Como o Capital Financeiro conquistou o Mundo | José Nascimento Rodrigues

capa190-bBREVE HISTÓRIA DE CINCO REVOLUÇÕES FINANCEIRAS
Do “papel-voador” na China aos algoritmos que dominaram Wall Street

A emergência do capital e do capitalismo é comummente associada ao processo de acumulação primitiva ligado à Revolução Industrial, no Reino Unido. Mas, na realidade, é muito mais antiga. A China e o império muçulmano foram o berço de inovações de mercado e financeiras que se estenderam por séculos. A cronologia que se publica percorre mais de um milénio de história desde a criação por mercadores chineses do “papel-voador”, no final do distante Império Tang, aos algoritmos financeiros que conquistaram Wall Street em pleno século XXI e fazem tremer o sistema financeiro surpreendido com derrocadas-relâmpago. Inclui-se uma passagem obrigatória pelo papel globalizador da Expansão portuguesa nos séculos XV e XVI, que atrairia a alta finança europeia para o Atlântico e transformaria o “português de ouro” manuelino em divisa internacional.

Este livro tem dois objectivos: Por um lado, projectar um filme rápido sobre a história mais do que milenar do nascimento e expansão do capital financeiro, através das revoluções que liderou desde o final do século VIII. A sua história está cheia de inovações surpreendentes. Não se trata de uma história breve do dinheiro, nem dos bancos, nem da política monetária soberana. Mas dos principais capítulos da projecção estratégica deste segmento do capitalismo.

Por outro lado, ressaltar que a financeirização é a maior mu­dança estrutural no capitalismo nos últimos dois séculos. Com­preender esse fenómeno é hoje crucial.

Imposto sobre fortunas é preferível à austeridade | Thomas Piketty in Expresso

o-governo-e-a-lavagem-de-dinheiro-5(…) A melhor opção, diz o fundador da École d’Économie de Paris, é um imposto extraordinário progressivo sobre o valor líquido das fortunas acima de €1 milhão, com uma taxa de 1% entre 1 e 5 milhões e de 2% acima de 5 milhões, aplicado ao longo de um período de tempo como medida fiscal de emergência. (…)

A taxa anual progressiva sobre as fortunas (avaliadas em termos líquidos, insiste o autor para não assustar as classes médias) acima de €1 milhão, poderia abranger, no caso da União Europeia (UE), uma minoria de 2,5% da população adulta e permitir uma arrecadação fiscal anual na ordem de €300 mil milhões, equivalente atualmente a 2% do PIB. Essa taxa deve aplicar-se a todo o tipo de ativos detidos por esses escalões de contribuintes.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/imposto-sobre-fortunas-e-preferivel-a-austeridade=f871714

Edward Snowden – Sem Esconderijo

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O dia-a-dia de Edward Snowden após as revelações bombásticas que o obrigaram a esconder-se das autoridades norte-americanas.

Uma semana após a publicação internacional, chega a Portugal Sem Esconderijo, um novo olhar sobre o escândalo de vigilância da NSA, do repórter que trouxe a história a público.

O jornalista de investigação do The Guardian e autor best-seller Glenn Greenwald fornece um olhar aprofundado sobre o escândalo NSA, que provocou um debate nos EUA sobre a segurança e a privacidade das informações nacionais. Com novas revelações contidas nos documentos confiados a Glenn Greenwald pelo próprio Edward Snowden, este livro explora a extraordinária cooperação entre a indústria privada e a NSA, e as inumeráveis consequências do programa de vigilância do Governo norte-americano, tanto a nível nacional como mundial.

Leia aqui uma entrevista com o autor.
Leia aqui a recensão.

As Leis da Fronteira

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As Leis da Fronteira confirma Javier Cercas como uma das figuras indispensáveis da narrativa contemporânea.

No próximo dia 23 de maio chega às livrarias nacionais o mais recente livro de Javier Cercas, um dos mais conceituados autores espanhóis da atualidade. As Leis da Fronteira é uma impetuosa história de amor e desamor, de enganos e violência, de lealdades e traições, de enigmas por resolver e de vinganças inesperadas.

No verão de 1978, com Espanha a sair ainda do franquismo e sem ter entrado definitivamente na democracia, quando as fronteiras sociais e morais parecem mais porosas do que nunca, um adolescente chamado Ignacio Cañas conhece por acaso Zarco e Tere, dois delinquentes da sua idade, e esse encontro mudará para sempre a sua vida. Trinta anos mais tarde, um escritor recebe o encargo de escrever um livro sobre Zarco, transformado nessa altura num mito da delinquência juvenil da Transição. O que acaba por encontrar não é a verdade concreta de Zarco, mas uma verdade imprevista e universal, que nos diz respeito a todos.

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