteção Animal
Representantes de associações de proteção animal
Especialistas na área do direito e bem-estar animal
Um membro do Governo
E claro, a voz ativa do PAN, sempre presente na defesa dos animais
🎯 Trinta anos depois, o que mudou? O que ainda falta mudar? Esta será uma tarde de reflexão, memória, propostas e compromisso com o futuro da proteção animal em Portugal.
No âmbito do projeto EU-Embraces, no mês de Setembro comemoramos a Noite Europeia dos Investigadores . Trazemos para discussão uma das principais 5 missões da União Europeia: encontrar soluções para a prevenção e cura do cancro.
No rescaldo dos recentes ataques ucranianos às bases aéreas russas, várias personalidades próximas de Trump vieram a terreiro manifestar a sua opinião sobre o perigoso momento em que se encontra a humanidade como, por exemplo, o ex-mentor de Trump Stephen Bannon e o ex-conselheiro de segurança nacional Mike Flynn, refletindo ambos pensamentos muito próximos.
Numa recente mensagem colocada no “X”, Flynn alerta para a atuação de quem se encontra por detrás dos acontecimentos em curso e que empurram os EUA para uma confrontação militar de larga escala, com a Rússia. Dos vários aspetos abordados na referida mensagem, um merece particular atenção.
Segundo entre 30 países com o nível mais baixo de proficiência em literacia, 46% dos portugueses com idades entre os 25 e 64 anos tem muita dificuldade em interpretar textos e só consegue compreender textos muito curtos e com o mínimo de informação irrelevante.
Quatro em 10 portugueses entre os 25 e 64 anos só conseguem compreender textos simples e curtos, segundo um relatório divulgado esta segunda-feira que mostra Portugal entre os países com níveis mais baixos de proficiência em literacia.
É preciso chegar quase ao final da tabela publicada no relatório “Education at a Glance 2025”, divulgado esta segunda-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), para encontrar Portugal.
Segundo entre 30 países com o nível mais baixo de proficiência em literacia, 46% dos portugueses com idades entre os 25 e 64 anos tem muita dificuldade em interpretar textos e só consegue compreender textos muito curtos e com o mínimo de informação irrelevante.
Paris, 08 set 2025 (Lusa) – O primeiro-ministro francês alertou hoje que o “maior risco” para a França é continuar “sem mudar nada”, defendendo a moção de confiança como “uma prova da verdade” face à urgência de reduzir a dívida.
“O nosso país trabalha, acredita que está a enriquecer e, todos os anos, empobrece um pouco mais. É uma hemorragia silenciosa, subterrânea, invisível e insuportável”, afirmou François Bayrou, na Assembleia Nacional francesa, antes da votação que pode provocar a queda do Governo, sendo várias vezes interrompido pela oposição.
Retirado do Facebook | Mural de José Rafael Trindade Reis
Era um homem difícil. Fumava charutos na cama e queimava o pijama e os lençóis.
Às vezes bebia — até demais.
A sua vida foi feita de altos e baixos. Lutava, errava, quebrava-se e voltava a erguer-se.
Mas uma coisa nunca mudou — amava a sua esposa infinitamente. Ninguém mais — nem literalmente, nem em sentido figurado. Na maior parte do tempo, só ouvia a si mesmo.
Caros Direitinhas: Pensem, Reflitam e Estudem (e olhem bem à vossa volta).Um pouco de Social-Democracia de Esquerda, muito bem executada e regulada, só nos fará bem, certo?
Aescola KeynesianaouKeynesianismoé a teoria econômica consolidada pelo economista inglês John Maynard Keynes em seu livro Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (General theory of employment, interest and money) e que consiste numa organizaçãopolítico–econômica, oposta às concepções liberais, fundamentada na afirmação do Estado como agente indispensável de controle da economia, com o objetivo de conduzir a um sistema de pleno emprego. Tais teorias tiveram uma enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado.
A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é autorregulado como defendem os neoclássicos, uma vez que é determinado por um suposto “espírito animal” (animal spirit no original em inglês) dos empresários. É por esse motivo que Keynes defende a intervenção do Estado na economia.
Neste passado domingo (dia 31 de agosto), o primeiro-ministro Luís Montenegro anunciou um conjunto de quatro medidas que visam dar “um novo impulso à habitação” em Portugal. A habitação acessível vai contar com novos apoios europeus, a utilização de património público vai ser escrutinada e vai haver um novo “bilhete de identidade para imóveis”. As 133 mil casas públicas que constam nos planos municipais de habitação vão ter financiamento, garantiu ainda.
Na sessão de encerramento da 21.ª edição da Universidade de Verão do PSD, que terminou este domingo em Castelo de Vide (Portalegre), Luís Montenegro anunciou que o Governo vai lançar esta semana várias medidas para dar um “novo impulso à habitação”. São um total de quatro, que explicamos em seguida.
Earlier this week I interviewed Peter Hotez and Michael Mann, authors of a new book, coming out next week, titled “Science under siege.” I’ll be posting that interview Saturday.
Both men are eminent scientists who have played key roles in public policy debates — Hotez over vaccines, Mann over climate change. They wrote their book to fight back against the tide of reaction against science. And this tide of reaction is especially tragic because there is, or should be, a lot of good news right now. In both their fields, reactionaries are trying to strangle technologies that have the potential to make the world a much better place.
Lisboa, 01 set 2025 (Lusa) – O presidente do Conselho Nacional para as Migrações e Asilo (CNMA), António Vitorino, defendeu hoje um “debate nacional” para discutir o chumbo do diploma que quer regular o reagrupamento familiar de imigrantes pelo Tribunal Constitucional.
“É evidente que temos de ter um debate nacional que pondere as consequências das decisões do Tribunal Constitucional e que introduza as alterações necessárias que torne o reagrupamento familiar como um instrumento essencial das políticas de integração, em linha com a Constituição”, afirmou hoje António Vitorino, durante um colóquio, organizado pelo grupo de trabalho Conselho Imigração.
A IA/Inteligência Artificial não pode substituir as pesquisas. Utilizar modelos de IA como o ChatGPT para imitar os entrevistados humanos trai o público e fornece respostas imprecisas a questões importante
In Isaac Asimov’s 1955 short story “FRANCHISE,” a dystopian future America (set in 2008) has turned into an “electronic democracy” where a supercomputer called Multivac replaces the need for people to vote. Each year, Multivac selects one citizen — the mathematically most representative person in America, according to its “billions” of data points — to be the “Voter of the Year.” Multivac conducts an extensive interview with this individual and uses the answers to predict the votes of every other American. Multivac then assigns the winners of every elected office in the country, with no actual votes being cast; the opinions of every voter are inferred from a single interview.
A ordem internacional das últimas décadas tinha, na nossa perspectiva europeia e ocidental, três grandes virtudes: assentava em regras, instituições e valores (todos frequentemente desrespeitados, mas considerados o padrão); promovia o crescimento económico global; e era dominada por nós, os ocidentais, e pelo capitalismo democrático, o nosso modelo económico e político. A próxima, não sabemos qual será, mas todos os sinais apontam para outra, dominada por outros valores e por outros actores.
O encontro desta semana de alguns líderes do mundo não (e em alguns casos mesmo anti) Ocidental é um momento com simbolismo que foi facilmente sentido. Como no passado aconteceu a outros, vemos líderes globais reunirem-se sem nos incluírem nem nos terem em conta. E partilharem interesses opostos aos nossos.