TRÊS CAMINHOS PARA LADO NENHUM | Viriato Soromenho Marques | Opinião/ DN

Nunca vivemos num período histórico tão perigoso. Os problemas são de uma complexidade e de uma intensidade verdadeiramente existencial. É nas horas difíceis que se revela a fibra de que são feitas as pessoas e as organizações que elas protagonizam.

Estamos a assistir à confirmação dessa tese, mas pela negativa. A ausência de visão estratégica e até de sensatez elementar não é apanágio luso, mas inquieta-nos particularmente testemunhar como este governo entrou num processo de autofagia e combustão interna.

Sem oposição, com uma Assembleia obediente e um Presidente facilitador, o governo resolveu desistir de ser um instrumento para que o país possa enfrentar os três caminhos ameaçadores da desordem internacional que ameaçam engolir Portugal, transformando-se ele próprio num problema sem sinais de solução próxima.

Identifiquemos a geografia dos caminhos para o desastre que nos afligem.

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