Francisco Pinto da Cunha Leal (1888-1970)

Francisco Pinto da Cunha LealComeça a vida política como militante do partido centrista de Egas Moniz em 1917. Deputado do parlamento sidonista em 1918, chegando a exercer, durante esse período, o cargo de diretor-geral dos transportes terrestres. Alinha na conspiração republicana contra Tamagnini Barbosa em 1919. Fundador do grupo popular, com Júlio Martins, assumindo a direção do jornal O Popular. Como membro dos populares é ministro das finanças dos governos de Álvaro de Castro e Liberato Pinto, de 20 de novembro de 1920 a 22 de janeiro de 1921. Chefe do governo de 16 de dezembro de 1921 a 6 de fevereiro de 1922, acumulando a pasta do interior. Reitor da Universidade de Coimbra em 1924-1925 (demitido, por ter apoiado o 18 de abril de 1925). Vice-governador do Banco Nacional Ultramarino, a partir de 1925. Fundador da União Liberal Republicana em 1926. Em 1930, como presidente do Banco de Angola, critica os efeitos nesse território da política financeira de Salazar. Foi demitido. Será preso em julho desse ano, acusado de promover um golpe de Estado. Deportado para os Açores, evade-se e vai para o exílio, em Espanha. Regressa em 1932. Conspira com Rolão Preto em 1934. Passa a dirigir A Noite, em 1934-1935. Volta a ser preso em 1935. Candidato pela oposição em Castelo Branco, em novembro de 1949 e em 1953. Em 1961 assume-se como defensor da autodeterminação com brancos e pretos…

Retirado do Facebook | Mural de José Maltez | 2016-02-14

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