Walter Benjamin: le vingtième siècle sous le regard | Aurélien Bellanger

Aurélien Bellanger s´est affirmé ces dernières années comme une des valeurs sûres de la nouvelle littérature française. Né le 20 avril 1980 à Laval, il a grandi à Barentin dans la banlieue de Rouen. Chroniqueur de radio et philosophe de formation, il a publié son premier livre en 2010, un essai sur Michel Houellebecq intitulé Houellebecq, écrivain romantique aux éditions Léo Scheer. Cet intérêt pour Houellebecq n´est pas le fruit du hasard, Aurélien Bellanger ayant revendiqué son influence, aussi bien que celle de Balzac, lors de l´écriture de son premier roman La théorie de l´information, paru en 2012. Il a également cité d´autres influences parmi les auteurs classiques ou modernes comme celles de Stendhal, Gustave Flaubert,  Marcel Proust ou Julien Gracq.

Si certaines voix ont questionné son talent, la reconnaissance critique est pourtant croissante. Nombre d´observateurs l´ont rapproché de Michel Houellebecq, mais lors de la parution de son premier roman, La théorie de l´information, Jérôme Dupuis écrivait dans L´Express que s´il était question de comparer Aurélien Bellanger à Michel Houellebecq, on serait alors devant un Houellebecq «sans humour, sans sexe, sans aphorisme et sans mélancolie». Bref, un Houellebecq ennuyeux et sans panache.

Continuar a ler

OS DOIS LOBOS | (uma lenda dos índios Cherokee)

Um jovem guerreiro, indignado e com muita raiva, chega junto de seu avô contando que sofreu uma injustiça de um amigo.

O avô ouve-o e responde:

– Deixa-me contar-te uma história…

Eu também já algumas vezes, senti grande ódio daqueles que me fizeram sofrer, sem qualquer arrependimento daquilo que me fizeram.

Todavia, o ódio corrói mas não fere o inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que o inimigo morra…

Na verdade, dentro de cada um de nós vivem dois lobos..Um deles é bom e não magoa. Vive em harmonia com todos à sua volta e não se ofende quando não se teve intenção de ofender. Ele só lutará quando for certo fazer isso, e da maneira correta.

Mas com o outro lobo, já não é assim! …

Ele vive cheio de raiva! As mais pequenas coisas lançam-no num ataque de ira!

Ele briga com todos o tempo todo, sem qualquer motivo. Ele não consegue pensar, porque a sua raiva e o seu ódio são enormes…

Algumas vezes é difícil conviver com estes dois lobos, pois ambos tentam dominar o nosso espírito….

O jovem olhou intensamente nos olhos do seu avô e perguntou:

– E qual deles é que vence, avô?

O avô sorri e responde baixinho:

– Vence aquele que nós alimentarmos!

Putin está ganhando? A ordem mundial está mudando a seu favor | Pedro Frankopan | The Spectator

Não se trata da Ucrânia, mas da ordem mundial”, disse Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, um mês após a invasão. “O mundo unipolar está irremediavelmente recuando para o passado … Um mundo multipolar está nascendo.” Os EUA não são mais a polícia do mundo, em outras palavras – uma mensagem que ressoa em países que há muito desconfiam do poder americano. A coalizão central do Ocidente pode permanecer sólida, mas não conseguiu conquistar muitos dos países que se recusaram a escolher lados. A missão diplomática de Moscou de construir laços e aprimorar uma narrativa na última década rendeu dividendos.

Olhe para a África. Em março do ano passado, 25 Estados africanos dos 54 se abstiveram ou não votaram em uma moção da ONU condenando a invasão, apesar da enorme pressão das potências ocidentais. Sua recusa em ficar do lado claramente da Ucrânia foi testemunho dos esforços diplomáticos contínuos da Rússia no mundo em desenvolvimento.

Há um ano, Naledi Pandor, ministra das Relações Exteriores da África do Sul, pediu à Rússia que se retirasse. Após a visita de Lavrov há algumas semanas, Pandor foi perguntada se ela havia repetido esse sentimento ao seu homólogo russo. Tinha sido “apropriado” no ano passado, disse ela, mas repeti-lo agora “me faria parecer bastante simplista e infantil”. Pandor então elogiou a “crescente relação econômica bilateral” entre Pretória e Moscou, e os dois países marcaram o aniversário da guerra com exercícios militares conjuntos.

Moscou se apresenta como um bastião da estabilidade em um mundo enlouquecido, mesmo quando procura tornar o mundo mais louco.

Continuar a ler

Boris Johnson, Joe Biden, UE, NATO, USA, Canadá, Japão

Imanol Alvarez | Facebook | 2 de Outubro de 2022

Na hipócrita sociedade ocidental essa é uma invasão legítima… na hipócrita sociedade ocidental uns refugiados são vítimas inocentes da guerra, enquanto outros já são considerados terroristas a querer entrar na Europa.

Na hipócrita sociedade ocidental existem crimes de guerra na Ucrânia, enquanto na Palestina são considerados danos colaterais.

Na hipócrita sociedade ocidental não decretam sanções ao regime israelita, nem o acusam de crimes de guerra.

Alexandra Araújo | Facebook | 02-03-2023

China e Bielorrúsia pedem cessar-fogo na Ucrânia: “Estamos prontos a dinamizar esforços para restaurar a paz e a ordem” | in CNN Portugal

Os presidentes da China e da Bielorrússia pediram um cessar-fogo na Ucrânia. Fizeram-no através de um comunicado emitido após o encontro entre Xi Jinping e Alexander Lukashenko em Pequim, esta quarta-feira, no qual reforçam o plano de paz proposto pelo governo chinês. 

Ambos os países expressaram uma “profunda preocupação” com o conflito e o interesse comum no “restabelecimento da paz na Ucrânia o mais rapidamente possível”. Xi Jinping e Alexander Lukashenko, dois dos líderes mundiais que mantêm relações mais estreitas com o governo de Vladimir Putin, dizem-se “interessados em evitar uma escalada da crise e prontos a dinamizar esforços para restaurar a paz e a ordem” no território em guerra. 

Xi Jinping terá ainda dito que o Ocidente deve “parar de usar a economia mundial como ferramenta” e “tomar medidas que realmente promovam um cessar-fogo”, de acordo com a emissora estatal chinesa CCTV.

A Bielorrússia, por sua vez, afirma concordar “plenamente” com as propostas da China para a resolução da “crise” na Ucrânia e a defesa da “segurança internacional”. As decisões políticas feitas neste contexto “devem ter como principal objetivo a prevenção de um confronto global que não terá vencedores”, disse Lukashenko, citado pela agência de notícias bielorrussa Belta. 

O plano do governo chinês, divulgado no dia 23 de fevereiro, pretende alcançar a paz através de uma via diplomática em vez da batalha no terreno. Evita, também, condenar qualquer uma das partes ou invocar algumas das preocupações mais prementes no conflito, como a perda de território ou o armamento da Ucrânia pelos países da NATO. A revelação deste plano foi criticada pelos líderes ocidentais, que acusaram a China de ter já tomado o partido da Rússia. No entanto, além da Rússia, também o presidente Volodymyr Zelensky admitiu estar de acordo “com alguns pontos do plano” chinês, como a preservação da “integridade territorial” da Ucrânia. 

A viagem de Alexander Lukashenko a Pequim surge após os dois líderes concordarem em reforçar os laços dos seus países para uma “parceria estratégica global”, durante uma reunião de setembro à margem da cimeira da Organização para a Cooperação de Xangai, no Uzbequistão, à qual Putin também assistiu.