Cópias certificadas

À pala de Walsh

Estranha sensação, essa de reencontrarmos pessoas que amámos anos mais tarde, depois do vazio que vem do desencontro e da separação no tempo. Numa entrevista, por altura de L’amour à vingt ans (1962), um jornalista pergunta a Jean-Pierre Léaud se este se acha parecido com François Truffaut, o seu tutor na vida e no cinema, por reencarnar, no ecrã, aquela que teria sido a vida do realizador. “Somos parecidos com as pessoas que amamos”, respondeu.

Before Midnight (Antes da Meia-Noite, 2013) não é um grande filme, é uma continuação possível, na ficção, daquele que foi um encontro com pessoas que amamos. E amamos o seu encontro original porque era aquele que se mostrava puro, único no tempo e irrepetível. Tanto que os nossos reencontros com o par se vão aproximando cada vez mais de uma amostra de “vida real”, algo que deixa sempre a desejar para quem vê ou até…

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