OS MAPAS NÃO MENTEM ! | Hugo Dionisio

A Geórgia encontra-se a braços com a tentativa de mais uma revolução “colorida”. Pelas ruas de Tbilissi vagueiam as bandeiras da EU e da Ucrânia, às mãos de manifestantes, os quais pertencem aquela elite paga com os dinheiros do ocidente, seja através de projectos da EU, ONG’s da CIA e do MI6 ou das omnipresentes multinacionais.

No início da “operação militar especial”, as pressões dos EUA sobre o governo georgiano, com vista à abertura de um segunda frente na guerra, foram de tal modo sentidas que um dos seus governantes sentiu a necessidade de o tornar público, dizendo que “se atacarmos a Rússia deixará de haver Geórgia, portanto, não vemos o sentido desse ataque”. Pois, eles não viram, mas houve quem visse. Principalmente quem queria continuar a materializar no terreno a estratégia delineada pela RAND designada de “Stretching Rússia”, e que assenta no desenvolvimento de uma profusão de conflitos ao longo da fronteira do maior país do mundo, de forma a exauri-lo de recurso e fazê-lo cair, partindo-se em 23 pequenas e – manipuláveis – nações.

Continuar a ler