O ‘pensamento ocidental’ academizado é Imperialista (alinha como ‘sua história’ uma longa história de Impérios, do binómio Grécia-Roma aos Impérios Ibéricos, franceses (napoleónicos), russos e anglo-americanos, listando as tentativas falhadas do eixo italo-germano (herdeiro do Sacro Império), Otomano, Austro-húngaro,e Japonês.

No Ensino Academizado (oficioso), esta compulsão à repetição está associada ao ensino combinado da filosofia, da teologia, do direito e da história – e, mais recentemente, da ‘ciência política’, e das ‘Ciências da Gestão’, inventadas pelos Americanos, à saída da Primeira e da segunda Guerras Mundiais -, seis não-ciências, entre si articuladas (na verdade, são apenas uma, a Grande Não-Ciência Retórica do Suprematismo, da Dominação Exploradora e do Roubo Legalizado), ideologicamente orientadas para promover o Suprematismo arcaizante, com os seus valores sexistas, racistas, retoricamente intelectualistas,,coloniais, classistas e Imperialistas, ao serviço da acumulação militar de tesouros, territórios, recursos e escravos (ou trabalhadores precários), da putificação das mulheres excedentárias (as não-esposas) e da promoção dos empobrecimentos e dos genocídios convenientes.

O Suprematismo é Fálico, empola fantasmaticamente a Ìmago Paterna Divinizada (o Deus Único, Útero Infinito do qual tudoo que existe saíu, no Big Bang Genesíaco e Grande Phallus celeste, fecundador de Maria), colocada em perigo pelo Édipo e pelos Revolucionários, heróis dramáticos da Grande Luta Fálica entre “o Bem e o Mal” (quem é quem, o Diabo que escolha, porque “quem se lixa é o mexilhão”, a começar pelas mulheres, pelos trabalhadores precários, pelos ‘desempregados’ e pelos étnicos).

E, como Corolário Fálico,inerente aos Filhos do Grande Pai, o Suprematismo afirma dogmaticamente hierarquias ilusórias e indemonstráveis, a favor do emitente discursivo, servidor de uma Elite, dotado de poder académico para dogmatizar ideologias convenientes, de forma incontestável e divinizável (o topo do suprematismo). – sendo evidente que, como no Pentecostes bíblico, as populações não falam aquelas línguas secretas e, por isso, serão dominadas por elas, como se fossem ‘primitivos’ ou estrangeiros na sua própria casa.

O que os Eruditos chamam populismo e nacionalismo, sem nunca definirem esta nova terminologia mediática, contra os cidadãos eleitores que ainda acreditam na Democracia (não se sabe se o governo do povo, como dizem terminologicamente, se o governo do Demo) é a reação intuitiva das populações contra a Globalização ‘Ocidental’ Despótica, que diminui as defesas de cada povo contra os assédios, abusos políticos, empobrecimentos e humilhações provenientes dos Dominadores, manipulando preços (nomeadamente da energia) para criar o caos económico..

Não por acaso, Catedráticos, Juízes, Cardeais e Generais envergam fardas que lhes conferem um estatuto de supra-humanidade. Durante milénios, estes postos estiveram fechados às Mulheres, de modo a afirmar a inferioridade ontológica das mulheres e seus equivalentes sem direito de voto (filhos, escravos, analfabetos e estrangeiros). A inversão desta exclusão de género, passa pela Simetrização Binária -mulheres em todos os postos e funções desde que nada mude, o que evidencia que o sistema capitalista imperial se sente seguro em casa e se dedica agora à corrupção e criação do caos no resto do mundo, nomeadamente no mundo islâmico e na América latina, uma vez que não consegue, por agora, criar o caos nos BRIC (Índia, China, Rússia, Indonésia), embora já tenha criado o caos económico no Brasil e na Venezuela e o caos social na Líbia, na Síria, no Afeganistão e no Iraque.

O Suprematismo é frontalmente Elitista, produzindo históricamente a superioridade identitária dos ‘Olímpicos’ sociais e a inferioridade e ausência dos inferiorizados, na forma típica pela qual a Superioridade enunciada se torna Profética, fazendo macontecer a inferiorização dos ‘inferiores’, Desse modo, o Suprematismo é Criminoso e Despótico, como a história americana melhor demonstra, com o seu apoio às descolonizações políticas para melhor colonizar através da corrupção ou do assassinato cirúrgico dos políticos independentes ou com veleidades de o serem.

Freud teorizou o Suprematismo através do conceito de Narcisismo, que rompe a aliança intergeracional e de género a favor do Duplo, da compreensão em espelho, da homossexualidade que almeja o roubo masculino das funções femininas da fecundidade, casando filósofos com jovens adolescentes, seus Efebos, em Banquetes platónicos.

E a partir daí teorixou muito mais tarde a existência de um Terceiro Tipo de Homem (não-neurótico, sem inibições, insociável e omnipotente, sem vergonha e sem culpa),o Homem de Acão (1930) ou Homem Narcísico (1931), tendencialmente psicopata e criminoso, capaz de servir Civilizações ou das destruir, tomando como exemplo a Cultura americana, superficial no pensamento e acelerada na passagem ao acto despótico, Imperial ou Destrutivo – o melhor exemplo das Pulsões de Destruição que exigem a inferiorização do Objecto Invejado (a Mãe uterina e aleitante, plena de fecundidade).e suas substitutas, potenciais Mães dos seus filhos. quando possível clivadas entre Esposas dominadas (‘como deve ser’), Esposas ‘Infiéis’ e ‘Putas’ (putificadas por eles).

As Igrejas fálicas (mas não existem outras, a religião, como as restantes Instituições, é uma criação fálica, como qualquer manual de antropologia esclarece, sem esclarecer) ensaiam ‘manter a ordem na família reprodutiva’, controlando despóticamente os corpos fecundos, em casos limites promovendo a cobertura total do corpo feminino, a violência física ‘educativa’ sobre as esposas e o assassinato dos adúlteros (como no Islao).

José Gabriel Pereira Bastos

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