TÓPICOS DA IMPRENSA | 21-04-2024 | VCS

Retirado do Jornal Expresso em 21-04-2024

1 – “CDS voltou a ser determinante”, proclama Nuno Melo num congresso a marcar diferenças com PSD, liberais e Chega

2 – Numa longa intervenção no 31.º Congresso, Manuel Monteiro, o antigo presidente do CDS insurgiu-se contra “pseudo direita” do Chega, deixou um recado aos liberais que olham para as pessoas como meros “consumidores” e lembra o PSD que está num “governo com dois partidos”.

3 – Cecília Meireles considera que tanto o CDS como Portugal vivem hoje um “tempo de esperança”. “Vivermos um momento em que é possível ter um governo que pensa diferente é uma excelente notícia”, afirma a ex-deputada que foi recebida em palco com uma ovação de pé.

Reconhecendo a importância das “contas certas” que permitem a normalidade, Cecília Meireles passou ao ataque ao atacar a redução “artificial” da dívida que “arrisca pensões futuros”. “Não apenas podemos como devemos exigir um escrutínio”, afirma.

A ex-deputada deixa ainda uma preocupação sobre a educação, que na sua opinião é a mais importante, referindo-se ao que os jovens “não aprenderam na escola”. “Esta é uma geração sacrificada” pelas falhas que puseram em causa a sua educação e esse é que devia ser o “tema da moda”.

4 – “Aquilo que representamos no Parlamento não é representado por mais ninguém”, afirma João Almeida que voltou ao Parlamento. “Somos conservadores, sabemos muito bem que há instituições do Estado – desde logo forças de segurança e militares – que não podem ser postos em causa”, continua o deputado, que defende um “Estado competente”.

O deputado salienta também o combate às desigualdades como uma prioridade do CDS.

5- Com um discurso político a marcar diferenças com a esquerda, mas também com os outros partidos de direita, Manuel Monteiro, o ex-presidente do CDS também aproveita para lembrar que o CDS é contra a privatização da Caixa Geral de Depósitos. “Queremos um Estado forte. Não gordo, mas forte”, diz Monteiro. “Ai de nós se desaparecer o Estado, ai de nós se desaparecerem instituições fortes que defendem valores acima dos próprios partidos”, acrescenta.

6 – Impossibilitado de estar fisicamente presente, Paulo Portas interveio no congresso através de vídeo e quis deixar uma “mensagem de esperança” num “momento especial”. “Não democracia sem alternância”, começou por dizer. Sem ela, as democracias “transformam-se numa ficção”.

Para o ex-presidente do partido, a vontade expressa pelos portugueses nas urnas que permite tirar uma “lição sobre história contemporânea”. Pela segunda vez, um extremo – primeiro de esquerda e há dois anos de direita – o fim do CDS foi anunciado. “Voltaram a precipitar-se e voltaram a enganar-se”, garante. “Haverá sempre eleitores para o eleger e militantes para o proteger”

Agora, argumenta, o partido terá oportunidade para mostrar que é “útil” e “necessário”. E deve fazê-lo, continuando “na senda que nos fez maiores” e procurando pessoas competentes, porque “o que Portugal mais precisa é de competência”. Deve igualmente continuar a alargar o espaço do CDS, mas fazendo “política com doutrina, mas também com tolerância para com ideias diferentes”

A Nuno Melo dirige um “obrigado”, que diz que deve ser de todos, pois foi o atual presidente que foi essencial para “superar um tempo difícil”.

7 – Nuno Melo fala para os jovens: “O CDS não é um partido antigo, é um partido moderno com respostas”.

Nuno Melo apresenta a primeira de duas moções de Estratégia Global, dando o pontapé de saída para um “Tempo de Crescer”, dando seguimento ao trabalho iniciado no Congresso de Guimarães em 2022, no qual iniciou um “tempo de resistir”.

Neste caminho, o primeiro passo será modernizar a comunicação e linguagem, porque o CDS precisa de chamar mais jovens. “O CDS não é um partido antigo, é um partido moderno com respostas” para os mais novos, garante. Nesta linha, assume a intenção de “renovar os órgãos do partido” e mostrando o primeiro sinal já nas europeias.

“O CDS faz falta a Portugal”, sublinha. E por isso convida os militantes a “ir consigo” e a confiar no partido, para que daqui a dois anos o balanço seja também positivo.

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