Dia Mundial do Livro | Maria Isabel Fidalgo

Dedico ao meu olhar o livro 
pejado de ruas onde me passeio
e me sinto resvalar por atalhos e vielas
mapas de mundos abertos
para a lucidez das janelas.
Meu amigo fiel e companheiro
no livro busco o que não tenho
nas horas incompletas:
o outro olhar das coisas
o ser e o sentir
o ver que me não cegue
para a poeira das horas
para o abismo crepuscular
para a surdez da névoa
para o patamar estagnado
do sossego.
Dedico o meu olhar às linhas
que trazem o rumor dos astros
e o silêncio triste dos aflitos
e quanto mais as leio
mais as sinto tremeluzir
numa carícia de água
donde jorram as fontes.

maria isabel fidalgo

DiEM25 | Yanis Varoufakis desce a Avenida da Liberdade no 25 de Abril

Ex-ministro das Finanças grego lançou movimento pan-europeu DiEM25

No dia 25 de Abril, o ex-ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis fará a tradicional descida da Avenida da Liberdade para assinalar os 44 anos da revolução portuguesa. Além do movimento pan-europeu DiEM25, fundado por Varoufakis, também o Géneration.s, liderado pelo francês Benoît Hamon, o Alternativet, da Dinamarca, o Bündnis – DiEM25, da Alemanha, o DeMA, de Itália, e o Razem, da Polónia, participarão no desfile.

O grego DiEM25 e o português LIVRE estão a construir juntos uma espécie de lista pan-europeia para concorrer às eleições europeias de 2019. Por essa razão, dirigentes do LIVRE e de outros movimentos estiveram recentemente em Nápoles a debater soluções para combater a emergência do “nacional-populismo e o marasmo” da União Europeia.

No dia a seguir ao desfile, pelas 9h30, inicia-se na Biblioteca de São Lázaro, em Lisboa, a segunda reunião do Conselho para a Lista Transnacional (a primeira foi a de Nápoles), após a qual, às 18h30, haverá uma conferência de imprensa de apresentação dos resultados do debate, bem como o “nome do movimento, o conteúdo do código de ética que os candidatos da lista terão de seguir e os progressos feitos a nível de programa eleitoral comum”, como se lê num comunicado enviado pelo LIVRE às redacções.

https://www.publico.pt/2018/04/23/politica/noticia/yanis-varoufakis-desce-a-avenida-da-liberdade-no-25-de-abril-1811433

The 50 Greatest Books | Dia Mundial do Livro

This list is generated from 116 “best of” book lists from a variety of great sources. An algorithm is used to create a master list based on how many lists a particular book appears on. Some lists count more than others. I generally trust “best of all time” lists voted by authors and experts over user-generated lists. On the lists that are actually ranked, the book that is 1st counts a lot more than the book that’s 100th. 

http://thegreatestbooks.org

1 . In Search of Lost Time by Marcel Proust

Image of In Search of Lost Time

Swann’s Way, the first part of A la recherche de temps perdu, Marcel Proust’s seven-part cycle, was published in 1913. In it, Proust introduces the themes that run through the entire work. The narr…

2 . Don Quixote by Miguel de Cervantes

Image of Don Quixote

Alonso Quixano, a retired country gentleman in his fifties, lives in an unnamed section of La Mancha with his niece and a housekeeper. He has become obsessed with books of chivalry, and believes th…

3 . Ulysses by James Joyce

Image of Ulysses

Ulysses chronicles the passage of Leopold Bloom through Dublin during an ordinary day, June 16, 1904. The title parallels and alludes to Odysseus (Latinised into Ulysses), the hero of Homer’s Odyss…

4 . The Great Gatsby by F. Scott Fitzgerald

Image of The Great Gatsby

The novel chronicles an era that Fitzgerald himself dubbed the “Jazz Age”. Following the shock and chaos of World War I, American society enjoyed unprecedented levels of prosperity during the “roar…

5 . Moby Dick by Herman Melville

Image of Moby Dick

First published in 1851, Melville’s masterpiece is, in Elizabeth Hardwick’s words, “the greatest novel in American literature.” The saga of Captain Ahab and his monomaniacal pursuit of the white wh…

Continuar a ler

Capitão de Abril, Capitão de Novembro | Rodrigo Sousa e Castro

Dos pecados mortais de Spínola às armas em boas mãos de Otelo

COMO JAIME NEVES NÃO QUIS SER NOVAMENTE HERÓI. OS «PECADOS MORTAIS» DE SPÍNOLA. OTELO PÕE AS ARMAS EM «BOAS MÃOS».

O coronel Sousa e Castro foi um dos mais destacados protagonistas do ciclo de mudanças políticas, militares e sociais que Portugal viveu entre o 25 de Abril e o 25 de Novembro. Neste livro, Rodrigo Sousa e Castro faz o relato de um dos períodos mais turbulentos do século XX português.

Percorremos com o autor os bastidores da história. Como ele somos espectadores privilegiados e emocionados da preparação do 25 de Abril, do plano de batalha que os capitães traçaram e da explosão pós-revolucionária que se lhe seguiu.

Sousa e Castro mostra-nos sobretudo a face oculta da história. O verdadeiro teatro que foi o Verão Quente de 75, a contagem de espingardas que precedeu o 25 de Novembro, e o definitivo estabelecimento da democracia que nesse dia Portugal ganhou.

No «quem é quem» e no «quem fez o quê» da história, Rodrigo Sousa e Castro revela-nos muitas surpresas e estilhaça alguns mitos.

« […] é curioso ver como Rodrigo de Sousa Castro chegou a 1974, como descreve o 16 de Março, o 25 de Abril e o 25 de Novembro, como critica Spínola ou Otelo, como faz sobressair Vasco Lourenço, Melo Antunes e Eanes, como conta a sua experiência de conselheiro da Revolução.» Do prefácio de MARCELO REBELO DE SOUSA.