O The Guardian é uma excelente abertura para o mundo | por Carlos Matos Gomes

Um artigo de hoje, meio escondido pelas peripécias de Boris Johnson, refere os negócios dos oligarcas americanos escondidos na guerra na Ucrânia.

A propaganda que justificava a guerra do Ocidente contra A Rússia como uma ação não só legítima, como virtuosa e em defesa dos mais nobres princípios morais, da defesa do Bem contra o Mal está a esboroar-se a olhos vistos e a deixar a nu os grandes negócios e os interesses da oligarquia americana, e as suas lutas internas.

Elon Musk, o oligarca dono da rede de 3000 satélites da sua empresa Starlink que asseguram as comunicações de banda larga para uso civil e militar deu um pontapé na apregoada defesa dos princípios ocidentais, a cargo do arcanjo Zelenski e reclamou o seu pagamento.

Parece que a administração americana se adiantou e começou a pagar por conta dos biliões que já gastou na guerra indireta com a Rússia. As rotativas de imprimir dólares funcionam e nos EUA tudo é pago, não há auxílios desinteressados.

O alarme soou quando Musk se intrometeu na estratégia de poder de outras fações da oligarquia e se propôs comprar a rede Twiter, com capitais das monarquias petroleiras do Golfo.

A rede Twiter é uma das mais eficazes armas de propaganda e manipulação da opinião pública nos EUA e no Mundo. Detê-la é ter um poder imenso e daí o controlo que a administração americana, dita liberal e de defesa do mundo livre, faz sobre ela e sobre o Facebook, a Google, a Microsoft. Ora, os “príncipes árabes” têm demonstrado nos último tempos sinais de insubmissão aos EUA, até se atreveram a reduzir a produção de petróleo, favorecendo a Rússia, e têm ao que se sabe negociado noutras moedas que não o dólar, além de aproximarem do novo grupo dos Brics. Liderado pela China, pela Rússia e a Índia.

O artigo do The Guardian, através do destapar dos negócios de Elon Musk, revela a teia de negócios e interesses com que se constrói a guerra na Ucrânia e que atravessam as oligarquias ocidentais e do mundo árabe.

O link permite ler o artigo, que tem um opção de tradução.

Uma nota, Zelenski está a fazer um excelente trabalho apresentando todos os dias um tema novo, já foi o desastre nuclear, a última novidade é a de uma barragem prestes a ser explodida. Ele faz o que pode, mas já muitos o tomam como aqquele provocador de aldeia que todos os dias anunciava que anda um lobo por perto, o que levou a que ninguém acreditasse nele, até ao dia em que um lobo o levou.

O The Guardian é uma excelente abertura para o mundo. Um artigo de hoje, meio escondido pelas peripécias de Boris Johnson, refere os negócios dos oligarcas americanos escondidos na guerra na Ucrânia.

A propaganda que justificava a guerra do Ocidente contra A Rússia como uma ação não só legítima, como virtuosa e em defesa dos mais nobres princípios morais, da defesa do Bem contra o Mal está a esboroar-se a olhos vistos e a deixar a nu os grandes negócios e os interesses da oligarquia americana, e as suas lutas internas.

Elon Musk, o oligarca dono da rede de 3000 satélites da sua empresa Starlink que asseguram as comunicações de banda larga para uso civil e militar deu um pontapé na apregoada defesa dos princípios ocidentais, a cargo do arcanjo Zelenski e reclamou o seu pagamento.

Parece que a administração americana se adiantou e começou a pagar por conta dos biliões que já gastou na guerra indireta com a Rússia. As rotativas de imprimir dólares funcionam e nos EUA tudo é pago, não há auxílios desinteressados.

O alarme soou quando Musk se intrometeu na estratégia de poder de outras fações da oligarquia e se propôs comprar a rede Twiter, com capitais das monarquias petroleiras do Golfo.

A rede Twiter é uma das mais eficazes armas de propaganda e manipulação da opinião pública nos EUA e no Mundo. Detê-la é ter um poder imenso e daí o controlo que a administração americana, dita liberal e de defesa do mundo livre, faz sobre ela e sobre o Facebook, a Google, a Microsoft. Ora, os “príncipes árabes” têm demonstrado nos último tempos sinais de insubmissão aos EUA, até se atreveram a reduzir a produção de petróleo, favorecendo a Rússia, e têm ao que se sabe negociado noutras moedas que não o dólar, além de aproximarem do novo grupo dos Brics. Liderado pela China, pela Rússia e a Índia.

O artigo do The Guardian, através do destapar dos negócios de Elon Musk, revela a teia de negócios e interesses com que se constrói a guerra na Ucrânia e que atravessam as oligarquias ocidentais e do mundo árabe.

O link permite ler o artigo, que tem um opção de tradução.

Uma nota, Zelenski está a fazer um excelente trabalho apresentando todos os dias um tema novo, já foi o desastre nuclear, a última novidade é a de uma barragem prestes a ser explodida. Ele faz o que pode, mas já muitos o tomam como aqquele provocador de aldeia que todos os dias anunciava que anda um lobo por perto, o que levou a que ninguém acreditasse nele, até ao dia em que um lobo o levou.

Retirado do Facebook | Mural de Carlos Matos Gomes

https://www.theguardian.com/technology/2022/oct/21/white-house-weighs-up-national-security-reviews-into-elon-musk-ventures?fbclid=IwAR1VY-tHtlpLYiYHSA-Uy6fJ3kq_0ZiHFZw-I20zE7LQFlF-DKCQiqp9luU

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