O Mito de Pigmalião e Galateia : a idealização do  ser amado | in Alta Cultura, Facebook

Pigmalion e Galatea (s.d.) “Óleo sobre tela, 259,1 x 133,4 cm” [Coleção privada] — Robert Cutler Hinckley (americano; 1853 – 1941). Detalhe.

Pigmalião era escultor, o maior de toda a Grécia. Suas estátuas davam a impressão de que estavam vivas e poderiam andar pelo mundo a qualquer instante. O sacerdotes do templo de Pafos, na ilha de Chipre, encomendaram a Pigmalião uma estátua da deusa Afrodite…

Pigmalião utilizou dos melhores recursos imagináveis da época para criar um estátua digna de um templo perfeita , bela e que retratasse o mais fielmente possível a deusa do amor e da beleza… 

Ao terminar sua espetacular obra, Pigmalião apaixonou-se e se pôs a chorar, pois teria que convocar os sacerdotes de Pafos e eles levariam a sua mais bela obra embora… O escultor não queria se separar da obra, por isso esculpiu outra muito bonita para dar aos sacerdotes no lugar da estátua perfeita… Ele realmente estava apaixonado por ela, mesmo sendo uma escultura… Pintou-a objetivando busca mais beleza e vida, mas ela continuava sendo apenas mármore… Batizou-a de Galatéia e suplicou a Afrodite que desse vida a sua amada…

A deusa, diante de tanto amor, concedeu a graça tão pedida ao escultor e deu vida a Galatéia que desceu do pedestal, transformada em carne e osso… Eles se casaram e Afrodite deu-lhes uma última benção: suas almas deixariam seus corpos ao mesmo tempo, para que nunca tivessem que se separar…

Nota : Constatamos que, no mito, graças à crença no poder de uma divindade, Pigmalião teve a benção de ver se materializar o ideal de perfeição que ansiava encontrar numa esposa. Obviamente, nada garante que nossas expectativas serão plenamente realizadas, sobretudo quando elevamos padrões e almejamos nada menos que a ‘perfeição’ é isso quando nem mesmo nós somos assim, perfeitos . Mas, no caminho que leva à concretização desse ideal, é imprescindível que, ao invés de pedras nas mãos, tenhamos flores.

Pigmalion e Galatea (s.d.) “Óleo sobre tela, 259,1 x 133,4 cm” [Coleção privada] — Robert Cutler Hinckley (americano; 1853 – 1941). Detalhe.

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