As sete cartas escritas em 1989 compõem o livro Cartas a Spinoza, Nise da Silveira, Francisco Alves, 1995.
Pintura de Eduardo Ruiz, Dra. Nise da Silveira
Cada Leitor, um Spinoza
CARTA I
Meu caro Spinoza,
Você é mesmo singular. Através dos séculos continua despertando admirações fervorosas, oposições, leituras diferentes de seus livros, não só no mundo dos filósofos, mas, curiosamente, atraindo pensadores das mais diversas áreas do saber, até despretensiosos leitores que insistem, embora sem formação filosófica (e este é o meu caso), no difícil e fascinante estudo da filosofia.
Mais surpreendente ainda é que, à atração intelectual, muitas vezes venham juntar-se sentimentos profundos de afeição. Assim, Einstein refere-se a você como se, entre ambos, houvesse “familiaridade cotidiana”. Dedica-lhe poemas. O poema para A Ética de Spinoza [1] transborda de afeto: “Como eu amo este homem nobre / mais do que posso dizer por palavras”.
O físico Carlos Fiolhais diz que sim. Nesta entrevista exploramos as fronteiras entre ciência e religião, a figura histórica de Jesus Cristo e o lugar da fé no século XXI.
DG- É possível ser simultaneamente um cientista e um crente?
CF –Sim, são inúmeros os exemplos de cientistas crentes. Há até cientistas que são padres ou pastores. Por exemplo, o padre belga George Lemaître foi não apenas um físico amigo de Einstein, mas também o autor da teoria do Big Bang.Lemaître era um sacerdote católico, mas, na Igreja Anglicana, John Polkinghorne, também já falecido, era não só físico teórico, como pastor e teólogo. Em Portugal, o professor de Física do Técnico João Resina era um padre com uma paróquia a seu cargo. E o padre jesuíta Luís Archer foi o introdutor da moderna genética entre nós. Na história da ciência há uma longa lista de jesuítas ativos na ciência: em Portugal foram jesuítas que introduziram o microscópio, inventado por Galileu em 1609, e que o transferiram para o Oriente, em particular para a China, onde dirigiram um observatório astronómico.
Ainda hoje o Vaticano tem um Observatório Astronómico, com um bom telescópio, no Arizona, EUA, dirigido por um jesuíta. O Papa Francisco, que é jesuíta, tem formação na área da Química, tendo trabalhado num laboratório de análises. É o autor de uma encíclica (Laudatio Se) bem informada pela ciência. De facto, a ciência baseia-se em factos, mas também aí podemos falar de crenças, crenças justificadas com base no método científico, ao passo que a fé assenta em crenças que não são abonadas pelo esse método.
O Padre Lemaître escreveu: “Os meios de investigação de um cientista crente são os mesmos que os do seu colega não-crente. Num certo sentido, o investigador abstrai-se da sua fé na sua investigação. Ele faz isso não porque a sua fé lhe poderia causar dificuldades, mas sim porque ela não tem diretamente nada a ver com a sua atividade científica. Afinal, um cristão não age de forma diferente do que qualquer não-crente, quando se trata de caminhar ou de correr”.
DG- Como vê a relação entre fé e ciência no século XXI? Ainda há um conflito irreconciliável?
CF –Fé e ciência podem coexistir. Sendo diferentes dimensões do ser humano, no meu entender, podem e devem coexistir pacificamente. Podem até colaborar, desde que cada uma não se queira substituir à outra, dominando-a ou excluindo-a.
Why does God allow evil and suffering? In the philosophy of religion, this paradox is known as the Problem of Evil, often regarded as the “death-blow” to the Judeo-Christian-Islamic deity.
Russell explains:
“The world, we are told, was created by a God who is both omnibenevolent (all-loving) and omnipotent (all-powerful). Before He created the world He foresaw all the pain and misery that it would contain; He is therefore responsible for all of it. It is useless to argue that the pain in the world is due to sin. In the first place, this is not true; it is not sin that causes rivers to overflow their banks or volcanoes to erupt. But even if it were true, it would make no difference.
#Spinoza#Jesús#MisteriosBíblicos | Spinoza dejó pistas sobre un misterio que pocos se atreven a investigar: la verdadera identidad del padre de Jesús. Este video explora documentos, contexto histórico y las razones por las que la iglesia ha preferido callar este tema.
Baruch de Espinosa, (nato ברוך שפינוזה, em hebraico, e Bento de Espinosa, em português) mais tarde como autor e correspondente Benedictus de Spinoza (Amsterdão, 24 de novembro de 1632 — Haia, 21 de fevereiro de 1677).
Foi um filósofo de origem judaico-portuguesa, nascido nos Países Baixos, filho de refugiados na Sinagoga Portuguesa de Amsterdão que tinham fugido da inquisição lusitana. Um dos primeiros pensadores do Iluminismo[11] e da crítica bíblica moderna,[12] incluindo das modernas concepções de si mesmo e do universo, ele veio a ser considerado um dos grandes racionalistas da filosofia do século XVII. Inspirado pelas ideias inovadoras de René Descartes, Spinoza se tornou uma figura filosófica importante da Idade de Ouro Holandesa. O nome de batismo de Spinoza, que significa “Bem-aventurado”, varia entre as diferentes línguas. Em hebraico, seu nome completo é escrito ברוך שפינוזה. Na Holanda ele usou o nome português Bento.
1. BERGSON– «Pode dizer-se que todo o filósofo tem duas filosofias; a sua e a de Espinosa»
2.J. L. BORGES – «Penso que Espinosa tem de ser sentido como um santo. Penso que todos temos de lamentar o facto de não o termos conhecido pessoalmente.
3.HENRI ATLAN – «Ao contrário do que pensámos durante muito tempo, foi afinal Espinosa quem triunfou, não apenas dos teólogos, não apenas de Descartes, mas também de Kant».
4. JOAQUIM DE CARVALHO | Coimbra. Abril de 1950
A existência humana sobrevém num mundo que lhe é dado e cuja construtura e fenomenalidade são o que são; como pensar em ordem a que o Universo se torne racionalmente explicável, o pensamento se adeque plenamente à razão de ser de tudo o que existe e a vida espiritual se converta em fruição da beatitude, ou por outras palavras, em plena compreensão e em inalterável contentamento e paz de consciência?
DEUS SIVE NATURA
DEUS E A NATUREZA NATURADA
Ontologicamente, o Mundo foi considerado por Espinosa duplamente: no seu ser e razão de ser, invisíveis aos olhos da face, e na manifestação do ser e razão de ser, sensível aos nossos sentidos.
O primeiro, é a Natureza Naturante, ou Deus, que é a única realidade substantiva; o segundo, é a Natureza Naturada, inteiramente desprovida de substantividade, com existência puramente modal, isto é, existe como manifestação da produtividade inerente à Natureza Naturante ou Deus.
Há, assim, como que dois aspetos da metafísica do existente: o substancialista e o modal, ou por outras palavras, a realidade que é, una, eterna, infinita, imutável, e a realidade que está, diversa, temporal, finita, mutável na sucessão necessária do seu acontecer.
ALGUMAS PROPOSIÇÕES DA SUA OBRA MONUMENTAL “ÉTICA”
Há dias falava com o primo que indagava sobre a sexualidade das nossas avós.
Encaro a questão com normalidade.
No caso da avó Luísa ouvia dizer que brincava com as bonecas de trapo às vésperas de casar.
E para quem nos acompanha desde o início sabe que a noite de núpcias quase deu para o torto.
O jovem casal, Álvaro e Luísa casaram contra a vontade da família do noivo, por uma questão de classe social. A avó teve que ser emancipada para poder contrair matrimónio. Como nos primeiros tempos por razões económica terem que viver em casa dos pais da noiva. A casa era pequena e ali moravam muitas pessoas.
Na primeira votação da tarde do segundo dia do conclave, pelas 17:00, hora de Lisboa, fumo branco saiu da chaminé do Vaticano sob aplausos estrondosos, assinalando que a maioria dos cardeais eleitores tinha chegado a uma decisão.
Pouco mais de uma hora depois, o novo Papa foi apresentado ao mundo: o Cardeal Robert Prevost, que tinha escolhido o nome papal Leão XIV.
“A paz esteja com todos vós”, foram as suas primeiras palavras aos mais de 100.000 fiéis que se tinham reunido na Praça de São Pedro.
A Congregação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima (IRNSF) e o Instituto de Estudos Avançados em Catolicismo e Globalização (IEAC-GO) firmaram a 3 de maio em Fátima, um Acordo de Cooperação para a edição da “Obra Completa Criticamente Anotada do Venerável Padre Manuel Nunes Formigão”.
Vigente até maio de 2029, o Acordo de Cooperação foi assinado no Hotel Cinquentenário, inserido no programa da XX Jornada de Espiritualidade Reparadora, e tem como objeto reunir, organizar e anotar a vasta produção escrita do padre Manuel Nunes Formigão, fundador da Congregação. das IRNSF.
A dois dias do início do Conclave, o diário “La Repubblica”, que tem escrito sobre os principais candidatos a suceder Francisco, elege um dos cardeais portugueses como um potencial favorito. Diz que toca corações e alcança os não católicos. Será este o novo Papa?
A dois dias do início do Conclave, as atenções voltaram-se para o mais discreto dos quatro cardeais eleitores portugueses. Um nome que se repete e que, o Expresso pôde confirmar em Roma, também já corre na boca de políticos italianos.
Museu de Cera de Fátima. Nova cena alusiva à “Canonização dos Pastorinhos” com especial relevo na representação em figura de cera da Sua Santidade o Papa Francisco. Para mais informações visite em www.mucefa.pt.
O jornal italiano La Reppublica coloca o cardeal José Tolentino de Mendonça, de 59 anos, como um dos mais fortes candidatos a Papa.
A publicação destaca que o português, da mesma corrente de pensamento de Francisco, está “entre os cardeais mais conhecidos, com um forte perfil cultural e capacidade de atingir um vasto público”.
O nome de Tolentino de Mendonça surge junto de outros muito falados na imprensa internacional, como o filipino Luis Antonio Tagle, atual prefeito do Dicastério para a Evangelização, Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, Pierbattista Pizzaballa, patriarca latino de Jerusalém, e Peter Erdo, arcebispo de Budapeste.
Tolentino de Mendonça é o atual prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação. Poeta galardoado com o prémio Pessoa em 2023, ensaísta, dramaturgo, académico e teólogo, foi elevado a cardeal em 2019.
Juristas Católicos apelam à revogação da lei, pedem clarificação aos candidatos às legislativas e lembram palavras do Papa Francisco em Portugal contra as “leis sofisticada sobre a eutanásia”.
A Associação dos Juristas Católicos congratula-se com a declaração, pelo Tribunal Constitucional, da inconstitucionalidade da norma da lei sobre eutanásia e suicídio assistido que não exige o exame da pessoa requerente por um médico especialista na doença em causa e da norma dessa lei que obriga à indicação das razões que possam justificar a declaração de objeção de consciência.
Portugal desempenhou um papel de grande importância na História do catolicismo, basta pensar que o país hoje com maior número de católicos é o Brasil e que aquele percentualmente mais católico é Timor-Leste. Some-se a isto, se ainda houver dúvidas, que metade dos 30 milhões de cristãos da Índia são católicos e muitos têm nomes de família como Fernandes, Dias, Pinto, D’Silva ou D’Souza ou sublinhe-se o uso do português na liturgia dos “cristãos ocultos” japoneses. A par dos espanhóis, foram os portugueses os grandes responsáveis pela expansão global da influência dos papas, e isto num momento em que na Europa Ocidental o seu tradicional domínio era desafiado pelas teses de Lutero.
A 3 de maio, sábado, terá lugar na Cova da Iria/Fátima a XX Jornada de Espiritualidade Reparadora. A caminho do centenário da sua fundação como congregação religiosa feminina, que será celebrado a 6 de janeiro 2026, a Jornada de Espiritualidade Reparadora é organizada e promovida pelas Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima (IRNSF).
Na vigésima edição, a Jornada terá como tema «Venerável P. Manuel Nunes Formigão, uma vida ‘sob o sinal de Esperança’», propondo-se como uma reflexão e meditação sobre a vida e legado deste sacerdote profundamente ligado à espiritualidade de Fátima, lidas à luz da esperança a que o saudoso Papa Francisco convocou todo o Povo de Deus com a celebração do Ano Jubilar 2025 «Peregrinos na Esperança».
Gostei dele à primeira, mas foi um sentimento que se foi aprofundando ao sabor de todas as coisas corajosas que o ouvi dizer ou que escreveu e que tive oportunidade de ler. Falo, por exemplo, de textos em que o papa Francisco defendeu princípios e valores que os partidos, a que chamam de extrema-esquerda, já não se atrevem a defender. Porque já ninguém tem espaço para verdadeiramente pôr em causa o mercado ou o liberalismo. Estamos todos enfiados até ao pescoço nele e já não concebemos um mundo de igualdade e de autêntica distribuição de riqueza. Seria uma vertigem para a qual pouquíssimos estão preparados. Mas Francisco defendeu isso mesmo e usando todas as palavras que agora são proibidas e tidas como extremistas.
Teólogo e professor universitário, José Tolentino de Mendonça é também considerado uma das vozes mais originais da literatura portuguesa contemporânea e reconhecido como um eminente intelectual católico. A sua obra inclui poesia, ensaios e peças de teatro assinados como José Tolentino Mendonça.
O Santuário de Fátima, onde o Papa, que hoje morreu, esteve por duas vezes, uma das quais para canonizar os pastorinhos Francisco e Jacinta, destacou a devoção de Francisco à Virgem e as marcas profundas que deixou na Cova da Iria.
“Fátima chora o falecimento do Santo Padre. Francisco sempre foi um devoto expresso de Nossa Senhora e, na Cova da Iria, deixou marcas profundas”, referiu o santuário numa nota publicada no seu sítio na Internet, através da qual também se salienta que “estabeleceu com a Cova da Iria uma ligação muito estreita”.
Sessão de antevisão do «cineFé» agendada para 17 de maio de 2025
Fátima foi a cidade escolhida para a realização, em setembro de 2026, do Festival Internacional de Cinema de Temática Religiosa Cristã, uma iniciativa organizada e promovida pela associação de artes cinematográficas Ensaio Imperdível.
A sessão de antevisão do cineFé, assim se intitula o festival internacional, realiza-se a 17 de maio próximo, nos Missionários da Consolata, em Fátima, ocasião em que será possível conhecer melhor este projeto que se apresenta destinado ao público em geral, até porque “pretende acabar com o preconceito de que filmes de temática cristã só são destinados a pessoas religiosas”, como sublinham os seus promotores.
Frases clave de Spinoza: “No hay que temer a Dios, sino amarlo, porque el miedo es la causa de la servidumbre, mientras que el amor es la esencia de la libertad.” “El alma humana no puede ser absolutamente destruida con el cuerpo, sino que de ella queda algo que es eterno.”
Uma semana depois de ter tido alta da policlínica Agostino Gemelli, em Roma, onde esteve hospitalizado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, o Papa Francisco volta a agradecer aos que ajudam os outros na sua oração do Angelus. Também neste domingo, o texto foi divulgado e não será lido pelo Papa.
“Amados, vivamos esta Quaresma, ainda mais no Jubileu, como um tempo de cura. Também eu a estou a viver assim, na alma e no corpo. É por isso que agradeço de coração a todos aqueles que, à imagem do Salvador, são para o próximo instrumentos de cura com a sua palavra e com o seu saber, com o afeto e com a oração”, escreve o Pontífice. “A fragilidade e a doença são experiências que todos nós partilhamos; mais ainda, porém, somos irmãos na salvação que Cristo nos deu”, acrescenta o Papa, pedindo que se reze pelos territórios atingidos por guerras e por Myanmar, atingida pelo trágico terramoto de sexta-feira.
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Sinopse | Amesterdão, 1656. Na sinagoga da comunidade hispano-portuguesa, transformada em tribunal, um homem muito jovem é julgado por «atos monstruosos e heresias horríveis». Corre o risco de ser exilado para toda a vida. Como é que o homem que todos viam como um sábio prematuro e futuro rabino acabou assim? Que encontros o desviaram do caminho que lhe havia sido traçado? Qual foi o seu percurso partindo de um Deus que castiga para um Deus que, tendo tudo e sendo tudo, nada exige? Neste romance fascinante, que nos faz mergulhar no coração do debate precursor do Século das Luzes, Jacques Schecroun imagina os acontecimentos que marcaram uma viragem importante na vida de Espinosa. O julgamento a que o filósofo foi submetido sublinha, ainda hoje, a modernidade do seu pensamento e a atualidade da questão da liberdade de expressão.
Já estamos no ano de 2025 em todas as partes do mundo – desejo a todos um 2025 com saúde, paz, boas realizações… -, mas quantos tomaram consciência de que a data se refere ao nascimento de Jesus?
Precisamente por causa do Natal, muitas pessoas vêm ao meu encontro com perguntas, e nesta e na próxima crónica tentarei dar respostas ainda que breves, por vezes até com algumas repetições.
Numa troca célebre de cartas entre o cardeal Carlo Martini, arcebispo de Milão, aquele que afirmou que a Igreja anda atrasada pelo menos 200 anos, e o agnóstico Umberto Eco, publicadas com o título “Em que crê quem não crê”, este escreveu: Mesmo que Cristo fosse apenas o tema de um grande conto, “o facto de esse conto ter podido ser imaginado e querido por bípedes implumes, que só sabem que não sabem, seria miraculoso (miraculosamente misterioso)”. O Homem teve, a dada altura, “a força religiosa, moral e poética, de conceber o modelo de Cristo, do amor universal, do perdão aos inimigos, da vida oferecida em holocausto pela salvação dos outros. Se fosse um viajante proveniente de galáxias longínquas e me encontrasse com uma espécie que soube propor-se este modelo, admiraria, subjugado, tanta energia teogónica, e julgaria esta espécie miserável e infame, que cometeu tantos horrores, redimida pelo simples facto de ter conseguido desejar e crer que tudo isto é a Verdade”.
Ouço falar no Natal pelo menos desde Agosto. Parece impossível, porque só se pensa em compras, esquecendo o essencial, que é o nascimento de Jesus. Não quereria ser tão pessimista, mas é possível que o famoso teólogo José I. González Faus tenha razão: “O que se celebra hoje no Ocidente a cada 25 de Dezembro é o nascimento do messias Consumo, filho único do deus Dinheiro.O que os cristãos celebramos no Natal é o nascimento de um Messias ‘pobre e humilde’, filho único do Deus Amor. Ambos são absolutamente incompatíveis.”
Evidentemente, o Natal implica festa e alegria, o Natal é talvez a grande festa da família, mas não se pode esquecer o essencial, determinante. Seria uma perda incomensurável ignorar ou esquecer que o Natal está vinculado ao nascimento de Jesus. Ele representa, na História, a maior revolução, como reconheceram grandes pensadores como Hegel, Ernst Bloch, Jürgen Habermas… Foi através dele que soubemos da dignidade inviolável de cada pessoa.Jesus revelou que Deus é bom, Pai/ Mãe de todos os homens e mulheres e quer a alegria, a felicidade, a realização plena de todos como seus filhos e filhas, a começar pelos mais frágeis e abandonados. É aqui que assenta, em última análise, a fraternidade humana.
Jesus Cristo é figura “decisiva, determinante” da História da Humanidade. Quem o disse foi um dos grandes filósofos do século XX, Karl Jaspers. Hegel afirmou que foi pelo cristianismo que se tomou consciência de que todos são livres. Ernst Bloch, o ateu religioso, escreveu que é ao cristianismo que se deve que nenhum ser humano pode ser tratado como “gado”. Jürgen Habermas, o maior filósofo felizmente ainda vivo, da Escola Crítica de Frankfurt, agnóstico, afirma que a democracia, com “um homem, um voto”, é a transposição para a política da afirmação cristã de que Deus se relaciona pessoalmente com cada homem e cada mulher.Frederico Lourenço, o grande especialista em literatura clássica e bíblica, agnóstico, escreve: “Não tenho nenhum problema em afirmar que, pessoalmente, considero Jesus de Nazaré a figura mais admirável de toda a História da Humanidade.” Jesus foi “o homem mais extraordinário que alguma vez viveu.”
Mahatma Gandhi deixou estas palavras: Jesus “foi um dos maiores mestres da Humanidade. Não sei de ninguém que tenha feito mais pela Humanidade do que Jesus.” Mas acrescentou: “O problema está em vós, os cristãos, pois não viveis em conformidade com o que ensinais.” Bom Natal!
O que diz alguém, quando diz “eu”? Afirma-se a si mesmo como sujeito, autor das suas acções conscientes, centro pessoal responsável por elas, alguém referido a si mesmo, na abertura e em contraposição a tudo.
Mas há observações perturbadoras. Por exemplo, pode acontecer que alguém adulto, ao olhar para si em miúdo, se veja de fora, apontando como que para um outro: aquele era eu, sou eu?
Quando o abade cego pergunta ao investigador William de Baskerville: ′′Que almejam verdadeiramente?”
Baskerville responde: ′′ Eu quero o livro grego, aquele que, segundo vocês, nunca foi escrito. Um livro que só trata de comédia, que odeiam tanto quanto risos.
Provavelmente é o único exemplar conservado de um livro de poesia de Aristóteles. Existem muitos livros que tratam de comédia. Por que esse livro é precisamente tão perigoso?”
O abade responde: ′′ Porque é de Aristóteles e vai fazer rir “.
Baskerville replica: ′′ O que há de perturbador no fato de os homens poderem rir?”
O abade: ′′O riso mata o medo, e sem medo não pode haver fé. Aquele que não teme o demônio não precisa mais de Deus”.
09/02/2024 | 00:00 A história da busca pelo sentido da vida 01:43 Qual o real sentido da vida? 04:18 Existencialismo: a melhor resposta que eu encontrei 07:58 A conturbada e estranha vida de Sartre 10:16 O que faz humanos serem humanos 11:54 Por que vivemos angústiados? 13:54 Não precisamos de uma resposta
28/06/2024 | Discover Albert Einstein’s perspective on Buddhism as the only scientific religion in this enlightening video. Learn more about how Einstein viewed the principles of Buddhism through a scientific lens.
“Pensai numa mãe solteira que vai à Igreja, à paróquia e diz ao secretário: Quero batizar o meu menino. E quem a acolhe diz-lhe: Não tu não podes porque não estás casada. Atentemos que esta mãe que teve a coragem de continuar com uma gravidez o que é que encontra? Uma porta fechada. Isto não é zelo! Afasta as pessoas do Senhor! Não abre as portas! E assim quando nós seguimos este caminho e esta atitude, não estamos fazendo o bem às pessoas, ao Povo de Deus. Jesus instituiu 7 sacramentos e nós com esta atitude instituímos o oitavo: o sacramento da alfândega pastoral. (…) Quem se aproxima da Igreja deve encontrar portas abertas e não fiscais da fé!”
Os primeiros estudos de Spinoza foram em Teologia Judaica. Não há dúvidas a este respeito. Podemos considerar Spinoza parte da História da Filosofia Judaica ou até perguntar se poderá existir uma filosofia judaica? Essa é outra questão, mais complexa. Complexa em parte devido a inúmeras confusões que se fazem a respeito desta área de estudos.
No sentido comum, Filosofia Judaica é o nome que se dá aos estudos teológicos e filosóficos (filosofia religiosa) do Judaísmo. É sobretudo na Idade Média que esta disciplina se desenvolve e Maimónides é o seu maior expoente, particularmente através da sua obra Moré Nebuchim ou Guia dos Perplexos.
Na sequência da polémica causada por uma das cenas da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, muitos sabichões, inclusive comentadores das nossas televisões como Ana Gomes, criticaram a reacção dos católicos que se indignaram. Então esses católicos não sabiam que essa cena era uma adaptação de um quadro de um pintor neerlandês sobre o tema “O Festim dos deuses” e que não tinha nada a ver com a “Última Ceia” de Leonardo da Vinci?? Pois bem, fiz uma pequena investigação que agora partilho convosco com as respectivas imagens.
Quadro 1 – Leonardo da Vinci pinta a fresco em Milão “A Última Ceia” (1495). Com o passar do tempo esta imagem torna-se um ícone desse episódio estruturador do Cristianismo. De acordo com o Evangelho, a Eucaristia foi instituída por Cristo nesse momento, que os católicos celebram sempre na Quinta Feira Santa.
Seleção de Vítor Coelho da Silva, Spinozista convicto e grande admirador de Jesus Cristo e Albert Einstein.
CAUTE, foi a divisa que adoptou | 1632 – 1677
Baruch de Espinosa, (nato ברוך שפינוזה, em hebraico, e Bento de Espinosa, em português) mais tarde como autor e correspondente Benedictus de Spinoza (Amsterdão, 24 de novembro de 1632 — Haia, 21 de fevereiro de 1677).
Foi um filósofo de origem judaico-portuguesa, nascido nos Países Baixos, filho de refugiados na Sinagoga Portuguesa de Amsterdão que tinham fugido da inquisição lusitana. Um dos primeiros pensadores do Iluminismo[11] e da crítica bíblica moderna,[12] incluindo das modernas concepções de si mesmo e do universo, ele veio a ser considerado um dos grandes racionalistas da filosofia do século XVII. Inspirado pelas ideias inovadoras de René Descartes, Spinoza se tornou uma figura filosófica importante da Idade de Ouro Holandesa. O nome de batismo de Spinoza, que significa “Bem-aventurado”, varia entre as diferentes línguas. Em hebraico, seu nome completo é escrito ברוך שפינוזה. Na Holanda ele usou o nome português Bento.
J. L. BORGES – «Penso que Espinosa tem de ser sentido como um santo. Penso que todos temos de lamentar o facto de não o termos conhecido pessoalmente.
HENRI ATLAN – «Ao contrário do que pensámos durante muito tempo, foi afinal Espinosa quem triunfou, não apenas dos teólogos, não apenas de Descartes, mas também de Kant».
JOAQUIM DE CARVALHO | Coimbra. Abril de 1950, o livro ÉTICA traduzido para português.
BERGSON – «Pode dizer-se que todo o filósofo tem duas filosofias; a sua e a de Espinosa»
O título deste artigo foi retirado do mais importante discurso de John F. Kennedy (JFK), proferido em 10 de junho de 1963. Nele, o presidente dos EUA enunciou um conjunto de medidas conducentes ao desanuviamento das relações entre Washington e Moscovo, de modo a evitar a III Guerra Mundial. Em outubro de 1962, os dois Estados estiveram à beira de um confronto nuclear direto, numa situação limite que ficou conhecida como a Crise dos Mísseis de Cuba.
Durante duas semanas, o planeta baloiçou no precipício do holocausto nuclear. Não surpreende que JFK, depois de ter superado essa crise existencial, tenha procurado extrair lições do acontecido, visando prevenir a repetição de uma situação semelhante.
25/05/2024 | Você já parou para considerar a verdadeira natureza da crença e sua influência em nossa percepção da realidade? Carl Sagan nos desafia com uma afirmação intrigante: “Deus é um Rei que nada faz, Deus criou o universo e se aposentou.” Esta observação instigante nos leva a questionar os fundamentos da crença, da dúvida e da compreensão humana, lançando luz sobre a interseção entre fé, razão e existência. Como essa afirmação nos desafia a repensar não apenas o papel da crença em nossa vida, mas também sua validade como base para a compreensão do mundo ao nosso redor?
18/04/2024 | Você já se perguntou como um filósofo do século XVII desafiou conceitos tradicionais sobre Deus e ofereceu uma visão revolucionária que ressoa até os dias de hoje? Prepare-se para mergulhar na incrível definição de Deus de Baruch Espinosa, uma perspectiva que vai além das fronteiras do pensamento convencional. Descubra como essa mente brilhante redefiniu nossa compreensão do divino e nos convidou a explorar os mistérios da existência em um nível totalmente novo.
Quem é o Deus de Baruch Espinoza? Segundo o próprio filósofo holandês, é a causa de si e de todas as coisas. Hoje, o professor de história e filosofia da Unifesp, Fernando Dias Andrade, explica para nós, aqui na Casa do Saber, todos os conceitos por trás desse pensamento antiteólogo do pensador.
1. Este texto foi escrito antes da realização de um acontecimento que julgo muito significativo e que teria lugar no Vaticano no dia de ontem: o encontro do Papa Francisco com mais de 100 humoristas de todo o mundo, entre eles Joana Marques, Maria Rueff e Ricardo Araújo Pereira.
Um encontro organizado pelo Dicastério para a Cultura e a Educação e pelo Dicastério da Comunicação. O seu objectivo: “estabelecer um diálogo entre a Igreja Católica e os humoristas”. “Francisco reconhece o grande impacto que a arte da comédia tem no mundo da cultura contemporânea. Através do talento humorístico e do valor unificador do riso nos dias de hoje, são oferecidas reflexões únicas sobre a condição humana e a situação histórica. Além disso, a arte da comédia pode contribuir para um mundo mais empático e solidário”, referia o comunicado do Vaticano, acrescentando que “o encontro entre Francisco e os actores cómicos do mundo pretende celebrar a beleza da diversidade humana e promover uma mensagem de paz, amor e solidariedade, e promete ser um momento significativo de diálogo intercultural de partilha de alegria e esperança.”
Junte-se a nós nesta fascinante exploração da provocativa afirmação de Friedrich Nietzsche sobre a fé e sua influência na percepção da realidade. Descubra como o renomado filósofo alemão desafia os fundamentos das crenças humanas, lançando luz sobre a interação entre experiência, crença e conhecimento. Em meio a uma jornada intelectual instigante e crítica, examinaremos como Nietzsche nos convida a repensar não apenas o papel da fé em nossas vidas, mas também sua validade como base para compreender o mundo ao nosso redor. Prepare-se para mergulhar nas complexidades da condição humana e nas implicações filosóficas dessa reflexão profunda.
Neste vídeo, mergulhe nas ideias revolucionárias de Baruch Espinosa, que desafiam as concepções tradicionais de divindade, moralidade e liberdade. Descubra como suas visões panteístas e deterministas redefiniram o cenário filosófico do século XVII e continuam a inspirar reflexões profundas sobre a natureza da existência humana. Prepare-se para uma jornada intelectual que desafia o status quo e convida à exploração de novos horizontes filosóficos.
Spinoza e nós é a questão que mais importa, isto é, a atualidade do pensamento de Spinoza para o nosso tempo, para pensar os nossos problemas contemporâneos. O spinozismo como força e instrumento de problematização do contemporâneo.
Por isso, Deleuze, no seu livro Spinoza: Filosofia Prática, dedica o último capítulo a este tema.
Mas este é o tema que sempre se renova e nunca cessa. É a questão aglutinadora de todo o Spinozismo contemporâneo, na política, na religião, nas artes, na psicologia, etc.
Nós também como contemporâneos de problemas de Spinoza, que ainda se colocam, que apesar das diferenças continuam os mesmos. Como passar da servidão à liberdade? Como construir uma vida feliz? Como pensar a religião na sociedade? Como organizar o coletivo em ordem à segurança e estabilidade? Como equacionar as liberdades individuais com a sustentabilidade do coletivo? Quais são os sistemas de servidão que nos ameaçam hoje?
Estas são algumas das questões desta grande temática que é o Spinoza e nós. A elas se dedicaram pensadores como Deleuze, Guattari, Foucault, Negri e tantos outros que sabem que o Spinozismo está vivo.
Frei Bento Domingues, considerado por muitos o mais importante teólogo português, foi um dos primeiros colaboradores da revista do Centro de Reflexão Cristã (CRC), publicada pela primeira vez em maio de 1976, o mês das primeiras eleições legislativas. A ligação manteve-se por 49 anos, durante os quais Frei Bento abordou, nos vários números do «boletim», diferentes aspetos da fé cristã e do Catolicismo em Portugal, afirmando sempre a importância do diálogo, fora do qual «não há salvação».
A defesa do diálogo como elemento essencial da vocação cristã é o elemento comum a muitos dos textos escritos por Frei Bento Domingues para a revista do CRC e, em particular, aos 25 ensaios reunidos no livro Fora do Diálogo não há Salvação, que é publicado pela Temas e Debates a 23 de maio, e que testemunham também a presença atuante do teólogo na vida do CRC, que ajudou a fundar. Como referem os organizadores João Miguel Almeida, Alfredo Teixeira e Helena Topa Valentim na introdução.
O tribunal do Santo Ofício, conhecido como tribunal da Inquisição, funcionou em portugal durante quase 300 anos até ser extinto por ordem das cortes em 1821. A última pessoa executada num auto-de-fé foi um padre jesuíta, Gabriel Malagrida, ainda no século XVIII.
A nova aplicação Caminhos de Fátima® apresenta-se como um roteiro pedestre autoguiado, permitindo que os peregrinos e visitantes nacionais e estrangeiros possam experienciar um verdadeiro itinerário cultural e espiritual, de forma autónoma, envolvente e sustentável, vivenciando a cultura e a beleza do nosso território.
Acabamos de assistir ao impressionante filme “A Paixão de Cristo” que tem suscitado tanta polêmica. O trabalho que vou apresentar tem por finalidade mostrar como o Santo Sudário de Turim corresponde perfeitamente a tudo que Nosso Senhor sofreu, em sua flagelação, em sua Via Sacra, na sua horrível morte na Cruz. Permanece para nós a imagem rápida, sutil, mas quão bela e verdadeira, do “esvaziamento” do sudário, como o filme nos apresentou. Que seja esta imagem o ponto de partida do nosso estudo.
Nous poursuivons notre étude complète de la philosophie de Spinoza avec la question : “Qui est Dieu ?”. Dans la 1ère partie de L’Éthique, Spinoza propose une conception de Dieu radicalement différente de celle que nous en avons traditionnellement. Cette conception de Dieu, souvent réputée comme la partie plus complexe de la pensée de Spinoza, est ici expliquée simplement.
A Congregação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima convida para a XIX Jornada de Espiritualidade Reparadora, a 13 de abril, na Casa de Nossa Senhora do Carmo, no Santuário de Fátima.
Com entradas livres e início às 10h00, a 19ª Jornada terá como tema «A Eucaristia na Vida e Obra do Padre Formigão: Lugar de Beleza e Comunhão».
O sacerdote jesuíta Dário Pedroso apresentará a primeira conferência, sobre o tema «Padre Manuel Nunes Formigão e o Tesouro da Eucaristia».
De seguida, o teólogo e investigador Pedro Valinho Gomes apresentará a conferência «A Presença Sacramental. Notas para uma Ética Eucarística, em diálogo com o Padre Formigão».
Com a Bula Inter Caetera, o Papa Alexandre VI (1493) concedendo aos reis de Castela os mesmos direitos atribuídos aos reis portugueses de invadir, conquistar, combater, vencer e submeter quaisquer territórios e povos inimigos de Cristo, mas com uma diferença: não autoriza explicitamente a escravizar os pagãos (índios). Imagem: D.R. / AB
Afinal, o que justamente nos indigna noutros também já esteve presente, de uma forma ou outra, entre nós. E será que a tentação não continua lá?
Vamos dar exemplos.
Não foi há 1000 anos – muitos de nós ainda se lembram perfeitamente disso – que as mulheres só podiam entrar nas igrejas com o véu e que a missa era em latim, e as pessoas ali estavam durante uma hora ou mais a ouvir e a dizer o que exprimimos no dito: “Para mim, é chinês.”
Tudo indica que, enquanto pôde, o clero controlou a vida sexual dos fiéis, a ponto de o historiador Guy Bechtel afirmar que a fractura entre a Igreja Católica e o mundo moderno se deu essencialmente na teoria do sexo e do amor: “Onde Estaline se detinha à porta da alcova, a Igreja pretendia deslizar para o meio dos lençóis”, pois o diabo estava também, e sobretudo, dentro da cama. A confissão inquisitorial centrada na actividade sexual terá sido causa determinante na descristianização da Europa. Neste sentido, o historiador católico Jean Delumeau afirmou: “As minhas investigações históricas convenceram-me de que a imagem do Deus castigador e vingativo foi um factor decisivo de uma descristianização cujas raízes são antigas e poderosas.” Os homens e as mulheres começaram a abandonar a Igreja, quando recusaram a confissão do seu território sexual, isto é, quando contestaram a invasão do segredo da intimidade, considerado um direito inalienável. Ah! E o carácter hediondo da pedofilia!…
“A figura de Jesus tem sido, infelizmente, um empecilho no relacionamento entre cristãos e judeus, uma justificativa para exclusão mútua, uma fonte de atrito e ressentimento. É de fundamental importância que Jesus seja reconhecido como um elo essencial entre os dois credos. Jesus é a ponte através da qual toda a cristandade passa a ser incluída como descendente de Abraão e, portanto, co-herdeira, juntamente com os judeus, do seu grandioso legado espiritual”, escreve Henry Sobel, rabino e ex-presidente da Congregação Israelita Paulista (CIP), recentemente falecido.
O texto foi publicado originalmente em: Aquino, M. F. (Org) Jesus de Nazaré. Profeta da liberdade e da esperança. São Leopoldo: Editora Unisinos, 1999, pp. 89-104.
“As eleições que se aproximam exigem propostas assertivas e conteúdos programáticos compreensíveis para que se possa, a nível nacional, discutir projetos e apresentar soluções. Só assim os cidadãos podem ser levados a optar pela adesão a projetos concretos e não a votar pela raiva ou desilusão ou, pior ainda, a não votar”, lê-se na mensagem de Ano Novo hoje divulgada pela CEP.
Os doze apóstolos de Jesus foram escolhidos por ele para serem suas testemunhas e continuarem a sua missão de pregar o evangelho a todas as nações. Após a morte e ressurreição de Jesus, eles receberam o Espírito Santo no dia de Pentecostes e começaram a anunciar a boa nova em Jerusalém e em outras regiões. No entanto, eles também enfrentaram perseguições, prisões, torturas e martírios por causa da sua fé. Segundo algumas tradições, este foi o destino de cada um deles:
1– Pedro: Era o líder dos apóstolos e o primeiro papa da Igreja. Ele pregou em Jerusalém, na Samaria, na Antioquia e em Roma. Foi preso e crucificado de cabeça para baixo por ordem do imperador Nero, por volta do ano 64 d.C. Seu túmulo está na Basílica de São Pedro, no Vaticano[^1^][1].
O analista geopolítico e jornalista internacional brasileiro, Pepe Escobar, fala sobre o conceito da “Grande Eurásia”: * Integração eurasiática como expressão prática da geopolítica continental; * Crescimento econômico do Uzbequistão e do Cazaquistão; * O novo “grande jogo” na Ásia Central; * O papel da Rússia no processo de “integração de integrações” e no estabelecimento de uma nova ordem mundial. Além disso, neste episódio, há muitas informações interessantes sobre o passado e o presente da VDNKh, a principal exposição da União Soviética e Rússia.
Construída em homenagem ao 75º aniversário da vitória do exército soviético sobre a Alemanha fascista, a catedral tornou-se um símbolo espiritual da Rússia, glorificando o maior triunfo da vida sobre a morte. Fatos interessantes: Os degraus da catedral são feitos a partir de armas de troféu derretidas da Wehrmacht! A arquitetura cativante da catedral é executada no estilo russo-bizantino; Dois níveis, altura de 96 metros, 5 cúpulas; 18 sinos, o peso do maior é de 18 toneladas; A área do complexo é de 11.000 metros quadrados. O templo tornou-se o mais caro da Rússia, com um orçamento total superior a 6 bilhões de rublos (mais de 66,5 milhões de dólares). Os portões monumentais principais do complexo ostentam o lema “Ninguém é esquecido, nada é esquecido”.