Manoel Oliveira – por António Ribeiro

Manoel de OliveiraLá se foi o Manoel de Oliveira, quase trinta anos depois do que seria “normal”. Talvez com ele tenha partido o melhor do que o Porto é: rude e genuíno, sofisticado mas popular. Um aristocrata do pé descalço e dos grandes salões, um Homem da melhor cepa que Portugal cultivou.
Inclino-me perante esta figura que partiu serenamente, que além de tudo o mais fez o que gostava e viveu tão intensamente quanto amava.
Não serei o especialista mais adequado para analisar a sua obra e os vários mundos em que viveu. Que aliás me marcaram muito. Mas foi sempre acima dos outros, em cada uma das suas épocas, em cada momento da sua longuíssima vida. Até ao fim.
Paz à sua alma, que mereceu bem a tranquilidade com que partiu, em contraste com os horizontes estéticos que se atreveu a romper e que retratou como ninguém. Apenas Manoel, mas tão grande!

António Ribeiro, jornalista (retirado do Facebook)

 

Manoel de Oliveira (Porto, 11 de Dezembro de 1908 – Porto, 2 de Abril de 2015) foi um cineasta português e, segundo se diz, foi o mais velho realizador do mundo em actividade. Era o autor de trinta e duas longas-metragens. (fonte Wikipédia)

Deixe uma Resposta

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.