Ucrânia : a derrota da burocracia Euro-Estadunidense (3) A guerra Rússia / EUA começou em 2012 ? O “caso” BRICS! | por Joffre Justino

Amigos meus a maioria das lusas Esquerdas a maioria no campo da família PS e BE defendem a toda a força que sou putinista ( enfim pior que russofilo pior que sovietista) e tudo porque me preocupo em perceber este cenário de “estupida guerra” russo-ucraniana e tirar ilações sobre a mesma

Na realidade há que ver a realidade como ela é e não com rosáceos óculos de ideologias manipuladas como os papparazianos nos impingem nos media ditos “ocidentais”

Vivemos até 24 de fevereiro uma globalização selvática e não democrática mas que permitiu abrir mentes ao outro via o turismo que nos ligou num processo que integrou  biliões de Pessoas algo nunca visto

Não sou putinista nem russofilo mas também não sou ucranianista e garantidamente não tenho qualquer simpatia por Biden Stoltenberg Leyden ou Scholtz mas o mesmo já não digo de Macron e dos que se esforçam por travar a expansão da guerra

Entretanto tenho acompanhado a lenta evolução para a redução do papel do Império único ( à Roma) estadunidense e do dólar que se pode dizer ter surgido em força com o nascimento do Novo Banco de Desenvolvimento dos Brics que pretende a  multipolarização financeira global

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Ucrânia: a derrota da burocracia Euro-Estadunidense (2) | por Joffre Justino

“No creo en brujas, pero que las hay, las hay” 

O interesse Russo, estadunidense, Uesino/Alemanha/ França nunca foi tema escondido e merece uma reflexão atenta por aqueles que como eu estão cansados de ver os jogos palacianos nas grandes e médias potências terminarem em cenário de guerra planeta fora imposto por essas grandes e médias potências 

Hoje vivemos mais uma entre tantas guerras localizadas havendo no caso desta guerra ucraniana a particularidade de ser “uma guerra entre brancos” ( em Angola há um antigo dichote “são brancos que se entendam” ) e ser uma guerra na parcela europeia da Eurasia 

Sendo eu um cidadão que nos seus 71 anos viveu de 1961 a 2002 em ambiente de guerra e nela envolvido ou contra ela ( 1961/74) ou a apoiar os povos sofredores que procuram uma pacífica Independência ( 1975/2002) tenho de assumir uma significativa repulsa que sempre tive para com as guerras aprendido da pior forma numa viagem feita à Baixa do Cassange em Angola local onde o exército colonial português abriu a porta à guerra pela independência em vez de a abrir às negociações para uma Independência 

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O Jogo de poker | Joffre Justino

Reflexões em volta de 2 escritos de Kristin Kane e de Rui Miguel Godinho.

Não devem existir muitas escolas que tenham convidado em Portugal a embaixada dos EUA a homenagearem Martin Luther King mas a escola profissional que dirigi e onde fui diretor pedagógico fê-lo e recebeu muito bem quem lá esteve da embaixada nessa homenagem

Começo por aqui para que fique claro que tenho muito gosto em ter sido considerado freedom fighter pelos EUA (não não recebi um tostão só chatices e dois anos e tal proibido de trabalhar de ser remunerado de ser sócio de empresas e cooperativa e associações que fundara pela ONU pela UE e pelo Estado português eis o meu prêmio pelo meu combate anti soviético e anti russo e Ucraniano dada a sua ocupação militar de Angola, a par dos EUA, de 1975 até 2002) apesar de tudo porque era a Democracia e a Liberdade que estavam em jogo e por elas vale a pena lutar !

Gosto de Abraham Lincoln que homenageei escolhendo o para ter sido o meu nome maçónico no GOL até porque era correspondente de Karl Marx como gosto e votaria Obama e Sanders se fosse estadunidense como gosto de Malcom X e do seu combate pelos Direitos dos Negros estadunidenses.

Não sou comunista nunca fui sovietista tendo sido maoista e faço parte dos da geração que considerou a URSS social-imperialista e saudei a coragem de Gorbachev na sua tentativa de democratizar a URSS, ataquei Yeltsin pela sua submissão ao neoliberalismo estadunidense que quase destruiu a Rússia e fez dela um país onde se morreu à fome depois de ter chegado a ser episodicamente a primeira potência mundial.

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