CURTA | De quem é a culpa? | Miguel de Mattos Chaves

Os diversos países europeus, por falta de capacidade de dissuasão militar, são irrelevantes e impotentes!

Isto por:

1. Falta de visão e de capacidade política dos seus Dirigentes Políticos;

2. Bem como por falta de apoio da Opinião Pública em matéria de se construírem forças armadas capazes e fortes, que dissuadam o aparecimento de situações graves de potencial conflito, como a actual.

Opinião Pública essa que está dominada por pseudo-cientistas políticos e pseudo-filósofos, dos países ocidentais, que “decretaram” que se tinha atingido a “Paz Eterna de Kant” e que, portanto, os países ocidentais já não precisavam de Forças Armadas!

Aí está!

Enquanto os países ocidentais, Portugal incluído, não perceberem que têm que ter capacidades de dissuasão, Forças Armadas fortes e bem equipadas, o seu destino é o da submissão e irrelevância.

A REALIDADE

As Potências mundiais, EUA, Rússia e China tem sobrecapacidades militares e económicas para desrespeitarem o Direito internacional. É um facto. É a realidade.

E NENHUMA delas é inocente, pois sabem isto muito bem e á vez têm-no desrespeitado.

“A lavagem cerebral na EU continua, os Ucranianos passaram de temíveis mafiosos a anjos imaculados e coitados… Incrível os que se passa nos meios de comunicação nacional, a propaganda que por la se faz chega a ser imoral…” (Adriano Santos).

É assim, a memória das pessoas é em média de 2 meses.

E os decisores políticos sabem-no bem.

A UE no pós-1991 (queda do Muro de Berlim) em vez de atrair a Rússia, fez tudo para a afastar e provocar.

A U.E. e os EUA em vez de fomentarem a constituição do eixo Moscovo – Berlim – Paris – Londres – Washington que enfrentaria melhor a real ameaça, a China, fizeram tudo ao contrário.

Provocaram uma das três grandes potências mundiais.

E agora? A culpa é só de um lado?

Mais uma vez: Não há inocentes neste conflito, neste jogo de Geoestratégia.

Miguel Mattos Chaves