Carlos Moedas considera que falta a Portugal “audácia para fazer coisas” | in LUSA

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, considera que falta a Portugal “audácia para fazer coisas” e “não ter medo de fazer coisas”, referiu na Universidade de verão do Instituto +Liberdade, em Fátima.

“Aquilo que falta muito no nosso país é a audácia para fazer coisas, não ter medo de fazer coisas, de dizer coisas, não ter medo dos outros, não ter medo da hierarquia e não ter medo do sistema que está à nossa volta”, afirmou o autarca do PSD, em Fátima, no concelho de Ourém, distrito de Santarém.

Carlos Moedas exemplificou com a ideia de Lisboa ser a capital da inovação e trazer para a capital a Fábrica dos Unicórnios, “ideia que até foi ridicularizada” por alguns. “Atraímos 12 unicórnios. Tínhamos sete em Portugal. Por que é que vieram? Porque alguém, e uma equipa, tiveram a audácia de não ter medo de os ir buscar”, frisou.

O autarca defendeu que a liderança política moderna deve assentar em três pilares, aqueles que também o regem: impacto, intimidade e inspiração.

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Oposição em Lisboa chumba projeto de PSD/CDS para habitação, Moedas responde que é “muito triste”

Moedas apelou a que esquerda pensasse “bem antes do voto”, mas posição manteve-se dos dois lados: PSD e CDS não mexeram na proposta para a habitação nos próximos 10 anos, oposição travou documento.

Foi o fim que Carlos Moedas não queria, mas que a oposição já tinha ameaçado. “É muito triste acabar a reunião neste estado”, disse o presidente da Câmara de Lisboa (CML) ao fim de mais de sete horas do encontro público da autarquia, que acontece na última quarta-feira de cada mês. A proposta para a Carta Municipal de Habitação de Lisboa, apresentada pelo executivo PSD/CDS, foi chumbada pela oposição à esquerda. À exceção do PCP, que se absteve, todos os outros partidos votaram contra a Carta (PS, Cidadãos por Lisboa, Bloco e Livre), que teve apenas os sete vereadores de PSD e CDS a votar a favor.

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JMJ | JORNADAS MUNDIAIS DA JUVENTUDE

O Sr. Presidente da Câmara de Lisboa, o Engº Civil e Economista Carlos Moedas, é um homem experiente e inteligente. É o Presidente da maior Câmara de Portugal, tem poderes e capacidade suficientes para liderar e controlar este processo. Que, para bem do País, deverá correr bem. Estima-se que aproximadamente 1 milhão e quinhentos mil jovens de todo o mundo virão a Portugal. Vai ser uma entrada maciça de divisas, muito benéfica para a Economia do País. Mas, e sobretudo, vai dar uma visibilidade tremenda a Portugal. E deixará uma zona nobre da cidade equipada para futuros grandes espetáculos e todo o tipo de encontros populares.

Carlos Moedas não deve alimentar a avidez e segundas intenções de muitos dos jornalistas do País. Deve explicar, sim, quanto baste e avançar. Avançar liderando com firmeza toda a Organização. Em meu entender não deve cair na mesma tentação do Sr. Presidente da República alimentando, por vezes demais, a coscuvilhice jornalística e dos “profissionais” das redes sociais.

O processo é imparável. Haverá erros? Provavelmente. Tentem emendar e seguir em frente. Sempre em frente.

Eu não duvido que irá correr bem.

Vítor Coelho da Silva | 26-02-2023

Carlos Moedas | Entrevistado por Luís Osório

Deixo-vos uma conversa que tive com Carlos Moedas, em 2018. Uma conversa que está publicada no meu livro “30 Portugueses, 1 País”, editado pela Guerra e Paz, em 2019.

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CARLOS MOEDAS

“Quando estamos lá fora somos sempre amados, mas depois um dia, ao voltar para cá, as pessoas já não gostam assim tanto”

Nasceu em 1970. Estrangeirado e sem anticorpos visíveis é um político que muitos acreditam poder marcar o futuro.

Conversámos no dia 11 de outubro. de 2018.  

Sabe que não existe nenhum alentejano que tenha conquistado o poder na nossa história?

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Carlos Moedas candidato à Câmara de Lisboa | Paulo Querido in “CERTAMENTE”

Rui Rio sacou um coelho da cartola e o país deve agradecer. A escolha de Carlos Moedas para candidato à Câmara de Lisboa tem, entre outras vantagens para o líder do PSD, três componentes que valorizam a vida pública portuguesa:

1 – eleva a fasquia das autárquicas em geral e a corrida à capital em particular: Moedas não é Cristas e não será um passeio para Fernando Medina. O PS terá de se empenhar seriamente em fazer melhor

2 – reduz o ruído interno do PSD que os megafones da SIC e da TVI ampliam para mal dos nossos ouvidos

3 – relança os valores (ou as pessoas e suas ideias) centristas e pragmáticos da área do PSD e com isso tira o tapete que se prepara(va) para o regresso do passismo, com o próprio a falar pela sua voz ou através de um dos seus bonecos.

O homem que deu Beja ao PSD e foi de Secretário de Estado para Comissário Europeu é em primeiro lugar um forte candidato à Câmara de Lisboa. Carlos Moedas é em segundo lugar um tampão à extrema-direita, desde logo dentro do PSD, mas com capacidade de impermeabilização também no CDS. Que, metido na coligação para Lisboa, terá de se recentrar.

Aos 50 anos de idade, desde hoje que tudo fica em aberto para Carlos Moedas. Câmara, partido, governo — todas as possibilidades para a melhor moeda do seu partido. Só tem a ganhar com esta corrida, ele e o PSD, conquistem ou não Lisboa a Medina.

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