Se um país quiser investir em habitação, saúde, educação, transportes, infraestruturas, se quiser apoiar a actividade produtiva ou o desenvolvimento científico e tecnológico, se quiser aumentar salários e pensões ou combater a pobreza e a exclusão social, isso só pode ser feito desde que não sejam ultrapassados os limites do défice orçamental e da dívida pública fixados pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (na formulação revista e reforçada pelos diversos mecanismos de controlo económico e orçamental que estão hoje ao dispor da União Europeia).
Se quiser investir em equipamento militar, armas, munições, tecnologia militar ou no prolongamento de uma guerra aprovada pela UE – nomeadamente a guerra na Ucrânia – não precisará de se preocupar com os limites do Pacto porque a Comissão Europeia vai criar uma excepção para esses gastos.
Por enquanto, apenas por enquanto, ainda nos vai sendo possível procurar e encontrar o lugar onde começa o silêncio…! | Maria Helena Manaia, in Facebook
O cérebro humano é o puzzle mais complexo que a humanidade alguma vez enfrentou. Esta teia de 86 mil milhões de neurónios, células da glia e triliões de ligações representa um desafio quase intransponível para as mentes mais aguçadas da nossa sociedade.
No entanto, nos últimos anos, a neurociência tem conseguido gradualmente desvendar o emaranhado de células no interior da cabeça e criar mapas cada vez mais precisos para explicar o funcionamento da nossa mente.
As centrais de comunicação lançaram há uns tempos o tema das “terras raras” como elemento central da girândola de fogo-de-artifício de distração sobre o essencial do que está a ser negociado sobre a Ucrânia.
As terras raras não são assim tão raras, as maiores reservas situam-se na China, os Estados Unidos dispõem grandes reservas, assim como a Rússia e a Ucrânia não faz parte dos reservatórios significativos.
O Governo já anunciou que levará em breve a Conselho de Ministros uma nova proposta de reforma do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE), no âmbito do simplex dos licenciamentos. E também há mudanças à vista na revisão do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), a polémica lei dos solos, como é chamada. Pedro Siza Vieira considera que o caminho a seguir para se fazer mais habitação em Portugal passa por construir mais casas, o que “significa que as cidades têm de crescer”. “E só crescem para cima ou para o lado. Portanto, ou expandimos os aglomerados urbanos ou deixamos construir em altura”, diz ao idealista/news o ex-ministro de Estado da Economia e da Transição Digital.
Salientando que “não se responde ao problema da habitação de um momento para o outro”, Pedro Siza Vieira lembra que em 2015, 2016 eram construídos 7.000 fogos novos por ano, um número que tem de crescer bastante para dar resposta às necessidades atuais, sendo necessário fazer 40.000, 50.000 fogos por ano. “Mas pôr a máquina a andar demora tempo”, adianta.
O clamor dos deserdados da terra Em novo livro, Whisner Fraga reúne 55 minicontos que reproduzem o drama dos excluídos que vivem nas ruas de São Paulo. E o faz sem perder a ternura I Histórias dos deserdados da terra que habitam as ruas de São Paulo compõem As fomes inaugurais (Editora Sinete, 2024), o mais recente livro de Whisner Fraga, autor de mais de uma dezena de obras nos gêneros romance e contos, algumas premiadas. Desta vez, são 55 minicontos sobre personagens que se acostumaram a viver à margem de uma sociedade que não só não tem interesse em acolhê-los como faz questão de enxotá-los de suas calçadas.
Retirado do Facebook | Mural de Rodrigo Sousa e Castro
(…)
Em 1815, no Congresso de Viena, os vencedores da guerra contra o Império napoleónico tiveram o cuidado de não humilhar a França, de fazer de conta que a Revolução e Napoleão eram os únicos culpados dos 25 anos de guerra na Europa, que esses anos de guerra e sofrimento não tinham nada a ver com o povo francês e que a restauração dos Bourbon curava as feridas passadas.
Cem anos depois, os vencedores da Grande Guerra fizeram do Tratado de Versalhes uma paz punitiva para a Alemanha e para o povo alemão, pondo a primeira pedra para o que seria a vertiginosa ascensão de Adolf Hitler.
Em 1945, as políticas seguidas com a Alemanha e o Japão vencidos foram diferentes. A Alemanha ficou dividida, mas como a Guerra Fria começou logo a seguir, soviéticos e ocidentais, depois dos primeiros tempos de brutal ocupação, tiveram o cuidado de tratar bem os “seus” alemães.
«A AfD teve 20,8% e ficou em segundo lugar, exatamente como se temia. E, no entanto, vejo alguns democratas fazerem uma festa. Porque não foi desta. Este foi o melhor resultado da extrema-direita desde a segunda guerra. E, apesar das doses cavalares de desinformação, Musk não teve grande coisa a ver com isso. A sua intervenção mais direta nas eleições alemãs até parece ter tido um efeito contraproducente. As razões são mais comuns.
No episódio desta semana da ‘Liga dos Inovadores’ António Costa Silva, Isabel Rocha e Ricardo Paes Mamede identificam as melhorias registadas no ecossistema da inovação em Portugal nos últimos anos e as falhas que é preciso colmatar
O ecossistema da inovação em Portugal tem vindo a melhorar e há muitos exemplos de ideias novas e relevantes que estão a marcar a agenda em diferentes sectores, mas ainda há falhas importantes a resolver para tornar o país num viveiro de inovação – e algumas passam por decisões tomadas a nível europeu.
“Nas finanças não há sorte nem azar, há procrastinação. Quando não fazemos as coisas no momento em que temos de as fazer, temos sempre azar, e o problema da maior parte das crises financeiras — e das quais, infelizmente, Portugal não se livrou –, foi precisamente isso: procrastinação”, disse o antigo ministro das Finanças na comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública.
O apontamento foi feito perante os deputados para justificar o contexto em que foi estruturado o acordo de capitalização contingente (CCA) para a compra do Novo Banco pelo fundo Lone Star, em 2017, e em que se encontrava o sistema bancário português.
Jogo chinês na Ucrânia | Retirado do Facebook, Mural de Julya Nikolaevna
Em conexão com o fato de que o presidente russo, Vladimir Putin, ontem, em entrevista a Pavel Zarubin, mencionou um grupo de “Amigos da Paz” é apropriado falar sobre lógica.
Afinal, durante a conversa telefônica de ontem com o presidente da Federação Russa, o Presidente da China, Xi Jinping, o informou sobre a próxima reunião desse grupo no futuro próximo. Deixe-me lembrar que o Grupo “Amigos da Paz” foi formado sob o “plano de paz” Sino-Brasileiro, datado de 23 de Maio de 2024. A ideia é congelar o conflito.
Num momento em que uma rápida pesquisa no Google sobre inteligência artificial nos inunda de conceitos como: revolução, desafios, facilidade, nova ordem digital, máquinas versus Homem, desconfiança, resolução de problemas e vantagens, urge explorar a natureza da inteligência e a sua relação com as máquinas. É isso mesmo que o prestigiado neurologista Alexandre Castro Caldas procura fazer no seu mais recente livro – Inteligência Vital, Estupidez Artificial. A obra chega às livrarias no próximo dia 6 de março, com chancela da Contraponto.
Álvaro Laborinho Lúcio assina o prefácio e destaca a obra como um convite urgente ao debate e reforça que «Alexandre Castro Caldas ajuda-nos aqui a caminhar na busca de respostas. Das respostas que nos cabe, a nós, leitores e cidadãos, construir, e não das respostas encontradas já feitas e prontas a servir. Por isso, a urgência desta leitura».
Inteligência Vital, Estupidez Artificial, a ser lançado momentos antes da Semana do Cérebro – evento global dedicado à promoção do conhecimento sobre a neurociência e o funcionamento do cérebro –, é um convite à reflexão sobre o futuro da inteligência, não só nas máquinas, mas no próprio ser humano. | Para mais informações, consulte a nota de imprensa aqui.
21/01/2025 | Nuestras mentes están diseñadas para entender y experimentar el mundo a través de los objetos que existen en el espacio y el tiempo. Sin embargo, ¿qué sucedería si pudiéramos retroceder en el tiempo hasta un punto en el que el universo tal como lo conocemos hoy no existía?
Com a newsletter a fazer dois anos, aproveitamos para destacar um historiador económico que nos serve de inspiração. República dos Pijamas, fev 24
Há meia década um vírus impôs-se na nossa realidade. No final de 2019, a China informou a Organização Mundial de Saúde sobre uma série de casos de pneumonia. Em meados de janeiro de 2020, o primeiro caso de COVID-19 foi registado fora da China. Em fevereiro, no que era atribuído “às intensas relações que a China” mantinha com a Itália, a pandemia chegava à Europa. Apesar de os diagnósticos iniciais apontarem, ora para falhas particulares dos sistemas de saúde chinês e italiano ora para reações exageradas face a um vírus que seria controlável, a partir de março, boa parte do mundo entrava em quarentena.
Foi uma fuga hiperbólica. Os diabólicos Rolling Stones tinham sido enganados por um austero contabilista e as finanças inglesas queriam trucidá-los. Tal como eu e o meu amigo Rui, em bolandas com a tropa, nos enfiámos clandestinamente no Lobito, nos idos de 74 e 75, os Stones zarparam Mancha abaixo, fintando Sua Majestade, e desaguaram na sumptuosa vivenda Nellcôte, na aldeiazinha que dá pelo delicioso nome de Villefranche-sur-Mer, em plena Côte d’Azur.
🔍 ¿Quién fue Baruch Spinoza y por qué su idea de Dios DESAFÍA todo lo que creías? 🧠✨ En este video, exploramos la vida prohibida del filósofo que revolucionó la ciencia, la ética y nuestra comprensión del universo. Descubre cómo su visión de “Dios como Naturaleza” influyó en Einstein 🚀 y por sigue siendo una bomba intelectual hoy.
Esta semana, Camões desloca-se até à fragata D. Fernando II e Glória para receber um dos mais importantes escritores portugueses das últimas décadas: Gonçalo M. Tavares. Autor do magistral “Uma Viagem à Índia”, a única resposta consequente a “Os Lusíadas”, e pretexto para falarmos da epopeia camoniana.
Sempre com produção da Terra Líquida, do inseparável Ricardo Espírito Santo, em parceria com o El Corte Inglés e a Ushindi.
The “Suzanne” Statue by René Lalique is a statue of a woman with a flowing dress and a veil. It was created in 1925 and is considered a masterpiece of the Art Deco movement.
The statue is named after the wife of the French sculptor and is often referred to as “The Lady in the Veil.” It is currently on display at the Musée d’Orsay in Paris, France.
A quarta Mesa de Debate do 26.º Correntes d’Escritas foi dedicada ao quadro “A Torre de Babel”, de Pieter Brueghel.
A conversa, moderada por Manuel Alberto Valente, juntou, esta quinta-feira, no Cine-Teatro Garrett, os autores Ivo Machado, João Luís Barreto Guimarães, Margarida Ferra, Patrícia Portela e Ariana Harwickz.
Apesar de confessar não ser um amante da pintura de Pieter Brueghel, Ivo Machado sublinhou a atualidade da obra que deu nome à mesa de debate, pois “continuamos todos vivendo em torres, e tantas vezes construídas por nós próprios”. Para o autor, a Humanidade continua, a cada dia, a almejar uma Babel, como forma de “ultrapassar o desconhecido” e na esperança que o presente alcance “uma outra Babel, quem sabe mais desafiadora, sólida e bem conseguida”.
Clarice Lispector nasceu em 10 de dezembro de 1920, na Ucrânia, em uma família judia que fugia da persegu¡ção aos judeus durante a Guerra Civil Russa. Seu nome de nascimento era Haia Pinkhasovna Lispector. Em 1922, seus pais emigraram para o Brasil, estabelecendo-se primeiro em Maceió e depois no Recife.
A infância de Clarice foi marcada por dificuldades financeiras e pela d0ença de sua mãe, vít¡ma de síf¡lis. A família acreditava que, ao se mudar para um país de clima mais quente, a saúde dela melhoraria. Contudo, sua mãe partiu para a eternidade quando Clarice tinha cerca de nove anos.
Marcelo Rebelo de Sousa e Lula da Silva entregaram juntos o Prémio Camões 2024 atribuído a Adélia Prado. Os presidentes de Portugal e Brasil elogiaram a obra da poetisa brasileira.
Moscovo, 19 fev 2025 (Lusa) – O chefe da diplomacia russa defendeu hoje que Moscovo e Washington ainda têm de limpar o legado do ex-presidente Joe Biden, mas admitiu que os dois países “começaram a afastar-se da beira do abismo”.
Um dia depois de se ter reunido na Arábia Saudita com o homólogo norte-americano, Marco Rubio, Serguei Lavrov considerou que os contactos com a administração do Presidente Donald Trump são apenas “os primeiros passos”.
“Para já, precisamos de ‘limpar’ o legado da administração Biden, que fez tudo para destruir (…) a base de uma parceria a longo prazo entre os nossos países”, disse Lavrov, citado pela agência oficial russa TASS.
A intenção de Donald Trump de aplicar tarifas e iniciar uma “guerra comercial” contra a Europa deixou alarmados os principais responsáveis da União Europeia, que já está a desenhar um plano para seduzir o presidente americano.
Escreve o Politico que Maros Sefcovic, comissário europeu para o Comércio e Segurança Económica, viajou esta terça-feira para Washington D.C. com um denominado “pacote de cooperação” na bagagem.
«No regime político português o Presidente da República desempenha um papel que ultrapassa o do Chefe de Estado que simboliza a comunidade e unidade nacionais. O seu “poder moderador”, como cunhou Benjamin Constant, é ponto fulcral de equilíbrio no sistema. Equilíbrio entre os poderes independentes – executivo, legislativo e judicial; entre Governo e Oposição; entre os que actuam dentro das instituições e os que se sentem marginalizados, e, dentre estes, os motivados a “destruir o sistema”. (…)
O Presidente não governa, não legisla, não julga; não funda partidos, nem lidera partes para tentar governar o todo; não “refunda”, nem destrói o “sistema”.»
Precisei de repetir mil vezes, ao longo de décadas, que a legitimidade e a autoridade obtidas em resultado de uma vitória eleitoral têm limites. A democracia, por mais limpas que sejam as eleições e por maior que seja a percentagem de votos obtida pelos vencedores, deve ser exercida dentro de um quadro de valores éticos e de um sistema institucional claramente definido pela Constituição do país. Vencer é assumir a responsabilidade de proteger a dignidade de todos os cidadãos, promover a equidade e o progresso, respeitar o estado de direito e a lei fundamental, e representar com credibilidade o país no domínio da cooperação externa. O dirigente que não veja o seu papel sob esse prisma, que tente vender a ideia de que a vitória lhe permite fazer tudo e mais alguma coisa, colocando-se acima da lei, comporta-se desde logo como um ditador. Se estiver à frente de uma grande potência, é igualmente uma ameaça francamente preocupante para a estabilidade e a paz entre as nações.
O discurso do vice presidente dos Estados Unidos, J..D Vance, na Conferência de Segurança realizada em Munique, na semana de 10 a 15 de Fevereiro é uma extraordinária lição de política. Independentemente do que cada um possa pensar de J.D. Vance, ou de Trump, ou dos EUA, ou da Rússia, o discurso do vice-presidente dos EUA apresenta os fundamentos da prática política dos Estados Unidos desde a sua fundação: o poder assenta na força dos fortes e é essa força que permite apresentar os poderosos como virtuosos. Maquiavel afirmou o mesmo. Os europeus praticaram estes princípios até à Segunda Guerra Mundial, que colocou um fim no colonialismo e na falácia da missão civilizadora do Ocidente.
Para melhorarem a sua situação estratégica e colocarem os opositores numa posição desvantajosa, as grandes potências provocam crises deliberadamente, de risco calculado, com o intuito de explorar as vulnerabilidades dos rivais. Isso exige uma definição clara e cuidadosa dos objetivos políticos a atingir. A potência desafiadora procura criar ao opositor uma situação insustentável que o leve a empenhar-se, normalmente contrariado. Isso foi evidente quando os EUA apoiaram militarmente os mujahidins, levando à intervenção soviética no Afeganistão, em 1979. O então Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA durante a presidência de Jimmy Carter, Zbigniew Brzeziński nunca escondeu essa intenção.
Trump não tem medo do “imperialismo russo” e pretende negociar um Acordo de Paz para o conflito ucraniano que poderia ter sido obtido em 2022.
A UE e os dirigentes europeus, em maioria, mostraram ao longo de três anos completos a sua incapacidade de tentar resolver um conflito baseados na constante mentira propalada de que “a Rússia quer atacar a Europa”, porque Putin tem uma política de ambições imperialistas.
“Com muita sabedoria, estudando muito, pensando muito, procurando compreender tudo e todos, um homem consegue, depois de mais ou menos quarenta anos de vida, aprender a ficar calado”.
É o padrão natural do impulso de toda forma e da trajetória do movimento da vida.
“A sutileza humana jamais engendrará invenção mais bela, mais simples ou mais direta do que a Natureza porque nas invenções dela nada é faltante, nada é supérfluo.” ~ Leonardo da Vinci
Sócrates foi acusado de ser ateu e de se associar aos sofistas, ensinando os jovens a serem selvagens e desrespeitosos e, com isso, corrompendo a juventude.
O filósofo também foi acusado de ser contra a democracia, por estimular as pessoas a pensar, questionar as regras e desenvolver o lado intelectual.
O Conselho dos Quinhentos, órgão político democrático ateniense, condenou Sócrates à morte por ele não ter acreditado nos deuses da cidade. Porém, ele poderia ter outra opção de pena. O pensador disse que preferia a morte do que desmerecer toda a sua capacidade filosófica. Após sua condenação, Sócrates foi levado para a prisão ateniense, onde passou seus últimos dias calmo, acompanhado pelos seus discípulos mais próximos. Diferente do que muitos esperavam, ele não tentou fugir nem pediu clemência. Sua firmeza perante a morte surpreendeu até seus inimigos, pois ele via seu destino não como um castigo, mas como a consequência natural do seu compromisso com a verdade e a virtude.
No passado sábado, fui ao “Fama de Alfama” ouvir fado, com um grupo de amigos. Foi uma bela noite, com boas vozes e excelente música, numa “casa de fados” muito pouco “típica”: é que lá come-se bastante bem, a preços muito confortáveis. Convenhamos que não é normal! Quase protestei!
A meio do espetáculo, o guitarrista Micael Gomes, que vim a saber ser conhecido como Mike 11 no “hip-hop”, que a imagem mostra, executou um magnífico improviso, um “blend” de sonoridades, no meio do qual me pareceu detetar algumas notas de Carlos Paredes. Como sou inseguro nas minhas perceções musicais, mas tendo o raro privilégio de estar sentado em frente da pessoa que, em Portugal, mais sabe dessas coisas, o meu amigo Rui Vieira Nery, vi a minha ideia confirmada.
E lembrei-me então do dia em que conheci Carlos Paredes.
Presidente norte-americano exigiu a Kiev 485 mil milhões de euros em terras raras, que contêm metais utilizados em particular em eletrónica, em troca de ajuda norte-americana na guerra contra a Rússia.
O presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu que a Ucrânia “poderá ser russa um dia” e afirmou que exigiu a Kiev o equivalente a 500 mil milhões de dólares (485 mil milhões de euros) em terras raras, que contêm metais usados em particular em eletrónica, em troca de ajuda norte-americana no conflito com a Rússia. “Pelo menos assim não nos sentimos estúpidos”, disse Donald Trump.
Uma falcão fêmea foi equipada com um rastreador GPS durante sua jornada da África do Sul para a Finlândia. Ela percorreu aproximadamente 230 km por dia, voando em linha reta por terras africanas até chegar ao deserto no norte. Seguiu então o caminho do Rio Nilo sobre o Sudão e o Egito, evitando voar sobre o Mar Mediterrâneo. Em vez disso, ela cruzou a Síria e o Líbano, também evitando o Mar Negro — porque se ela ficasse com sede, não conseguiria beber dele.
A ave continuou em linha reta e chegou à Finlândia após 42 dias.
Chris Langan’s CTMU é uma teoria metafísica/filosófica de tudo, uma “teoria de teorias” em outro termo. Ela explica a natureza profunda da realidade, sua emergência, para onde ela se dirige e qual é seu propósito.
A teoria é infame por ser difícil de entender e isso tem sido desenhado (no lugar de um discurso justo) sem direito a desprezo ad-hominem pela cultura reducionista materialista que permeia nosso tempo moderno. Mas como eu espero mostrar (se alguém meramente tem uma mente aberta) as idéias centrais são fáceis de entender, mas lutar com as implicações delas é uma porta de entrada que requer um estudo ávido dos conceitos fundamentais e da própria teoria para poder entrar.
Se você quiser pular minha tentativa de uma explicação mais fácil, o artigo completo está disponível aqui: http://hology.org/ como tem sido desde 2002.Nas palavras de Chris “A realidade é uma linguagem que fala por si mesma sobre si mesma”.
O que nos dizem as sondagens? Que há uma “revolução” em curso que os partidos não perceberam. Portugueses são dos que mais desconfiam dos políticos e sondagens mostram dificuldades para os candidatos mais associados aos partidos.
Eventos |O lançamento do livro terá lugar no Iscte, no auditório J. J. Laginha, pelas 18h30 do dia 6 de fevereiro. A sessão contará com a presença do autor e com apresentação de José Pacheco Pereira e Elisa Ferreira.
Em 2020, António Costa Silva apresentou a Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030. O primeiro-ministro António Costa designou-o como «engenheiro que é poeta» e explicou que o desafio ao seu conselheiro tinha como objetivo «emprestar às políticas públicas o rigor da engenharia, mas também a imaginação da poesia». Em 2022, passou a governante quando tomou posse como ministro da Economia e do Mar do XXIII Governo Constitucional, cargo que desempenhou durante dois anos. Agora, conta em livro como foram ambas as experiências.
Governar no Século XXI: Desafios, Soluções, Liderança começa por narrar a fase em que o autor foi convidado por António Costa a preparar uma visão estratégica para a recuperação e o desenvolvimento da economia portuguesa para 2030 e dá-nos a explicação das bases dessa mesma estratégia. Depois, relata como foi o período em que esteve em funções governativas. «O que esta obra traz é uma reflexão sobre essa experiência, é uma devolução ao país do que aprendi, do que vi, do que observei e do que fiz. É a prestação de contas como cidadão que, durante algum tempo, teve a oportunidade de exercer funções políticas e de se confrontar com a dificuldade de ser político», escreve o autor na introdução.
Sobre o autor António Costa Silva é engenheiro, professor universitário aposentado e gestor. Nasceu em Angola, formou-se no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, e estudou no Imperial College, em Londres. Tem uma longa carreira ligada ao setor da energia. Em 2020, foi convidado pelo Governo para preparar a Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030. Entre 2022 e 2024 foi ministro da Economia e do Mar do XXIII Governo Constitucional
Os Beatles, compostos por John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e Geoger Harrison, marcaram uma era da história mundial da música;
A banda britânica tem vários êxitos no currículo com músicas como “Hey Jude”, “Strawberry Fields Forever”, “Lucy In the Sky with Diamonds”, entre outras”;
“A Day in the Life” é considerada a melhor música da banda segundo a ciência, estudada por vários musicólogos.
Os Beatles, o icónico quarteto de Liverpool que moldou a música pop e a cultura mundial, continuam a desafiar análises convencionais devido ao impacto sem precedentes da sua obra.
A incomparável Danielle Steel abre novos caminhos nos seus livros e leva agora os leitores até à Inglaterra do século XIX, onde uma jovem da alta nobreza é forçada a lançar-se ao mundo, iniciando uma jornada de sobrevivência, mas também de sensualidade – e de busca por uma justiça há muito procurada. A Duquesa chega às livrarias no dia 13 de fevereiro e promete conquistar os fãs de romances históricos e narrativas inspiradoras.
No centro desta história está Angélique Latham, uma jovem aristocrata que vê o seu destino mudar drasticamente após a morte do pai, o Duque de Westerfield. Expulsa da própria casa pelos meios-irmãos e sem recursos, Angélique parte para Paris, onde, com inteligência e audácia, desafia todas as convenções ao criar uma casa de prazer exclusiva e sofisticada. No entanto, num mundo dominado pelos homens, poderá Angélique reescrever o seu próprio destino e recuperar o seu lugar de direito no mundo?
Nesta obra, a autora combina romance, drama e intriga de forma a criar um enredo cativante que explora temas como a resiliência feminina e a luta por justiça numa sociedade rígida e patriarcal.
A Duquesa estará disponível nas livrarias no dia 13 de fevereiro.
BEN NORTON: Michael, é um verdadeiro prazer tê-lo connosco hoje. Obrigado por se juntar a nós.
Queria perguntar-lhe sobre um artigo que publicou recentemente, alertando para o impacto que as tarifas de Trump podem ter na economia global.
O ponto básico que defende é que os EUA conceberam o sistema financeiro global de uma forma em que o dólar americano está no centro, e outros países precisam de ter acesso a dólares para pagar a sua dívida denominada em dólares e para pagar as importações.
No entanto, para que este sistema funcione, os EUA têm de ter um défice com o resto do mundo, um défice da balança corrente, para que outros países possam obter esses dólares.
Mas Trump quer perturbar esta situação. Diz que quer impor tarifas a outros países para reduzir o défice comercial dos EUA, o que significa que outros países não poderão obter os dólares de que necessitam para pagar a sua dívida e as importações.
Ora, isto poderia ser uma boa notícia, se de facto se quisesse acabar com o papel do dólar americano como moeda de reserva global. Mas Trump também está a ameaçar os países que desdolarizam, ameaçando com tarifas de 100% sobre os países BRICS.
Como diz no seu artigo, ele tem duas ideias completamente contraditórias na cabeça.
Ao mesmo tempo, avisa que isto pode causar uma crise financeira. Pode explicar o seu argumento e a razão da sua preocupação?
MICHAEL HUDSON: Bem, as pessoas normalmente pensam no dólar como sendo utilizado para o comércio internacional, mas a grande utilização do dólar é na conta de capital, para transacções financeiras. E a grande maioria das dívidas internacionais, detidas por governos a outros governos e a detentores de obrigações, é denominada em dólares americanos. Isso é muito diferente de usar os dólares.
Six years ago, I established the Council for Inclusive Capitalism as a non-partisan organization bringing together investors, CEOs and civic leaders to create a more inclusive, sustainable, dynamic and trusted economic system – a commitment which reaches beyond politics and partisanship.
As the new administration of President Trump takes charge in Washington, determined to implement his own policy agenda for change, I urge the President – and the business community – to remember the people who voted for him: lower-income communities across America.
That is why I wrote this op-ed in the Harvard Business Review, sharing my personal perspective on policies that could address the economic concerns of American workers who put faith in the Republican president, signaling a historic shift.
Com o fim da pandemia em 2022, o turismo voltou de forma explosiva, dirigido em particular para certos destinos. O conceito de overtourism já existia, mas é nessa altura, com o crescimento vertiginoso dos afluxos e da oferta de alojamento que realmente ganha expressão.
Definido pela OMT como “o impacto do turismo num destino, ou em partes dele, que influencia excessivamente a perceção da qualidade de vida dos cidadãos e/ou a qualidade das experiências dos visitantes de uma forma negativa”, o overtourism é hoje um fenómeno absolutamente consensual, cujos efeitos nefastos são visíveis e combatidos em cidades como Barcelona, Veneza, Dubrovnik ou Amesterdão, ou em pequenos territórios como Santorini, Islândia, Bali ou Koh Samui.
Caros antigos alunos, estimados antigos professores, caros Irmãos de La Salle, antigos funcionários e bons amigos de La Salle:
Remetemos hoje a edição on line do Boletim Nº 18 da Associação de Antigos Alunos La Salle de Portugal. Nele damos especial enfoque à missão La Salle em Moçambique.
A vinda do Director do Colégio La Salle da Beira, Irmão Sebastião Lopes Pereira, aos Centros La Salle de Portugal, e à ONG lassalista SOPRO, e à nossa Associação de Antigos Alunos foi acontecimento de grande alegria para todos nós, porque representou a fraternidade e universalidade lassalista e os valores que nos são comuns: nos processos de educação, no amor às crianças (a exemplo do Senhor de La Salle que deixou tudo para se dedicar às crianças mais desfavorecidas dos bas-fonds parisienses e de França), nos compromissos cívicos, na partilha com as dores e progressos da humanidade. Parafraseando Fernando Pessoa: ” tenho em mim todas as dores do mundo” e “tenho em mim todos os progressos do mundo”.
Lisboa, 03 fev 2025 (Lusa) – O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou hoje que a via de “controlo” e de “moderação” seguida por Mário Soares enquanto Presidente da República foi “a melhor interpretação de modelos presidenciais”, que nem Jorge Sampaio ou Cavaco Silva seguiram.
Durante a intervenção de abertura da conferência “Orgulhosamente acompanhados”, um ciclo de seis encontros organizado pelo Instituto Diplomático, no âmbito do centenário do nascimento do antigo primeiro-ministro e antigo Presidente da República Mário Soares, em Lisboa, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros evocou a “sabedoria política” e o lugar “incomparável” de Mário Soares na democracia portuguesa, nomeadamente enquanto Presidente da República.
Lisboa, 4 de fevereiro de 2025 | Maria Teresa Horta, a última das «Três Marias». Patrícia Reis, biógrafa da escritora, diz que «Maria Teresa é para sempre».
A Contraponto Editores manifesta publicamente a mais profunda tristeza pela morte de Maria Teresa Horta, aos 87 anos, uma das personalidades mais influentes e inspiradoras do nosso tempo. Defensora incansável da liberdade e dos direitos das mulheres, numa altura em que assumir essa luta exigia uma determinação inabalável, Maria Teresa Horta deixa uma obra marcante que merece continuar a ser lida e admirada por várias gerações.
Mario Draghi, perante o Conselho de Estado português, recusou que o aumento da despesa no setor da Defesa dos países europeus se faça à custa da retirada de fundos ao Estado Social. Aliás, quem tenha lido com atenção o relatório que subscreveu, certamente chegou a essa conclusão sem grande esforço. Trata-se, sim, de dar atenção aos setores cruciais que contribuam para o aumento da produtividade, como o tecnológico e o energético, bem como para a segurança europeia nos setores da Defesa e do Espaço. Para tanto, importa mobilizar capitais públicos e privados, com um planeamento estratégico atuante, para contrariar o declínio.
Marina Costa Lobo, politóloga, reconhece que esta nova sondagem revela uma melhoria na avaliação do Governo em relação a outras sondagens anteriores. “Do ponto de vista da intenção de voto há um empate técnico, mas há alguns indicadores que sugerem que podemos estar perante um movimento que beneficia o Governo”, diz a analista.
O ChatGPT, criado pela norte-americana OpenAI, e o DeepSeek, criado pela startup chinesa em ascensão, devem ser analisados sob dois prismas: desenvolvimento tecnológico e impacto regulatório. A criação do ChatGPT, um modelo de linguagem de grande escala (LLM), implicou elevados recursos computacionais e avultados investimentos. Já o DeepSeek-R1, modelo mais evoluído daquela startup chinesa, promete um desempenho semelhante ao ChatGpt o1 (modelo de raciocínio mais avançado da OpenAI) com menos energia e capital, levantando questões sobre a eficiência e sustentabilidade do modelo de IA norte-americano.