Vila Algarve, de Francisco Duarte Azevedo

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Este romance conta a história de um homem – um branco, português, de uma família de retornados a Portugal com a descolonização – que regressa à cidade onde viveu a sua infância e juventude.
A cidade é a mesma, e é outra – chama-se Maputo. Na alterada geografia poucos marcos se mantêm: uma amizade, os fantasmas que lhe povoam a solidão, e a Vila Algarve.


Procurando um lugar incerto na vastíssima cidade, entre o bar do Esperança e a morada do seu desespero, só o amigo de infância, tornado professor e poeta – o narrador desta história – e a sua doce Fathma surgem a Dória como refúgio, família e ninho. De resto, todas as memórias de quem ainda luta pela verdade – como Mavuze – o velho inspector da polícia, convergem para a Vila Algarve, a sede da PIDE na então Lourenço Marques, onde foram interrogados, torturados e mortos muitos opositores ao regime e muitos intelectuais e artistas moçambicanos.

É tempo de confrontar os fantasmas: os próprios e os alheios.

Sobre o autor
É diplomata de carreira, tendo cumprido missões em África e nas Américas.
Tem colaboração dispersa na “Página Jovem” do Notícias da Beira (Moçambique), na revista Vértice, nos Cadernos de Literatura da Universidade de Coimbra, nas revistas O Instituto e Gávea-Brown, no Jornal Luso-Americano e noutras publicações. Vila Algarve é o seu segundo romance, depois de O Trompete de Miles Davis (2011), também publicado pela Planeta.

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