Category Archives: Memórias
Two Best Ways To Recognize A Foolish Man, Thomas Jefferson Inspiring Quotes About Life
31/08/2024 • #thomasjefferson #quotes #thomasjeffersonquotesThe Inspiring Secrets Behind Thomas Jefferson’s Quotes | A Fool Can Be Identified By 2 Things. Thomas Jefferson was the 3rd President of the United States (1801-1809), Founding Father, and principal author of the Declaration of …of Independence. He was a polymath, architect, scientist, and philosopher who was also a skilled writer, linguist, and statesman. He was a key drafter of the US Constitution and a strong supporter of individual liberties and limited government.
Kate Bush – Wuthering Heights (1978)
Proclamação da República | 5 de Outubro de 1910, por Carlos Esperança

Viva a República!
Há 114 anos, ao meio-dia, na Câmara Municipal de Lisboa, Eusébio Leão proclamou a República, perante a aclamação jubilosa de milhares de populares.
A ação doutrinária e política levada a cabo pelo Partido Republicano Português, desde a sua criação, em 1876, conduziu à Revolução que, iniciada em 2 de outubro de 1910, fez capitular a monarquia na data gloriosa do 5 de Outubro.
Portugal colocou-se na vanguarda dos países que aboliram a monarquia, regime que se perpetuava dentro de uma só família, com precedência etária e do sexo masculino, cuja legitimidade era a tradição e a alegada vontade divina.
Continuar a lerTratado de Zamora, 5 de Outubro de 1143

Faz hoje 881 anos que Afonso Henriques assinou com seu primo, Afonso VII de Leão e Castela, o Tratado de Zamora, que lhe outorgou o título de “Rex Portucalensis”.
Por conseguinte, Portugal é o Estado-nação mais antigo da Europa e hoje é o “Dia da Nação”!
Retirado do Facebook | Mural de Luís de Paula Campos
The Hollies – Long Cool Woman in a Black Dress (with LYRICS & Charlotte Rampling MONTAGE)
Freitas do Amaral – 5.º aniversário do seu falecimento, por Carlos Esperança, 04-10-2024

Há cinco anos faleceu Freitas do Amaral, um notável jurista e último líder dos partidos fundadores do regime democrático. Era um conservador fiel à Democracia-cristã a cujo ideário se manteve fiel. Ao contrário do CDS, era um honrado democrata a quem o seu partido maltratou.
O envio da sua fotografia do Largo do Caldas para o Largo do Rato foi o ato gratuito e acintoso do CDS para com o fundador, que nunca pactuou com a deriva reacionária dos que lhe sucederam e que levaria o PPE, de que ele foi presidente, a expulsar o CDS, que só foi reintegrado por necessidade de coligação para Durão Barroso de tornar PM.
Continuar a lerTrova do Vento Que Passa – Adriano Correia de Oliveira – Serenata Monumental 2015
Kris Kristofferson, Lyle Lovett, Emmylou Harris (Johnny Cash Tribute) – 1996 Kennedy Center Honors
09/12/2017 | Kris Kristofferson, Lyle Lovett, Emmylou Harris and Rosanne Cash perform “Sunday Morning Coming Down”, “Folsom Prison Blues”, “Ring of Fire” and “Walk The Line” as a tribute to 1996 Honoree Johnny Cash. The Kennedy Center Honors is an annual honor given to those in the performing arts for their lifetime of contributions to American culture.
Tulsa Queen, Emmylou Harris
Emmylou Harris, Tulsa Queen. The Hot Band: Albert Lee, Emory Gordy, John Ware, Glen D Hardin, Rodney Crowell, Hank Devito.
Top 5 Nana Mouskouri
Summer Nights | Grease | CLIP
Ingrid Bergman and Roberto Rossellini, in American Philosophy/Facebook

Ingrid Bergman’s affair with director Roberto Rossellini marked one of the most turbulent yet defining chapters in her career. Known for her radiant beauty and on-screen grace, Bergman’s personal life dramatically collided with her professional success when the affair became public. At the height of her career in the late 1940s, she was one of Hollywood’s most beloved actresses. The revelation of her relationship with Rossellini shattered her carefully crafted public image and led to a dramatic career shift. This episode is not just about love and controversy but also about the complex dynamics between public perception, cultural morality, and personal choices.
Continuar a lerSoy Gitano, by Camarón De La Isla
29/11/2018 | Music video by Camarón De La Isla, Tomatito performing Soy Gitano. © 2018 Fondation du Festival de Jazz de Montreux, Under licence from Eagle Rock Entertainment Ltd. to Universal Music Spain S.L.U.
Pulp Fiction – Dance Scene, Uma Thurman, John Travolta
24/09/2012 | I do believe Marsellus Wallace, my husband, your boss, told you to take ME out and do WHATEVER I WANTED. Now I wanna dance, I wanna win. I want that trophy, so dance good.
JOHN D. ROCKEFELLER: 11 CONSELHOS DO HOMEM MAIS RICO DO MUNDO
Emmylou Harris & Dwight Yoakam – GoldenRing
Emmylou Harris ‘Jambalaya” Country Classic 70th
22/12/2007 | Emmylou Harris in the 70th with the Hot Band With: James Burton – Rodney Crowell- Glen D. Hardin and others
R.E.M. – Losing My Religion (Trafalgar Square 2001)
O riso das mães | Miguel Esteves Cardoso in jornal “Público”, 7 de Maio de 2017
A minha mãe está sempre a voltar. Aparece-me mais vezes do que quando estava viva. Sinto-a a rir-se dentro de mim, a desafiar-me a lembrar-me dela: “Diz lá então o que é que diz esta mãe tão chata que não te deixa em paz?”
Antes de morrer ela confidenciou-me “as mães, por muito boas que sejam, acabam sempre por deixar mal os filhos”. Em inglês: they always let you down. Senti-me imediatamente culpado: não estaria ela a falar nos filhos? Não somos nós que as desiludimos, num instantinho?
As mães não nos deixam ficar mal: não nos deixam. Por muito bem que estejamos elas voltam. Até voltam mais quando estamos bem e esquecemos as saudades que temos delas. Voltam para nos fazer rir, voltam para nos mostrar como, voltam para ver as coisas com os olhos delas.
Há um grande amor que se solta quando a presença física desaparece. Há um grande amor que espera por esse vazio para se mostrar. É como a voz dela dentro de mim: só comecei a ouvi-la no silêncio que caiu à minha volta quando ela se foi embora. Durante uns tempos — que nunca mais acabavam — doía-me que eu não pudesse falar com ela. Mas doía-me ainda mais ela não poder falar comigo.
Sim, não posso telefonar-lhe. Mas já não preciso. Ela fala comigo várias vezes por dia. Eu conto à Maria João, tal e qual tivesse acabado de falar com ela. Ela ajuda-me a rir, a perceber, a entregar-me.
As mães só fingem que nos deixam ficar mal. A verdade — que também é triste — é que não nos largam. Porque nós não as deixamos. Nem podemos.
Miguel Esteves Cardoso
https://www.publico.pt/2017/05/07/sociedade/noticia/o-riso-das-maes-1771242
C O N V I T E | VASCO DA GAMA: poderemos julgar um homem à distância de 500 anos?, Autor: João Morgado

No ano em que se assinalam 500 anos da morte de Vasco da Gama, o Clube do Autor publica nova edição de «Índias», de João Morgado, um romance biográfico sobre este herói imperfeito de Portugal, vencedor do Prémio Literário António Alçada Baptista.
«O autor continua, com probidade, a visão de Alexandre Herculano, fundador
do romance histórico em Portugal, sobre a confecção rigorosa deste género literário.»
– Miguel Real, escritor e crítico literário
O que esconde o grande herói do tempo dos Descobrimentos?
Porque era odiado por todos e tinha a admiração de D. Manuel I?
Como era o quotidiano lisboeta no alvor do Renascimento?
Como era a vida nas naus e nas caravelas portuguesas?
Qual era a estratégia para conquistar as Índias?
As respostas a estas e outras perguntas encontram-se neste livro, que revisita as viagens de Vasco da Gama às Índias e redescobre uma nova face deste herói dos Descobrimentos, o seu lado negro das ambições, das vinganças, das matanças. Um homem que, ainda assim, deixou o seu nome na história de Portugal, sendo um homem do seu tempo e sabendo actuar dentro do seu contexto histórico.

João Morgado escreveu a trilogia dos navegantes: Índias, Vera Cruz, e Magalhães e a Ave-do-Paraíso.
Tem ainda um romance biográfico de Camões: “O Livro do Império”
Recebeu vários prémios literário e tem a sua obra traduzida em várias línguas.
«Indias» foi editado na Rússia e sai este ano nos EUA e Sérvia. Em breve na Índia.
Conheça o seu trabalho em www.joaomorgado.net
OLIVENÇA | Nuno Melo acusa líder do PS de negar legitimidade de Portugal, in DN, 14-9-24, por Artur Cassiano, foto de Nuno Veiga/Lusa

Ministro da Defesa alega que opinião manifestada foi repetida “como presidente do CDS” e lembra que PS, em 2012, pediu ao MNE que fosse travada “megaprodução” que festejava a anexação de Olivença.
O que diz a história diplomática? Que “em 20 de novembro de 1815 foi assinado o Tratado de Paz entre a Áustria, Grã-Bretanha, Prússia e Rússia com a França, em que se estipulou que Portugal receberia dois milhões de francos como indemnização pela guerra sustentada contra a França. Pelo artigo 105 do acto final, ficou consagrado o direito da Coroa Portuguesa ao território de Olivença e outros territórios cedidos à Espanha pelo Tratado de Badajoz. Apesar da resistência inicial a Espanha acabaria por ratificar o tratado em 7 de maio de 1817”.
Continuar a lerAmália Rodrigues vol 03 – fado português, grito, alfama, gaivota, maria lisboa, coimbra… (letra)
Nana Mouskouri – Concert Unicef Madrid 03 / 12 / 1994
Portugal no espelho do terramoto, por Viriato Soromenho-Marques, in DN, 31-08-2024

Todos os sismos em Portugal evocam o Terramoto de 1755. A reconstrução de Lisboa expõe a ação excecional daquele que seria imortalizado como Marquês de Pombal. A recente discussão sobre a ausência de legislação e fiscalização adequadas para prevenir o pior, quando se repetir um megassismo em Lisboa, ajuda a perceber o motivo por que uma tão grande parte da elite nacional recusa, alergicamente, estudar o legado da ação política de Pombal.
É impossível resumir o que fez Sebastião José pelo país nos 22 anos como Secretário de Estado dos Negócios Interiores do Reino, o equivalente atual ao cargo de primeiro-ministro (1755-1777). Já nem menciono o percurso anterior como diplomata e Secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra (1738-1755). Mas a sua liderança na reconstrução de Lisboa manifesta o seu estilo singular de governação, grandioso na luz, excessivo na sombra.
Continuar a lerAmália Rodrigues Povo Que Lavas No Rio
António Variações – Povo que Lavas no Rio
Macron: Europe “from the Atlantic to the Urals”; Putin: “from Lisbon to Vladivostok”
31/05/2018 | During the St. Petersburg International Economic Forum (24-26 May, 2018), French President Emmanuel Macron quoted French president Gen. Charles de Gaulle, by stating that Europe stretches from the “Atlantic to the Urals”. De Gaulle looked to Russia to build a strong Europe that could counterbalance the American strength and give France an international role as a major power. Macron’s remarks got the approval of the Head of the Russian Union of Industrialists and Entrepreneurs Alexander Shokhin and of Russian President Vladimir Putin, who took the opportunity to re-launch the Eurasian project, stressing that Europe stretches from “Lisbon to Vladivostok” (see MEMRI Inquiry and Analysis No. 1239, Understanding Russian Political Ideology And Vision: A Call For Eurasia, From Lisbon To Vladivostok, March 23, 2016).
De Gaulle, le dernier des géants – Secrets d’Histoire | 17-08-2024
Europa do Atlântico aos Urais [ Charles_de_Gaulle ]
29/03/2024 | Le général de Gaulle est sans nul doute le dirigeant français qui, grâce à de nombreux coups d’éclat, aura le plus marqué le XXe siècle de son empreinte. Portrait intime de ce grand stratège politique, depuis les champs de bataille de 14-18, où il fut plusieurs fois blessé, jusqu’à sa maison de Colombey-les-Deux-Eglises, en Haute-Marne, où il mena une vie de père de famille dévoué. L’occasion de découvrir un homme à part qui, déjà en son temps, avait compris l’importance du jeu médiatique et de l’art de la mise en scène pour asseoir son autorité. Des proches, des historiens et des journalistes témoignent.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_de_Gaulle
AU REVOIR, ALAIN, por Paulo Sande in Facebook

Talvez o Leopardo, talvez A Piscina, talvez Rocco e os seus Irmãos ou o Sol por Testemunha.
Certamente o Leopardo, esse velho filme (mas não um filme velho) dos anos 60, em que Delon, dirigido por um mágico neorealista (Visconti), contracenou com duas lendas do cinema quando o cinema era rei e as suas criaturas realeza – Burt Lancaster, Dom Fabrizio Salina, e Claudia Cardinale, aka Angelica.
Delon como Tancredo na visão Viscontina do Gattopardo do príncipe de Lampedusa, como uma premonição da vida e, sobretudo, da decadência e morte – hoje, 18 de agosto de 2024 – do anjo de olhos azuis, um dos últimos abencerragens do grande cinema, francês e universal, do século XX.
Continuar a lerPortugal é o mais antigo aliado de Inglaterra? E o Resto é Historia na Rádio Observador
21/07/2022 | E o Resto é História
21/07/2022 • E o Resto é História | A aliança anglo-portuguesa comemora 650 anos – mas ela existiu mesmo ou é um mito? E ainda: o desembarque do Mindelo, que mudou o rumo das guerras liberais em 1832.
BERLIM | Monumento aos grandes intelectuais alemães | in Leituras Livres/Fb
Monumento aos grandes intelectuais alemães reproduz os livros mais famosos de seus grandes autores.

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA DESTRUIÇÃO DO GASODUTO NORD STREAM 2, 15-08-2024

Retirado do Facebook | Mural de Carlos Fino, 15-08-2024
Uma noite de bebedeira, um iate alugado: a verdadeira história da sabotagem do gasoduto Nord Stream. Era o tipo de esquema absurdo que poderia surgir num bar na hora de fechar.
The Wall Street Journal | Em maio de 2022, um punhado de altos oficiais militares ucranianos e empresários se reuniram para brindar o sucesso notável de seu país em deter a invasão russa. Estimulados pelo álcool e pelo fervor patriótico, alguém sugeriu um próximo passo radical: destruir o Nord Stream.
Afinal, os gasodutos gêmeos de gás natural que transportavam gás russo para a Europa estavam fornecendo bilhões para a máquina de guerra do Kremlin. Qual melhor maneira de fazer Vladimir Putin pagar por sua agressão?
Continuar a lerO DIA EM QUE O “EM ÓRBITA” MORREU, por Júlio Isidro (está) com Cândido Mota, in Facebook
Retirado do Facebook | Murais de Carlos Fino e Julio Isidro está com Cândido Mota.

Estou sentado no Greek Theater de Los Angeles para um concerto que nunca tinha pensado assistir. Don McLean o “trovador da América” ali à frente vestido de preto, viola nos braços para nos cantar o que queríamos ouvir e até sabíamos de cor.
Deixou para o fim o que eu mais queria ouvir, “Vincent”e finalmente “American pie”, esta com quase nove minutos de duração.
Continuar a lerFreddie Mercury & Montserrat Caballé – Barcelona (Live at Ku Club Ibiza, 1987)
Manuel Duran Clemente: o amargo da derrota, in DN 4 agosto 2024, por António Araújo

São oito minutos e 26 segundos, hoje disponíveis no Arquivo RTP, e o que neles vemos é um hippie fardado, de longos cabelos negros, e barba mais longa ainda, a dissertar, em voz empastada, sobre coisas como “a sociedade da anti-cultura”, “o obscurantismo de tantos anos de fascismo com que o povo português foi massacrado”, “o ponto de vista dos explorados”, “a disciplina revolucionária”, “a incompetência revolucionária de certos oficiais do MFA”, “a direcção internacional capitalista” e até o famoso “princípio de Peter”. De permeio, frases históricas, antológicas, como esta: “não é recuando, recuando, que se chega à meta final.”
Continuar a lerPortas-te mal, vais para a mitra, in Expresso
Mitra sempre foi um dos vários nomes que ouvi nas histórias de infância contadas pela minha mãe e tios, dos tempos em que brincavam nos Olivais, em Lisboa. O Mitra era um João com quem ela partilhava turma e sobre quem nunca soube ao certo explicar como é que este João se tornou no Mitra. Talvez pela cabeça rapada. Talvez porque apenas herdou a alcunha de um irmão mais velho. Talvez. Mas era certo: não era um elogio. Aliás, uma busca rápida no Priberam, confirma-me isso mesmo:
“Jovem urbano, geralmente associado às camadas sociais mais desfavorecidas, de comportamento ruidoso, desrespeitoso, ameaçador ou violento e que tem gostos considerados vulgares.”
Mitra não é o João nem sequer uma pessoa: é um lugar. E é desse lugar que lhe quero falar: o Albergue da Mendicidade da Mitra. Um depósito de “miseráveis”, onde a polícia durante o Estado Novo prendia, sem condenação nem recurso, quem queria fazer desaparecer das ruas: mendigos, pedintes, vadios, aleijados, loucos e prostitutas. Rapavam-lhes o cabelo, metiam-lhes uma farda de cotim e um número ao pescoço, a lembrar um campo de concentração.
Na “cidade dos mal-amados”, mais de 20 mil adultos e crianças foram escondidos do olhar público, muitos por várias décadas. Alguns deles ainda lá estão. É o caso de Catarina, que aos 23 anos foi levada para a Mitra por ser “pobre, aleijada e anormal”. As autoridades pediam o seu internamento num asilo para não ser mais um encargo para a tia com que vivia. Passaram 70 anos e Catarina ainda lá está.
Esta história – e outras – são contadas pela Joana Pereira Bastos, a Raquel Moleiro, o Rúben Tiago Pereira e o Tiago Miranda. Hoje, a reportagem chega-lhe em forma de documentário, amanhã, nas páginas da Revista E, em prosa. Sou suspeita, mas aconselho a ver, a ouvir e a ler tudo.

Donovan – Season Of The Witch
Amália Rodrigues – Povo Que Lavas No Rio
Victor Hugo a écrit trois cents lettres d’amour à Juliette Drouet, 21 mai 1844, Le Monde Littéraire

Que veux-tu que je t’écrive ? Que puis-je t’apprendre que tu ne saches ? N’es-tu pas au commencement et à la fin de toutes mes pensées ? O ma bien-aimée…
— Lis donc ce qui est en moi, et vois comme je t’aime.
Tu as été longtemps ma joie ; maintenant tu es ma consolation. Ton regard est si charmant, ton sourire est si ineffable et si doux, tu répands autour de toi un tel rayonnement de grâce, de dévouement et d’amour que j’oublie mon deuil et que je sors de ma nuit en te regardant ! Tout frappé et tout brisé que je suis, il me semble, quand je suis près de toi, qu’il peut encore entrer un peu de lumière dans mes yeux et un peu de bonheur dans mon âme ! — Je t’aime, mon pauvre ange ! Tu as tous les trésors qu’une femme peut avoir dans le cœur et dans l’esprit. Tu es riche, va ! Tu t’es élevée par le plus noble amour à la plus haute vertu. Toi qui m’as ôté tant de jours de deuil, toi qui m’as fait tant de jours de fête, aie un jour de fête aujourd’hui ! Sois heureuse comme tu es bénie ! sois heureuse comme tu es bonne ! Sois heureuse comme tu es aimée !
Écarte de ton beau front et de ton grand cœur les petits chagrins du moment, les ombres, les nuages qui passent ! Tu mérites le ciel. Je voudrais que Dieu te le donnât sans t’ôter à moi ! Qu’il te fît ange en te laissant femme !
— Je t’aime ! —
📚 Les 17 meilleurs livres du monde selon Ernest Hemingway, in Sylvain Tesson/facebook

– Anna Karenine de Léon Tolstoï
– Far Away and Long Ago – A History of My Early Life de William H. Hudson
– Les Buddenbrook, Le déclin d’une famille de Thomas Mann
– Les hauts de Hurlevent d’Emily Brontë
– Madame Bovary de Gustave Flaubert
– Guerre et Paix de Léon Tolstoï
– Mémoires d’un chasseur d’Ivan Tourgueniev
– Les Frères Karamazov de Fiodor Dostoïevski
– Hail and Farewell de George Moore
– Huckleberry Finn de Mark Twain
– Winesburg, Ohio de Sherwood Anderson
– La Reine Margot d’Alexandre Dumas
– La Maison Tellier de Guy de Maupassant
– Le Rouge et le Noir de Stendhal
– La Chartreuse de Parme de Stendhal
– Les Gens de Dublin de James Joyce
– Autobiographies de William Butler Yeats
Caucasian Show in the Kremlin | Kabardinka Show • Ancient Princely Dance “Kafa”
Nem às paredes confesso, Amália Rodrigues
Canção Do Mar Dulce Pontes (legendado) HD
“Lamento de uma América em Ruínas. Memórias de uma família e de uma sociedade em crise”, da D. Quixote, Autor J. D. VANCE, por José Manuel Correia Pinto

No Verão de 2017 encontrei este livro nas bancas do Continente da Guia. Folheei-o, li umas coisas e achei que poderia ter interesse. Nem sequer era caro. Custava 14€ e qualquer coisa. Li-o num fôlego. Era um retrato cru, implacável de uma classe média branca do Ohio, oriunda dos estados mais a sul (Kentucky), tradicionais fornecedores de trabalhadores destinados à indústria automóvel dos estados dos lagos, uma classe média que o neoliberalismo, com tudo o que lhe está associado, condenou à miséria moral e à pobreza.
Nunca tinha ouvido falar do Autor, nem ele era conhecido fora de certos círculos restritos. Não era de esquerda, nem ele nunca como tal se assumiu. Mas descreveu-me aquela miséria moral da sociedade americana, aquela desestruturação da família, e a pobreza de quem não tem emprego e se refugia no álcool, noutros vícios e até na violência com um realismo tão cruel e sem futuro que me fez lembrar outros romances americanos da grande depressão. Com a diferença de que este não é um romance. É um lamento ou um requiem por uma América em ruínas.
Continuar a lerOTELO – 3.º aniversário da morte de um herói

Há 3 anos morreu o génio que planeou a mais bela de todas as madrugadas, o comandante militar da Revolução, o homem que converteu em realidade os sonhos dos portugueses.
Podem os oportunistas dizer que é cedo para julgar um herói desta dimensão, como se os heróis não tivessem zonas claras e escuras, grandezas e misérias, e fosse legítimo beliscar a memória de quem escreveu em um só dia a obra imensa de uma vida. Obrigado, Otelo.
Retirado do Facebook | Mural de Carlos Esperança | 25-07-2024
O que Fizemos da Nossa Liberdade, 50 Anos de democracia em Portugal, de Joaquim Vieira


SINOPSE | As eleições de 10 de março de 2024, quase coincidindo com as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, têm sido vistas como o encerramento de um ciclo de meio século da recente história de Portugal. Vale, por isso, a pena olhar com atenção para este período em que os Portugueses viveram, pela primeira vez, em plena liberdade, e fazer um balanço necessário, se não urgente, para se perceber como chegámos até aqui.
Joaquim Vieira, jornalista de formação desde 1974 e autor de diversos livros dedicados à análise do país contemporâneo, enumera o que de mais significativo aconteceu em democracia até hoje nas diversas áreas da vida pública nacional, assim como os principais protagonistas e as tendências que se foram desenhando.
SPINOZA, VERTIGEM DA IMANÊNCIA, por Marcos Bazmandegan

Spinoza, no dizer de Deleuze & Guattari, foi o príncipe dos filósofos, aquele que soube plenamente movimentar-se, a uma velocidade incrível (veja-se a Parte V da Ética) – velocidade do terceiro género do conhecimento -, num plano de total imanência, sem qualquer compromisso com a transcendência.
Eles chamam a essa velocidade de música, tornado, vento e cordas. Spinoza “encontrou a única liberdade na imanência”. E, por isso, para eles, Spinoza cumpriu a Filosofia.
A Filosofia inaugura-se e desenvolve-se somente nestes planos de imanência. A substância e os modos spinozistas situam-se num plano assim.
Ilusão de transcendência, que precede todas as outras ilusões, ilusão das ilusões, que instaura e legitima déspotas, deuses, verticalidades e imperialismos.
Ode à imanência, ode a Spinoza, eis que concluem:
“Spinoza é a vertigem da imanência, aquela a que tantos filósofos, em vão, tentaram escapar.”
Análise minuto a minuto revela detalhes do atentado contra Trump | FANTÁSTICO
De “Cartas inéditas de Fradique Mendes” (edição póstuma) – e com uma intenção temporal específica. É sobre insensatezes…

“Quando a ideia é chata ou trivial, alteia-se, revestindo-a de palavras gordas e aparatosas – como todas as que se usam em política.”
A … E. Sturmm, alfaiate | Lisboa, Abril.
Meu bom Sturmm. – A sua sobrecasaca é perfeitamente insensata. Ali a tenho, arejando à janela, nas costas de uma cadeira; e assenta tão bem nessas costas de pau, como assentaria nas do comandante das Guardas Municipais, nas do Patriarca, nas de um piloto da barra ou nas de um filósofo, se o houvesse nestes reinos. Quero, pois, severamente dizer que ela não possui individualidade.
Continuar a lerJane Russel, Pomba da Paz, Cyd Charisse



A União entre o Espírito e a Beleza, Thomas Mann, in ‘As Cabeças Trocadas’

Há uma beleza espiritual e há outra beleza que fala aos sentidos. Certas pessoas pretendem que o belo pertence exclusivamente ao campo dos sentidos, separando dele por completo o espiritual, de modo que o nosso mundo apresente uma cisão entre os dois.
Nisso também se baseia o ensinamento verídico: «Apenas por dois modos a felicidade é cognoscível em todo o Universo: a que nos vem das alegrias do corpo e a que nos vem da paz redentora do espírito». Desta doutrina, no entanto, segue-se que o espiritual não se acha, para o belo, na mesma relação em que o belo se encontra para com o feio e que, só em certas condições, se confunde com este.
Continuar a lerA Cimeira da Guerra e Duas Mulheres, por Carlos Matos Gomes, 11-07-2024

Hoje, que se tocam os tambores de guerra na sede do império, e onde uma mulher, Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão da União Europeia, da Europa, está em lugar de destaque, trago à memória Rosa Luxemburgo. Um figura incómoda, feminista, pacifista, socialista, judia sem religião, revolucionária. E também o conjunto de mistificações que serviram para os dirigentes justificarem a guerra aos seus povos.
A causa imediata para a Primeira Guerra foi o assassinato do arquiduque Francisco, herdeiro do trono austríaco, e da sua mulher a 28 de junho de 1914.
Continuar a lerNana Mouskouri, Harry Belafonte and Danny Kaye / Opa Ni Na Nai – 1965
François Mitterrand en 1987 : “Nous sommes français, nos ancêtres les Gaulois, un peu germain …
Interview du président François Mitterrand en direct de l’Elysée | France 2 | 12/09/1994 Lors d’un entretien exceptionnel avec le Président François Mitterrand pour France 2, le journaliste Jean-Pierre Elkabbach l’interroge longuement sur le rôle de la France sous le régime de Vichy pendant la Seconde guerre mondiale. François Mitterrand donne ensuite son point de vue quant à d’éventuelles excuses au nom de la France.
MUSEU DE CERA DA HISTÓRIA DE PORTUGAL, um Projeto Inovador em Gestação

PARQUE TEMÁTICO | História de Portugal de 1143 a 2024, com Figuras de Cera e Efeitos Especiais
Este Museu incluiria os Descobrimentos e a Revolução do 25 de Abril.
Imaginemos, por exemplo, a Partida de Vasco da Gama com a sua armada saindo do cais de Belém a caminho da India. Que cena poderemos imaginar recorrendo à tecnologia de efeitos especiais!
Vítor Coelho da Silva, 26-09-2023
Nana Mouskouri con Mireille Mathieu . La Paloma
Lili Marleen – Marlene Dietrich
Isaac Newton | Gênios da Ciência
O ESQUECIDO reinado de DOM SEBASTIÃO
Finalmente | “Julian Assange chega a acordo com EUA e sai da prisão, in Expresso”

O acordo entre os Estados Unidos e o fundador do Wikileaks ainda não foi formalmente finalizado, mas Julian Assange deverá comparecer no tribunal das Ilhas Marianas, onde se irá declarar culpado de crime de conspiração para obter e divulgar ilegalmente informações confidenciais da defesa nacional dos Estados Unidos
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, aceitou declarar-se culpado de conspiração para obter e divulgar ilegalmente informações confidenciais, num acordo com a justiça dos EUA, e já saiu da prisão, disse esta terça-feira o portal.
Continuar a lerLa social-démocratie (XIXe – XXIe siècles), Jean-Michel Dufays, https://www.youtube.com/watch?v=fIcDa-pourU

Vídeo indisponível
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England and Portugal – The Treaty of Windsor, the oldest diplomatic alliance in the world, May 9, 1386 | Inglaterra e Portugal – O Tratado de Windsor, a mais antiga aliança diplomática do mundo, 9 de maio de 1386


A 9 de maio de 1386, os representantes do rei de Portugal, João I, e do rei de Inglaterra, Ricardo II, deram por terminadas as negociações entre as duas coroas e assinaram um tratado de amizade perpétua e mútua assistência entre os dois reinos.
Nas suas 13 cláusulas constavam obrigações de socorro mútuo, em caso de ataque inimigo, auxílio militar e apoio diplomático e, também, uma declaração de livre circulação de pessoas e bens entre os territórios das duas coroas.
O sucesso das negociações e a assinatura formal do tratado permitiu desencadear os preparativos para o ato destinado a selar o acordo, e que foi o casamento do rei de Portugal com D. Filipa, filha do Duque de Lencastre, o que veio a ocorrer a 11 de fevereiro de 1387.
Continuar a lerA MELHOR HISTÓRIA DE TODOS OS TEMPOS | ODISSEIA | CLOVÍS DE BARROS FILHO
O Mito de Pigmalião e Galateia : a idealização do ser amado | in Alta Cultura, Facebook

Pigmalion e Galatea (s.d.) “Óleo sobre tela, 259,1 x 133,4 cm” [Coleção privada] — Robert Cutler Hinckley (americano; 1853 – 1941). Detalhe.
Pigmalião era escultor, o maior de toda a Grécia. Suas estátuas davam a impressão de que estavam vivas e poderiam andar pelo mundo a qualquer instante. O sacerdotes do templo de Pafos, na ilha de Chipre, encomendaram a Pigmalião uma estátua da deusa Afrodite…
Pigmalião utilizou dos melhores recursos imagináveis da época para criar um estátua digna de um templo perfeita , bela e que retratasse o mais fielmente possível a deusa do amor e da beleza…
Continuar a lerEMÍLIO RUI VILAR | Memórias de dois regimes

RUI VILAR | Comprei esta tarde, e acabei há pouco de ler, as “Memórias de dois regimes”, uma entrevista de mais de 400 páginas, através da qual Rui Vilar nos descreve o seu trajeto pessoal e político.
Com questões colocadas por António Araújo, Pedro Magalhães e Maria Inácia Rezola, que se nota terem feito um rigoroso “trabalho de casa”, o livro constitui um interessante fresco do tempo de transição de um Estado Novo já em evidente declínio para dentro de um período revolucionário no qual Rui Vilar, com pouco mais de 30 anos, acabou por ser cooptado, quiçá inesperadamente, para lugares governativos de forte responsabilidade política e institucional.
Para quem, como eu, acompanhou de perto esses tempos, se bem que situado em quadrantes à época nem sempre coincidentes com os do entrevistado, é muito curioso poder ser hoje “voyeur” retrospetivo das tensões existentes dentro do conselho de ministros, das peculiaridades do caótico processo decisório da época, anotando de caminho a perspetiva de Rui Vilar, enquanto destacado observador-participante, sobre a dialética político-militar naquela volátil conjuntura. Para além disso, o livro traz-nos apontamentos curiosos sobre o nosso panorama bancário e económico-financeiro no período pré e pós – 25 de Abril, sobre a génese e natureza da Sedes, bem como comentários interrogativos em torno da atitude de algumas conhecidas personalidades, na diacronia dos dias convulsos da Revolução.
O saldo deste exercício é o retrato de um social- democrata sereno, sem angústias ideológicas, de um tecnocrata com preocupações sociais, sempre teimosamente moderado no exercício de um obsessivo bom senso, que visivelmente não se deixou empolgar pelo sentido festivo da Revolução, no seio de um Estado em acelerada reconstrução, que acabou por servir com forte sentido cívico e democrático, marcado por alguma disfarçada mas legítima ambição. Deixo ao Rui e aos três condutores deste exercício de História oral um abraço de felicitações por este valioso contributo, bem oportuno neste ano de lembrar Abril.
Retirado do Facebook | Mural de Francisco Seixas da Costa
O que as ESCOLAS NÃO te contaram sobre os PORTUGUESES | À Deriva Cortes
Anda a sentir falhas acentuadas de memória? António Damásio explica porquê.

O neurobiologista esteve na Fundação José Neves para explicar a importância dos sentimentos na nossa vida e na saúde mental. E dizer-nos como a consciência é o princípio para a regulação e equilíbrio do nosso corpo
Se depois deste confinamento pandémico começou a ter falta de memória, não é de admirar. Este pode ser um quadro generalizado ao ser humano depois da crise pandémica. Esquecemo-nos dos nomes (até dos colegas), dos sítios, do que deveríamos fazer… A que se deve? Ao “retiro do treino individual”, na opinião do neurobiologista António Damásio, que esteve à conversa com José Neves no evento anual da Fundação.
“A falta de treino acarreta falta de memória”, porque o nosso cérebro “precisa de uma reativação constante para que se mantenha no nosso mundo”, explica o neurobiologista atualmente a viver em Los Angeles, Estados Unidos. “Há coisas que as pessoas só agora se vão aperceber”, avisa, alegando ainda que “há toda uma série de fenómenos que terão de ser estudados” decorrentes desta disrupção causada no mundo pela pandemia. “E que podem abrir novos caminhos no campo da Ciência”, projetou o cientista, mostrando-se esperançoso e otimista.
Continuar a lerFrançoise Hardy “Tous les garçons et les filles”
Maria da Conceição Tavares (1930-2024)
O percurso da economista luso-brasileira, nas suas vitórias e derrotas, é uma inspiração para a República dos Pijamas.

No passado sábado, a economista Maria da Conceição Tavares faleceu aos 94 anos. Apesar de ser um nome relativamente desconhecido em Portugal, a economista nascida em Anadia, no dia 24 de Abril de 1930, foi uma das principais referências do debate económico brasileiro e latinoamericano do século XX.
A vida de Maria da Conceição Tavares desdobrou-se entre a academia, a formação de políticas públicas e o combate político. No plano académico, o seu livro “Da Substituição de Importações ao Capitalismo Financeiro” analisa o processo de transformação capitalista da economia brasileira no século XX, no início do período da sua industrialização.
Continuar a lerPeter Gabriel…The Carpet Crawlers
The Portuguese Empire: How The First Global Empire Was Forged
🌺1 de junho – Dia Mundial da Criança

AS CRIANÇAS
Olhavam para tudo extasiadas.
Puras, em cada rosa, em cada pedra,
viam beleza eterna e absoluta.
Seus olhos primitivos resumiam
a intacta poesia da Manhã.
Sebastião da Gama (1924-1952)
in “Cabo da Boa Esperança”, 1947
📷 Sebastião Salgado (1944-)
OS SUMÉRIOS E A ESCRITA | Via Negrão MC

Os sumérios foram um dos primeiros povos a desenvolver uma forma de escrita, chamada de escrita cuneiforme. Essa escrita consistia em símbolos feitos com um instrumento em forma de cunha sobre tábuas de argila.
A escrita cuneiforme era usada para registrar atividades administrativas, comerciais, religiosas, literárias e científicas dos sumérios. A escrita cuneiforme também influenciou outras línguas e culturas da Mesopotâmia, como os acádios, os babilônios e os assírios.
A importância dos sumérios para a escrita é que eles foram os pioneiros em transformar o som da fala em símbolos, criando assim um sistema de comunicação que podia ser transmitido e preservado ao longo do tempo. A escrita cuneiforme permitiu aos sumérios registrar e divulgar seus conhecimentos, suas leis, seus poemas, seus mitos e sua história.
A escrita cuneiforme também facilitou o desenvolvimento da matemática, da astronomia, da medicina e da arquitetura dos sumérios. A escrita cuneiforme é considerada uma das maiores invenções da humanidade, pois abriu as portas para a civilização e a cultura.
Retirado do Facebook | Mural de Negrão MC
Biografia de Luís de Camões: 500 anos depois, a mais completa e rigorosa abordagem à vida do poeta

É um dos livros mais aguardados do ano. A Contraponto publica a 20 de junho, Fortuna, Caso, Tempo e Sorte – Biografia de Luís Vaz de Camões, de Isabel Rio Novo, uma das mais reconhecidas romancistas portuguesas da atualidade e autora da muito elogiada biografia de Agustina Bessa-Luís (Contraponto, 2019).
500 anos depois do nascimento de Camões, Isabel Rio Novo aventura-se a navegar pela vida do poeta e dá a conhecer o homem por detrás do mito.
Fruto de um trabalho de cinco anos, que obrigou a autora a mergulhar a fundo em todas as biografias antigas e recentes, na pesquisa de fontes conhecidas e na reunião de informação que estava dispersa, bem como a fazer viagens a Goa e a Moçambique, Fortuna, Caso, Tempo e Sorte é um avanço decisivo no conhecimento do homem e do poeta. Reconstitui a época para reerguer o indivíduo, revelar aspetos escondidos durante séculos e restituir a história de uma personalidade extraordinária.
Continuar a lerA nossa famosa Ferreirinha, uma mulher que, num meio dominado pelos homens, tornar-se-ia uma empresária admirada e celebrada.

D. Antónia Adelaide Ferreira, (Godim, Peso da Régua, 4 de Julho de 1811 — Godim, Peso da Régua, 26 de Março de 1896), mais conhecida por Ferreirinha, foi uma empresária portuguesa do século XIX.
Ficou conhecida por se dedicar ao cultivo do Vinho do Porto e pelas notáveis inovações que introduziu. A sua família era muito abastada, possuía muito dinheiro e vinhas. O pai, José Bernardo Ferreira casou-a com um primo, mas este não se interessou pela cultura da família e esbanjou grande parte da fortuna.
D. Antónia teve dois filhos: uma menina, Maria de Assunção, mais tarde Condessa de Azambuja, e um rapaz, António Bernardo Ferreira,.
Continuar a lerA ORIGEM DOS VIKINGS | in Estudos históricos

Os vikings foram um povo que se originou das aldeias marítimas da Escandinávia, no norte da Europa, entre os séculos VIII e XI. Eles se destacaram por sua habilidade como navegadores e guerreiros, realizando expedições, comércios, saques e colonizações em diversas regiões da Europa, Ásia e América.
A palavra viking vem do nórdico antigo “vikingr”, que significa “pirata” ou “mercenário”. No entanto, esse termo não era usado pelos próprios vikings para se referirem a si mesmos como um povo, mas sim para designar aqueles que participavam das viagens marítimas. Os vikings se identificavam de acordo com sua origem tribal ou regional, como dinamarqueses, suecos, noruegueses, islandeses, etc.
Os vikings eram povos de origem germânica, que compartilhavam uma língua, uma cultura e uma religião comuns. Eles falavam o nórdico antigo, uma língua que deu origem às atuais línguas escandinavas. Eles tinham uma escrita baseada em símbolos chamados runas, que usavam para fazer inscrições em pedras, objetos, armas e joias. Eles praticavam uma religião politeísta, que venerava deuses como Odin, Thor, Freya e Loki, e acreditavam em um destino guiado pelas nornas, as deusas do destino.
Continuar a lerO significado OCULTO do Escudo de PORTUGAL
D. JOÃO V: DO CONVENTO PARA O BORDEL, por Paulo Marques in Facebook

«Acerca do senhor de Mafra escreveria Voltaire: “quando ele desejava uma festa, organizava uma procissão, quando desejava um novo edifício, construía um convento, quando desejava uma amante, procurava uma freira.
E Voltaire não exagerava. O libidinoso rei teve várias freiras como amantes durante o seu longo reinado, de que terá tido dezenas de filhos, incluindo dois dos três Meninos de Palhavã: o futuro inquisidor-geral, D. José, e o futuro arcebispo de Braga, D. Gaspar. Em 1780, um velho padre italiano recordava D. João V passando “horas de retiro luxurioso numa câmara ornada de espelhos e carpetes, num palácio encantado que comunicava com a clausura de Odivelas”.
Continuar a lerCamões por Frederico Lourenço. Verdades biográficas e verdades poéticas
05/05/2024 | Em 2024, decorre a primeira edição do FeLiCidade Festival. Tive a honra de receber o convite para participar na Abertura do Evento dando a primeira de uma série de aulas que irão decorrer ao longo de todo o Festival. O tema por mim escolhido foi Camões, não sõ por se tratar de uma imensa e avassaladora paixão minha no mundo da Literatura, mas também para homenagear este Poeta maior da nossa língua no seu quinto centenário, assinalado entre 2024 e 2025. Aqui, debruço-me sobre o tema da “verdade” na obra de Camões. Como ler e entender Camões? O que é verdade biográfica, factual; e o que é verdade poética? E como se estudou Camões no passado?
25 de Novembro de 1975: historiadores recusam “golpe do PCP” e criticam “ignorância” do PS, in Jornal Público

3 de Maio de 2024 | 25 de Novembro: historiadores recusam “golpe do PCP” e criticam “ignorância” do PS | Irene Pimentel considera “absurdo” o Governo criar uma comissão para os 50 anos do 25 de Novembro e Pacheco Pereira acusa os dirigentes do PS de “ignorância” sobre a data. Ana Bacelar Begonha, in Público.
25 de Novembro: historiadores recusam “golpe do PCP” e criticam “ignorância” do PS
A data continua envolta num “grande mistério”, mas parece ser consensual que o 25 de Novembro de 1975 não foi um “golpe” por parte do PCP e que os comunistas não tiveram uma “movimentação significativa” nesse processo.
A extinção da Inquisição em Portugal, in RTP

O tribunal do Santo Ofício, conhecido como tribunal da Inquisição, funcionou em portugal durante quase 300 anos até ser extinto por ordem das cortes em 1821. A última pessoa executada num auto-de-fé foi um padre jesuíta, Gabriel Malagrida, ainda no século XVIII.
Continuar a lerDeixem a direita ensinar-nos o que foi o 25 de Abril | in “República dos Pijamas”, 2-5-2024

Com os 50 anos da Revolução dos Cravos, é crucial disputar verdadeiro significado desta. Enquanto entre a esquerda existem dúvidas sobre a componente social de Abril, a direita radical não as tem.
O ano de 2016 mostrou que os oito anos de governos de António Costa ficaram aquém do que poderiam ter sido.
Embora as desilusões com Costa possam parecer um mero palpite lançado nesta newsletter, não estamos sozinhos, e é à direita que encontramos suporte. Esta ajuda-nos a interpretar não só as reformas perdidas de Costa, como também o grande período de reformas estruturais à esquerda – a Revolução de Abril.
Continuar a lerA Inconfidência revisitada de Kenneth Maxwell, por Adelto Gonçalves

Nova obra do historiador britânico Kenneth Maxwell analisa a trajetória do Brasil no século XXI e reconstitui a história da conjuração mineira de 1789.
I
Uma revisão, praticamente, completa da chamada Inconfidência Mineira – até porque, em História, nunca se pode definir um estudo como completo porque sempre haverá a possibilidade de se localizar documentos esquecidos ou perdidos – é o que o leitor vai encontrar no longo ensaio “Imagined Republics: the United States of America, France, and Brazil (1776-1792)”, que constitui a segunda parte de Brazil in a Changing World Order – Essays by Kenneth Maxwell (Robbin Laird, editor, Second Line of Defense, 2024), obra que acaba de sair à luz na Inglaterra e que, por sua importância capital, está a exigir a sua publicação o mais rápido possível por uma editora brasileira.
Ramalho Eanes diz que PCP “preparava-se para estabelecer regime totalitário” antes do 25 de Novembro | ZAP // Lusa

Durante o Período Revolucionário em Curso (PREC), após o 25 de Abril, o PCP “preparava-se para estabelecer um regime totalitário em Portugal”, refere o antigo Presidente da República Ramalho Eanes que também considera que a a descolonização foi “trágica”.
As declarações de Ramalho Eanes surgiram durante uma aula-debate sobre o 25 de Abril com alunos de escolas secundárias e universidades, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa. A iniciativa contou também com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
A propósito dos antecedentes do 25 de Novembro de 1975, o general e primeiro Presidente eleito em democracia, começou por referir que não queria “tecer considerações nenhumas sobre o PCP”.
Ramalho Eanes também sublinhou que teve “óptimas relações com Álvaro Cunhal”, um homem que “muito estimava” e “muito considerava”.
Continuar a lerOTELO | o fantasma da Revolução, por Carlos Matos Gomes, 25 Abril 2024

A ação que celebramos, o 25 de Abril de 1974, foi planeada e comandada por um fantasma. Um fantasma com o nome dissolvido num ácido de conveniências.
Os fantasmas são por definição aparições de inconvenientes. Terei lido num texto de Miguel de Unamuno, o filósofo espanhol, que Dom Quixote, a personagem de Cervantes prenunciou o destino final, solitário e triste, de todos os cavaleiros andantes, fantasmas, digo eu, que citaria também uma declaração de Simón Bolívar, em que o revolucionário das Américas, admitia que Jesus Cristo, Dom Quixote e ele próprio eram (tinham sido) os maiores ingénuos da História.
Otelo pode com propriedade ser incluído nesta lista.
Continuar a ler25 de Abril: uma revolução “asseada”, “cavalheiresca” e “mais de festa do que de fúria” (como a imprensa estrangeira rotulou a Revolução) | in Jornal Expresso 25 Abril 2024

O golpe militar em Portugal apanhou o mundo de surpresa. “Na América Latina, os militares implantavam ditaduras de direita, autoritárias e repressivas. Mas em Portugal, acontecia um golpe de militares a favor da democratização do país”, comenta ao Expresso o historiador britânico Kenneth Maxwell, que explicou a revolução portuguesa na revista “The New York Review of Books”. E recorda: “No início, foi difícil as pessoas compreenderem…”
Quando, em abril de 1974, soaram pelo mundo os ecos de golpe militar em Portugal, não ficou claro de imediato de que tendência política seria. A América Latina levava mais de dez anos de interferências militares na vida política que tinham contribuído para depor pela força governos democraticamente eleitos e colocar no poder regimes autoritários de direita.

O caso mais recente estava ainda fresco na memória. Sete meses antes, a 11 de setembro de 1973, um golpe de Estado sangrento no Chile, liderado pelo chefe das Forças Armadas, Augusto Pinochet, em articulação com os Estados Unidos, derrubara o Presidente socialista Salvador Allende.
Continuar a lerSophia de Mello Breyner Andresen . 25 de Abril de 1974 . 25 de Abril de 2024

CELESTE CAEIRO e os CRAVOS de ABRIL, in DN
“O soldado pediu-me um cigarro. Eu não fumava, nunca fumei. Por segundos, fiquei a pensar como poderia compensar aquele rapaz, ali, em cima daquele carro, a lutar por nós. Estava ali a dar-me uma coisa boa e eu sem nada para lhe dar. Sem pensar, tirei um cravo do ramo que levava e ofereci-lho.

Nunca me passou pela cabeça que por causa disso o 25 de Abril viesse a ser conhecido mundialmente como a Revolução dos Cravos.
Continuar a ler50 anos do 25 de abril | Manuel Alegre

Eu vi Abril por fora e Abril por dentro
vi o Abril que foi e o Abril de agora
eu vi Abril em festa e Abril lamento
Abril como quem ri como quem chora.
Eu vi chorar Abril e Abril partir
vi o Abril de sim e Abril de não
Abril que já não é Abril por vir
e como tudo o mais contradição.

Vi o Abril que ganha e Abril que perde
Abril que foi Abril e o que não foi
eu vi Abril de ser e de não ser.
Abril de Abril vestido (Abril tão verde)
Abril de Abril despido (Abril que dói)
Abril já feito. E ainda por fazer.
Manuel Alegre
(Nascimento Águeda, 12 de maio de 1936) é um escritor e político português
Militares da Revolução na sessão solene dos 40 anos do 25 de Abril

Capitão Fernando Salgueiro Maia | Mural em Lisboa, 25 de ABRIL SEMPRE !

José Afonso. Uma faceta pouco conhecida, por Júlio Pereira

Por alturas desta foto os “media” já não davam grande importância à carreira de José Afonso. Os fins dos anos 70 apontavam de uma maneira evidente – nomeadamente através da Rádio – para uma proliferação da música pop que hoje ainda se mostra evidente numa expressão feia mas que todos percebemos: “mainstream”.
Convém relembrar que em 1978 o LP “Com as minhas tamanquinhas” foi considerado por um jornal como o pior disco do ano (!)
Só assim se entende que de 1979 até ao ano em que José Afonso não pôde mais cantar que no País poucos soubessem que durante esse tempo José Afonso tivesse sido o nosso verdadeiro embaixador cultural em vários sítios do mundo.
Continuar a ler25 de Abril de 1974 – 25 de Abril de 2024, 50 anos | 25 de Abril, sempre!

O primeiro homem negro admitido na Universidade de Oklahoma, em 1948.

George McLauren, o primeiro homem negro admitido na universidade de Oklahoma em 1948, foi obrigado a sentar-se num canto da sala, longe dos seus companheiros brancos. Mas seu nome permanece até hoje na lista de honra, como um dos três melhores alunos da faculdade.
Essas são as palavras dele: “Alguns colegas me olhavam como se eu fosse um animal, ninguém me dava uma palavra, os professores pareciam que não estavam nem aí para mim, nem tiravam minhas dúvidas. Mas eu me dediquei tanto, que depois eles começaram a me procurar para lhes dar explicações e esclarecer suas perguntas”.
“A única arma capaz de transformar o mundo é a educação”.
Retirado do Facebook | Mural de “Mundo Extraordinário”
Secrets d’histoire – Victor Hugo : la face cachée du grand homme
Os moabitas | in Facebook, Estudos Históricos

Os moabitas foram um antigo povo semítico que habitou a região histórica de Moabe, localizada nas terras a leste do rio Jordão, na área que hoje faz parte do moderno país da Jordânia. Este povo desempenhou um papel significativo na história do Antigo Oriente Próximo e deixou um legado duradouro que influenciou a região por séculos.
A história dos moabitas remonta aos tempos antigos, com suas origens muitas vezes obscurecidas pela escassez de fontes escritas contemporâneas. No entanto, registros e inscrições antigas sugerem que os moabitas eram descendentes de um antigo grupo de povos semíticos que migraram para a região durante o segundo milênio a.C.
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