Os desespelhos quase esquizocênicos da poética teatral de Daniel Osiecki | por Silas Corrêa Leite

  • Quando você recebe “de grátis”  alguns livros de um generoso amigo virtual que conheceu pelas artes lítero-culturais das ricas redes sociais, você sempre se sente um privilegiado. Mas, quando você começa a ler aqui e ali, versos e prosas, tudo junto e misturado, você fica atiçado e, pego pelas palavras, e ritmos, em delirantes cenas rápidas, corre, saca e sente que precisa escrever sobre o que viu de lastro e lustre. E foi isso que ocorreu, quando recebi, entre outras obras, o livro “27 episódios diante do espelho” de Daniel Osiecki, de Curitiba Paraná, com o qual tive o prazer de  já estar e palavrear em duas Lives, via You Tube da Kotter.
  • Daniel Osiecki foi professor universitário, é mestre em teoria Literária, editor-chefe da Revista TXT, organizador de saraus coletivos e apresentador do Programa VIVA LITERATURA no canal do Youtube. Também altamente produtivo assim e assado, autor de Abismo (2009), Sob o signo da noite (2016), fellis (2018), Morre como em um vórtice de sombra (2019), Fora de ordem(2021) e  ainda em 2021 este livro de Episódios… Ou seriam, trocadilhando,  EPI-sódios? Curto e grosso, poemas-cenas-de-teatro aberto, acidez-solo, e vai por aí a derrama da arte de Daniel na cova dos leões das palavras, atos e fatos, prismas e cenas rápidas. Aliás, EPI-Equipamento de Proteção Individual. Sódio, isso mesmo, o principal ingrediente do sal, que é o cloreto de sódio, importante para a manutenção do equilíbrio do pH do sangue, dos impulsos nervosos e da contração muscular.
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