Considerações sobre a Lírica poética de Sônia Elisabeth | por Adalberto de Queiroz  

Tendo em mente um conselho do crítico paranaense Temístocles Linhares, e depois de ler (e reler) várias vezes os versos do premiado livro da goiana Sônia Elisabeth, sigo refletindo sobre os versos de “A Lírica Poética da Manhã que chega2” – porque, de fato, aqui o benévolo leitor encontrar-se-á diante de Poesia que exige reflexão de quem lê para que bem entenda e desfrute os poemas.  

Linhares dizia que um analista não pode submeter a poesia a uma doutrina e a um método que não sejam os do(a) Autor(a), e que só pertençam ao comentador.  
Concordo e entendo que devemos fazer o contrário – que o comentador tenha a paixão pela leitura e se deixe empolgar pela poesia e não tente submetê-la à canga de suas teorias ou pontos de vista. Isso na prática, não é algo fácil de se alcançar.

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