The data that proves the first wave of coronavirus is far from over | in https://www.wired.co.uk

It’s time to stop talking about waves of coronavirus. This is a long, lingering epidemic that is only just getting started.

Since the pandemic began, the threat of a second, deadlier wave of coronavirus has captured the public imagination. The fear, which provokes viral Facebook posts and influences government strategy, is that this pandemic will follow a trajectory similar to that of the 1918 Spanish flu. Two-thirds of the 50 million who died would do so from October to December 1918, during a so-called “second wave”. But this fear may be misdirected. T he world is still yet to hit the peak of the first wave. And, until we get a vaccine, it likely never will.

Across the world, the pandemic is still accelerating. The first case was reported in China in late December. It took three months from that date to reach one million cases. The leap from 12 million cases to 13 million cases took just five days. A Reuters tally puts the total number of dead at 570,000. Daily deaths peaked in mid-April at 10,000 a day; since then they have hovered around the 5,000 mark.

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250 anos do nascimento de Beethoven: a vitória do sublime | in esquerda.net

Quem conseguir ligar-se à música de Beethoven terá o privilégio de enfrentar algumas das maiores proezas criativas, intelectuais e sensíveis do mundo da música.

Por Guilherme de Alencar Pinto.

Tudo estava previsto para que este fosse o ano de Beethoven. Com a pandemia em andamento, os 250 anos do nascimento do pobre Ludwig vão tendo como principal celebração o som de “Para Elisa”, desafinado, nos camiões de distribuição de gás que cruzam as ruas semi-vazias. Contudo, nada nos impede de aproveitar este quarto de milénio (que se cumpre no final do ano) para resumir o que nos trouxe um dos compositores que mais contribuiu para definir o nosso vínculo com a arte.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) é talvez o compositor mais influente na história da música. A partir do século XX, a música popular alcançou uma massificação inatingível no seu tempo, mas nesta o influenciador era a interpretação, não a composição, e, além disso, a grande segmentação desse setor impediu que uma figura se destacasse, o que era possível na cultura eurocêntrica do século XIX.

Apenas Wagner (1813-1883) pode fazer-lhe mossa, mas é de notar que a idolatria suscitada por este foi sempre potenciada por uma controvérsia ardente, enquanto o caso de Beethoven é mais parecido com o do seu quase contemporâneo Artigas [NT: militar e político sul-americano, herói das independências argentina e uruguaia], ou seja, tornou-se uma figura quase intocável e reivindicada por todos (na famosa controvérsia entre Wagner e Brahms, ambos fundamentavam as suas posições evocando Beethoven).

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Rembrandt e “A Lição de Anatomia do Dr. Tulp” | Estórias da História

A Lição de Anatomia do Dr. Tulp é uma pintura a óleo sobre tela de Rembrandt, pintada em 1632. É uma de suas obras mais famosas e revolucionárias.
A obra retrata uma aula de anatomia do doutor Nicolaes Tulp. O corpo que aparece no quadro é de um marginal que havia sido condenado à morte por assalto a mão armada no dia anterior à lição. Lições de anatomia realmente existiam e aconteciam em anfiteatros, dadas por doutores anatomistas.

Algumas curiosidades sobre esta obra:

O nome do pintor e a data da conclusão da pintura podem ser vistos num quadro de avisos pendurado na parede ao fundo do laboratório de anatomia. Rembrandt, para não macular sua bela obra, preferiu não colocar sua assinatura como se faz usualmente.
O aluno mais próximo do Dr Tulp tem à mão uma folha de papel, na qual imaginava-se que estavam escritos os nomes dos músculos do antebraço que estão a ser mostrados, impressão que se desfaz quando se percebe que, imediatamente acima do chapéu do Dr. Tulp, há uma pincelada com o número 1. Assim, o primeiro nome da lista é o do Dr. Tulp, os outros sete números correspondem ao nome dos alunos presentes na aula.

O corpo dissecado pertencia a Adriaan Adriaans, também conhecido por Aris Kint, um ladrão que havia sido enforcado por roubo. Estudiosos da pintura acreditam que o braço esquerdo pintado não é o braço de Aris Kint, mas de um outro cadáver previamente dissecado por Tulp (É bastante perceptível que o antebraço esquerdo é maior que o direito).Segundo mostrou o raio X da pintura, inicialmente a mão direita do cadáver não tinha dedos. Rembrandt pintou-a posteriormente com base na mão de outra pessoa (É uma mão delicada, com unhas bem cortadas, nada lembrando a de um ladrão). Considera-se a possibilidade de Aris Kint ter tido a mão cortada quando ainda vivo, pois no século XVII, em algumas situações, havia na Holanda a prática jurídica de se amputar a mão do ladrão como pena prévia à pena capital.

A Lição de Anatomia do Dr. Tulp está exposta no Museu Mauritshuis, em Haia, na Holanda. A casa onde funciona o Museu pertenceu ao colonizador Maurício de Nassau.

https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2012/04/rembrandt-e-licao-de-anatomia-do-dr.html?spref=fb&fbclid=IwAR0Dx-iNg7UB-TsPnUM9d0uZh4BY6pES–3_ygMHFEXGJTVebvgAek4KOoE