O Estranhíssimo Colosso – Biografia de Agostinho da Silva

frentek_estranhissimo_colosso_ACFAgostinho da Silva foi um dos maiores filósofos portugueses e uma figura singular e interveniente na sociedade e na cultura do século XX. A sua obra centra-se na ideia de liberdade como atributo supremo da condição humana.

«Quem foi George Agostinho Baptista da Silva? A resposta é infinita, tantos os ângulos esquinados desta vida: prosador de altíssimos dons, narrador inventivo, cronista subtil, biógrafo monumental, pedagogo de largo esforço, monitor de fina manha, professor de sucesso, pensador destemido, poeta bissexto, gramático de muita língua, estóico severo, homem de desleixada túnica, entomologista, tradutor, criador do Centro de Estudos Afro-Orientais, escândalo bíblico, trickster, ogã de terreiro baiano, patriarca de larga tribo, povoador, amante, perrexil, poliglota, sonhador, farsante, polígamo, explicador, joaquimita, gato, galo, sábio, escuteiro, pop-star, colosso, bandeirante, franciscano anormal, homem do tá-tá-tá, aprendiz de valsa, cidadão do mundo, aldeão antigo, monstro, vadio truculento, marau divino, criança eterna, biógrafo de Miguel Ângelo, homem de cinco cabeças e dez instrumentos (…), o optimista, o entusiasta, sem a mais pequena mancha de desânimo no futuro.»

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A Casa das Rosas, de Andréa Zamorano

planoK_Casa_das_rosas3Esta é a história extraordinária de Eulália, uma jovem da classe média de São Paulo. Os inusitados acontecimentos que marcam a sua vida nesse período

épico da vida brasileira, entre 1983 e 1984 (a campanha pelas eleições diretas, marco no combate pela democracia), vão transportar o leitor para um mundo

onde realidade e fantasia coexistem e se entrelaçam. Ao longo desta história, haverá uma mãe desaparecida, um vestido de noiva, um detetive solitário, um

jardineiro que sabe demais, um deputado poderoso, um perfume de rosas, uma fuga através da cidade, um animal que fala, um fantasma que aparece e

desaparece, um poeta mexicano que só mais tarde irá surgir nos livros de Roberto Bolaño. E um final empolgante e inesperado.

A estreia de uma autora que cruza as culturas (e ortografias) de uma mesma língua.

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