“É FÁCIL DIZER PAZ, FABIO MINI – 27/11/2025

Tradução de um artigo publicado em Itália por um dos seus Generais, no caso um ex-Chefe do Estado-Maior do Comando Sul da Europa da OTAN e Comandante da Missão Internacional no Kosovo, KFOR.

Curiosamente, este artigo de mais um General italiano permite-me agora concluir que afinal não só em Portugal existem Generais “putinistas” ex-OTAN. Já foi confirmada a existência de personagens semelhantes na Espanha, França, Alemanha e Itália. ( Raul Luís Cunha )

“É FÁCIL DIZER PAZ | FABIO MINI – 27/11/2025

Os planos são assuntos sérios; são a articulação de estratégias e políticas. O alegado plano de 28 pontos de Trump para a Ucrânia e o plano de 18 pontos dos europeus não são planos. Embora sejam atribuídos à mente maléfica de Putin, à mente gananciosa de Trump e a génios europeus, são meramente os produtos desajeitados, ingénuos e malfeitos da visão de algum burocrata americano ou europeu sobre algo sério: a lista de quatro ou cinco prioridades e condições que Trump e Putin acordaram no Alasca, verbalmente, mas devidamente registadas, anotadas em taquigrafia e redigidas em acta. Uma lista do que Putin sempre declarou publicamente e que Trump parecia ter compreendido. Os pontos que o próprio Putin delineou aos líderes dos países amigos da Rússia, que, entretanto, durante a guerra, aumentaram em número.

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Pierre Lellouche, ex-secretário de Estado francês para Assuntos Europeus e ex-presidente da Assembleia Parlamentar da OTAN, em entrevista ao Le Figaro


🇫🇷 𝐀 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞 é 𝐪𝐮𝐞, 𝐝𝐮𝐫𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐦𝐞𝐬𝐞𝐬, 𝐧𝐞𝐠𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐚 𝐝𝐞𝐫𝐫𝐨𝐭𝐚 𝐩𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐚 𝐔𝐜𝐫â𝐧𝐢𝐚, 𝐩𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐝𝐞𝐫𝐫𝐨𝐭𝐚 𝐭𝐚𝐦𝐛é𝐦 𝐬𝐞 𝐭𝐨𝐫𝐧𝐨𝐮 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐚. 𝐄 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐚 𝐧𝐨𝐬 𝐞𝐧𝐠𝐚𝐧𝐚𝐫. 𝐄𝐬𝐭𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐧𝐨𝐬 𝐚𝐠𝐚𝐫𝐫𝐚𝐧𝐝𝐨 à 𝐢𝐥𝐮𝐬ã𝐨 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐞𝐧𝐜𝐞𝐫𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐠𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚, 𝐨𝐮 𝐪𝐮𝐞, 𝐬𝐞 𝐧ã𝐨 𝐯𝐞𝐧𝐜𝐞𝐫𝐦𝐨𝐬, 𝐭𝐞𝐫𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐥𝐮𝐭𝐚𝐫 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚 𝐚 𝐑ú𝐬𝐬𝐢𝐚 𝐧𝐚 𝐄𝐬𝐭ô𝐧𝐢𝐚 𝐨𝐮 𝐧𝐚 𝐏𝐨𝐥ô𝐧𝐢𝐚 𝐝𝐚𝐪𝐮𝐢 𝐚 𝐜𝐢𝐧𝐜𝐨 𝐚𝐧𝐨𝐬! 𝐍𝐨 𝐞𝐧𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨, 𝐚 𝐔𝐜𝐫â𝐧𝐢𝐚 𝐧ã𝐨 𝐯𝐞𝐧𝐜𝐞𝐫á, 𝐞 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐞𝐫𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐣𝐮𝐧𝐭𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐞𝐥𝐚, 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨 𝐬𝐞𝐦 𝐬𝐞𝐫𝐦𝐨𝐬 𝐦𝐞𝐝𝐢𝐚𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐑ú𝐬𝐬𝐢𝐚. 𝐀𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐚𝐬𝐬𝐢𝐦, 𝐭𝐞𝐫𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐜𝐨𝐞𝐱𝐢𝐬𝐭𝐢𝐫 𝐜𝐨𝐦 𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐩𝐚í𝐬 𝐚𝐩ó𝐬 𝐨 𝐟𝐢𝐦 𝐝𝐚 𝐠𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚, 𝐩𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐑ú𝐬𝐬𝐢𝐚 𝐧ã𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐚𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐞𝐫á. 𝐀 𝐄𝐮𝐫𝐨𝐩𝐚, 𝐞 𝐚 𝐅𝐫𝐚𝐧ç𝐚 𝐞𝐦 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐜𝐮𝐥𝐚𝐫, 𝐭𝐞𝐫á 𝐪𝐮𝐞 𝐫𝐞𝐭𝐨𝐦𝐚𝐫 𝐨 𝐝𝐢á𝐥𝐨𝐠𝐨 𝐞 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚𝐫 𝐧𝐚 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧ç𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐮𝐦 𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐞𝐧𝐭𝐞. 𝐄𝐬𝐭𝐞 é 𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐚𝐟𝐢𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐞𝐯𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐞𝐧𝐟𝐫𝐞𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐡𝐨𝐣𝐞, 𝐞𝐦 𝐯𝐞𝐳 𝐝𝐞 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐯𝐞𝐫 𝟏𝟗𝟑𝟖. 𝐍ã𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐧𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐬𝐢𝐭𝐮𝐚çã𝐨

– escreve Pierre Lellouche, ex-secretário de Estado francês para Assuntos Europeus e ex-presidente da Assembleia Parlamentar da OTAN, em entrevista ao Le Figaro.

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Contos Pelotenses, de Lourenço Cazarré, por Adelto Gonçalves

Contos marcados pela melancolia
Novo livro de Lourenço Cazarré reúne trabalhos publicados entre 1984 e 2022

                                                          I
            Forjado no dia a dia do jornalismo, em estilo direto, permeado por imagens poéticas e, às vezes, bem-humoradas, embora um tanto niilistas, mas quase sempre marcadas pela melancolia, o livro Contos pelotenses (Florianópolis, Editora Insular, 2025), do gaúcho Lourenço Cazarré (1953), nascido em Pelotas, reúne 16 trabalhos publicados em obras anteriores do autor, entre 1984 e 2022.  Para o crítico e ensaísta André Seffrin, igualmente gaúcho, mas de Júlio de Castilhos, a obra reúne “histórias de solidão, melancolia, medo, morte; de perseguições e cercos, de encontros e desencontros, de desesperos e crimes de paixão, crimes bárbaros e demais encrencas da humana liça. E nelas o suspense campeia sob o teto de uma áspera poesia”, diz no prefácio.

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EUA, CIA e o 25 de Novembro 1975, in RiseUP Portugal

EUA, CIA e o 25 de Novembro 1975
Este texto é baseado apenas em documentos desclassificados e revelam programas clandestinos de apoio a forças anti-comunistas na instablidade após o golpe de Estado de 25 de Abril de 1974.

Os Estados Unidos prepararam um programa de apoio militar clandestino a sectores anti-comunistas do exército e outras forças em Portugal quando se falava na possibilidade de uma guerra civil em 1975, na sequência do golpe de Estado de 25 de Abril de 1974, revelam documentos tornados públicos pelo Departamento de Estado americano.

Transcrições de reuniões, memorandos e propostas de acção ao mais alto nível do Governo americano tornam claro que o major Melo Antunes, um dos dirigentes da facção moderada das Forças Armadas portuguesas conhecida então por “Grupo dos Nove”, estava ciente do plano, tendo estabelecido um canal de comunicação “privado” com os Estados Unidos pouco antes de 25 de Novembro de 1975, data em que acções armadas eliminaram forças de esquerda ou ligadas ao Partido Comunista.

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Marilyn vos Savant

Elle avait un QI de 228, le plus haut jamais enregistré officiellement selon le Guinness World Records — plus qu’Einstein, plus que Hawking, plus que n’importe qui.

Elle s’appelait Marilyn vos Savant — un nom qui semblait déjà annoncer son destin.

À 10 ans, elle avait déjà lu les 24 volumes de l’Encyclopædia Britannica.

Et pas seulement lus — elle les avait compris et mémorisés.

On imagine souvent les génies suivant le même chemin : grandes universités, laboratoires, recherche scientifique.

Elle, non.

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CHINA | túnel submarino de maior diâmetro do mundo. Integrado ao corredor Shenzhen–Zhongshan

A China alcançou um novo marco em megaengenharia ao concluir, em apenas 110 dias, o túnel submarino de maior diâmetro do mundo. Integrado ao corredor Shenzhen–Zhongshan, o túnel tem 17 metros de diâmetro e atravessa o Delta do Rio das Pérolas, ligando cidades-chave da Região da Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau. A rede ponte-túnel, orçada em US$ 20 bilhões, foi inaugurada em junho de 2024 e reduziu o tempo de viagem entre Shenzhen e Zhongshan de duas horas para apenas 30 minutos.

Construído com a colossal tuneladora “Shanhe”, o trajeto oferece oito faixas, sistemas de monitoramento inteligente e o sistema de navegação Beidou para gestão de segurança em tempo real.

Engenheiros instalaram com precisão mais de 500 anéis de segmentos, formando uma estrutura estanque e resistente a terremotos, capaz de suportar pressões extremas sob o mar.

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HONRA A RIBEIRO SANTOS!, por António Garcia Pereira, 12-10-2025

Num país em que, todos os dias, crescem a vozearia e a violência fascistas, bem como a perseguição e o silenciamento dos valores e das pessoas democratas, e num mundo em que genocídios, como o de Gaza, podem ser impunemente cometidos e até elogiados, e em que o Nobel da Paz pode ser atribuído a uma militante defensora da guerra e da violência reaccionárias, e fervorosa apoiante das hordas neo-fascistas, exemplos justos e heróicos, como o de Ribeiro Santos, assassinado pela PIDE há 53 anos, são mais importantes e actuais do que nunca!

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LIVE | Jeffrey Sachs Challenges Western Narrative On Ukraine War, Says Putin Not The Aggressor

08/10/2025 | #jeffreysachs#trump#europeanunion | LIVE | Jeffrey Sachs Challenges Western Narrative On Ukraine War, Says Putin Not The Aggressor Renowned economist and geopolitical analyst Jeffrey Sachs has made a bold claim regarding the origins of the Ukraine war, arguing that the conflict did not begin in February 2022 with Russia’s full-scale invasion but rather in February 2014 following what he describes as a U.S.-backed coup in Kyiv.

Sachs asserts that NATO’s relentless expansion and Washington’s interference in Ukraine’s politics provoked Moscow into action, culminating in the current war. He highlights the 2008 Bucharest Summit, where the U.S. pushed for Ukraine and Georgia’s NATO membership, despite Russia’s repeated warnings that such moves would be seen as a direct threat. Sachs also alleges that Victoria Nuland and other U.S. officials played a crucial role in the Maidan uprising, financially supporting protesters to remove Ukraine’s democratically elected government. His remarks challenge the mainstream narrative and raise critical questions about Western accountability in the conflict.

“Haverá nos próximos anos uma recessão. É inevitável. E admito que não se esteja a fazer o suficiente” para a acautelar, por António Nogueira Leite, in CNN, 09-10-2025

“Este era o momento em que se tinha de ter ganhos de eficiência na Administração Pública que permitissem não ter políticas pró-cíclicas quando a economia abrandar”, alerta o economista António Nogueira Leite em entrevista à CNN Portugal. E num cenário de Portugal vir a ter uma recessão, o economista admite “que não se esteja a fazer o suficiente”. Nogueira Leite diz ainda que os problemas estruturais do país não estão melhor hoje do que estavam há cinco anos ou há dez.

O Governo tem seguido uma política orçamental marcada pela redução de impostos e aumentos salariais em setores específicos da Administração Pública. Em simultâneo, temos entidades como o Banco de Portugal e o Conselho de Finanças Públicas a alertar para o perigo de regresso a défices ou do esgotamento da margem orçamental. Estamos a entrar num caminho perigoso? 

São perspetivas diferentes sobre a mesma realidade, mas que são compatíveis. É preciso recordar que desde que se passou a ter as chamadas cativações como instrumento de política orçamental há muito mais margem de manobra na execução do Orçamento do Estado. E o atual Governo não abandonou a prática que se instaurou após 2015. Há nuances face ao passado, mas não há um corte radical da política orçamental. O Governo poderá estar a fazê-lo de forma diferente, mas é óbvio que o ministro das Finanças mantém uma grande margem de discricionariedade para fechar cada exercício. Isso permite ao ministro controlar tudo e permite-lhe saber exatamente o que está a ser feito. Provavelmente, o ministro das Finanças tem uma perspetiva de que tem mais margem de manobra do que antecipam aqueles que estão de fora.

E que permite fazer os tais brilharetes orçamentais…

Ainda há um pouco do fenómeno que se verificava muito com Mário Centeno e com os seus sucessores no Ministério das Finanças: acabavam por chegar aos objetivos e, muitas vezes, a meio do ano, quando parecia bastante improvável que tal viesse a acontecer.

Essa política tem consequências?

Sim, depois veem-se as consequências, com muito investimento, muita despesa que fazia sentido ser realizada a ser preterida para se chegar ao défice pretendido.

Os nossos problemas estruturais não estão melhor hoje do que estavam há cinco anos ou há dez anos.

E é nessa despesa que se corta porque a restante é rígida, como a despesa com salários e pensões, por exemplo.

Sim, continuamos a ter uma componente muito grande de despesa recorrente, de despesa rígida. E se houve algo que este Governo fez no ano passado não foi diminuir, foi aumentar essa componente. Aliás, no ano passado houve um aumento nominal da despesa muito grande que tem muito a ver com salários, que são recorrentes. O que cria um desafio adicional para o futuro. E se os bónus das pensões, que foram extraordinários, fossem recorrentes, ainda mais pressão tínhamos. Teríamos mais uma fonte de preocupação para o futuro.

Ainda assim continua a haver otimismo para que as metas se cumpram?

Sim, por um lado, porque continua a haver bastante parcimónia em termos do investimento público com contribuição orçamental. Há muito investimento que está a ser feito, mas ao abrigo das doações do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e que não têm expressão nas contas públicas. Mas atenção, esse investimento vai acabar em 2026. Portanto, a grande questão é saber se depois disso vamos voltar aos recordes de não investimento público que existiram com Mário Centeno ou se vamos manter níveis aceitáveis de investimento.

Por outro lado, mesmo com a redução de algumas taxas de impostos, o que vemos é que, no conjunto, há um crescimento muito grande das receitas fiscais e que é maior que o crescimento da economia.

Após o PRR, a grande questão para António Nogueira Leite é saber se “vamos voltar aos recordes de não investimento público que existiram com Mário Centeno”, antigo ministro das Finanças, “ou se vamos manter níveis aceitáveis de investimento”. Miguel Lopes/Lusa

Um crescimento que resulta essencialmente do emprego. 

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progressistas.pt … perguntas para responder …

https://progressistas.pt/manifesto

https://progressistas.pt/sobre-nos

https://progressistas.pt/ouvir-e-falar

Progressistas
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Já conhecemos bem as perguntas deste tempo. O que explica a degradação da democracia e, sobretudo, como a inverter? Que resposta dar à ofensivas dos autoritarismos e da extrema-direita? Como combater os novos fatores de desigualdade e de desinformação potenciados pelas transformações tecnológicas?

O que fazer perante um sistema internacional em desagregação e uma crise ecológica sem precedentes? Pode o campo progressista convergir na ação, ser capaz de persuadir, e construir novas maiorias? Que futuro há para a liberdade?

O que falta é dar-lhes uma resposta com gente dentro, gente capaz de ser agente de mudança. A reflexão ociosa e a especulação analítica que procura apenas perceber “para onde as coisa vão” como se nós não tivéssemos poder para intervir no seu curso é desmobilizadora e, em última análise, derrotista.

E nós não estamos interessados em desmobilizar nem ser derrotados, por mais idealizada que seja a resistência. Não nos conformamos com sobreviver a tempos sombrios; queremos que as pessoas possam viver, e viver plenamente, em tempos belos e radiosos.

Para dar a volta a isto, é essencial a alegria que o otimismo traz, o ser-se parte de um movimento vitorioso sem o qual não há mobilização nem desejo de mudança.

Foi para isso que criámos e te damos a ti, que fazes parte desta caminhada, este progressistas.pt que entendemos como um espaço de debate livre, aberto, plural, para lá de fronteiras de partidos ou organizações. Porque não há progresso sem progressistas. Porque não há mudança sem ti.

Muito obrigada e até já.

Contacto

Info@partidolivre.pt

geral@tengarrinha.pt

Maria Magalhães | A independência às nossas ex-colónias e com elas o fim do Império Português

Só para lembrar todos aqueles que teimam em dizer que os portugueses foram generosos ao dar a independência às nossas ex-colónias e com elas o fim do Império Português.

Eu detesto a mentira e tal como nos dias atuais, a futura história da Ucrânia será contada como um pequeno povo conseguiu fazer frente à gigante Rússia. Nunca se irá falar da NAT0, nunca se irá falar dos presidentes dos EUA, nunca se irá falar de 50 países contra a Rússia. A história será contada como mais uma vez os diabos russos atacaram  um pobre povo.

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João Ferreira / CDU | O único voto útil possível só pode ser na única pessoa útil para Lisboa!, por Diogo Varela Silva

Do debate entre os candidatos à Câmara de Lisboa, duas verdades ficaram evidentes. Primeiro: à exceção de João Ferreira, que até Carlos Moedas reconheceu e elogiou, nenhum dos outros candidatos demonstrou ter a visão, a preparação ou a capacidade de liderança que Lisboa precisa. Segundo: a esquerda continua a falhar ao não se unir em torno da candidatura que verdadeiramente tem condições de transformar a cidade.

João Ferreira traz consigo 12 anos de experiência como vereador, conhece profundamente os dossiers da Câmara e já provou, na prática, que tem soluções para os problemas da cidade. Mais do que estruturas partidárias ou jogos políticos, nas eleições autárquicas o que conta são as pessoas. E a pessoa mais preparada, mais conhecedora e mais comprometida com Lisboa é, sem dúvida, João Ferreira.

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O Partido Livre ainda tem esperança num candidato que una esquerda nas Presidenciais, in Observador, 14 Set 2025

A decisão do Livre sobre eleições presidenciais não está tomada, o partido ainda vai ouvir os militantes com um referendo interno, mas a esperança de uma candidatura que una a esquerda continua viva. Até para evitar, como diria Rui Tavares durante a tarde em entrevista ao Observador, que a esquerda continue “a ser uma máquina de perder presidenciais”. Durante o XVI Congresso do Livre, dedicado quase exclusivamente a autárquicas, houve quem arriscasse três nomes capazes de preencher esse espaço político: Alexandra Lucas Coelho, Rui Vieira Nery e Maria José Morgado.

As sugestões foram feitas por Fernando Lino, candidato à Câmara Municipal de Peniche e o único que subiu ao palco para falar sobre a corrida a Belém. Mais do que nomes, fez um aviso ao partido: “São os tipos de candidato que devemos ir lá bater à porta, não podemos estar à espera do D. Sebastião.” Aos olhos desde candidato a autarca, é preciso ter em conta que “todos os partidos convidam pessoas” e, por isso, também o Livre deve fazê-lo, recusando-se a que o partido esteja “quatro meses a ver o que se vai passar sem ter uma palavra a dizer”.

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Livro “Maria Firmina e a ameaça subterrânea”: Fantasia, mistério e resistência em uma São Luís do século XIX.

Quer surpreender e envolver o seu público com um romance brasileiro único? 
Conheça Maria Firmina e a Ameaça Subterrânea, de Rafael Santos Ribeiro, uma narrativa que combina fantasia, mistério e crítica social na São Luís do século XIX.

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Rússia e China defendem reforma da ONU, incluindo a inclusão de países do Sul global no Conselho de segurança, 30-08-2025

Retirado do Facebook | Mural de Julya Nikolaevna

A Rússia e a China condenam qualquer tentativa de distorcer a história da Segunda Guerra Mundial, de heroizar os nazistas, os militaristas e seus lacaios, punidores e assassinos, de denegrir os guerreiros libertadores. Isto foi afirmado por Vladimir Putin em uma entrevista que deu à Agência Xinhua na véspera de sua visita à China.

Outras declarações do Presidente da Federação Russa:

“Os resultados da guerra consagrados na carta da ONU e em outros documentos internacionais são inabaláveis e sua revisão é inadmissível. Esta é a nossa posição inabalável com os nossos amigos chineses”.;

A Rússia nunca esquecerá a heróica resistência da China, que se tornou um dos fatores decisivos que impediram o Japão de atacar a União Soviética em 1941-1942;

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O Herói, de Flávio R. Kothe. A saga dos heróis clássicos e baixos, por Adelto Gonçalves

Obra do professor Flávio R. Kothe ressurge em nova e ampliada versão, com alterações e adendos

  I
            Até o século XIX, a arte sempre serviu para mostrar como a classe dominante exercia o seu domínio sobre escravos, servos e trabalhadores, incluindo aqui os povos originários que viviam nas terras que seriam colonizadas por invasores europeus. E o herói viveu seu papel em diferentes momentos históricos, mostrando a contradição das forças sociais. É o que expõe o professor Flávio R. Kothe em O Herói (São Paulo, Editora Cajuína, 2022), obra escrita há mais de 40 anos, mas que recebeu nova versão, ampliada, com alterações e adendos, na qual mostra que os heróis clássicos são todos da classe alta, tanto o herói épico como o trágico.

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Catarina Martins considera que “novo impulso refundador da democracia” é “tarefa fundamental”, 15 de agosto 2025, in Esquerda.net 

Na sequência da decisão de Sampaio da Nóvoa de não ser candidato à Presidência da República, a eurodeputada bloquista insiste que é preciso “uma esquerda dialogante e capaz de propor um novo caminho para Portugal”.

Num comentário à decisão de Sampaio da Nóvoa de não se candidatar à Presidência da República, Catarina Martins destacou nas suas redes sociais que esta poderia ter sido “uma candidatura importante”, mas acrescenta que respeita os seus argumentos.

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Paul Krugman in Conversation with Jeff Asher, Aug 16, 2025

Urban crime is a longstanding obsession for Donald Trump. Inaugural addresses are normally devoted to uplift and hope; his first inaugural was about “American carnage,” the wave of violent crime he claimed was destroying our cities. Last week he seized control of the DC police and sent in the National Guard to deal with what he claimed was out-of-control crime.

But what do the data say? I’ve come to rely heavily on Jeff Asher, whose Substack is an invaluable source of analysis and whose Real Time Crime Index lets us track recent developments in many cities. Jeff wrote presciently about DC just before Trump moved in.

So this week I talked with Jeff about crime trends and his views on the recent apparent plunge. Transcript follows:

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Inclusive Capitalism in the New Reality, by Lynn Forester de Rothschild, August 11, 2025

The recent Council for Inclusive Capitalism meeting, co-hosted by Christine Lagarde and Mathias Cormann, made clear we are living in a “New Reality” shaped by new technologies, trade relations and regulatory shifts. I am so grateful to this gathering of investors, policymakers and private sector leaders for confronting the pressing question of our time: amid all this uncertainty, how can we navigate change in a way that’s positive for the world?

Global populations are sending a clear signal that they desire a system that fosters lasting economic growth and fairness. Now more than ever, we need values-based leadership, streamlined regulation, and structural reforms that expand opportunity. The meeting provided valuable direction to shape our work in areas like expanding the ownership economy and harnessing AI for societal benefit.

Encouragingly, there is growing evidence that inclusive practices and long-term thinking deliver results. Research from JUST Capital shows that companies prioritizing workers, customers, and communities have outperformed their benchmarks by more than 10%. Doing right by stakeholders isn’t just principled—it’s profitable.  We are also seeing greater momentum behind efforts to scale strategies that enable everyone—especially low-income workers—to build wealth through worker ownership. These models can thrive in all economies—including emerging markets, as the Predistribution Initiative’s new playbook for Sub-Saharan Africa shows.

I invite you to reflect on how the insights and examples that follow might inform your own leadership—and how, together, we can help ensure this new era of capitalism is defined by dignity, fairness, and long-term value. As Madame Lagarde first said at the Conference on Inclusive Capitalism, “By making capitalism more inclusive, we make capitalism more effective … and more sustainable.”

Onward,
Signature of Lynn Forester de Rothschild

Lynn Forester de Rothschild
Founder and CEO
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Inclusive Capitalism in the News

Our members are driving meaningful change across industries, geographies, and systems. Here’s a snapshot of their leadership:

1. Video: Brian Moynihan on Leading Bank of America With Calm, Purpose, and AI
2. Keva adopts ethical principles guiding own use of artificial intelligence
3. Ford and Rockefeller Foundations Back $85M Fund for Proven Clean Energy Technologies
4. Ford Foundation Commits $5.7M to Africa’s Just Energy Transition 
5. CalPERS CEO: ‘Now’s not the time to be quiet’ on DEI (Paywall) 
6. Rockefeller Foundation Announces Latest Steps to Accelerate Community-Focused Energy Transition Projects
7. Listen: Darren Walker on Inequality, Impact, and the Power of Vision
8. In a pioneering and voluntary initiative, Vale releases report on sustainability-related financial information
9. Temasek: Scaling decarbonisation in Asia: from commitment to action

Jean-François Bensahel, “Quem Matou Espinosa?” Um thriller filosófico em que todos são suspeitos, Quetzal Editores

Ler Bento de Espinosa, Judeu holandês de origem portuguesa, é compreender quem somos! (vcs)

Aos 44 anos, deitado numa cama com gripe, Bento de Espinosa – que desde cedo viveu uma vida difícil e de livre pensamento – recebe uma misteriosa visita. Três horas depois, foi encontrado sozinho e sem vida. O dinheiro destinado ao médico desapareceu, assim como uma faca com cabo de prata. Era domingo, 21 de fevereiro do ano 1677.

Prematura, suspeita e nunca totalmente explicada, a morte de Espinosa é o tema do romance de estreia de Jean-François BensahelQuem Matou Espinosa? – um entusiasmante thriller filosófico que chega às livrarias nacionais a 7 de agosto, com tradução de Antonio Sabler.

De olhar acutilante – como um gato – Espinosa escreveu Ética, uma obra revolucionária na história da filosofia, e o famoso Tratado Teológico-Político, tornando-se um dos pensadores mais populares desde o século xviii.

Judeu holandês de origem portuguesa (a sua família viveu na Vidigueira antes de fugir para França e, depois, para Amesterdão), conquistou também inimigos ao longo da vida pela sua visão demasiado arrojada. E se a sua morte não tivesse sido causada pela sua saúde  frágil – mas tivesse sido assassinado? Quem é a pessoa que o visitou no dia em que morreu? Que cartas e manuscritos não publicados desapareceram da sua secretária? Quem beneficia com um crime desta natureza? Católicos, protestantes, judeus, adversários filosóficos, franceses, holandeses. Todos são suspeitos.

Quem Matou Espinosa?, de Jean-François Bensahel, reconstitui a obra e vida de Espinosa e lança o debate sobre a morte de um homem cujo pensamento ameaçava os fundamentos das sociedades europeias de então.

Nota de imprensa disponível aqui. Capa do livro nesta ligação.

PCP pediu audiência ao Presidente da República sobre situação do país “preso por arames”, in LUSA, 20-07-2025

Seixal, 20 jul (Lusa) – O secretário-geral do PCP criticou hoje as prioridades do Governo quando problemas como os da saúde se agravam e disse que pediu uma audiência ao Presidente da República para falar sobre o país “preso por arames”.

“Acabámos de ter o debate do Estado da Nação há poucos dias e ficou muito claro qual é o estado em que estamos, de um país preso por arames (…) Nesse quadro entendemos que tinha interesse um encontro com o senhor Presidente sobre a situação geral do país”, afirmou Paulo Raimundo aos jornalistas à margem de uma iniciativa da Juventude Comunista Portuguesa na Amora (município do Seixal).

Questionado sobre se abordará a lei dos estrangeiros, Raimundo disse que esse será um tema em conjunto com outros, destacando a saúde e recordando as urgências fechadas.

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The Experience Machine: How Our Minds Predict and Shape Reality, by Arlindo Oliveira on July 12, 2025

The Brain as a Predictive Machine | The Experience Machine, by Andy Clark, challenges the common belief that our minds passively take in sensory information from the world to construct our perception of reality. Instead, Clark proposes that the brain is constantly generating predictions about what it expects to encounter, based on prior knowledge, experiences, and internal models, and that sensory input primarily serves to refine these predictions. Discrepancies between predictions and actual sensory data generate prediction errors, which the brain uses to update and improve its internal models.

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Vladimir Putin exige criação de um plano de defesa até 2036 com base na experiência da guerra na Ucrânia, in SIC Notícias, 12 Junho 2025

O Presidente russo, Vladimir Putin, exigiu a criação de um Plano de Defesa do Estado até 2036 que aproveite a experiência de guerra na Ucrânia e as tendências do desenvolvimento global do armamento para o futuro.

“A nossa tarefa hoje é desenvolver um novo programa a longo prazo para toda a gama de sistemas de armas, incluindo os mais avançados, aproveitando ao máximo a experiência de operações militares especiais, diversos conflitos regionais e as tendências globais no desenvolvimento de tecnologias militares”, sublinhou Putin.

O Presidente russo, que falava numa reunião dedicada ao desenvolvimento do setor militar-industrial, elogiou o facto de, entre 2008 e 2010, terem sido tomadas medidas para impulsionar o desenvolvimento do armamento russo, o que permitiu à Rússia atingir o seu nível atual.

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BENTO DE ESPINOSA | BARUCH SPINOZA BENEDICTUS SPINOZA | FILÓSOFO PORTUGUÊS, 05-05-2025

CAUTE, foi a divisa que adoptou, 1632 – 1677

ALGUMAS PROPOSIÇÕES DA SUA OBRA MONUMENTAL “ÉTICA”

PARTE II | DA NATUREZA E DA ORIGEM DA MENTE

PROPOSIÇÃO I

O pensamento é um atributo de Deus; por outras palavras, Deus é uma coisa pensante.

PROPOSIÇÃO II

A extensão é um atributo de Deus; por outras palavras, Deus é uma coisa extensa.

PROPOSIÇÃO III

Existe necessariamente em Deus uma ideia tanto da sua essência como de tudo o que necessariamente se segue da sua essência.

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Disse Xi a Putin: Rússia e China devem ser “amigos do aço”, in RTP, 08-05-2025

Esta quinta-feira, durante conversações no Kremlin, os dois líderes apresentaram-se como defensores de uma nova ordem mundial que já não é dominada pelos Estados Unidos.

A China e a Rússia devem salvaguardar a equidade e a justiça internacionais e “ser verdadeiros amigos do aço que passaram por cem provas de fogo”, disse Xi a Putin.

Os dois países devem solidificar as bases da sua cooperação e “eliminar a interferência externa”, acrescentou Xi Jinping, cujo país está atualmente envolvido numa guerra tarifária lançada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

O presidente chinês descreveu as conversações como “amigáveis e frutuosas”. Já Vladimir Putin, que deu as boas-vindas ao “querido amigo” no Kremlin, afirmou que os diálogos foram “calorosos e substanciais” e que os laços entre a Rússia e a China são mais fortes do que nunca.

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O “Brandmauer/Barreira de Proteção”, está a ceder: A barreira da Alemanha contra a realidade está prestes a desmoronar-se.

Retirado do Facebook | Mural de António Alves

A Alemanha gosta de se imaginar como o coração racional da Europa, eficiente, legalista, alérgica ao extremismo. Mas, por detrás da fachada ordeira, esconde-se uma profunda negação. Em Berlim, podemos fazer explodir os nossos próprios oleodutos (ou deixar que os nossos “aliados” o façam), pagar o triplo pelo gás americano, desindustrializar a nossa economia e, ainda assim, convencermo-nos de que a culpa é da Rússia. Isto não é lógica. É neurose transformada em política. E agora essa mesma patologia está a gerar uma besta política que o establishment não consegue controlar, o AfD.

Para conter esta besta, a elite criou uma barreira auto-justificada: o Brandmauer, uma “barreira de proteção” contra a extrema-direita. Não se trata de um limite legal, nem de um mecanismo constitucional, mas de um acordo de cartel. Um pacto tácito entre a CDU, o SPD, os Verdes e o FDP: nunca fazer uma coligação com a AfD. É saudado nos media como uma salvaguarda da democracia, mas, na prática, é um instrumento de privação de direitos. Uma democracia em que um dos partidos mais populares é permanentemente excluído da governação não é uma democracia.

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“As forças ucranianas e russas vão matar-se desalmadamente até à capitulação de uma das partes”, por major-general Carlos Branco, in CNN Portugal

O major-general Carlos Branco acredita que “a mesa de negociações está muito distante e uma solução política entre a Rússia e a Ucrânia está longínqua”. “Não vejo nesta altura qualquer possibilidade de compromisso – nem de um lado nem do outro”.

Conversa “convincente”. Enviado dos EUA a Moscovo diz estar a emergir acordo de paz, in RTP

“Podemos estar à beira de algo muito, muito importante para o mundo inteiro”, declarou Steve Witkoff numa entrevista à estação Fox News.

O enviado dos Estados Unidos encontrou-se na sexta-feira com Putin em São Petersburgo, pela terceira vez desde que Donald Trump regressou à Casa Branca, em janeiro deste ano.

A reunião durou mais de quatro horas e contou também com a presença de dois conselheiros próximos do presidente russo, Yuri Ushakov e Kirill Dmitriev. Segundo Witkoff, a conversa foi “convincente” e está a “emergir” um acordo de paz.

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E se saíssemos da NATO?, Miguel Sousa Tavares, in Expresso, 11/04/2025

Nem Portugal nem a Europa têm vantagem em manter-se numa NATO ao serviço dos humores e interesses dos Estados Unidos.

NATO foi a resposta ocidental ao desastre da Conferência de Ialta (na Crimeia russa…), estavam os Aliados encaminhados para derrotar o III Reich. Perante um Roosevelt em estado de saúde terminal e um Churchill mal preparado, Estaline viu reconhecido o direito de abocanhar todos os territórios que, na sua contra-ofensiva até Berlim, a URSS conquistasse à Alemanha nazi.

Assim nasceu aquilo a que depois um despeitado Churchill chamaria a “Cortina de Ferro” — consumada com o bloqueio de Berlim pelos russos em 1948 e a tomada de poder comunista na Checoslováquia no ano seguinte. Para responder a essa ameaça soviética na Europa, a NATO nasceria, assim, em 4 de Abril de 1949, através do Tratado de Washington, uma aliança militar mútua de autodefesa tendo como princípio fundamental o do artigo 5º do Tratado, segundo o qual o ataque a um dos seus membros era um ataque a todos, obrigando à mobilização de todos.

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“Nadie Nunca Murió | Lo que Albert Einstein Reveló sobre Dios y la Realidad”, 04-01-2025

04/01/2025 |Te has preguntado alguna vez si la muerte es realmente el final? En este video, exploramos las sorprendentes revelaciones de Albert Einstein sobre Dios y la realidad, desafiando nuestras creencias sobre la vida y la muerte.

Einstein, uno de los científicos más brillantes de la historia, dejó pistas sobre la naturaleza del universo y el sentido de la existencia que podrían cambiar tu perspectiva para siempre.

Acompáñanos mientras analizamos sus declaraciones más impactantes sobre la espiritualidad, la ciencia y lo que realmente sucede después de la muerte. ¡No te pierdas esta fascinante reflexión sobre la vida eterna y lo que Albert Einstein tenía que decir sobre Dios y la realidad que nos rodea!

🔍 Temas cubiertos en este video: La visión de Einstein sobre Dios y el universo. El concepto de muerte según la ciencia y la espiritualidad. Reflexiones sobre la realidad y la naturaleza de la existencia.

Trump Goes Crazy on Trade | “Liberation Day” is even worse than expected | Paul Krugman

Just a quick update after Trump’s Rose Garden speech.

I guess it’s just possible that when we get details about the Trump tariffs they will be lower than what he just announced, but based on what he said, he’s gone full-on crazy. It’s not just that he appears to be imposing much higher tariffs than almost anyone expected. He’s also making false claims about our trading partners — not sure in this case whether they’re lies, because he may be truly ignorant — that will both enrage them and make it very hard to back down.

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LIVRO | Ainda Vamos a Tempo!, de Ivone Patrão com prefácio de Daniel Sampaio

Hoje em dia, basta olhar à volta para perceber: telemóveis, tablets e computadores já fazem parte da nossa rotina como nunca antes fizeram. Há quem diga até que já somos autênticos ciborgues, usando os telemóveis como extensões de nós mesmos. Mas até que ponto esta hiperconexão está a afetar as nossas relações, a nossa autoestima e até a nossa segurança? É exatamente essa reflexão que a psicóloga clínica e especialista em ciberpsicologia Ivone Patrão propõe no seu novo livro, Ainda Vamos a Tempo!. A obra, com prefácio de Daniel Sampaiochega às livrarias no próximo dia 30 de abril, com chancela da Contraponto.

O problema está à vista – e os números confirmam. O impacto do mundo virtual e das redes sociais na saúde mental tem sido amplamente discutido nos últimos anos.

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Poema ao Verão | Maria Isabel Fidalgo

Faz uma chave e abre a porta ao verão

chamarás por mim quando cantar o mar  

e a noite for tão  esguia

que as luas serão guinadas de luz

sobre os pátios da sombra

e o teu nome um odor matinal

a purificar de sangue o espaço.

Deixa a chave na porta

e chama-me num grito

de deus em vertigem.

Entrarei de pés descalços

nas vagas sucessivas 

do teu chão marítimo 

para me afogar maravilhada.

Sou Viagem, Poética Edições

Novembro, in Mural de “Francisco Seixas da Costa”/Facebook, 16 Novembro 2024

Rodrigo de Sousa e Castro, subscritor do Documento dos Nove, foi um dos “vencedores” do 25 de novembro, tal como Vasco Lourenço, presidente da “Associação 25 de Abril”, organização que não vai estar presente na cerimónia que a Assembleia da República vai fazer no próximo dia 25.

Com a indiscutível autoridade que a sua posição em 1975 lhe concede, escreveu no Twitter esta síntese brilhante, que vale a pena ler :

“O VI governo, que vigorou antes (desde setembro de 1975) e após o 25 de novembro até ao I governo constitucional (julho de 1976), tinha elementos do PS, PPD/PSD e PCP e ainda militares e independentes. 

A Constituinte manteve-se exactamente na mesma, antes e depois do 25N. 

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Do ‘Relatório Draghi’, por António Rebelo de Sousa, 09-11-2024, in DN

Relatório Draghi constitui um documento de reflexão sobre a Europa de hoje e o futuro que se pretende para a Europa de amanhã.

Começa por um bom diagnóstico da situação de partida, concentrando-se, de seguida, no objectivo de redução do gap na inovação e no crescimento em relação aos EUA e à China, num Plano Conjunto para a Descarbonização e para a Competitividade, na indispensabilidade de se aumentar a segurança e reduzir dependências, na questão crucial do financiamento do investimento na Europa e no reforço da Governança Europeia.

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Bairros “sensíveis”, políticas insensíveis. Carta semanal de Rui Tavares | 25 de outubro de 2024

Se pensássemos a Cova da Moura (e todos os outros bairros que a Cova da Moura emblematiza) não como um caso de polícia, nem sequer como um bairro sensível, mas simplesmente como parte da nossa comunidade, merecendo políticas atentas ao território e a quem lá vive, não tenho qualquer dúvida de que o símbolo da Cova da Moura poderia ser agregador e motivo de orgulho para todos nós, dentro e fora do bairro.

Infelizmente, este parece ser o tempo em que são premiados os políticos incendiários que querem agravar o estigma que pesa sobre estes bairros e glorificar a violência que, como no caso de Odair Moniz, resulta em filhos órfãos e no agravar do ciclo de exclusão e preconceito.

O que falta na Cova da Moura não é mais estado sob a forma de polícia, e menos em tudo o resto. O que falta a nós todos é ouvir as soluções que as lideranças no terreno já conhecem há muito tempo, e que precisam de apoio.

FMI. Nível de dívida pública “é pior do que parece” e saúde orçamental dos países também, 23-10-2024, in DN, por Luís Reis Ribeiro

Departamento de Vítor Gaspar avisa que é bem provável que “venham a ser necessários ajustamentos orçamentais muito maiores do que os atualmente previstos”, até porque os países tendem a subestimar significativamente as previsões da sua dívida pública.

O nível de dívida pública global “é muito alto”, deve ultrapassar já os 100 biliões de dólares (cerca de 93% do PIB – Produto Interno Bruto) no final deste ano, e vai continuar a subir até que toda a dívida por pagar represente tudo o que a economia mundial consegue produzir num ano (100% do PIB em 2023), diz o novo estudo Monitor Orçamental, do Fundo Monetário Internacional (FMI), que é preparado pelo departamento de assuntos orçamentais dirigido por Vítor Gaspar, o ex-ministro das Finanças português.

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Economia Humana, por Guilherme d’Oliveira Martins, in DN 23-09-2024

Foi Eduard Bernstein (1850-1932) quem melhor leu criticamente a obra de Karl Marx, uma vez que acompanhou diretamente o percurso intelectual do autor alemão, sendo também muito próximo de Friedrich Engels, de quem, aliás, foi testamenteiro. Estudioso dos economistas marginalistas, demonstrou com clareza as limitações da conceção de David Ricardo sobre o valor dos bens, corrigindo a dialética de Hegel, com recusa do determinismo e da ideia do capitalismo como fase transitória, antes de um final comunista. Por outro lado, libertou-se do utopismo de Saint Simon, com a distinção de ociosos e laboriosos, pondo a tónica na afirmação essencial do movimento e não do objetivo. Ou seja, o fundamental seria a ideia de reforma gradual associada ao respeito pela liberdade expressa na legitimidade do voto dos cidadãos e na mediação das instituições.

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El Ateneo Grand Splendid es la librería más linda del mundo, según National Geographic

Durante el siglo XX fue escenario de conciertos de ballet, óperas y proyecciones de películas. Desde el año 2000 se venden libros.

En una bulliciosa calle comercial en el elegante barrio de Recoleta de Buenos Aires, Argentina, puede visitar un sereno templo de libros. La iluminación es suave, con detalles que muestran lo mejor de la artesanía de principios del siglo XX”. La descripción corresponde al Ateneo Grand Splendid, ubicado en el corazón de Barrio Norte, y pertenece a un artículo de National Geographic que señala a la librería como “la más linda del mundo”.

Antes de estar colmada de libros, el Ateneo fue el Teatro Nacional Norte hasta que, en 1917, se tiró abajo y se construyó un sueño de la modernidad argentina: el Grand Splendid, un inmenso cine-teatro de vanguardia.

El edificio es un símbolo de la cultura porteña: en él tuvieron lugar conciertos de ballet, ópera y las primeras películas sonoras emitidas en Buenos Aires.

Dois inimigos do futuro, por Viriato Soromenho-Marques, in DN 24-08-24024

Continuamos a perder terreno para a viabilidade de um futuro habitável pela Humanidade inteira. A dúvida persistente é a de saber qual dos dois maiores inimigos do futuro o irá golpear primeiro e com mais contundência. Eles são, respetivamente, o colapso ambiental e climático, e a guerra termonuclear generalizada. A raiz de ambos é a mesma: o declínio universal de uma racionalidade crítica e prudencial nas elites.

Comecemos pelo primeiro inimigo. No passado mês de junho, a temperatura média à superfície do planeta aqueceu +1, 5.ºC, relativamente à média homóloga do período de referência pré-industrial (1880-1920). Isso significa que as conferências anuais do clima se transformaram numa paródia trágica, mascarando o cinismo e a hipocrisia da maioria dos seus participantes decisivos, vindos da política e dos negócios, escoltados por alguns crédulos de vistas curtas.

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❗Análise  rápida sobre a incursão  militar ucraniana na Rússia. 🇷🇺 🇺🇦, in Tita Alvarez, com África Profunda/fb, por Josemar Abreu

Nunca confie num abraço ou num sorriso.

O urso mata abraçando.

Sun Tzu disse: a guerra é de vital importância para o Estado; é o domínio da vida ou da morte, é o caminho para a sobrevivência ou a perda do Império: é preciso manejá-la bem. Não refletir seriamente sobre tudo o que lhe concerne é dar prova de lastimável indiferença no que diz respeito à conservação ou à perda do que nos é mais querido; e isso não deve ocorrer entre nós.

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Charlie Chaplin | Portal Poético

Uma vez Charlie Chaplin contou uma piada na frente da plateia.

Todo mundo riu

E ele contou pela segunda vez, então só alguns riram.

Quando ele contou pela terceira vez, ninguém riu.

Depois disse palavras bonitas.

Se você não pode rir e rir da mesma piada, por que chora e chora da mesma dor e aflição?

Então aproveite cada momento da sua vida.

Charlie Chaplin partiu deixando um grande legado sem dizer uma palavra ou ferir os sentimentos de ninguém.

Lembramos dessas frases que tocam o coração.

1- Nada nessa vida é permanente, nem mesmo nossos problemas

2- Amo andar na chuva para que ninguém veja minhas lágrimas

3- O dia que você mais desperdiça na sua vida é o dia que você não ri.

Albert Camus e o Dilema da Fé: Como Ele Rejeita Deus Sem Ser Ateu?

Neste vídeo, exploramos a intrigante afirmação de Albert Camus: “Não acredito em Deus e não sou ateu.” Mergulhamos profundamente na vida e no pensamento deste renomado filósofo existencialista, conhecido por sua abordagem única sobre a fé, a razão e a condição humana. Camus desafia as noções tradicionais de crença e descrença, propondo uma visão que transcende os rótulos simplistas de teísmo e ateísmo. Vamos discutir como essa perspectiva pode nos levar a repensar nossas próprias convicções e a busca por significado em um mundo marcado pela incerteza e pelas adversidades. Como Camus equilibra a rejeição de Deus com uma postura que não se alinha ao ateísmo?

Raquel Naveira: crônicas que se avizinham da poesia, por Adelto Gonçalves

Em seu novo livro, a autora reúne textos que primam pela sensibilidade e pela emoção

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                Se para o professor Massaud Moisés (1928-2018) “a crônica oscila entre a reportagem e a literatura, entre o relato impessoal, frio e descolorido de um acontecimento trivial, e a recriação do cotidiano por  meio da fantasia”, como se lê em A criação literária – prosa II (São Paulo, Editora Cultrix, 2015, p.105), o livro Manacá (Guaratinguetá-SP, Editora Penalux, 2021), de Raquel Naveira (1957), não só preenche todos esses requisitos como vai além. Reúne crônicas que se avizinham da poesia, reconstituin do passagens e experiências de uma vida multifacetada, sem perder o lirismo que é a qualidade inata de todo grande poeta. E que a colocam entre os melhores prosadores da literatura brasileira de hoje.

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Nova obra de Silas Corrêa Leite, “Ensaios Gerais”, por Adelto Gonçalves

Silas Corrêa Leite, em “Ensaios Gerais”, reúne resenhas e breves ensaios que valorizam os autores nacionais

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O romancista, contista, poeta e ensaísta Silas Corrêa Leite acaba de reunir em livro resenhas, críticas literárias, artigos e breves ensaios publicados nas duas últimas décadas em jornais, revistas e sites, direcionados especialmente às obras de autores brasileiros, entre os que já fazem parte da história da literatura nacional e outros, mais jovens, que ainda buscam o reconhecimento da crítica e dos historiadores, sem deixar de analisar também alguns clássicos da literatura mundial. O resultado está em EnsaiosGerais: compêndiodecríticaslítero–culturais, lançado pela Caravana Grupo Editorial, de Belo Horizonte, editora que, em seu início, chamava-se Sangre Editorial e produzia apenas formatos artesanais, costurados manualmente, em sua oficina de Buenos Aires.

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Joseph Praetorius

Mesmo que haja ideias diabólicas, nenhuma ideia é o diabo.

O liberalismo (novo ou velho) deve discutir-se politicamente e não anátematizar-se. De resto, os problemas que o individualismo encontra no que à organização social respeita, não são tematicamente muito diferentes dos problemas que encontram os socialismos no que aos direitos individuais diz respeito…

Se os socialistas opõem aos liberais o “egoísmo”, estes respondem aos socialistas com a “despersonalização”… Os personalismos solidaristas também não deram grande resultado prático, de modo que estamos onde sempre estivemos e continuaremos a estar, ou seja, continuamos à procura de um ponto de equilíbrio adequado ao momento. Disso nunca nos livraremos.

É preciso encontrar que a prudência encontre a eficácia e a eficácia encontre a prudência. É preciso olhar a utilidade como forma de justiça e a justiça como critério de utilidade imprescindível. 

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A relação entre Cleópatra e Júlio César | In Facebook, Estudos Históricos

A relação entre Cleópatra e Júlio César foi uma das mais famosas e influentes da história antiga. Eles se conheceram em 48 a.C., quando Júlio César chegou ao Egito após derrotar seu rival Pompeu na guerra civil romana. Cleópatra, que havia sido deposta por seu irmão Ptolomeu XIII, viu em César uma oportunidade de recuperar o trono e fortalecer a posição do Egito. Ela usou sua beleza, inteligência e astúcia para seduzi-lo e conquistá-lo.

Cleópatra se apresentou a César enrolada em um tapete, que foi levado por um de seus servos até o palácio onde ele estava hospedado.

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GALILEU GALILEI ( E o poema que António Gedeão lhe dedicou )

No dia 15 de Fevereiro de 1564, nasceu em Pisa, GALILEU GALILEI ,físico e astrónomo italiano.

Desde muito cedo, revelou grande aptidão para a Matemática. Foi professor de várias Universidades. Chegaram a vir estudantes de vários países da Europa só para assistir às suas aulas.

A todos falava do universo e explicava que nele nada permanece imóvel. Citava Pitágoras e a sua teoria que a Terra não era o centro do universo.

No dia em que GALILEU utilizou pela primeira vez o telescópio, que ele próprio construíra, levou-o para o cimo do campanário de São Marcos, em Veneza, e ficou deslumbrado. A lua já não estava longe, nem as estrelas. E foi nessa noite que nasceu a astronomia como ciência.

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A trajetória de Cecília Meireles revisitada, de Salomão Sousa | por Adelto Gonçalves

Em seu novo livro, Salomão Sousa homenageia a poeta com um texto em
que corrige várias informações sobre a sua vida pessoal

I

Um instigante texto que procura mostrar que a obra da poeta Cecília Meireles
(1901-1964) ultrapassa os padrões originais do Modernismo e corrige várias
informações a respeito de sua vida pessoal é o que o leitor irá encontrar, além de outros
ensaios e artigos igualmente atraentes, no livro Bifurcações – memória, resistência e
leitura (Cidade Ocidental-GO, edição do autor, 2022), do poeta e jornalista Salomão
Sousa (1952). Trata-se de um “pequeno artigo”, na própria definição do autor, que
prenuncia o que pode vir a constituir uma biografia que o poeta tem todas as condições
de escrever.

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A Fascinante História da Civilização de Kush

Explore conosco o rico legado da antiga civilização de Kush (também conhecida como Cuche), que floresceu na região sul do Egito, na Núbia, hoje parte do Sudão.

Explore conosco o rico legado da antiga civilização de Kush (também conhecida como Cuche), que floresceu na região sul do Egito, na Núbia, hoje parte do Sudão.

Iniciando como uma colônia egípcia, Kush logo conquistou sua independência, expandindo seu domínio sobre o Egito e grande parte do vale do rio Nilo

Esta civilização mesclou a cultura egípcia com influências de outros povos africanos.

Os cuchitas, povo de Kush, predominantemente agricultores, também incluíam artesãos e mercadores em sua sociedade.

Embora se destacassem em comércio, às vezes recorriam à prática da escravidão capturando pessoas de outros povos.

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“Portugal e o Futuro” | Autor: João Céu e Silva Apresentação de Francisco Seixas da Costa em 15 de Fevereiro de 2024

(Apresentação do livro “O general que começou o 25 de Abril dois meses antes dos capitães”, de João Céu e Silva, ed. Contraponto, em 15 de fevereiro de 2024)

Começo por agradecer ao João Céu e Silva o convite que me fez para intervir na apresentação deste seu novo livro. Uma palavra de gratidão é também devida a Susana Santos, nossa anfitriã, e a Rui Couceiro, editor do livro.

Decidi colocar por escrito parte do que vou dizer, para ser mais sintético e poupar o vosso tempo.

Devo confessar que achei estranho quando recebi o contacto do João Céu e Silva. Não nos conhecíamos, não sou historiador, nem conheci pessoalmente António de Spínola. A verdade é que eu era oficial miliciano ao tempo do 25 de Abril e que andei envolvido em algumas “guerras” desse tempo. Mas fui um ator secundário, às vezes um mero figurante, mas sempre, assumo, um curioso “voyeur” de tudo aquilo.

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Parabéns, Mariana | por Francisco Louçã

A Mariana concluiu esta semana a sua prova de doutoramento em economia na Universidade de Londres. Não há muitas pessoas que, tendo o trabalho intensissimo do parlamento ou noutra profissão ou função, tenham a capacidade de trabalho que permite escrever uma tese e para a levar ao juri numa universidade internacional de referência.

Parabéns, Mariana.

Retirado do Facebook | Mural de Francisco Louçã | 25 Abril 2019

O Futuro Existe, mas é necessário moldá-lo, por Carlos Matos Gomes

Esta seria uma boa altura para separar as águas entre os que propõem um futuro e os que propõem um passado. Para distinguirmos o que, embrulhado em assuntos de mercearia e mexericos, faz parecer que todos são iguais. Os democratas deviam falar do futuro e deixar os neonazis – que é do que se trata quando os enxaguamos como populistas – a falar do regresso ao passado. 

A propósito do que dizem os profetas no advento da época de peditório para recolha das boas vontades do povo. Comecemos por separar os profetas em duas classes, a dos que acreditam que o presente é um futuro que existe, porque vai existir e é racional preparamo-nos para ele, pensando e agindo; e a dos que amaldiçoam e denigrem o presente, propagandeando que o futuro é uma corrupção do passado e propondo que não raciocinemos, que acreditemos.

É vital para o futuro que os distingamos no que é essencial.

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QUEM TEM MEDO DE FRANCISCO LOUÇÃ?, por Francisco Seixas da Costa

Sinto por aí um certo mal-estar com a proeminência pública de Francisco Louçã, seja pela presença regular na comunicação social (imprensa, rádio e televisão), seja pelos lugares que ocupa no Banco de Portugal e no Conselho de Estado. Pena é que não se destaque, com igual nota, a sua atividade académica, em que, por um indiscutível mérito próprio, chegou ao topo da carreira letiva, com amplo reconhecimento dos seus pares. Louçã é, além disso, autor de uma bibliografia muito assinalável, também publicada no estrangeiro.

Esta atitude anti-Louçã – chamemos as coisas pelos nomes – apoia-se num pouco subliminar juízo de “ilegitimidade”. Porque as ideias políticas de Louçã são minoritárias, dar-lhes relevo não tem o menor sentido e representa uma injustificável cedência de espaço ao Bloco de Esquerda – é esta a “lógica” do raciocínio.

Ora Louçã tem todo o direito de pensar o que pensa. Não concordo com muitas coisas que ele defende, sentir-me-ia mesmo pouco confortável se algumas das suas ideias fossem levadas à prática, nomeadamente nos temas europeus. Mas reconheço que o seu pensamento tem uma indiscutível racionalidade e coerência, mesmo quando ataca aquilo que eu próprio penso. E fá-lo com uma inteligência e uma preparação intelectual muito raras.

Num país em que o pensamento económico dominante é um ecoado por um “coro” que papagueia uma linha quase uniforme, difundindo um “template” que surge vendido como verdade indiscutível nas salas das nossas universidades (isto sabe-se?), de que algum “jornalismo” económico é apenas um subproduto para “dummies”, fico muito feliz pelo facto de poder existir, com visibilidade nacional, um contraditório, mediático e não só, feito por alguém com a estatura de Francisco Louçã.

Retirado do Facebook | Mural de Francisco Seixas da Costa

MUDANÇA DE ENDEREÇO DO BLOG DASCULTURAS | NOVO = www.dasculturas.pt

Por motivo de ataque informático, perdemos o endereço anterior. Assim, o novo endereço, pelo menos durante três (3) anos, prazo que foi pago para o seu uso, será: https://www.dasculturas.pt. Ou seja, deixámos o ( .com ) e passámos para o ( .pt ), o que, em boa verdade, é muito mais patriótico.

As nossas desculpas pelos distúrbios causados e ânsias provocadas aos nossos mais de 50.000 membros registados e talvez outros tantos ainda não registados.
Um abraço cultural do Vítor Coelho da Silva

ALERTA | O nosso blog Das Culturas está inacessível.

Caros leitores

Fomos sujeitos a intervenção “estranha” que não permite o acesso ao nosso endereço https://dasculturas.com.

No entanto, a gestão do blog está operacional, pelo que resolvemos enviar esta mensagem aos mais de 50.000 membros registados, que irão receber esta notificação via email. Estamos a tentar resolver o problema com a ajuda do WordPress, sistema que utilizamos.

Por precaução, registámos o URL https://pnetcultura.pt, pois em caso de impossibilidade definitiva de utilização do nome atual, teremos de mudar de nome e endereço.

Um abraço a todos os amigos que nos visitam.

Vítor Coelho da Silva, 22-01-2024

Carta divulgada em Davos. Mais ricos do mundo pedem mais impostos sobre fortunas | in RTP

Estão entre os mais ricos do mundo, também por isso participam no Fórum Económico Mundial, e querem que os líderes mundiais tomem “medidas para fazer face ao dramático aumento da desigualdade económica” para evitar consequências “catastróficas para a sociedade”. Em carta aberta apresentada na cimeira, afirmam que a luta por “impostos mais justos não é radical”.

“É uma exigência de um regresso à normalidade com base numa avaliação sóbria das atuais condições económicas”, escreveram os signatários de 17 países.

“Somos as pessoas que investem em startups, moldam os mercados de ações, fazem crescer os negócios e promovem o crescimento económico sustentável. Somos também as pessoas que mais beneficiam do status quo”, reconhecem ainda.

Contudo, consideram que: as desigualdades a nível global atingiram “um ponto de viragem e o custo para a nossa estabilidade económica, social e ecológica é grave e aumenta todos os dias”.

“Precisamos de ação já”, exigem os signatários, nos quais se incluem a herdeira da Disney, Abigail Disney, o ator Brian Cox e a norte-americana Valerie Rockefeller. “O nosso pedido é simples: pedimos que nos imponham mais impostos, a nós os mais ricos da sociedade”.

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Novo Aeroporto de Lisboa | Aeroporto Mário Soares? | Fica a sugestão | Wikipédia

Mário Alberto Nobre Lopes Soares GColTE • GCC • GColL (LisboaCamões7 de dezembro de 1924 – LisboaSão Domingos de Benfica7 de janeiro de 2017) foi um advogado e político português que ocupou os cargos de Primeiro-Ministro de Portugal de 1976 a 1978 e de 1983 a 1985 e de Presidente da República Portuguesa de 1986 até 1996.

Político de profissão e vocação, co-fundador do Partido Socialista, a 19 de abril de 1973, Mário Soares iniciou na juventude o seu percurso político, integrando grupos de oposição ao Estado Novo, primeiro como militante de base do Partido Comunista Português e membro de outras estruturas ligadas ao PCP, o MUNAF e o MUD, tendo sido cofundador do MUD Juvenil — e depois na oposição não comunista — Resistência Republicana e Socialista, que funda com dissidentes do PCP e através do qual entrará para o Diretório Democrato-Social. Pela sua atividade oposicionista foi detido 12 vezes pela PIDE — cumprindo cerca de três anos de cadeia (AljubeCaxias e Penitenciária) — e, posteriormente, deportado para São Tomé.[1] Permaneceu nessa ilha até o governo de Marcello Caetano lhe permitir o regresso a Portugal, sendo, posteriormente às eleições de 1969 — nas quais Soares foi cabeça-de-lista pela CEUD em Lisboa — forçado a abandonar o país, optando pelo exílio em França.[2]

No processo de transição democrática subsequente ao 25 de Abril de 1974 Mário Soares afirmou-se como líder partidário no campo democrático, contra o Partido Comunista, batendo-se de forma intransigente pela realização de eleições. Foi ainda Ministro de alguns dos governos provisórios — destaca-se sobretudo o facto de ter sido Ministro dos Negócios Estrangeiros, logo no I Governo Provisório, associando-se ao processo de descolonização, qualidade em que dirigiu o processo de rápida independência e autodeterminação das províncias ultramarinas, processo esse que ficou para sempre como o ponto menos consensual do seu percurso político.[3]

Vencedor das primeiras eleições legislativas realizadas em democracia, Soares foi Primeiro-Ministro dos dois primeiros governos constitucionais, o I e II governos constitucionais, este último de coligação com o CDS. A sua governação foi marcada pela instabilidade democrática — nomeadamente, pela tensão entre o Governo e o Presidente da República — Conselho da Revolução — pela crise financeira e pela necessidade de fazer face à paralisação da economia ocorrida após o 25 de Abril, que levou o Governo a negociar um grande empréstimo com os EUA. Ao mesmo tempo, foi um período em que o Governo, e Soares em particular, se empenhou em desenvolver contactos com outros líderes europeus, tendentes à adesão de Portugal às Comunidades Europeias.

Líder da oposição entre 1979 e 1983, no ano de 1982, Mário Soares conduziu o PS ao acordo com o PSD e o CDS (que então formavam um governo chefiado por Francisco Pinto Balsemão) para levar a cabo a revisão constitucional de 1982, que permitiu a extinção do Conselho da Revolução, a criação do Tribunal Constitucional e o reforço dos poderes da Assembleia da República.

Foi, de novo, Primeiro-Ministro do IX governo, do chamado Bloco Central, num período marcado por uma nova crise financeira e pela intervenção do FMI em Portugal, e pela formalização da adesão de Portugal à CEE.

Depois destas experiências governativas, Mário Soares viria a ser Presidente da República durante dois mandatos, entre 1986 e 1996 — venceu de forma tangente, e à segunda volta, as eleições presidenciais de 1986, contra Diogo Freitas do Amaral, e com larga maioria as de 1991, em que contou não só com o apoio do PS como do PSD, de Cavaco Silva. Sendo o primeiro civil a exercer o cargo de Presidente da República, deixou patente um novo estilo presidencial, promovendo a proximidade com as populações e a projeção de Portugal no estrangeiro; sendo marcado ao mesmo tempo pela tensão política com os governos de Cavaco Silva e pelo polémico caso TDM (Teledifusão de Macau).[2]

https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Soares

Um aeroporto na Nova Lisboa | por Daniel Deus Dado | 10 Dezembro 2023, DN

Então é assim: a ANA tem de gastar 300 milhões na Portela para a modernizar, já, mas temos de gastar também 1300 milhões no Montijo, porque senão esperamos muito tempo, e a seguir demolimos Portela e Montijo porque o aeroporto certo é o aeroporto único de Alcochete, que demorará 8 anos, 8 mil milhões, o hub certo para salvar e vender a TAP, o dobro dos turistas, e a Confederação do Turismo de Portugal tirará o contador dos biliões perdidos por não ter o dobro das visitas a Lisboa, apesar de também querermos que as rendas desçam, com casas acessíveis para os lisboetas, apesar de precisarmos de ainda mais hotéis, mas não Alojamentos Locais, muitos deles proibidos a partir de 2030, porque Lisboa é finita e infinita ao mesmo tempo, venham todos todos todos, tudo é possível, basta acreditar.

Nova Lisboa. A cidade do futuro instala-se em cima de um dos mais importantes ecossistemas do país onde está a maior bacia de água limpa da Península Ibérica, verá o abate de 250 mil sobreiros para construir o aeroporto + logística e imobiliário, a que acresce a necessidade de encontrar 400 hectares para um novo campo de tiro algures… e espaço para as novas bases aéreas do Montijo e Alcochete.

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Atrofia muscular espinhal tipo 1 e o medicamento mais caro do mundo. Um explicador sobre a doença das gémeas luso-brasileiras

Afeta um em cada 11 mil bebés e é uma doença devastadora, sendo a causa genética mais comum nas crianças até aos dois anos de vida. Como a bebé Matilde, também as duas gémeas luso-brasileiras que foram tratadas no Hospital de Santa Maria para a atrofia muscular espinhal tipo 1. Preparámos um explicador para entender melhor que doença é esta.

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/other/atrofia-muscular-espinhal-tipo-1-e-o-medicamento-mais-caro-do-mundo-um-explicador-sobre-a-doen%C3%A7a-das-g%C3%A9meas-luso-brasileiras/vi-AA1kwxD8?ocid=socialshare

NAVIO REAL NO MUSEU MARÍTIMO DE LISBOA

O bergantim real foi construído em 1780 por ordem da rainha D. Maria I, distingue-se pelos ricos trabalhos em talha dourada que adornam todo o seu casco, mas com requinte mais visível na popa. O precioso Galeão foi definitivamente transferido para o Museu Naval em 1963, onde foi restaurado.O Museu Marítimo de Lisboa na sua área é um dos mais importantes de toda a Europa e reúne o esplendor da longa e notável tradição marítima de Portugal.

ANÁLISE | José Luís Carneiro, Pedro Nuno Santos ou Daniel Adrião: terceira vez neste século que sucessão no PS é incerta | Paulo Querido | in VamoLáVer! | 20-11-2023

O PS tem um “combate de chefes” em perspetiva. Não será tão épico quanto o de 2004, em que João Soares, Manuel Alegre e José Sócrates eram cabeças de correntes internas muito diferentes, é mais próximo da disputa de 2011 entre António José Seguro e Francisco Assis. Em nenhumas das outras onze eleições internas isto sucedeu.

Nos próximos dias 15 e 16 de dezembro José Luís CarneiroPedro Nuno Santos e Daniel Adrião (por ordem da apresentação de candidaturas) disputam umas eleições de fim de ciclo: um líder sai numa situação de descontinuidade de projeto, deixando em aberto a hipótese de um novo rumo, de uma variação ideológica dentro de um dos dois partidos portugueses com maior democracia interna. Este género de disputa de novos rumos pelas fações internas ainda não tinha ocorrido este século num partido no Governo.

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Vem aí a primeira FLESF | Festa Literária Escolar do Subúrbio Ferroviário de Salvador

FLESF – Festa Literária Escolar do Subúrbio Ferroviário de Salvador promete agitar bairros periféricos com literatura, arte e cultura.

Entre os dias 29 de novembro e 02 de dezembro, as escolas públicas de Alto de Coutos, na região suburbana de Salvador, serão palco da primeira FLESF – Festa Literária Escolar do Subúrbio Ferroviário. O evento, organizado pelo Sarau do Agdá e pela Biblioteca Social Afro-indígena Meninas do Subúrbio, conta com o apoio do Coletivo Água da Fonte, da UBESC – União Baiana de Escritores e da Revista Òmnira.

A FLESF tem como objetivo trazer alegria e promover o acesso à literatura, à arte e à cultura nas comunidades periféricas, dando destaque à diversidade e à riqueza cultural existentes nesses locais.

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Fernando Medina apoia José Luís Carneiro à liderança do PS

O ministro das Finanças, que falava aos jornalistas à margem da conferência anual da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), disse ainda que apoia Carneiro por considerar que é o candidato que representa a moderna social-democracia e os valores europeístas.

O ministro das Finanças e militante socialista Fernando Medina disse esta sexta-feira que apoia José Luís Carneiro a secretário-geral do PS, considerando que “dá boas garantias da continuidade da política” do Governo de “contas certas” e estabilidade.

“José Luís Carneiro é o candidato que se apresenta com uma visão mais próxima da continuidade do atual executivo, com uma política de contas certas, de redução da dívida, que consistentemente tem partilhado desse objetivo e desígnio que considero da maior importância para país, sobretudo na fase de forte instabilidade internacional e política, ainda com taxas de juro muito elevadas e em que Portugal não pode vacilar na consistência relativamente à sua política financeira”, disse Medina.

O ministro das Finanças, que falava aos jornalistas à margem da conferência anual da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), disse ainda que apoia Carneiro por considerar que é o candidato que representa a moderna social-democracia e os valores europeístas.

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CARLOS MATOS GOMES – EM GAZA, COMO EM HIROSHIMA E COMO NO COLONIALISMO

Se se recordam, a justificação dos Estados Unidos para o lançamento das bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki foi a da destruição final da ameaça do que restava da capacidade militar do exército do Japão. Na realidade o que restava do Japão em Agosto de 1945 era a milenar identidade do povo do Japão, que se mantém, apesar da sujeição a que politicamente o Japão e os japoneses estão sujeitos (como os alemães, aliás). Os ataques dos EUA mataram entre 90 mil e 166 mil pessoas em Hiroshima e entre 60 mil e 80 mil em Nagasaki. Em ambas as cidades, a maioria dos mortos eram civis. Existem duas interpretações sobre as razões do ataque: os americanos defendem que os bombardeamentos colocaram um ponto final no conflito que sem ele duraria mais tempo e custaria mais vidas. Outras interpretações mais distantes das que representam o interesse americano referem o objetivo dos Estados Unidos se tornarem os senhores absolutos do Pacífico no pós-guerra, de se apresentarem como a super potência tecnológica que iria determinar o futuro do planeta.

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MUSEU DA HISTÓRIA DE PORTUGAL | com figuras de cera e efeitos especiais | Sugestão de Vítor Coelho da Silva, 5 de Outubro 2023

29 Abril 2018 | MUSEU DA HISTÓRIA DE PORTUGAL 

Nem Descobrimentos nem Expansão: aquilo que é preciso é um museu da História de Portugal. E um museu em que primeiro se pensem os conteúdos e só depois o edifício..

Muitos países tiveram passados grandiosos. Apenas alguns exemplos próximos de nós servem. A Dinamarca já foi um império, a Turquia, o centro do Império Otomano e, claro, a Grã-Bretanha, que já foi o maior império que o mundo alguma vez conheceu. Portugal teve três impérios, cuja história é muito importante e o público sabe isso, porque sente o seu reflexo. Mas é preciso ir mais longe.

PEDRO LAINS | in Diário de Notícias | 29 de Abril de 2018

https://dasculturas.com/2023/09/30/nem-descobrimentos-nem-expansao-pedro-lains-in-diario-de-noticias/