CATALUNHA, UMA CRISE SEM FIM À VISTA | Fernando Couto e Santos

Há uma canção do cantautor Lluis Llach, um dos expoentes máximos da música catalã e um confesso independentista, chamada «Corrandes d´exili» (que se poderia traduzir por «Estrofes do exílio»), que acaba assim: «Una esperança desfeta/ una recança infinita/ i una pàtria tan petita/que la somio completa (Uma esperança desfeita/um remorso imenso/e uma pátria tão pequena/que até a posso sonhar de uma só vez).
Lluis Llach, hoje com 71 anos, esteve exilado em França no início da idade adulta, numa época em que o catalão não era bem visto pelo franquismo e era uma língua falada sobretudo em casa. Durante o período franquista, os catalães, os bascos, os galegos e os espanhóis em geral que ousassem dissentir eram obviamente reprimidos. Muitos viam a independência como uma saída – data do estertor do franquismo o atentado mais espectacular perpetrado pelo movimento terrorista basco ETA, com o assassinato do almirante Luis Carrero Blanco, então presidente do governo de Espanha, no final de 1973 -, mas a transição pacífica para a democracia, apesar dos sobressaltos iniciais – e à custa, é um facto, da amnésia –, aplacou ou amainou esses ímpetos, com a excepção dos atentados do citado grupo terrorista basco, movimento que só há poucos anos abandonou a luta armada. A constituição de 1978, com a criação das regiões autónomas, deu a possibilidade à Catalunha, ao País Basco, à Galiza e a outras comunidades de se auto-governarem, com um parlamento próprio e ampla autonomia em vários domínios, nomeadamente na educação, com a possibilidade da aprendizagem sem entraves das outras línguas do país que não o castelhano (vulgo espanhol).

Continuar a ler

Hablemos de la independencia de Cataluña

Puigdemon viajaba en un avión y en el asiento de al lado iba una niña. Miró a la niña y le dijo:
—- dicen que los viajes de avión se hacen más rápidos charlando, ¿ te parece que hablemos?.
La niña le miró y cerrando el libro que tenía en sus manos, le dijo – ¿de qué le gustaría hablar?—-
Puigdemon respondió — ¿ te parece que hablemos de la independencia de Cataluña?–

–bueno– respondió la niña — pero déjeme antes hacerle una pregunta : — ¿ un caballo, una vaca y un ciervo comen lo mismo, o sea hierba, no?—

Sí– contesto el President.

—- pues bien, me puede explicar porque el ciervo caga bolitas…, la vaca hace una “plasta” y el caballo una pelota como de hierba seca…?.

Puigdemon, visiblemente sorprendido por la inteligencia de la niña y tras pensar un rato, dijo:
— pues no tengo ni idea —

A lo cual la angelical niña, le dijo:
— ¿ De verdad se siente cualificado para discutir sobre la independencia de Cataluña, cuando no puede ni opinar sobre una mierda?….

Retirado do Facebook | Mural de Luís Quintino