REPENSAR O SUPREMATISMO ARCAIZANTE E DESPÓTICO | José Gabriel Pereira Bastos

O ‘pensamento ocidental’ academizado é Imperialista (alinha como ‘sua história’ uma longa história de Impérios, do binómio Grécia-Roma aos Impérios Ibéricos, franceses (napoleónicos), russos e anglo-americanos, listando as tentativas falhadas do eixo italo-germano (herdeiro do Sacro Império), Otomano, Austro-húngaro,e Japonês.

No Ensino Academizado (oficioso), esta compulsão à repetição está associada ao ensino combinado da filosofia, da teologia, do direito e da história – e, mais recentemente, da ‘ciência política’, e das ‘Ciências da Gestão’, inventadas pelos Americanos, à saída da Primeira e da segunda Guerras Mundiais -, seis não-ciências, entre si articuladas (na verdade, são apenas uma, a Grande Não-Ciência Retórica do Suprematismo, da Dominação Exploradora e do Roubo Legalizado), ideologicamente orientadas para promover o Suprematismo arcaizante, com os seus valores sexistas, racistas, retoricamente intelectualistas,,coloniais, classistas e Imperialistas, ao serviço da acumulação militar de tesouros, territórios, recursos e escravos (ou trabalhadores precários), da putificação das mulheres excedentárias (as não-esposas) e da promoção dos empobrecimentos e dos genocídios convenientes.

O Suprematismo é Fálico, empola fantasmaticamente a Ìmago Paterna Divinizada (o Deus Único, Útero Infinito do qual tudoo que existe saíu, no Big Bang Genesíaco e Grande Phallus celeste, fecundador de Maria), colocada em perigo pelo Édipo e pelos Revolucionários, heróis dramáticos da Grande Luta Fálica entre “o Bem e o Mal” (quem é quem, o Diabo que escolha, porque “quem se lixa é o mexilhão”, a começar pelas mulheres, pelos trabalhadores precários, pelos ‘desempregados’ e pelos étnicos).

Continuar a ler