JOSEP BORRELL | Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.

Josep Borrell Fontelles  é um político espanhol que atua como Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança desde 1 de dezembro de 2019. Membro do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), foi Presidente do Parlamento Europeu de 2004 a 2007 e Ministro dos Negócios Estrangeiros, União Europeia e Cooperação no Governo de Espanha de 2018 a 2019.


Com a devida vénia e aplauso, faço minhas as palavras que mesmo agora me foram enviadas pelo amigo João Gomes.

Vamos ter anos difíceis nos próximos tempos, enquanto não eliminarmos esta condução tão paupérrima na politica. Sinceramente, só desejo que os russos possam resolver aquela questão de libertar o Leste dos nazis ucranianos e assentar novas fronteiras por ali, para provar a este ocidente que o seu propósito é aquele em que acredito: pacificar aquela zona e afastar a OTAN das suas fronteiras. Será esse o momento para dar a compreender a estes dirigentes que se devem demitir a aceitar a sua derrocada política.

Vítor Coelho da Silva


O QUE DISSE BORRELL SEGUNDO A TASS

PARIS, 11 de março. /TASS/.

O Ocidente cometeu um erro ao prometer a adesão da Ucrânia à Otan, disse o alto representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell, em entrevista ao canal de TV LCI.

“Houve ocasiões em que poderíamos ter reagido melhor. Por exemplo, propusemos coisas que não podíamos garantir, em particular a entrada da Ucrânia na OTAN. Isso nunca foi realizado. Acho que foi um erro fazer promessas que não podíamos cumprir” – disse ele.

O chefe da diplomacia europeia também admitiu que o Ocidente cometeu erros no relacionamento com a Rússia. “Assim, perdemos a oportunidade de aproximar a Rússia do Ocidente para contê-la”, afirmou.

Em 24 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma operação militar especial em resposta a um pedido de ajuda dos líderes das repúblicas do Donbass. Ele enfatizou que Moscovo não tem planos de ocupar territórios ucranianos, mas visa “desmilitarizar e desnazificar” o país.

Mais tarde, ele afirmou que uma das principais exigências de Moscovo é que a Ucrânia permaneça neutra. Como o diretor do Serviço de Inteligência Externa da Rússia, Sergey Naryshkin, já havia referido anteriormente, isso é fundamental para a Rússia porque é a “barreira territorial mínima” de que o país precisa para repelir eventuais ataques do Ocidente.