Apoie esta Petição | Constituição da COMISSÃO PARLAMENTAR PARA AS POLÍTICAS DO MAR (Legislatura 2022/26)

Presidente da Assembleia da República e Líderes dos Grupos Parlamentares

A Sua Excelência o Presidente da Assembleia da República,
Aos Líderes dos Grupos Parlamentares,
À Conferência de Líderes da Assembleia da República,

Tem vindo a despertar em Portugal, desde a viragem do século, uma renovada consciência nacional sobre a importância da geografia e do mar. O mar, enquanto recurso natural, impõe-se-nos como tema incontornável. Para Portugal, na verdade, o mar não é apenas o passado. O mar é, mais do que tudo, o futuro.

É sabido, até por constatação empírica, que o mar é ancestralmente um dos principais recursos naturais de Portugal. É impressiva e extraordinariamente relevante a centralidade oceânica do país e do nosso território marítimo, colocando-nos no centro da logística da navegação do hemisfério ocidental.

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Cavalos Selvagens | uma obra imaginativa | Silas Corrêa Leite | por Adelto Gonçalves

Depois de publicar, em 2018, Ele está no meio de nós (Curitiba, Kotter Editorial) e, em 2019, O Marceneiro: a última tentativa de Cristo (Maringá-PR, Editora Viseu), Silas Corrêa Leite (1952) acaba de lançar o romance Cavalos Selvagens, publicação que marca o início de uma parceria entre as editoras Letra Selvagem, de Taubaté-SP, e Kotter Editorial, de Curitiba-PR. Este romance, escrito há 15 anos, porém, não faz parte da projetada trilogia aberta pelas duas obras anteriores. Segundo o autor, o último livro da trilogia está praticamente concluído e deverá vir a público em 2023. 

A nova obra do romancista e poeta, a exemplo das anteriores, pode ser definida como mística, ecumênica e religiosa, mas vai além, partindo do título inspirado numa canção dos roqueiros ingleses Keith Richards e Mick Jagger, em que a expressão “cavalos selvagens” pode ser apenas uma metáfora de tudo o que o ser humano é, como se lê em Hamlet, tragédia do poeta, dramaturgo e ator inglês William Shakespeare (1564-1616), escrita entre 1599 e 1601 e que explora temas como traição, vingança, incesto, corrupção e moralidade.   

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Fernão de Magalhães | um herói de Portugal para o mundo | A Era dos Descobrimentos | in Ncultura

A Era dos Descobrimentos tornou Portugal num país poderoso. Outro país, Espanha, também se revelou influente. Um nome tornou-se numa referência, Fernão de Magalhães.

Ao longo da nossa história, com quase 900 anos, foram vários os momentos marcantes. No entanto, poucos momentos terão sido tão notáveis como a Era dos Descobrimentos.

Fernão de Magalhães (1480-1521)

Fernão de Magalhães foi um fidalgo da pequena nobreza, existindo diferentes versões que identificam locais de nascimento distintos. Uns defendem Trás-os-Montes, enquanto outros historiadores defendem que ele terá nascido no Porto.

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A decadência do SNS é uma estratégia económica | Francisco Louçã | in Jornal Expresso

O acidente do Hospital de S. João é um acidente. Terrível, um morto e vários feridos, mas nada sugere que houvesse como evitar algum comportamento problemático que tenha provocado o incêndio. Saber-se-à se o serviço tinha um atendimento adequado para acompanhar os doentes internados, em particular os que possam não seguir regras de proteção, e como é que o serviço reagiu à emergência, no que parece ter sido rápido. Em qualquer circunstância, o conselho de administração do hospital, merecidamente elogiado pelo bom desempenho durante a pandemia e pela inauguração da ala pediátrica, decidiu demitir-se, numa atitude digna, é sua a responsabilidade última pelo hospital. Fê-lo no tempo próprio, contrastando com o exemplo recente de um ministro, coisas do governo.

 O que não é acidente é o tormento que vivem os serviços de saúde. É o resultado de uma incapacidade reforçada por uma estratégia. O governo desistiu de um SNS que garante a universalidade e a qualidade do acesso à saúde e dá por certo que o setor privado determinará a nossa vida.

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