Manual de Felicidade para Neuróticos

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O escritor Gaspar Stau e o psiquiatra Amadeu Amaro são encarregados pela União Europeia de realizar um Manual de Felicidade para Neuróticos. Pelas suas conversas, viagens e encontros passam as mais variadas pessoas e histórias que inspiram ao estranho duo estratégias criativas de buscar a felicidade. Mas não poderá ela encontrar-se também em estudos científicos, na nostalgia proustiana de um publicitário ou mesmo num prato de carne de alguidar com migas de espargos? Entre o neurótico Gaspar, que duvida constantemente da possibilidade de terminarem o Manual, e o espalhafatoso Amadeu, que a maior parte das vezes nem se lembra do seu nome, vai nascendo uma amizade singular, alimentada pelo fascínio que ambos sentem pelas coisas boas da vida.

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Rui Zink – Casa da Cultura de Setúbal

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Dois homens batem à porta. «Bom dia, minha senhora, viemos para instalar o medo. E, vai ver, é uma categoria».
RUI ZINK. A INSTALAÇÃO DO MEDO

O escritor vai estar hoje em sessão Muito Cá de Casa, na casa da Cultura, em Setúbal. A instalação deste medo começa às 22 horas. E acabará quando a gente quiser. Que a gente não tem medo das horas.

O Muito cá de Casa é uma iniciativa da DDLX e da Câmara Municipal de Setúbal – Divisão de Cultura, e conta com a colaboração de PNet Literatura, livraria Culsete, Ler de Carreirinha e BlogOperatório.

A Instalação do Medo, de Rui Zink

Houve tempos, ainda recentes, em que a humanidade parecia ter-se libertado do medo. Foi preciso então intervir. Os Estados começaram a instalar o medo de forma profissional e ao domicílio.

São os medos infantis e os medos adultos. O medo do desemprego, das convulsões dos mercados, da doença, das epidemias virais, da violência, da taxas de juro, do terrorismo e, finalmente, o medo que guardamos em nossas casas. O medo de cada um, não formatado, não homologado. O medo de contrafação.

A instalação do medo é um processo e já o estamos a viver. Ele precisa da nossa adesão e “é uma categoria”. Para o nosso bem e pelo futuro dos que já não têm futuro. Afinal, fomos nós que pedimos tempos neomedievais. A bem da nação.

(ler mais em Acrítico – leituras dispersas)

Stand up: Quer o seu futuro bem ou mal passado?

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O Rui Zink e eu (Raquel Varela) fizemos os cálculos e achamos que o valor do PIB permite comer bifes todos os dias, mal-grado Isabel Jonet e Ulrich acharem que não aguentam ver a população a passar tão bem. Mas, como 8,5 milhões de portugueses ainda não foram a nenhuma manif, quisemos contribuir para os convencer, misturando 3 doses (des) equilibradas de verdade sobre as contas públicas, o absurdo da via para o empobrecimento e humor…porque na vida quem não ri das fraquezas vive claramente abaixo das suas possibilidades.

Vamos levar «Uma Modesta Proposta…», a qualquer canto de Portugal, dependendo claro do nosso tempo, do vinho que nos oferecerem ao jantar e da paciência dos portugueses – dizem as boas notícias que assim que os portugueses resolverem imitar os turcos ou os brasileiros, esta stand-up perde toda a oportunidade, facto que o Rui e eu não deixaremos de celebrar!

Raquel Varela, Historiadora, Investigadora do IHC (FCSH-UNL)
Rui Zink, Escritor, Professor FCSH-UNL
Design: Pedro Páscoa, Foto: Naoki Tomasini

O Suplente – dia 3 de Julho na FNAC

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Este livro fala-nos da dor da perda. Da dor para a qual não existe um suplente no banco, pronto a entrar para repor o equilíbrio. Este livro não é sobre futebol.

Com um impecável sentido de humor e não menos brilhante sentido de observação, Rui Zink mostra-nos como os portugueses discorrem dobre os fatos fundamentais da sua vida com o recurso a frases feitas. Como se estas frases fossem um arremedo para a nossa falta de cultura. Uma incultura que nos impede de refletir ou de nos expressarmos pelas nossas próprias palavras.

O autor confidencia-nos ser uma pessoa dividida entre a pulsão artística e a intervenção cívica. Este livro é uma proposta assertiva que se mantém pertinente treze anos após a primeira edição.

 

O Suplente, de Rui Zink

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É um romance sobre a dor maior que é a perda de um filho e a acção que isso exerce nos que ficam. Um livro sobre pessoas e o grau de humanidade que nelas habita. Ou não.

Rui Zink e António Jorge Gonçalves, o autor do romance e o autor das ilustrações de O SUPLENTE, falam do trabalho conjunto e do que há de novo nesta edição que saltou agora para o terreno de jogo. Falarão de muitas coisas MENOS de futebol. O SUPLENTE não é sobre futebol. É outra coisa, que não esbanja meios e devia provocar manifestações. É escrita a sério. À Rui Zink.

 (texto retirado do convite da editora)