Pensamientos De cine | Ava Gardner

Poucas atrizes na história do cinema possuíram a força e a energia que Ava Gardner desprendia. Um olhar do “animal mais lindo do mundo” podia fulminar homens, mulheres e animais e sua maneira de andar fazia parecer que a grama não ia voltar a sair por onde ela tinha passado. Gardner era uma mulher que fazia o que quisesse numa época em que o normal era que elas estivessem aos pés dos seus amados e amantes.

Ela deu a volta e colocou Hollywood inteira e todos os homens do momento a seus pés. Homem que a conhecia numa festa, homem que se apaixonava perdidamente por ela. Que digam a Frank Sinatra, que a perseguia pelo mundo inteiro e a recolhia das suas terríveis ressacas numa relação tempestuosa que acabou em casamento e depois em divórcio. Os ataques de ciúmes do ator, suas ameaças de suicídio, as broncas constantes, os abusos com álcool e as fugas da Ava tornaram o casamento um protagonista habitual das revistas do coração. Nos anos 50, a Ava manifestou o seu abastecimento à vida estereotipada de Hollywood. Mudou-se para Madrid, onde encontrou, apesar das restrições do franquismo, maior liberdade. Sua vida daqueles anos, com episódios tão famosos como o caso com o toureiro Mario Cabré, que desencadeou a ira de Sinatra, está bem documentada em Beber a Vida: Ava Gardner na Espanha Aguilar, 2004, de Marcos Ordóñez, e foi também evocada na série Arde Madrid, dirigida em 2018 por Paco León.

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AVA GARDNER

Ava Lavinia Gardner (Smithfield, 24 de dezembro de 1922  — Londres, 25 de janeiro de 1990) foi uma atriz norte-americana do cinema clássico de Hollywood. Indicada ao Prêmio Oscar, é considerada uma das atrizes mais belas da história do cinema e uma das grandes estrelas do século XX. É um dos mitos da sétima arte e está entre as 50 maiores lendas do cinema da lista do AFI. Conhecida por sua exuberante e fotogênica beleza, é lembrada como “o animal mais belo do mundo.”

desconhecida

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