É a Guerra


guerraÉ a Guerra
, Aquilino Ribeiro

Prefácio de Mário Cláudio

No ano em que se assinala o centenário do início da Primeira Guerra Mundial, a Bertrand Editora reedita É a Guerra, o diário de Aquilino Ribeiro, composto na fase inicial do conflito, em Paris, onde o autor então residia.

Um retrato pessoal e íntimo de Aquilino Ribeiro sobre um dos mais importantes acontecimentos da História mundial recente, com a qual a Bertrand dá continuidade à publicação das obras do grande escritor português. O livro integra também um conjunto de edições através do qual a Bertrand revisita a Primeira Guerra Mundial e o contexto em que a mesma se desenrolou.

 

«Assumindo-se como um «diário» dos quase dois primeiros meses da Grande Guerra, Aquilino Ribeiro procede ao trabalho original, e porventura árduo, de historiar na retaguarda parisiense um conjunto de lances, e de estados emocionais que lhes vão conexos. Com idêntica legitimidade rotularíamos de «reportagem» essa tarefa, uma vez que nela se descortina a palpitação da imprensa que cobre os acontecimentos, interpretando-os sempre, ou prevendo-os até, com a diligência que se insere na prodigalidade dos órgãos de comunicação social, editados em França, e de que o nosso autor não deixa de nos dar a devida notícia. Publicada duas décadas decorridas sobre o rebentamento das hostilidades, a obra sinistramente augura aquilo que o diarista não se coíbe de apontar, a emergência de uma segunda, e não menos catastrófica conflagração.»

Mário Cláudio

______________________

Aquilino Ribeiro nasceu na Beira Alta, em 1885, e morreu em Lisboa em 1963. Deixou uma vasta obra em que cultivou todos os géneros literários, partilhando com Fernando Pessoa, nas palavras de Óscar Lopes, lugar cimeiro nas Letras Portuguesas. Sócio da Academia das Ciências, foi reintegrado após o 25 de Abril, a título póstumo, na Biblioteca Nacional, condecorado com a Ordem da Liberdade e homenageado aquando do seu centenário pelo Ministério da Cultura.

Em Setembro de 2007, por votação unânime da Assembleia da República, o seu corpo foi depositado no Panteão Nacional.

 

Deixe uma Resposta

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.