Um Rio desencontrado da história | Daniel Oliveira in Jornal Expresso

Rui Rio celebrou o avanço da história que representou a derrota de Trump enquanto o PSD remava em sentido contrário, com uma aliança entre Chega e PSD, nos Açores.

Para além do acordo regional, o Chega disse que o PSD nacional lhe deu garantias de que contemplará no seu projeto de revisão constitucional pontos que o partido defende. Na frenética sucessão de tweets a desmentir a existência deste acordo nacional, Rio só nunca quis dizer que a fonte original da informação, o Chega, mentia.

Nem é capaz de dar a sua opinião sobre a existência do acordo regional.

Assim, defende a sua honra sem pôr em causa a viabilização do governo açoriano. É evidente que Ventura exigiu mudanças constitucionais que não foram atendidas. As do sistema político já eram do PSD, as da justiça são opostas às que defende. Mas ele não precisava de conquistar nada, só precisava de abrir uma porta nos Açores sem que Rio a fechasse em Lisboa. A porta foi aberta pelo acordo regional e pela ausência de reação direta de Rio às suas mentiras. Rui Rio, que nunca manifestou oposição expressa ao acordo regional, defende-se com o facto do Chega não entrar para o governo.

E escreveu: “Merkel recusou a Afd nos Governos regionais, tal como o Chega que não vai para o Governo dos Açores. O PP espanhol tem entendimentos parlamentares com o Vox em três regiões autónomas.”

Tem razão em relação ao PP espanhol, e Pablo Casado bem se arrepende. Não tem razão em relação a Merkel. A líder da CDU não se limitou a recusar a AfD nos Governos regionais. Recusou o que o PSD acabou de aceitar. Quando a CDU aceitou o apoio da AfD para um governo liderado pela FDP na Turíngia, Merkel disse: “Esta eleição de um ministro-presidente de um estado rompeu com uma convicção central da CDU e minha, ou seja, que nenhuma maioria deve ser conquistada com a ajuda da AfD”. Demitiu um membro do governo que celebrou o acordo e acabou por o impedir.

Já Rio, nem consegue dizer que “este acordo é errado” ou que “o Chega está a mentir”. Rui Rio partilhou no Twitter o extraordinário discurso de derrota de John McCain.

No fim da sua vida, McCain teve a coragem de traçar uma linha vermelha que o deixou quase sozinho no seu campo político.

Rui Rio teve a primeira oportunidade histórica para o fazer. Duvido que tenha outra. Há momentos que parecem pequenos e são tudo.

Retirado do Facebook | Mural de Daniel Oliveira

De Corpo Inteiro

DeCorpoInteiro_RRNo próximo dia 3 de dezembro, quarta-feira, pelas 18:30, realiza-se na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, a sessão de lançamento do livro Rui Rio – de corpo inteiro, da autoria de Mário Jorge Carvalho. Com a presença de Rui Rio, a apresentação do livro ficará a cargo de Daniel Bessa.
Prefaciado por Nuno Morais Sarmento e com posfácio de Fernando Neves de Almeida, Rui Rio – de corpo inteiro apresenta o retrato do homem e as ideias do político através de inúmeras conversas que Mário Jorge Carvalho manteve com Rui Rio ao longo do ano de 2014 e de testemunhos de quase meia centena de pessoas (desde amigos, colegas e apoiantes a críticos e opositores políticos), procurando o autor responder às muitas perguntas que se colocam sobre Rui Rio e as suas ideias.

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As responsabilidades de Rui Rio e António Costa | José Pacheco Pereira in Jornal Público

Tirando Rio e Costa, não há nos partidos quem possa dar corpo a uma alternativa que dê esperança ao país.

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A profundidade do pântano da vida política portuguesa adensa-se todos os dias. Quando Guterres falou de pântano, estava apenas a temer a “coisa” e a ver se não entrava nela. Pode-se considerar que já lá tinha os pés, mas uma parte considerável do corpo ainda se encontrava fora, embora a responsabilidade de Guterres em perder a última oportunidade de sair sem dor do “monstro” seja enorme. Mas se o plano inclinado continuava, a alternância política como mecanismo renovador e dador de esperança ainda existia.

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O Economista Português julga que só um governo de união sagrada estará em condições de proceder às reformas de que Portugal necessita para sobreviver. | Luís Salgado de Matos in “O Economista Português”

O governo beneficia de condições políticas que lhe permitam aplicar uma eventual reforma e cortes na despesa da magnitude acima referida (4 mil milhões de Euros)?  O governador do Banco de Portugal, Dr. Carlos Costa, defendeu acordos sociais para pôr os parceiros sociais de acordo quanto a receitas e despesas estatais – o que é uma excelente ideia, mas o governo terá vontade e força para proceder a essa concertação social? O Economista Português julga que só um governo de união sagrada estará em condições de proceder às reformas de que Portugal necessita para sobreviver.

Do autor deste post (Vítor Coelho da Silva):  

Entregar a liderança do PS ao Dr. António Costa e a liderança do PSD ao Dr. Rui Rio, e ambos, com o acordo dos seus Partidos e do Sr. Presidente da República, formarem um Governo Estratégico de União para sair da crise, talvez seja a solução.  Será pedir muito?

Ler mais aqui:

http://oeconomistaport.wordpress.com/2013/01/29/nova-conferencia-dos-4-bilioes-de-euros/ … (FONTE)

Rui Rio

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António Costa

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